1 de Março

São Rosendo

São Rosendo nasceu no ano de 907, em Monte Córdova, dentro de uma família muito religiosa. Seus pais foram o Conde D. Guterre Mendez de Árias e Santa Ilduara.

Adolescente, passou Rosendo a Mondoñedo, onde seu tio paterno, Savarico, era bispo. É de presumir que tenha prosseguido os estudos nalgum mosteiro beneditino.

Em 925, apenas com dezoito anos, sucede ao bispo de Mondoñedo, sendo muito bem recebido. Esforçou-se por restabelecer e e consolidar a paz, reconstruindo - ajudado pelos pais - os mosteiros e igrejas que tinham sofrido com a desordem. Assim serenou e conquistou os abades de toda a Galiza, que formavam a nobreza eclesiástica; e atraiu a nobreza civil, a que estava muito ligado pelo sangue. Libertou os escravos dependentes da mitra e trabalhou para que os outros senhores fizessem o mesmo; ficou sendo o pai de todos os libertos.

Depois de ser bispo de Mondoñedo, passou a sê-lo de Dume. Veio a Portugal visitar o mosteiro em que era abadessa sua parente, Santa Senhorinha. Desejando apresentar uma comunidade-modelo, conseguiu regressar e edificar um grande mosteiro, depois de um irmão e uma prima lhe terem cedido a quinta de Villar, na diocese de Orense. Obteve doações de ricos e pobres, sobretudo da mãe. Ao fim de oito anos de construção, num domingo do ano de 942 inaugurou a casa, que se ficou chamando Celanova: recebeu as felicitações de 11 bispos da Galiza e de Leão; foi saudado por 24 condes; prestaram-lhe homenagem muitos abades, presbíteros, diáconos e monges; e ouviu os aplausos da multidão.

Ficou abade de Celanova o monge Franquila. E São Rosendo voltou a Mondoñedo a extinguir rancores, sufocar conspirações, acalmar avarezas e pacificar famílias. Entre 944 e 948, depois de renunciar o bispado, retirou-se para Celanova. Mas foi preciso que substituísse alguns parentes seus, na autoridade que lhes pertencera, pois esses tinham-se revoltado contra Ordonho III (955). Administrou a diocese de Iria-Compostela pelo ano de 970, quando a região era assolada por violentas incursões normandas.

Veio a falecer em Celanova, no 1º de março de 977, com testamento que reflete fé, ciência escriturística, humildade, amor à Ordem Beneditina, predileção por Celanova e desejo de viver na eternidade como vivera os seus dias de afadigado peregrinar na terra: "sob a providência de Deus".

São Rosendo, rogai por nós!

Foto: São Rosendo
(1 de Março)

São Rosendo nasceu no ano de 907, em Monte Córdova, dentro de uma família muito religiosa. Seus pais foram o Conde D. Guterre Mendez de Árias e Santa Ilduara. 

Adolescente, passou Rosendo a Mondoñedo, onde seu tio paterno, Savarico, era bispo. É de presumir que tenha prosseguido os estudos nalgum mosteiro beneditino. 

Em 925, apenas com dezoito anos, sucede ao bispo de Mondoñedo, sendo muito bem recebido. Esforçou-se por restabelecer e e consolidar a paz, reconstruindo - ajudado pelos pais - os mosteiros e igrejas que tinham sofrido com a desordem. Assim serenou e conquistou os abades de toda a Galiza, que formavam a nobreza eclesiástica; e atraiu a nobreza civil, a que estava muito ligado pelo sangue. Libertou os escravos dependentes da mitra e trabalhou para que os outros senhores fizessem o mesmo; ficou sendo o pai de todos os libertos.

Depois de ser bispo de Mondoñedo, passou a sê-lo de Dume. Veio a Portugal visitar o mosteiro em que era abadessa sua parente, Santa Senhorinha. Desejando apresentar uma comunidade-modelo, conseguiu regressar e edificar um grande mosteiro, depois de um irmão e uma prima lhe terem cedido a quinta de Villar, na diocese de Orense. Obteve doações de ricos e pobres, sobretudo da mãe. Ao fim de oito anos de construção, num domingo do ano de 942 inaugurou a casa, que se ficou chamando Celanova: recebeu as felicitações de 11 bispos da Galiza e de Leão; foi saudado por 24 condes; prestaram-lhe homenagem muitos abades, presbíteros, diáconos e monges; e ouviu os aplausos da multidão.

Ficou abade de Celanova o monge Franquila. E São Rosendo voltou a Mondoñedo a extinguir rancores, sufocar conspirações, acalmar avarezas e pacificar famílias. Entre 944 e 948, depois de renunciar o bispado, retirou-se para Celanova. Mas foi preciso que substituísse alguns parentes seus, na autoridade que lhes pertencera, pois esses tinham-se revoltado contra Ordonho III (955). Administrou a diocese de Iria-Compostela pelo ano de 970, quando a região era assolada por violentas incursões normandas.

Veio a falecer em Celanova, no 1º de março de 977, com testamento que reflete fé, ciência escriturística, humildade, amor à Ordem Beneditina, predileção por Celanova e desejo de viver na eternidade como vivera os seus dias de afadigado peregrinar na terra:

2 de Março

São Simplício

Papa da Igreja, pertencente ao Clero de Roma, o santo viveu mergulhado num contexto de grande instabilidade, seja por parte das heresias que rondavam a Igreja, como também por parte externa, da sociedade e do Império que estava para ruir.

Foi escolhido para sucessor de São Pedro no ano de 468. Um homem de testemunho e oração, sensível aos ataques internos que a Igreja sofria por parte do Nestorianismo - que buscava espalhar a mensagem entre os cristãos de que Cristo não teria nenhum ligação com Deus, negando o mistério da Encarnação - e também o Monofisismo, onde pregravam como verdade que a natureza divina suprimiu a natureza humana de Cristo.

Simplício se deparava com essa realidade, mas com autoridade, cheio do Espírito Santo e em comunhão com o Clero, se tornou cada vez mais canal da luz, que é Cristo, para essas situações.

São Simplício demontrou com a vida que vale a pena caminharmos com o coração fixo na recompensa que o Senhor quer nos dar na Glória.

Faleceu em 483, e hoje intercede por nós.

São Simplício, rogai por nós!

Foto: São Simplício
(2 de Março)

Papa da Igreja, pertencente ao Clero de Roma, o santo viveu mergulhado num contexto de grande instabilidade, seja por parte das heresias que rondavam a Igreja, como também por parte externa, da sociedade e do Império que estava para ruir.

Foi escolhido para sucessor de São Pedro no ano de 468. Um homem de testemunho e oração, sensível aos ataques internos que a Igreja sofria por parte do Nestorianismo - que buscava espalhar a mensagem entre os cristãos de que Cristo não teria nenhum ligação com Deus, negando o mistério da Encarnação - e também o Monofisismo, onde pregravam como verdade que a natureza divina suprimiu a natureza humana de Cristo. 

Simplício se deparava com essa realidade, mas com autoridade, cheio do Espírito Santo e em comunhão com o Clero, se tornou cada vez mais canal da luz, que é Cristo, para essas situações.

São Simplício demontrou com a vida que vale a pena caminharmos com o coração fixo na recompensa que o Senhor quer nos dar na Glória.

Faleceu em 483, e hoje intercede por nós.

São Simplício, rogai por nós!

3 de Março

Santos Marino e Astério

Os santos de hoje foram mártires no século III. São Marino era oficial romano, mas sobretudo, cristão. Já tinha feito seu caminhar com Cristo, estando em constante aprofundamento. No Império, não era reconhecido como cristão, e nem era possível uma evangelização aberta. Mas com sua vida, seu jeito profissional de ser, comunicava a verdade e o amor. Era cogitado para ocupar uma posição chave: a de centurião romano na Cesareia.

Outros queriam esse cargo, e sabiam que ele era cristão. Por isso, um deles levantou uma lei antiga,onde para assumir o cargo era preciso antes sacrificar aos deuses. Imediatamente, Marino revelou publicamente que não poderia fazer isso e professou sua fé. Pela admiração que muitos tinham por ele, não o mataram na hora. Deram a ele três horas para escolher entre apostatar da fé ou morrer.

Ao sair do pretório, encontrou-se com o bispo Teotecno que o levou à igreja e, apontando-lhe para uma espada e para o Evangelho, o motivou a fazer uma escolha digna de cristão. O oficial livremente abraçou o Evangelho.

Passado o tempo, as autoridades o quiseram ouvir. Marino permaneceu fiel por amor a Cristo e à Igreja e acabou sendo degolado. Isto no ano de 260.

De repente, Astério se aproximou do corpo, cobriu-o e enterrou o oficial. Ele sabia que isso poderia levá-lo ao martírio também. E foi o que aconteceu.

O testemunho deles nos convida a evangelizarmos a partir da nossa vida, e em todos os lugares da sociedade, e a nunca renunciarmos nossa fé, mesmo que o martírio nos espere.

Santos Marino e Astério, rogai por nós!

Foto: Santos Marino e Astério
(3 de Março)

Os santos de hoje foram mártires no século III. São Marino era oficial romano, mas sobretudo, cristão. Já tinha feito seu caminhar com Cristo, estando em constante aprofundamento. No Império, não era reconhecido como cristão, e nem era possível uma evangelização aberta. Mas com sua vida, seu jeito profissional de ser, comunicava a verdade e o amor. Era cogitado para ocupar uma posição chave: a de centurião romano na Cesareia.

Outros queriam esse cargo, e sabiam que ele era cristão. Por isso, um deles levantou uma lei antiga,onde para assumir o cargo era preciso antes sacrificar aos deuses. Imediatamente, Marino revelou publicamente que não poderia fazer isso e professou sua fé. Pela admiração que muitos tinham por ele, não o mataram na hora. Deram a ele três horas para escolher entre apostatar da fé ou morrer. 

Ao sair do pretório, encontrou-se com o bispo Teotecno que o levou à igreja e, apontando-lhe para uma espada e para o Evangelho, o motivou a fazer uma escolha digna de cristão. O oficial livremente abraçou o Evangelho. 

Passado o tempo, as autoridades o quiseram ouvir. Marino permaneceu fiel por amor a Cristo e à Igreja e acabou sendo degolado. Isto no ano de 260.

De repente, Astério se aproximou do corpo, cobriu-o e enterrou o oficial. Ele sabia que isso poderia levá-lo ao martírio também. E foi o que aconteceu.

O testemunho deles nos convida a evangelizarmos a partir da nossa vida, e em todos os lugares da sociedade, e a nunca renunciarmos nossa fé, mesmo que o martírio nos espere.

Santos Marino e Astério, rogai por nós!

4 de Março

São Lúcio

São Lúcio foi o sucessor de São Cornélio, e figura como o 22º Papa da Igreja. Seu predecessor havia enfrentado sérios obstáculos diante do cisma perpetrado por Novato, um presbítero que arrebanhou adeptos numa luta aberta contra a sua eleição, de forma que chegou a proclamar-se Papa, mas acabou sendo excomungado e declarado anti-papa após a convocação de um Concílio. Sucede que, diante das intensas perseguições do imperador Galo, o legítimo Papa acabou sendo exilado e finalmente decapitado por não sacrificar aos deuses pagãos.

O mesmo imperador, movido por cruel fúria, empreendeu intensas perseguições ao novo Papa São Lúcio, que recebeu apoio de São Cipriano através de diversas cartas de consolo e fé. O imperador Galo viria a morrer alguns meses depois num combate contra um general rebelde de nome Emiliano. Sucederia a ele o imperador Valeriano que, a princípio, mostrou-se cordial com os cristãos, o que facilitou o regresso do Papa à Roma.

Os sequazes do anti-papa Novato, semeando ainda a confusão e o erro sobre o rebanho, investiam contra a santa doutrina, o que foi duramente combatido por são Lúcio. Havendo, por isso, a iminência de um clima negligente por parte rebanho e também dos clérigos, prescreveu importantes normas canônicas, dentre as quais a proibição referente à convivência de clérigos e mulheres religiosas em habitação comum, o que era usual na época. Estendeu, da mesma forma, o veto aos leigos, julgando não ser conveniente aos católicos este tipo de convivência, salvo se as pessoas do sexo oposto fossem familiares ou de parentesco muito próximo. Decretou também que o Papa, em suas viagens apostólicas, deveria estar acompanhado de no mínimo, três diáconos e pelo menos dois sacerdotes.

Seu pontificado durou apenas oito meses. São Lúcio possuía diligente zelo apostólico e pela fé desejava ser martirizado como seus predecessores e inúmeros cristãos, que tombaram sustentando a verdadeira doutrina. Preservado por Deus do martírio de sangue, teve morte natural, porém agônica. As doenças e complicações que culminaram em seu falecimento, foram conseqüências das aflições decorrentes das perseguições que sofreu. Daí o motivo da Igreja ter-lhe conferido o honroso título de Mártir.

Suas relíquias encontraram repouso ao lado de outros novecentos santos mártires, nas catacumbas de Santa Cecília.

Reflexões:

A Rocha sobre a qual Cristo edificou sua Igreja, a Cátedra de Pedro, é firme e inabalável. Ali os passos do Mestre foram seguidos com plena fidelidade e amor irrestrito. A história dos mártires representa a mais convicta demonstração da fé em grau elevadíssimo, formando uma sólida base referencial aos cristãos do mundo moderno.

Estamos nós, assumindo corajosamente nossos compromissos católicos em sua máxima extensão? Espelhemo-nos no exemplo fecundo que os mártires nos deixaram por herança. Em meio à provações e tribulações, gozavam da absoluta paz em Cristo. Paz eterna que o mundo temporal não compreende, porque ostentado em ilusões terrenas. O católico autêntico, assume todo e qualquer tipo de risco no plano da salvação: Perseguições, aflições, sofrimentos, desprezo, enfim todas as mortificações eventuais, ocasionais ou propositais. Na hora do perigo, do medo, ou da dúvida, o Espírito Santo tratará de cuidar de nós, imprimindo as convicções outrora reveladas a São Paulo, e hoje a nós:

"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? a Perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente está escrito: 'Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro' . Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem qualquer outra criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, Nosso Senhor" (Rom 8, 35 -39).

Foto: São Lúcio
(4 de Março)

São Lúcio foi o sucessor de São Cornélio, e  figura como o 22º Papa da Igreja.   Seu predecessor havia enfrentado  sérios obstáculos diante do  cisma  perpetrado por Novato, um presbítero que arrebanhou adeptos numa luta aberta contra a sua eleição, de forma que chegou a  proclamar-se Papa, mas acabou sendo excomungado e  declarado anti-papa após a convocação de um Concílio. Sucede que, diante das  intensas perseguições do imperador Galo, o legítimo Papa acabou sendo exilado e finalmente decapitado por não sacrificar aos deuses pagãos.  

O mesmo imperador, movido por cruel fúria,  empreendeu intensas perseguições ao novo Papa São Lúcio,  que recebeu  apoio de São Cipriano através de  diversas  cartas de consolo e fé.   O imperador Galo viria a morrer alguns meses  depois num combate contra um general rebelde de nome Emiliano.  Sucederia a  ele  o imperador Valeriano que, a princípio, mostrou-se cordial com os cristãos, o que facilitou o regresso do Papa à Roma.  

Os sequazes do anti-papa Novato, semeando ainda  a confusão e o erro sobre o rebanho,  investiam contra a santa doutrina, o que foi duramente combatido por são Lúcio.  Havendo, por isso, a iminência de  um clima negligente por parte rebanho e também dos clérigos, prescreveu importantes  normas canônicas, dentre as quais a proibição  referente à convivência de clérigos e mulheres religiosas em habitação comum, o que era usual na época.  Estendeu, da mesma forma,  o veto aos leigos, julgando não ser conveniente aos católicos este tipo de convivência, salvo se as  pessoas do sexo oposto fossem familiares ou de parentesco muito próximo.  Decretou também que o Papa, em suas viagens apostólicas,  deveria estar acompanhado de no mínimo, três diáconos e  pelo menos dois sacerdotes. 

Seu pontificado durou apenas  oito meses.  São Lúcio possuía diligente zelo apostólico e pela fé desejava ser martirizado como seus predecessores e inúmeros cristãos, que tombaram sustentando a verdadeira doutrina. Preservado por Deus do martírio de sangue,  teve morte natural, porém agônica. As doenças e  complicações que culminaram em  seu falecimento,  foram conseqüências  das aflições decorrentes das perseguições que sofreu.  Daí o motivo da Igreja ter-lhe conferido o honroso título de Mártir. 

Suas relíquias  encontraram repouso ao lado de outros novecentos santos mártires, nas catacumbas de Santa Cecília.  


Reflexões: 

A Rocha  sobre a qual  Cristo edificou sua Igreja,  a Cátedra de Pedro,  é firme  e inabalável. Ali os  passos  do Mestre  foram  seguidos  com plena  fidelidade e amor irrestrito.  A história dos mártires representa a mais convicta  demonstração da fé em grau elevadíssimo,  formando uma sólida base referencial aos cristãos do mundo moderno. 

Estamos nós, assumindo corajosamente nossos compromissos católicos em sua máxima  extensão?   Espelhemo-nos no exemplo fecundo que os mártires nos deixaram por herança. Em meio à provações e tribulações, gozavam da absoluta paz em Cristo. Paz eterna que o mundo temporal não compreende, porque ostentado em ilusões terrenas. O católico autêntico,  assume  todo e qualquer tipo de risco no plano da salvação: Perseguições,  aflições, sofrimentos, desprezo, enfim todas as mortificações eventuais, ocasionais ou propositais. Na hora do perigo, do medo, ou da dúvida,  o Espírito Santo tratará de cuidar de nós, imprimindo as convicções outrora reveladas a São Paulo, e hoje a nós:

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São Casimiro

Casimiro, príncipe da Polônia e rei eleito da Hungria, o terceiro filho do rei Casimiro IV da Polônia e Isabel da Áustria, nasceu em 14 de outubro de 1458. Não só recebeu uma educação primorosíssima de sua santa mãe, mas teve também excelentes mestres que o introduziram nas ciências; entre eles merece atenção o célebre Longino, homem de grande saber e virtude. O maior prazer de Casimiro era rezar e estudar e seu lugar predileto era a Igreja. "Em parte alguma me sinto tão bem - dizia - como nos degraus do altar. Tendo para escolher entre a casa, o jogo, a dança e outros divertimentos, dispenso-os todos, se puder ficar na Igreja". À santa Missa assistia Casimiro com um recolhimento admirável. Tendo mais idade, levantava-se durante a noite, para fazer uma visita à Igreja; se a achava fechada, ficava de joelhos na porta, em profunda adoração ao Santíssimo Sacramento. Terníssima era sua devoção à Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Os olhos enchiam-se-lhe de lágrimas, todas as vezes que olhava para o crucificado. A Maria Santíssima não chamava de outro nome senão o de "minha querida Mãe".

O hino predileto, que muitas vezes recitava era: "Omni die dic Mariae", pérola preciosíssima da literatura cristã, não da sua lavra, como muitos pretendem que seja, mas provavelmente de autoria de Santo Anselmo de Canterbury. Uma cópia deste hino achava-se no túmulo do Santo, quando aberto em 1604. O corpo estava perfeitamente conservado e o hino encontrou-se debaixo da cabeça.

Como o amor a Jesus e Maria ligava Casimiro uma grande caridade aos pobres, o que lhe valeu o título de "pai dos pobres". A algumas pessoas da corte, que achava essa caridade um tanto exagerada, Casimiro respondeu: "Melhor aplicação da nobreza um príncipe não pode fazer, senão servindo aos pobres. Quanto a mim, maior honra não aspiro, que fazer-me servo do mais pobre".

O desprezo que tinha pelas honras e grandezas do mundo é bem caracterizada pelo modo porque se houve na campanha contra Matias, rei da Hungria. Matias tinha perdido o trono, e representantes da nação húngara ofereceram a Casimiro a coroa de Santo Estevão. O pai apoiava fortemente o pedido dos embaixadores e determinou ao filho, que contava apenas 13 anos, que com força armada entrasse na Hungria, onde Matias o aguardava com poderoso exército, esperando a entrada do jovem príncipe. Nesse meio tempo, como o povo declarou-se novamente a favor de Matias para que retornasse, o Papa Sixto IV também manifestou a intenção de vê-lo de volta ao trono. Em consideração a estes fatos, Casimiro retirou-se para o castelo de Dobzki, onde passou uns meses às práticas da mais austera penitência. Um segundo convite de políticos húngaros não mais foi tomado em consideração, e o desejo do santo de alcançar a coroa da glória eterna aumentou consideravelmente.

Apesar de rodeada de todo o conforto, a vida se São Casimiro foi acompanhada de um espírito de penitência que não é comum entre os homens. Extremamente rigoroso consigo, Casimiro trazia sempre um cilício para castigar o corpo e cada semana dedicava uns dias ao jejum. Os dias de jejum e abstinência por mandamento da Igreja eram observados com toda a pontualidade, mesmo na doença. Ao sono eram reservadas poucas horas e, embora lhe tivesse à disposição um leito que em comodidade nada deixava a desejar, Casimiro escolhia de preferência o chão para o repouso do corpo.

A prática de todas estas virtudes mereceram ao príncipe a fama de grande Santo. Entre as virtudes que lhe adornavam o coração, foi a da santa pureza que Casimiro exercia com especial esmero, e à qual se obrigou por um voto. É admirável que o jovem príncipe pudesse chegar a um grau tão elevado, principalmente nesta virtude, quando se via, dia por dia, rodeado de perigos e seduções. A chave deste segredo estava na recepção dos Sacramentos, na devoção à Santíssima Virgem, na mortificação constante do corpo e na fuga das más ocasiões. Em sua presença ninguém ousava proferir palavra que ofendesse a moral. Quando contava 24 anos, lhe apareceram no organismo todos os sintomas da tuberculose. Os médicos vendo já esgotados todos os recursos da ciência, deram ao príncipe, como última esperança de salvar a vida, o conselho de se casar. Casimiro, mal tinha ouvido esta proposta, declarou: "Antes prefiro morrer; e se tivesse de perder mil vidas, todas perderia, para guardar a castidade virginal". Por um favor especial de Deus, Casimiro soube o dia de sua morte, para ela se preparou com muito fervor. As últimas palavras que disse, foram, depois de ter beijado o Crucifixo: "Em vossas mãos, ó Jesus, entrego o meu espírito".

Casimiro morreu em 1484, sendo sua festa celebrada no dia 04 de março. São Casimiro goza de grande veneração na Polônia, onde sua festa é comemorada com oitava.

Reflexões:

As devoções prediletas de São Casimiro eram a Sagrada Paixão e morte de Nosso Senhor e a devoção a Maria Santíssima. Nestas devoções estava o segredo, porque tão ciosamente guardava a virtude da pureza. Procurava a morte a macular esta virtude. Quem tem amor a Jesus e Maria, deve igualmente amar a virtude angélica, que é a predileta da Mãe de Deus e de seu Filho. Se queres adiantar-te neste santo amor, cultiva em teu coração a Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Durante a quaresma, devias fazer uma leitura quotidiana de um ou outro trecho da Sagrada Paixão. Quanto mais teu espírito penetrar neste mistério de amor, tanto mais em tua alma se acentuará o desejo de servir unicamente a Deus, que tanto te amou.

Sobre incorrupção do corpo

Passados 120 anos de seu enterro, ao abrir-se seu sepulcro, encontrou-se seu corpo incorrupto, como se estivesse recém enterrado. Nem sequer seus vestidos haviam deteriorado-se, considerando-se ainda que o sítio onde encontrava-se seu sepulcro era extremamente úmido. Sobre seu peito foi encontrada uma poesia à Santíssima Virgem, que mandou que colocassem sobre seu cadáver no dia de seu enterro.

Foto: São Casimiro
(4 de Março)

Casimiro, príncipe da  Polônia e  rei eleito da  Hungria, o terceiro filho do rei Casimiro IV da Polônia e Isabel da Áustria, nasceu em 14 de outubro de  1458. Não só recebeu uma educação primorosíssima de sua santa mãe, mas teve também excelentes mestres que o introduziram  nas  ciências;    entre eles  merece  atenção o célebre Longino,  homem de grande saber e virtude.  O maior prazer de Casimiro era rezar e  estudar e  seu lugar predileto era a Igreja.

5 de Março

São João José da Cruz

O santo de hoje nasceu no século XVII, e muito cedo descobriu seu chamado a uma consagração total. Pensou na vida sacerdotal, mas percebeu que muitos buscavam o sacerdócio somente para obter honras e dignidades.

João José discerniu melhor, e descobriu que Deus o queria um religioso. Assim, partiu para a vida eremítica, segundo a Ordem de São Pedro de Alcântara. Ele viveu uma vida de oração profunda, se alimentando e dormindo somente o necessário.

Recebendo a confiança de seus superiores, foi enviado para Piemonte, em Ávila, para começar um novo mosteiro. E de maneira braçal, iniciou a construção. Com sua perseverança, a Providência Divina e a ajuda do povo, construiu o mosteiro.

Recebeu de Deus o dom dos milagres, e muitos o buscavam. João José da Cruz sempre apresentava o Senhor Jesus e levava o povo à oração.

São João José da Cruz, rogai por nós!

Foto: São João José da Cruz
(5 de Março)

O santo de hoje nasceu no século XVII, e muito cedo descobriu seu chamado a uma consagração total. Pensou na vida sacerdotal, mas percebeu que muitos buscavam o sacerdócio somente para obter honras e dignidades.

João José discerniu melhor, e descobriu que Deus o queria um religioso. Assim, partiu para a vida eremítica, segundo a Ordem de São Pedro de Alcântara. Ele viveu uma vida de oração profunda, se alimentando e dormindo somente o necessário.

Recebendo a confiança de seus superiores, foi enviado para Piemonte, em Ávila, para começar um novo mosteiro. E de maneira braçal, iniciou a construção. Com sua perseverança, a Providência Divina e a ajuda do povo, construiu o mosteiro.

Recebeu de Deus o dom dos milagres, e muitos o buscavam. João José da Cruz sempre apresentava o Senhor Jesus e levava o povo à oração.

São João José da Cruz, rogai por nós!

6 de Março

Santa Rosa de Viterbo

A santidade é uma graça que o Espírito Santo quer dar a todos, porém, é Ele que vai no tempo d'Ele manifestando para o mundo este dom dado a quem luta diariamente. Por exemplo, Santa Rosa - que lembramos neste dia - muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias de coragem e amor ao Senhor.

Nasceu em Viterbo, no ano de 1233, numa pobre e humilde família; quando tinha apenas três anos conta-se que pela sua oração Jesus reviveu uma tia. Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que acabou sendo um meio para sua vida de consagração, pois Nossa Senhora apareceu a ela, restituindo sua saúde e chamando-a à uma total entrega de vida.

Santa Rosa, antes mesmo de alcançar idade, resolveu livremente vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, não ficou parada diante dos hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades.

Com apenas doze anos, era instrumento eficaz nas mãos do Pai Celeste, por isso anunciava o Evangelho e denunciava as artimanhas de satanás. Banida pelo imperador, continuou profetizando. Com o falecimento do imperador, ela voltou como heroína para Viterbo. Mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade e, aos dezoito anos, foi acometida de uma doença que a levou para a Eterna Morada de Deus.

Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!

Foto: Santa Rosa de Viterbo
(6 de Março)

A santidade é uma graça que o Espírito Santo quer dar a todos, porém, é Ele que vai no tempo d'Ele manifestando para o mundo este dom dado a quem luta diariamente. Por exemplo, Santa Rosa - que lembramos neste dia - muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias de coragem e amor ao Senhor. 

Nasceu em Viterbo, no ano de 1233, numa pobre e humilde família; quando tinha apenas três anos conta-se que pela sua oração Jesus reviveu uma tia. Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que acabou sendo um meio para sua vida de consagração, pois Nossa Senhora apareceu a ela, restituindo sua saúde e chamando-a à uma total entrega de vida. 

Santa Rosa, antes mesmo de alcançar idade, resolveu livremente vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, não ficou parada diante dos hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades.

Com apenas doze anos, era instrumento eficaz nas mãos do Pai Celeste, por isso anunciava o Evangelho e denunciava as artimanhas de satanás. Banida pelo imperador, continuou profetizando. Com o falecimento do imperador, ela voltou como heroína para Viterbo. Mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade e, aos dezoito anos, foi acometida de uma doença que a levou para a Eterna Morada de Deus. 

Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!

7 de Março

Santas Perpétua e Felicidade

Numa perseguição que se desencadeou em Cartago, foram presos nesta cidade cinco catecúmenos, entre os quais uma escrava chamada Felicidade e uma mulher, ainda nova e de posição, chamada Perpétua. A primeira estava grávida de oito meses e a segunda tinha uma criança de peito. Receberam o batismo enquanto estavam presas.

Permitiram a Perpétua que levasse consigo o filho para o cárcere. Chegado o interrogatório, ambas confessaram abertamente a fé e foram condenadas a ser lançadas às feras no aniversário do imperador Geta. A mãe foi então separada do seu filhinho. "Deus permitiu que ele não voltasse a pedir o peito e que ela não fosse mais atormentada com o leite", escreveu Perpétua no diário que foi fazendo até o dia da sua morte. Narra em seguida uma visão em que lhe apareceu seu irmão Dinócrates, ao sair do Purgatório graças às suas orações, e outra em que lhe foi prometida a assistência divina no último combate.

Felicidade receava que, devido ao seu estado, não lhe permitissem morrer com a companheira, mas, três dias antes dos espetáculos públicos, deu à luz. Como as dores do parto lhe arrancassem gritos, um dos carcereiros observou-lhe: "Se tu te lamentas já dessa maneira, que será quando fores lançada às feras?". "Hoje sou eu que sofro, respondeu a escrava; nesse dia, sofrerá por mim Aquele por quem eu sofro". Deu à luz uma menina que foi adotada por uma mulher cristã.

Perpétua e Felicidade entraram alegremente no anfiteatro com os três companheiros. Envolveram-nas numa rede e entregaram-nas às arremetidas duma vaca furiosa. O povo cansou-se depressa de ver torturar as duas jovens mães, uma das quais ia perdendo o leite, e pediu que se acabasse com aquele espetáculo. Abraçaram-se então pela última vez. Felicidade recebeu o golpe de misericórdia impavidamente. Perpétua caiu nas mãos dum gladiador desastrado que falhou o golpe, "tendo-se visto ela própria na necessidade de dirigir contra o pescoço a mão trêmula do gladiador inexperiente". Estes martírios deram-se na era de 203.

Santas Perpétua e Felicidade, rogai por nós!

Foto: Santas Perpétua e Felicidade
(7 de Março)

Numa perseguição que se desencadeou em Cartago, foram presos nesta cidade cinco catecúmenos, entre os quais uma escrava chamada Felicidade e uma mulher, ainda nova e de posição, chamada Perpétua. A primeira estava grávida de oito meses e a segunda tinha uma criança de peito. Receberam o batismo enquanto estavam presas. 

Permitiram a Perpétua que levasse consigo o filho para o cárcere. Chegado o interrogatório, ambas confessaram abertamente a fé e foram condenadas a ser lançadas às feras no aniversário do imperador Geta. A mãe foi então separada do seu filhinho.

8 de Março

São João de Deus

Neste dia, lembramos a vida de João Cidade que depois de viver longa aventura distante de Deus, aventurou-se ao Evangelho e hoje, é aclamado como São João de Deus, o patrono dos hospitais.

João nasceu em Évora, Portugal, em 1495; com oito anos fugiu de casa e foi para a Espanha, onde fez obras e vivenciou inúmeras aventuras. Começou João suas histórias, cuidando do rebanho, depois com os estudos tornou-se administrador, mas encantado pelo militarismo, tornou-se soldado e combateu na célebre batalha de Pávia, onde saiu vitorioso ao lado de Carlos V.

Certa vez foi morar em Granada e lá abriu um pequeno negócio de livros, sendo que, ao mesmo tempo, passou a ouvir o grande santo pregador João de Ávila, que no Espírito Santo suscitou a conversão radical de João. Do encontro com Cristo, começou sua maior aventura, que consistiu em construir com Cristo uma história de santidade.

Renunciou a si mesmo, assumiu a cruz e se colocou radicalmente nos caminhos de Jesus, quando no distribuir os bens aos pobres, e acabou sendo lançado num hospital de loucos por parte dos conhecidos, já que João começava a ter inúmeras atitudes voluntariamente estranhas, que visavam não o manicômio, mas a penitência pela humilhação.

Como tudo concorre para o bem dos que amam a Deus, acabou sendo providencial o tempo que João passou sofrendo naquele hospital, pois diante do tratamento desumano que davam para os pobres e doentes mentais, o Senhor suscitou no coração de João o carisma para lidar com os doentes na caridade e gratuidade.

Desta forma, São João, experimentando a vida na Providência, passou a acolher numa casa alugada, indigentes e doentes, depois entregou-se ao cuidado exclusivo num hospital fundado por ele em Granada (Espanha) e assistido por um grupo de companheiros que, mais tarde, constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus, o qual entrou no céu em 1550.

São João de Deus, rogai por nós!

Foto: São João de Deus
(8 de Março)

Neste dia, lembramos a vida de João Cidade que depois de viver longa aventura distante de Deus, aventurou-se ao Evangelho e hoje, é aclamado como São João de Deus, o patrono dos hospitais. 

João nasceu em Évora, Portugal, em 1495; com oito anos fugiu de casa e foi para a Espanha, onde fez obras e vivenciou inúmeras aventuras. Começou João suas histórias, cuidando do rebanho, depois com os estudos tornou-se administrador, mas encantado pelo militarismo, tornou-se soldado e combateu na célebre batalha de Pávia, onde saiu vitorioso ao lado de Carlos V.

Certa vez foi morar em Granada e lá abriu um pequeno negócio de livros, sendo que, ao mesmo tempo, passou a ouvir o grande santo pregador João de Ávila, que no Espírito Santo suscitou a conversão radical de João. Do encontro com Cristo, começou sua maior aventura, que consistiu em construir com Cristo uma história de santidade.

Renunciou a si mesmo, assumiu a cruz e se colocou radicalmente nos caminhos de Jesus, quando no distribuir os bens aos pobres, e acabou sendo lançado num hospital de loucos por parte dos conhecidos, já que João começava a ter inúmeras atitudes voluntariamente estranhas, que visavam não o manicômio, mas a penitência pela humilhação.

Como tudo concorre para o bem dos que amam a Deus, acabou sendo providencial o tempo que João passou sofrendo naquele hospital, pois diante do tratamento desumano que davam para os pobres e doentes mentais, o Senhor suscitou no coração de João o carisma para lidar com os doentes na caridade e gratuidade.

Desta forma, São João, experimentando a vida na Providência, passou a acolher numa casa alugada, indigentes e doentes, depois entregou-se ao cuidado exclusivo num hospital fundado por ele em Granada (Espanha) e assistido por um grupo de companheiros que, mais tarde, constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus, o qual entrou no céu em 1550. 

São João de Deus, rogai por nós!

9 de Março

São Domingos Sávio

O santo de hoje viveu o lema “Antes morrer do que pecar”.

Nascido em Turim, na Itália, no ano de 1842, Domingos conheceu muito cedo Dom Bosco e participou do Oratório – lugar de formação integral - onde seu coração se apaixonou por Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora.

Pequeno na estatura, mas gigante na busca de corresponder ao chamado à santidade, foi um ícone da alegria de ser santo. Um jovem comum, que buscava cumprir os seus deveres e amava a vida de oração.

Com a saúde fragilizada, faleceu com apenas 15 anos.

São Domingos Sávio, rogai por nós.

Foto: São Domingos Sávio
(9 de Março)

O santo de hoje viveu o lema “Antes morrer do que pecar”.

Nascido em Turim, na Itália, no ano de 1842, Domingos conheceu muito cedo Dom Bosco e participou do Oratório – lugar de formação integral - onde seu coração se apaixonou por Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora.

Pequeno na estatura, mas gigante na busca de corresponder ao chamado à santidade, foi um ícone da alegria de ser santo. Um jovem comum, que buscava cumprir os seus deveres e amava a vida de oração.

Com a saúde fragilizada, faleceu com apenas 15 anos.

São Domingos Sávio, rogai por nós.

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Santa Catarina de Bolonha

Santa Catarina é também conhecida como Catarina de Virgi ou Vigni. Nasceu em 8 de setembro de 1413 em Bolonha, Itália, sendo ela filha de um diplomata a serviço do marquês de Ferrara. Diz a tradição que seu pai recebera em visões o anúncio do nascimento da filha. Quando completou 11 anos de idade, foi escolhida para ser a dama de companhia da recém casada filha do marquês, compartilhando com ela o seu aprimoramento educacional. Isso durou até completar 14 anos, idade em que decidiu abandonar a corte para abraçar a vida religiosa. Ingressou na Ordem Franciscana como Irmã das Clarissas Pobres, onde obteve sucessivos progressos espirituais e admiração por ser fiel cumpridora dos preceitos de Deus e da Igreja. Por sua conduta exemplaríssima tornou-se uma das grandes santas da Idade Média. Através da intercessão do Papa Nicolau V foi erigida uma clausura no convento das Clarissas em Ferrara, onde Catarina foi eleita Madre Superiora. Gozava de grande reputação pela vida austera e piedosa, não só diante da comunidade, mas do próprio Papa Nicolau V. Foi também responsável pelo estabelecimento de um convento de Clarissas Pobres em 1456, na cidade de Bolonha, onde assumiu o cargo de Abadessa.

Mística, profetisa e visionária, glorificava a Deus operando grandes milagres em Seu nome. Também era pintora e decifrava manuscritos como que iluminada por um anjo. Conta-se que num dia de Natal recebeu uma visão de Jesus nos braços de Maria. Desta visão que teve, Catarina pintou em um quadro que se encontra atualmente no Museu do Vaticano.

Faleceu em 9 de março de 1463 em Bolonha, Itália e foi enterrada sem caixão e não foi embalsamada. Após dezoito dias depois, decidiram exumar seu corpo devido a inúmeros milagres que ocorriam junto de sua tumba, bem como pelo odor de perfume que exalava constantemente de seu túmulo, ocasião em que seu corpo foi encontrado incorrupto. Diante disso foi chamado o doutor Maestro Giovanni Marcanova, que examinou o corpo e não pode explicar o fato. Assim, decidiram vestir seu corpo com novo hábito e o colocaram em uma cadeira, sentado, junto a uma capela especial, mantendo-se incorrupto até hoje, portanto, por mais de 540 anos. Nas últimas décadas, foram e ainda são realizadas a cada dois anos, radiografias da coluna vertebral e as análises até o momento comprovam que não houve deterioração ou desvio da coluna, que se mantém perfeitamente ereta como a de uma pessoa adulta, sustentando o corpo e a cabeça. O que se observa apenas é a mudança da coloração da pele, que hoje apresenta-se na cor marrom.

A arte litúrgica a apresenta como uma Clarissa pobre carregando o Menino Jesus ou em um trono com um livro em uma das mãos e na outra uma cruz, aludindo a imagem que se vê em seu corpo incorrupto. Escreveu um livro intitulado: “ Tratado em armas espirituais” e “Revelações”.

Foi canonizada em 22 de maio de 1712 pelo Papa Clemente XI e é padroeira da Academia de arte de Bolonha, dos pintores e das artes liberais.

Oração:

Senhor Deus, que enriquecestes Santa Catarina de Bolonha de dons celestes, concedei-nos imitar as suas virtudes na terra e participar com ela das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo.

Foto: Santa Catarina de Bolonha
(9 de Março)

Santa Catarina é também conhecida como Catarina de Virgi ou Vigni.  Nasceu em 8 de setembro de 1413 em Bolonha, Itália, sendo ela filha de um diplomata a  serviço do marquês de Ferrara. Diz a tradição que seu pai recebera em visões o anúncio do nascimento da filha.  Quando completou 11 anos de idade,  foi escolhida para ser a dama de companhia da recém casada  filha do marquês, compartilhando com ela  o seu aprimoramento educacional.  Isso durou até completar 14 anos, idade em que decidiu abandonar a corte para abraçar a vida religiosa.  Ingressou na Ordem Franciscana como Irmã das Clarissas Pobres, onde obteve sucessivos progressos espirituais e admiração por ser fiel cumpridora dos preceitos de Deus e da Igreja. Por sua conduta exemplaríssima  tornou-se uma das grandes santas da Idade Média.   Através da intercessão do Papa Nicolau V foi erigida  uma clausura no convento das Clarissas em Ferrara, onde Catarina foi eleita Madre Superiora.   Gozava de grande reputação pela vida austera e piedosa,  não só diante da comunidade, mas do próprio Papa Nicolau V. Foi também responsável pelo estabelecimento de  um convento de Clarissas Pobres em 1456, na cidade de Bolonha,  onde assumiu o cargo de Abadessa.

Mística, profetisa e visionária, glorificava a Deus operando grandes milagres em Seu nome. Também era pintora e decifrava manuscritos como que  iluminada por um anjo. Conta-se que num dia de Natal recebeu uma  visão de Jesus nos braços de Maria.  Desta visão que teve,  Catarina pintou em um quadro que se encontra atualmente no Museu do Vaticano.

Faleceu em 9 de março de 1463 em Bolonha, Itália e foi enterrada sem caixão e não foi embalsamada. Após  dezoito dias depois,  decidiram exumar seu corpo devido a inúmeros  milagres que ocorriam junto de sua tumba, bem como pelo odor de perfume que exalava constantemente de seu túmulo, ocasião em que seu corpo foi encontrado incorrupto. Diante disso foi chamado o doutor Maestro Giovanni Marcanova,  que examinou o corpo e não pode explicar o fato. Assim,  decidiram vestir seu corpo com novo hábito  e o colocaram em uma cadeira, sentado,  junto a uma capela especial, mantendo-se incorrupto até hoje, portanto, por mais de 540 anos.  Nas últimas décadas,  foram e ainda são realizadas a cada dois anos, radiografias da coluna vertebral e as análises até o momento comprovam que não houve deterioração ou desvio da coluna,   que se mantém perfeitamente ereta  como a de uma pessoa adulta,  sustentando o corpo e a cabeça. O que se observa apenas é a mudança da coloração da pele, que hoje apresenta-se na cor marrom.

A arte litúrgica a apresenta como uma Clarissa pobre carregando o Menino Jesus ou em um trono com um livro em uma das mãos e na  outra uma cruz,  aludindo a imagem que se vê em seu corpo incorrupto.  Escreveu um livro intitulado:  “ Tratado em armas espirituais” e “Revelações”.

Foi canonizada em 22 de maio de 1712 pelo Papa Clemente  XI e é padroeira da Academia de arte de Bolonha, dos pintores e das artes liberais.

Oração:

Senhor Deus, que enriquecestes Santa Catarina de Bolonha de dons celestes, concedei-nos imitar as suas virtudes na terra e participar com ela das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo.

10 de Março

Quarenta Mártires de Sebaste

No ano de 320 esses homens deram testemunho no martírio. Em 313 os imperadores Constantino e Licínio, assinaram o Edito de Milão, que dava liberdade às religiões, para a manifestação pública. Passado um tempo, Licínio começou a perseguir a Igreja de Cristo, prejudicando padres, bispos e famílias.

Nesse contexto, estavam quarenta homens, oficiais e soldados cristãos, que serviam ao Império. Licínio retomou uma lei onde para servir o Império era preciso sacrificar aos deuses. Muitos, inclusive estes quarenta homens, não aceitaram.

Deixaram por escrito suas despedidas, pediram orações aos bispos e diáconos, e que seus corpos fossem colocados todos juntos. Por não renunciarem a Jesus, foram colocados em um tanque gelado de um dia para o outro, para depois serem queimados.

Um deles buscou a pia de água temperada, separada para aqueles que quisessem apostatar, mas faleceu ali mesmo, com o choque térmico.

Os outros perseveraram por amor a Jesus.

Quarenta mártires de Sebaste, rogai por nós!

Foto: Quarenta Mártires de Sebaste
(10 de Março)

No ano de 320 esses homens deram testemunho no martírio. Em 313 os imperadores Constantino e Licínio, assinaram o Edito de Milão, que dava liberdade às religiões, para a manifestação pública. Passado um tempo, Licínio começou a perseguir a Igreja de Cristo, prejudicando padres, bispos e famílias. 

Nesse contexto, estavam quarenta homens, oficiais e soldados cristãos, que serviam ao Império. Licínio retomou uma lei onde para servir o Império era preciso sacrificar aos deuses. Muitos, inclusive estes quarenta homens, não aceitaram. 

Deixaram por escrito suas despedidas, pediram orações aos bispos e diáconos, e que seus corpos fossem colocados todos juntos. Por não renunciarem a Jesus, foram colocados em um tanque gelado de um dia para o outro, para depois serem queimados.

Um deles buscou a pia de água temperada, separada para aqueles que quisessem apostatar, mas faleceu ali mesmo, com o choque térmico.

Os outros perseveraram por amor a Jesus.

Quarenta mártires de Sebaste, rogai por nós!

11 de Março

Santo Eulógio

Nascido em Córdova, Espanha, no século VIII, descobriu seu chamado ao sacerdócio e fez um ótimo caminho formativo, também nas áreas da ciência, aprofundando-se nas ciências teológicas.

Era um homem de muito estudo, oração e amor.

A Espanha foi afetada por invasões e o príncipe perseguia cruelmente a Igreja, prendendo e matando a muitos cristãos.

São Eulógio deixou muitos escritos, com testemunhos de mártires e santos, assim como obras apologéticas e a 'Exortação ao martírio', que escreveu na prisão.

Ele foi decapitado no dia 11 de março de 859, recebendo a coroa da vida imortal.

Santo Eulógio, rogai por nós!

Foto: Santo Eulógio
(11 de Março)

Nascido em Córdova, Espanha, no século VIII, descobriu seu chamado ao sacerdócio e fez um ótimo caminho formativo, também nas áreas da ciência, aprofundando-se nas ciências teológicas.

Era um homem de muito estudo, oração e amor.

A Espanha foi afetada por invasões e o príncipe perseguia cruelmente a Igreja, prendendo e matando a muitos cristãos. 

São Eulógio deixou muitos escritos, com testemunhos de mártires e santos, assim como obras apologéticas e a 'Exortação ao martírio', que escreveu na prisão.

Ele foi decapitado no dia 11 de março de 859, recebendo a coroa da vida imortal.

Santo Eulógio, rogai por nós!

12 de Março

São Gregório Magno

Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja, nasceu em Roma, em 540. O pai, Gordiano, era Senador e, como a mãe, Sílvia, pessoa muito religiosa. De mútuo acordo Gordiano e Sílvia se dedicaram ao serviço de Deus, ele abraçando o estado eclesiástico e ela, retirando-se à solidão, para servir unicamente a Deus. Gordiano recebeu o diaconato e prestou grandes serviços como Cardeal-diácono.

Gregório recebeu uma educação esmerada e distinguia-se entre os companheiros, pelo seu saber e pela virtude. Tendo 34 anos de idade, o Imperador Justino II nomeou-o pretor, primeiro ministro de Roma. Nesta elevada posição deu altas provas de amor à justiça, de humildade e piedade. Depois da morte do pai, renunciou o cargo e fundou sete conventos: seis na Sicília e um em Roma. O seu palácio no Monte Célio foi transformado em mosteiro beneditino. Em 575 tomou o hábito da mesma Ordem. Como religioso, foi modelo para todos, nas virtudes da vida monástica. Em certa ocasião viu Gregório escravos, que tinham vindo da Inglaterra. A triste sorte desses infelizes comoveu-o profundamente e, sabendo que a Inglaterra estava ainda mergulhada nas trevas do paganismo, pediu e obteve licença para dedicar-se à obra da missão na Inglaterra. Não chegara ao termo da viagem, quando uma ordem do Papa Pelágio II, o chamou para Roma, onde foi incorporado ao Colégio dos sete diáconos da Igreja. Pouco tempo depois, em missão extraordinária, foi mandado a Constantinopla, de onde voltou para atender a vontade dos companheiros de Ordem, que o tinham eleito abade. Deus, porém, tinha-lhe reservado dignidade maior, Pelágio II, morreu em 590. A voz unânime do povo e do clero, na eleição de um sucessor, indicou Gregório, eleição que foi confirmada pelo império. Se bem que tudo fizesse para fugir da grande responsabilidade de Supremo Pastor, Gregório, vendo a inutilidade dos seus esforços, afinal aceitou a nova dignidade, curvando-se perante a evidência da vontade divina.

O pontificado de Gregório traz o estigma da caridade. Caridoso para com todos, era amado como um pai. Católicos hereges e judeus, dirigiam-se-lhe cheios de confiança, certos de serem atendidos nas suas necessidades.

O nome de Gregório está intimamente ligado à reforma do cantochão, a música litúrgica da Igreja, que é conhecida também sob o nome de canto gregoriano.

Ao lado de uma caridade sem par, vemos no caráter deste grande Papa uma firmeza admirável, na defesa da fé e dos bons costumes cristãos. Assim se opôs energicamente às indevidas imposições do Patriarca de Constantinopla; conseguiu do imperador a revogação de um decreto, que excluía funcionários públicos do estado eclesiástico, e proibia aos soldados a entrada em uma Ordem religiosa.

Embora de atividade pouco comum, no meio dos negócios da Igreja, não perdia de vista a santificação de sua alma. – “Eu estou pronto – assim se exprimia numa carta – para ouvir todos aqueles, que me quiserem fazer a caridade de uma repreensão salutar; considero como amigos só aqueles que possuírem a generosidade de indicar-me os meios de purificar minha alma das manchas que tem”.

Amigo das ciências, procurou despertar, principalmente entre o clero, interesse pelo estudo das mesmas. Na ignorância reconhecida a fonte de muitas desordens.

A situação geral da Igreja não era lisonjeira, e requeria um papa da têmpera de Gregório. Quando tomou as rédeas do governo, a Igreja oriental estava dividida pelos erros de Nestório e Eutiques. Gregório reconduziu muitos hereges à Igreja-mãe. A Inglaterra estava nas trevas do paganismo; Gregório para lá mandou os primeiros missionários. Na Espanha o arianismo conseguia implantar-se na alma da nação, graças ao governo dos Visigodos; Gregório restabeleceu lá a fé católica em toda a pureza. A Igreja da África foi libertada do mal dos donatistas, e a França deve a Gregório magno a extirpação de um grande mal – da simonia. De uma atividade admirável, Gregório Magno achou tempo ainda para compor numerosos livros, cheios de sabedoria e santidade. Após um pontificado abençoado de 13 anos, Gregório morreu em 604, na idade de 64 anos. Com Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Jerônimo é um dos quatro doutores latinos.

O diácono Pedro, que possuía toda confiança de São Gregório, afirma ter visto muitas vezes o divino Espírito Santo, em forma de uma pomba branca, descer sobre o Santo Papa. É por este motivo que a arte cristã apresenta São Gregório Magno com uma pomba branca, pairando-lhe a cabeça.

Reflexões

1. De todos os cargos, os mais penosos são os de superior. O superior que possui, como São Gregório, humildade e caridade, considera-se o último de todos. Não tem orgulho, que se impõe imperiosamente, extorquindo o tributo da obediência. Um bom superior prefere pedir a mandar; se o dever lhe impõe usar da autoridade, é com prudência que a ela recorre. Dos seus direitos só faz uso, quando o requer a glória de Deus e o bem das almas. Se for necessário infligir castigo a um súdito, humilha-se em espírito, tomando o último lugar entre os seus semelhantes, imitando o exemplo dos Apóstolos, na direção daqueles que lhe são confiados. Se lhe dão o direito de mandar, com São Paulo prefere dizer: “Pela amizade que me tens, pelo coração e a mansidão de Jesus Cristo, eu te peço e conjuro, se me tens amor, que faças isso”. Se as circunstâncias exigirem uma repreensão ou um castigo, o superior nada fará sem meditar as palavras do Apóstolo: “Se alguém cair em erro, vós que estais iluminados, procurai instruí-lo no espírito de mansidão; levai antes de tudo em consideração vossa própria fraqueza, para que não vos venham tentações”. Superiores, pais e mães de família, que procederem sempre assim, deixando-se guiar pelo espírito de humildade e caridade, conquistarão os corações, destruirão o pecado e confirmarão a virtude. Os superiores, pais e mães de família que se queixam de desobediência, de falta de respeito e desregramentos dos súditos, devem antes levantar acusações contra si mesmos e examinar-se a si próprios. Quem não aprendeu a ganhar os corações, como Jesus Cristo os ganhava, pela bondade e caridade, e pelo contrário os repele, pelo modo áspero com os trata, não deve acusar se não a si próprio. A caridade concilia, agrada, cativa; o rigor, a aspereza e arrogância vexa e irrita, indispõe. “É este o meu mandamento, diz Nosso senhor, que vos amei”. A caridade de Cristo tinha três qualidades preciosíssimas: era meiga, benevolente e universal.

2. O nome de Gregório Magno se acha intimamente ligado ao canto sacro. Nada nos obriga a ver nele um grande compositor de músicas litúrgicas; certo é, porém, que pôs em ordem os numerosos cânticos litúrgicos, então existentes: antífonas, responsórios, ofertórios, aleluias, tractus, etc. É bem possível, senão muito provável, que tenha enriquecido com composições de sua lavra, o grande tesouro musical, que encontrara. Ao canto litúrgico foi dado subsequentemente a denominação de canto gregoriano, nome que lhe ficou, sendo-lhe próprio até os nossos dias.

Foto: São Gregório Magno
(12 de Março)

Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja, nasceu em Roma, em 540. O pai, Gordiano, era Senador e, como a mãe, Sílvia, pessoa muito religiosa. De mútuo acordo Gordiano e Sílvia se dedicaram ao serviço de Deus, ele abraçando o estado eclesiástico e ela, retirando-se à solidão, para servir unicamente a Deus. Gordiano recebeu o diaconato e prestou grandes serviços como Cardeal-diácono.

Gregório recebeu uma educação esmerada e distinguia-se entre os companheiros, pelo seu saber e pela virtude. Tendo 34 anos de idade, o Imperador Justino II nomeou-o pretor, primeiro ministro de Roma. Nesta elevada posição deu altas provas de amor à justiça, de humildade e piedade. Depois da morte do pai, renunciou o cargo e fundou sete conventos: seis na Sicília e um em Roma. O seu palácio no Monte Célio foi transformado em mosteiro beneditino. Em 575 tomou o hábito da mesma Ordem. Como religioso, foi modelo para todos, nas virtudes da vida monástica. Em certa ocasião viu Gregório escravos, que tinham vindo da Inglaterra. A triste sorte desses infelizes comoveu-o profundamente e, sabendo que  a Inglaterra estava ainda mergulhada nas trevas do paganismo, pediu e obteve licença para dedicar-se à obra da missão na Inglaterra. Não chegara ao termo da viagem, quando uma ordem do Papa Pelágio II, o chamou para Roma, onde foi incorporado ao Colégio dos sete diáconos da Igreja. Pouco tempo depois, em missão extraordinária, foi mandado a Constantinopla, de onde voltou para atender a vontade dos companheiros de Ordem, que o tinham eleito abade. Deus, porém, tinha-lhe reservado dignidade maior, Pelágio II, morreu em 590. A voz unânime do povo e do clero, na eleição de um sucessor, indicou Gregório, eleição que foi confirmada pelo império. Se bem que tudo fizesse para fugir da grande responsabilidade de Supremo Pastor, Gregório, vendo a inutilidade dos seus esforços, afinal aceitou a nova dignidade, curvando-se perante a evidência da vontade divina.

O pontificado de Gregório traz o estigma da caridade. Caridoso para com todos, era amado como um pai. Católicos hereges e judeus, dirigiam-se-lhe cheios de confiança, certos de serem atendidos nas suas necessidades.

O nome de Gregório está intimamente ligado à reforma do cantochão, a música litúrgica da Igreja, que é conhecida também sob o nome de canto gregoriano.

Ao lado de uma caridade sem par, vemos no caráter deste grande Papa uma firmeza admirável, na defesa da fé e dos bons costumes cristãos. Assim se opôs energicamente às indevidas imposições do Patriarca de Constantinopla; conseguiu do imperador a revogação de um decreto, que excluía funcionários públicos do estado eclesiástico, e proibia aos soldados a entrada em uma Ordem religiosa.

Embora de atividade pouco comum, no meio dos negócios da Igreja, não perdia de vista a santificação de sua alma. – “Eu estou pronto – assim se exprimia numa carta – para ouvir todos aqueles, que me quiserem fazer a caridade de uma repreensão salutar; considero como amigos só aqueles que possuírem a generosidade de indicar-me os meios de purificar minha alma das manchas que tem”.

Amigo das ciências, procurou despertar, principalmente entre o clero, interesse pelo estudo das mesmas. Na ignorância reconhecida a fonte de muitas desordens.

A situação geral da Igreja não era lisonjeira, e requeria um papa da têmpera de Gregório. Quando tomou as rédeas do governo, a Igreja oriental estava dividida pelos erros de Nestório e Eutiques. Gregório reconduziu muitos hereges à Igreja-mãe. A Inglaterra estava nas trevas do paganismo; Gregório para lá mandou os primeiros missionários. Na Espanha o arianismo conseguia implantar-se na alma da nação, graças ao governo dos Visigodos; Gregório restabeleceu lá a fé católica em toda a pureza. A Igreja da África foi libertada do mal dos donatistas, e a França deve a Gregório magno a extirpação de um grande mal – da simonia. De uma atividade admirável, Gregório Magno achou tempo ainda para compor numerosos livros, cheios de sabedoria e santidade. Após um pontificado abençoado de 13 anos, Gregório morreu em 604, na idade de 64 anos. Com Santo Ambrósio, Santo Agostinho e  São Jerônimo  é um dos quatro doutores latinos.

O diácono Pedro, que possuía  toda confiança de São Gregório, afirma ter visto muitas vezes o divino Espírito Santo, em forma de uma pomba branca, descer sobre o Santo Papa. É por este motivo que a arte cristã apresenta São Gregório Magno com uma pomba branca, pairando-lhe a cabeça.

R E F L E X Õ E S

 1. De todos os cargos, os mais penosos são os de superior. O superior que possui, como São Gregório, humildade e caridade, considera-se o último de todos. Não tem orgulho, que se impõe imperiosamente, extorquindo o tributo da obediência. Um bom superior prefere pedir a mandar; se o dever lhe impõe  usar da autoridade, é com prudência que a ela recorre. Dos seus direitos só faz uso, quando o requer a glória de Deus e o bem das almas. Se for necessário infligir castigo a um súdito, humilha-se em espírito, tomando o último lugar entre os seus semelhantes, imitando o exemplo dos Apóstolos, na direção daqueles que lhe são confiados. Se lhe dão o direito de mandar, com São Paulo prefere dizer: “Pela amizade que me tens, pelo coração e a mansidão de Jesus Cristo, eu te peço e conjuro, se me tens amor, que faças isso”. Se as circunstâncias exigirem uma repreensão ou um castigo, o superior nada fará sem meditar as palavras do Apóstolo: “Se alguém cair em erro, vós que estais iluminados, procurai instruí-lo no espírito de mansidão; levai antes de tudo em consideração vossa própria fraqueza, para que não vos venham tentações”. Superiores, pais e mães de família, que procederem sempre assim, deixando-se guiar pelo espírito de humildade e caridade, conquistarão os corações, destruirão o pecado e confirmarão a virtude. Os superiores, pais e mães de família que se queixam de desobediência, de falta de respeito e desregramentos dos súditos, devem antes levantar acusações contra si mesmos e examinar-se a si próprios. Quem não aprendeu a ganhar os corações, como Jesus Cristo os ganhava, pela bondade e caridade, e pelo contrário os repele, pelo modo áspero com os trata, não deve acusar se não a si próprio. A caridade concilia, agrada, cativa; o rigor, a aspereza e arrogância vexa e irrita, indispõe. “É este o meu mandamento, diz Nosso senhor, que vos amei”. A caridade de Cristo tinha três qualidades preciosíssimas: era meiga, benevolente e universal.

 2. O nome de Gregório Magno se acha intimamente ligado ao canto sacro. Nada nos obriga a ver nele um grande compositor de músicas litúrgicas;  certo é, porém, que pôs em ordem os numerosos cânticos litúrgicos, então existentes: antífonas, responsórios, ofertórios, aleluias, tractus, etc. É bem possível, senão muito provável, que tenha enriquecido com composições de sua lavra, o grande tesouro musical, que encontrara. Ao canto litúrgico foi dado subseqüentemente a denominação de canto gregoriano, nome que lhe ficou, sendo-lhe próprio até os nossos dias.

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Santo Inocêncio

O santo recordado hoje foi Papa da nossa Igreja nos anos de 401 a 417; nasceu perto de Roma. Pertencia ao Clero até chegar à Cátedra de Pedro. Trabalhou na construção de muitas igrejas, no culto aos mártires, elaborou e definiu os livros consagrados e inspirados da Bíblia.

Dentre tantos acontecimentos, que marcaram o pontificado de Santo Inocêncio, foram três os que se destacaram: a luta contra o Pelagianismo; corrigiu um temível imperador; protegeu como pôde Roma dos invasores. Pelágio foi um monge que semeava a mentira doutrinal sobre o pecado original e outras mentiras que invalidavam a necessidade da graça e da redenção do Cristo. Santo Inocêncio, com a ajuda do Doutor da Graça – Santo Agostinho – e de outros mais condenou a heresia pelagiana.

Quanto ao imperador, denunciou a traição deste para com São João Crisóstomo, e com relação aos invasores, que assaltaram Roma, Santo Inocêncio fez de tudo para afastar esses bárbaros da Cidade Eterna. Este grande santo, empenhado pela paz e conversão dos pagãos, é considerado um dos maiores Santos Padres do Cristianismo.

Santo Inocêncio, rogai por nós!

Foto: Santo Inocêncio
(12 de Março)

O santo recordado hoje foi Papa da nossa Igreja nos anos de 401 a 417; nasceu perto de Roma. Pertencia ao Clero até chegar à Cátedra de Pedro. Trabalhou na construção de muitas igrejas, no culto aos mártires, elaborou e definiu os livros consagrados e inspirados da Bíblia.

Dentre tantos acontecimentos, que marcaram o pontificado de Santo Inocêncio, foram três os que se destacaram: a luta contra o Pelagianismo; corrigiu um temível imperador; protegeu como pôde Roma dos invasores. Pelágio foi um monge que semeava a mentira doutrinal sobre o pecado original e outras mentiras que invalidavam a necessidade da graça e da redenção do Cristo. Santo Inocêncio, com a ajuda do Doutor da Graça – Santo Agostinho – e de outros mais condenou a heresia pelagiana. 

Quanto ao imperador, denunciou a traição deste para com São João Crisóstomo, e com relação aos invasores, que assaltaram Roma, Santo Inocêncio fez de tudo para afastar esses bárbaros da Cidade Eterna. Este grande santo, empenhado pela paz e conversão dos pagãos, é considerado um dos maiores Santos Padres do Cristianismo. 

Santo Inocêncio, rogai por nós!

13 de Março

São Nicéforo

Quando Valeriano e Galieno eram imperadores, viviam em Antioquia o sacerdote Saprício e seu amigo íntimo Nicéforo. O inimigo de todo o bem semeou cizânia, a amizade dos dois transformou-se em inimizade acérrima. Algum tempo depois Nicéforo, caindo em si, procurou aproximar-se de Saprício, porém não lhe quis perdoar; uma segunda tentativa, feita por intermédio de outros amigos, não teve melhor resultado. Ainda pela terceira e quarta vez Nicéforo procurou o ex-amigo, chegando a prostrar-se diante dele, dizendo: “Pai! Perdoai-me pelo amor de Deus!” Inútil esperança!

Saprício, esquecendo-se por completo do dever de cristão e sacerdote, fechou o coração aos sentimentos de perdão.

Aconteceu que ao mesmo tempo rebentasse em Antioquia uma terrível perseguição da religião cristã. Os cárceres enchiam-se de prisioneiros, cujo único crime consistia em serem cristãos e muitos tiveram a morte gloriosa do martírio. Também Saprício foi preso e levado à presença do governador, o qual fez o seguinte inquérito: “Como te chamas?” – “Chamo-me Saprício”. – “Tua profissão, qual é?” – “Sou cristão”. – “Não és sacerdote?” – “Sou” – “Eis a ordem dos imperadores Valeriano e Galieno, segundo a qual todos aqueles que se dizem cristãos, devem sacrificar aos deuses imortais. Quem se negar a prestar esta homenagem, será condenado a torturas e multas e, se não ceder, será morto”. Saprício responde: “Nosso Rei é Cristo. Só ele é o Deus verdadeiro, Criador do céu, da terra e do mar. Os deuses dos pagãos, porém são ídolos, que devem desaparecer do mundo, pois nenhum poder têm, visto serem feitos por mão humana”.

Em paga desta confissão, Saprício foi cruelmente torturado. O Mártir, porém, ficou firme na fé e disse ao governador: “Tens apenas poder sobre minha carne; minha alma está nas mãos de Jesus Cristo, daquele que a formou”. O governador, vendo que nada conseguia com torturas, condenou Saprício à morte pela espada. O sentenciado foi levado imediatamente ao lugar da execução. Nicéforo, sabendo o que acontecera, veio de encontro a Saprício, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: “Mártir de Cristo, perdoe-me o que contra vós fiz!” Saprício nada respondeu. Nicéforo reiterou o pedido: “Mártir de Cristo – assim falou a Saprício – perdoai-me o que em humana fraqueza contra vós fiz. Eis a coroa que Cristo vos oferece, em recompensa da fé, que corajosamente confessastes, em presença de muitas pessoas”. Saprício ficou inflexível e da boca não lhe saiu a palavra do perdão. Aconteceu então o que era de esperar: Deus, vendo seu preceito desatendido pelo seu ministro, retirou-lhe a graça e assistência na hora da morte. Quando chegaram ao lugar do suplício, Saprício recebeu ordem de ajoelhar-se. “Porque devo ajoelhar-me?” perguntou aos algozes. – “Para levar a efeito a execução”, responderam. – “Que fiz eu, para que deva morrer?” – “Porque negaste sacrificar aos deuses, conforme ordenam os imperadores.” – “Não quero morrer. Farei o que me mandarem e prestarei homenagem aos deuses”. Imediatamente foi posto em liberdade.

Outra vez apareceu Nicéforo e vendo o grande escândalo que Saprício acabava de dar, dirigiu-se-lhe dizendo: “Não peques, meu irmão, negando a Nosso Senhor Jesus Cristo. Peço-te não o abandones para que não percas a coroa, que já tinhas segura, como recompensa da tua fidelidade no martírio”. Saprício ficou insensível ainda diante deste último apelo. Para reparar a infidelidade de Saprício, Nicéforo apresentou-se dizendo: “Sou cristão e creio em Jesus Cristo, cujo nome Saprício acaba de negar. Eis-me aqui, pronto para morrer em seu lugar”. Todos os circunstantes se admiraram da coragem de Nicéforo. Os algozes não se atreveram a pôr-lhe a mão, sem autorização do governador. Esta não se fez esperar e poucos minutos depois, rolou a cabeça de Nicéforo na arena, aos pés de Saprício e dos algozes e sua alma, aureolada com a glória do martírio, voou para o céu, para fazer parte do glorioso exército dos Mártires e cantar louvor ao Rei eterno, Jesus Cristo.

Reflexões:

O amor de Deus é inseparável do amor do próximo. “Quem diz que ama a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso, e a verdade não está nele”. (I. Jô. 4, 20). Exemplo frisante desta verdade temos na história de Saprício, que perdeu a coroa do martírio, porque embora quisesse morrer pela fé, não soube banir do coração o ódio contra uma pessoa, que o ofendera. Quem odeia a seu irmão, não é amigo de Deus, por mais que insista em afirmá-lo.

Saprício era sacerdote e não obstante perdeu a fé e deu escândalo. Perante Deus não há acepção de pessoa. O estado sacerdotal, como tal, não é garantia nenhuma da felicidade eterna e embora seja de todos os estados o mais santo e venerável, não santifica sem a cooperação pessoal de quem o abraçou. O pecado do sacerdote é maior, maior é a responsabilidade do sacerdote, porque maiores são as graças que recebe, mais clara é sua compreensão das coisas de Deus. Os fiéis devem rezar pelos sacerdotes, para que Deus os conserve na sua graça. Se um mau procedimento de um sacerdote os escandalizar, como aconteceu a Nicéforo, que apesar de sua insistência não pôde mover a Saprício, para que lhe perdoasse, procurem ignorá-lo e lembrem-se que cada um responderá a Deus pelos seus atos. Entre doze Apóstolos houve um Judas apenas. O exemplo deste por ninguém deve ser imitado, enquanto que muito nos deve animar, edificar e entusiasmar a virtude, a dedicação de um Pedro, de um João e demais Apóstolos.

Foto: São Nicéforo
(13 de Março)

Quando Valeriano e Galieno eram imperadores, viviam em Antioquia o sacerdote Saprício e seu amigo íntimo Nicéforo. O inimigo de todo o bem semeou cizânia, a amizade dos dois transformou-se em inimizade acérrima. Algum tempo depois Nicéforo, caindo em si, procurou aproximar-se de Saprício, porém não lhe quis perdoar; uma segunda tentativa, feita por intermédio de outros amigos, não teve melhor resultado. Ainda pela terceira e quarta vez Nicéforo procurou o ex-amigo, chegando a prostrar-se diante dele, dizendo: “Pai! Perdoai-me pelo amor de Deus!” Inútil esperança!

Saprício, esquecendo-se por completo do dever de cristão e sacerdote, fechou o coração aos sentimentos de perdão.

Aconteceu que ao mesmo tempo rebentasse em Antioquia uma terrível perseguição da religião cristã. Os cárceres enchiam-se de prisioneiros, cujo único crime consistia em serem cristãos e muitos tiveram a morte gloriosa do martírio. Também Saprício foi preso e levado à presença do governador, o qual fez o seguinte inquérito: “Como te chamas?” – “Chamo-me Saprício”. – “Tua profissão, qual é?” – “Sou cristão”. – “Não és sacerdote?” – “Sou” – “Eis a ordem dos imperadores Valeriano e Galieno, segundo a qual todos aqueles que se dizem cristãos, devem sacrificar aos deuses imortais. Quem se negar a prestar esta homenagem, será condenado a torturas e multas e, se não ceder, será morto”. Saprício responde: “Nosso Rei é Cristo. Só ele é o Deus verdadeiro, Criador do céu, da terra e do mar. Os deuses dos pagãos, porém são ídolos, que devem desaparecer do mundo, pois nenhum poder têm, visto serem feitos por mão humana”.

Em paga desta confissão, Saprício foi cruelmente torturado. O Mártir, porém, ficou firme na fé e disse ao governador: “Tens apenas poder sobre minha carne; minha alma está nas mãos de Jesus Cristo, daquele que a formou”. O governador, vendo que nada conseguia com torturas, condenou Saprício à morte pela espada. O sentenciado foi levado imediatamente ao lugar da execução. Nicéforo, sabendo o que acontecera, veio de encontro a Saprício, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: “Mártir de Cristo, perdoe-me o que contra vós fiz!” Saprício nada respondeu. Nicéforo reiterou o pedido: “Mártir de Cristo – assim falou a Saprício – perdoai-me o que em humana fraqueza contra vós fiz. Eis a coroa que Cristo vos oferece, em recompensa da fé, que corajosamente confessastes, em presença de muitas pessoas”. Saprício ficou inflexível e da boca não lhe saiu a palavra do perdão. Aconteceu então o que era de esperar: Deus, vendo seu preceito desatendido pelo seu ministro, retirou-lhe a graça e assistência na hora da morte. Quando chegaram ao lugar do suplício, Saprício recebeu ordem de ajoelhar-se. “Porque devo ajoelhar-me?” perguntou aos algozes. – “Para levar a efeito a execução”, responderam. – “Que fiz eu, para que deva morrer?” – “Porque negaste sacrificar aos deuses, conforme ordenam os imperadores.” – “Não quero morrer. Farei o que me mandarem e prestarei homenagem aos deuses”. Imediatamente foi posto em liberdade.

Outra vez apareceu Nicéforo e vendo o grande escândalo que Saprício acabava de dar, dirigiu-se-lhe dizendo: “Não peques, meu irmão, negando a Nosso Senhor Jesus Cristo. Peço-te não o abandones para que não percas a coroa, que já tinhas segura, como recompensa da tua fidelidade no martírio”. Saprício ficou insensível ainda diante deste último apelo. Para reparar a infidelidade de Saprício, Nicéforo apresentou-se dizendo: “Sou cristão e creio em Jesus Cristo, cujo nome Saprício acaba de negar. Eis-me aqui, pronto para morrer em seu lugar”. Todos os circunstantes se admiraram da coragem de Nicéforo. Os algozes não se atreveram a pôr-lhe a mão, sem autorização do governador. Esta não se fez esperar e poucos minutos depois, rolou a cabeça de Nicéforo na arena, aos pés de Saprício e  dos algozes e sua alma, aureolada com a glória do martírio, voou para o céu, para fazer parte do glorioso exército dos Mártires e cantar louvor ao Rei eterno, Jesus Cristo.

Reflexões:

O amor de Deus é inseparável do amor do próximo. “Quem diz que ama a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso, e a verdade não está nele”. (I.  Jô. 4,  20). Exemplo frisante desta verdade temos na história de Saprício, que perdeu a coroa do martírio, porque embora quisesse morrer pela fé, não soube banir do coração o ódio contra uma pessoa, que o ofendera. Quem odeia a seu irmão, não é amigo de Deus, por mais que insista em afirmá-lo.

Saprício era sacerdote e não obstante perdeu a fé e deu escândalo. Perante Deus não há acepção de pessoa. O estado sacerdotal, como tal, não é garantia nenhuma da felicidade eterna e embora seja de todos os estados o mais santo e venerável, não santifica sem a cooperação pessoal de quem o abraçou. O pecado do sacerdote é maior, maior é a responsabilidade do sacerdote, porque maiores são as graças que recebe, mais clara é sua compreensão das coisas de Deus. Os fiéis devem rezar pelos sacerdotes, para que Deus os conserve na sua graça. Se um mau procedimento de um sacerdote os escandalizar, como aconteceu a Nicéforo, que apesar de sua insistência não pôde mover a Saprício, para que lhe perdoasse, procurem ignorá-lo e lembrem-se que cada um responderá a Deus pelos seus atos. Entre doze Apóstolos houve um Judas apenas. O exemplo deste por ninguém deve ser imitado, enquanto que muito nos deve animar, edificar e entusiasmar a virtude, a dedicação de um Pedro, de um João e demais Apóstolos.

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Santos Rodrigo e Salomão

Pertenceram ao bispado de Córdova. Rodrigo tornou-se um sacerdote muito zeloso na busca da santidade e cumprimento dos seus deveres, em um tempo onde os cristãos eram duramente perseguidos.

Seus irmãos de sangue começaram uma contenda, a qual tentou apartar. Não compreendendo tal ato, um deles o feriu, deixando-o inconsciente. Aproveitou então para difamá-lo, espalhando que o sacerdote Rodrigo tinha renunciado a fé cristã. Um escândalo foi gerado e o caluniado refugiou-se numa serra, em oração e contemplação, indo a cidade somente para buscar alimentos.

Numa dessas ocasiões, o irmão agressor resolveu denunciá-lo. Ao ser questionado pelo juiz, Rodrigo declarou: “Nasci cristão e cristão hei de morrer”.

Foi preso, e ali na cadeia conheceu outro cristão, Salomão. Ambos transformaram a cadeia num oratório, travando uma linda amizade. Ameaçados e questionados, não renunciaram a fé. Foram separados, mas permaneceram fiéis a Deus. Condenados à morte, ajoelharam-se, abraçaram o crucifixo e degolados, foram martirizados.

Santos Rodrigo e Salomão, rogai por nós!

Foto: Santos Rodrigo e Salomão
(13 de Março)

Pertenceram ao bispado de Córdova. Rodrigo tornou-se um sacerdote muito zeloso na busca da santidade e cumprimento dos seus deveres, em um tempo onde os cristãos eram duramente perseguidos. 

Seus irmãos de sangue começaram uma contenda, a qual tentou apartar. Não compreendendo tal ato, um deles o feriu, deixando-o inconsciente. Aproveitou então para difamá-lo, espalhando que o sacerdote Rodrigo tinha renunciado a fé cristã. Um escândalo foi gerado e o caluniado refugiou-se numa serra, em oração e contemplação, indo a cidade somente para buscar alimentos.

Numa dessas ocasiões, o irmão agressor resolveu denunciá-lo. Ao ser questionado pelo juiz, Rodrigo declarou: “Nasci cristão e cristão hei de morrer”. 

Foi preso, e ali na cadeia conheceu outro cristão, Salomão. Ambos transformaram a cadeia num oratório, travando uma linda amizade. Ameaçados e questionados, não renunciaram a fé. Foram separados, mas permaneceram fiéis a Deus. Condenados à morte, ajoelharam-se, abraçaram o crucifixo e degolados, foram martirizados.

Santos Rodrigo e Salomão, rogai por nós!

14 de Março

Santa Matilde

Santa Matilde foi educada numa nobre família junto a um mosteiro beneditino. Cresceu e casou-se com Henrique I, rei da Alemanha, mas manteve sua nobreza interior, não deixando influenciar-se pelo poder. Teve cinco filhos, e sempre como mãe humilde e orante, buscou ensinar aos filhos os caminhos da salvação eterna.

Matilde também foi mãe para o povo, para os pobres. Mulher cheia de compaixão que dentro das possibilidades ajudou e influenciou a muitos.

Com o falecimento de Henrique I, essa grande mulher de Deus disse aos filhos: "Gravai bem no vosso coração o temor de Deus. Ele é o Rei e Senhor verdadeiro, que dá poder e dignidade perecíveis. Feliz aquele que prepara sua eterna salvação".

Com a morte do marido, o seu calvário começou: foi traída pelos filhos, sob a falsa acusação de que estaria desperdiçando os bens com os pobres. Retirou-se para um convento e ali intercedeu pelos seus amados filhos, através da oração e sacrifícios.

Seus filhos então, tomaram consciência da injustiça que estavam cometendo. Com a conversão deles, teve mais facilidade para ajudar a muitos outros pobres. Em 968 partiu para o Reino dos céus, o Reino dos santos.

Santa Matilde, rogai por nós!

Foto: Santa Matilde
(14 de Março)

Santa Matilde foi educada numa nobre família junto a um mosteiro beneditino. Cresceu e casou-se com Henrique I, rei da Alemanha, mas manteve sua nobreza interior, não deixando influenciar-se pelo poder. Teve cinco filhos, e sempre como mãe humilde e orante, buscou ensinar aos filhos os caminhos da salvação eterna.

Matilde também foi mãe para o povo, para os pobres. Mulher cheia de compaixão que dentro das possibilidades ajudou e influenciou a muitos. 

Com o falecimento de Henrique I, essa grande mulher de Deus disse aos filhos:

15 de Março

São Clemente Maria Hofbauer

Dentro de uma família muitos simples, nasceu na Áustria, no ano de 1751.

Perdeu muito cedo seu pai, e foi educado por sua piedosa mãe que dizia a ele: “Procurai andar sempre nos caminhos agradáveis a Deus”.

Vocacionado ao sacerdócio, com muito esforço estudou Filosofia e Teologia. Após ordenado padre redentorista, foi para a Alemanha.

Ali, seu objetivo religioso não era somente servir sua congregação, mas a toda a Igreja local, a ponto de ajudar sua diocese a se redescobrir como pólo evangelizador.

São Clemente contribuiu para o aparecimento de muitos conventos e asilos, sinais materiais da força do Evangelho. Consumido na missão, aos 70 anos, partiu para sua recompensa: a glória de Deus.

São Clemente Maria Hofbauer, rogai por nós!

Foto: São Clemente Maria Hofbauer
(15 de Março)

Dentro de uma família muitos simples, nasceu na Áustria, no ano de 1751.

Perdeu muito cedo seu pai, e foi educado por sua piedosa mãe que dizia a ele: “Procurai andar sempre nos caminhos agradáveis a Deus”.

Vocacionado ao sacerdócio, com muito esforço estudou Filosofia e Teologia. Após ordenado padre redentorista, foi para a Alemanha. 

Ali, seu objetivo religioso não era somente servir sua congregação, mas a toda a Igreja local, a ponto de ajudar sua diocese a se redescobrir como pólo evangelizador.

São Clemente contribuiu para o aparecimento de muitos conventos e asilos, sinais materiais da força do Evangelho. Consumido na missão, aos 70 anos, partiu para sua recompensa: a glória de Deus.

São Clemente Maria Hofbauer, rogai por nós!

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Santa Luiza de Marillac

Co-fundadora da Congregação Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo

Luiza de Marillac nasceu em Paris a 12 de agosto de 1591. Muito jovem ainda, teve o pesar de perder a mãe. O pai, Luiz de Marillac, senhor de Ferrières, proporcionou-lhe uma educação esmeradíssima e eminentemente cristã, que a preparou para a sua missão providencial.

Já se havia dedicado à prática de uma vida toda de caridade, quando um dia lhe escreveu São Vicente de Paulo, ao saber que ela visitara em Paris, uma pessoa atacada da peste: "Nada receieis, Madmoiselle, Deus quis servir-se de vós para alguma coisa que visa a sua glória e estou certo de que ele vos conservará para este fim". Visivelmente se realizaram estas palavras proféticas, pelo posterior desenvolvimento grandioso da Congregação das Irmãs da Caridade, hoje conhecida em todas as partes do mundo.

Em 1613 contraiu matrimônio com Antônio le Gras, secretário da rainha Maria de Médici. Deus deu ao piedoso casal um filho que, pelas suas virtudes, mostrou-se digno dos progenitores. Em 1625 a morte lhe arrebatou o esposo. Com coração e resignação cristã, sofreu este duro golpe, procurando alívio e consolo em Deus, a quem se consagrou inteiramente. Para oferecer a Deus um sacrifício mais perfeito e assim garantir a salvação de sua alma, decidiu dedicar-se inteiramente às obras de caridade, decisão que teve o pleno consentimento do bispo de Belley, seu confessor. Não podendo ele permanecer por muito tempo em Paris, confiou-a à direção de São Vicente de Paulo, sobre a pessoa do qual recebera ótimas informações de São Francisco de Sales.

Nas paróquias onde São Vicente de Paulo ou seus missionários pregavam as missões, fundavam confrarias de caridade, que se recrutavam de piedosas senhoras, cujo intuito era socorrer os pobres enfermos. São Vicente, vendo que era necessário dar a este movimento uma organização bem orientada, confiou a Luiza de Marillac a missão de inspetora. A piedosa senhora não só aceitou esta incumbência, mas dedicou-se à obra com um zelo admirabilíssimo. Os frutos deste trabalho não tardaram a aparecer. A humildade e dedicação da inspetora abriram-lhe os corações e raros foram os casos de uma ou outra paróquia não querer aceitar-lhe a benéfica colaboração. Em muitos lugares, sua chegada foi festejada com grandes manifestações de regozijo. No desempenho de sua missão, na nobre propaganda da caridade, se deixou guiar pelo genial apóstolo que era seu confessor. Embora fosse grande o desejo de ambos de verem as confrarias fundadas e prósperas todas as paróquias, nada faziam, se o pároco se mostrava contrário às suas idéias. "Cedei, escreveu São Vicente a Luiza num caso, em que o pároco se opôs à fundação da confraria - "Cedei; um só ato de submissão é como um belo diamante, que vale mais que uma montanha de pedras, isto é, de atos inspirados pela própria vontade".

Nas visitas que fazia às paróquias, Luiza bem depressa teve de convencer-se da dificuldade, se não da impossibilidade, de acostumar as senhoras, principalmente as da alta sociedade, no serviço de dama de caridade. Cada vez mais clara lhe surgiu diante do espírito a idéia de fundar uma Congregação religiosa que, com mais ordem, dedicação e independência, pudesse tomar a seu cargo a obra de caridade, como idealizava. Não faltaram elementos utilíssimos para realizar o plano. Em 1633, estava já formada uma pequena comunidade, composta apenas de quatro irmãs, com Luiza como superiora. Na festa da Anunciação da Santíssima Virgem, do ano de 1634, se consagraram por um voto ao serviço dos pobres e doentes. Esta data tão significativa e até hoje de grande importância na Congregação das Irmãs de Caridade, sendo neste dia, se renovam todos os anos, os votos que as ligam a Deus e aos infelizes.

São Vicente de Paulo deu à jovem Congregação uma regra, cujo espírito é mais uma prova de alta competência do autor em matéria de virtude e santidade. Às filhas dava como "mosteiro a casa dos enfermos, como claustro as ruas da cidade, como clausura a obediência, como grade o temor de Deus, como véu a santa modéstia". Tiveram como divisa a palavra do Apóstolo "Caritas urget me" - a caridade me obriga. A nova instalação teve um incremento grandioso.

Admirável foi a atividade de Luiza de Marillac. Quem a conhecia, vendo-lhe o estado de saúde tão precário, não podia compreender como lhe era possível dedicar-se a uma obra tão trabalhosa. O próprio São Vicente de Paulo chegou à dizer às Irmãs, que os últimos vinte anos da vida da Superiora, era um verdadeiro milagre.

Quando em 1652 Paris foi visitada pela peste, Luiza de Marillac socorreu a 14.000 pessoas e suas filhas distribuÍram aos pobres o necessário sustento. Outras iam aos subúrbios tratar dos doentes.

A pedido da rainha Maria Gonzaga, a Congregação estabeleceu-se na Polônia.

Luiza de Marillac via nos pobres e doentes a pessoa de Jesus Cristo, tendo em mente a Palavra do Divino Mestre: "O que fizestes a um destes mais pequeninos, foi a mim que o fizestes". Igualmente grande era o respeito ao Sumo Pontífice, a quem chamava de "Pai santo dos cristãos e o verdadeiro tenente de Jesus Cristo". Firme na fé, fugia da heresia como da peste. Cortou relações com a duquesa de Liancourt, sua amiga, por se ter esta deixado trair pela heresia jansenista. Em outra ocasião, retirou as Irmãs de um estabelecimento, porque das idéias jansenistas do vigário da paróquia, receava uma influência má sobre a fé das religiosas.

Inspirada pela caridade, procurava comunicar o mesmo espírito às suas filhas espirituais. Numa antiga crônica da Congregação se lê o seguinte tópico: " Madame tinha tanto respeito e devoção para com os pobres que, desde o início do estabelecimento de caridade, recomendou às suas filhas que os servisse com grande caridade e humildade, considerando-os como seus senhores e amos; por isso, queria que se lhes destinasse o "primeiro pedaço de pão que se cortava para o almoço, e primeira ração de caldo que se servia para o jantar". Ela mesma punha mãos à obra. Servindo os doentes, lavando-lhes os pés, pensando-lhes as chagas e tratando-os com todo o carinho. Na visita às aldeias, ela própria lecionava, para instruir as professoras que ali constituía.

1660, Luiza de Marillac sentiu que sua vida aqui na terra ia findar-se. A suprema consolação, que desde longos anos pedia a Deus, era de ser assistida no derradeiro momento pelo pai e guia de sua alma, Vicente de Paulo. Deus não lh'a concedeu. Vicente de Paulo, de 85 anos, também prestes a deixar este mundo, só pode enviar-lhe a bênção e as seguintes palavras: "Madame, ides antes de mim; espero em breve, rever-nos no Céu". Ela recebeu a Comunhão das mãos do vigário de Saint-Laurent, que a acompanhava no seu trânsito. Este, mais uma vez, lhe pediu que abençoasse as suas filhas. Ela aquiesceu: "Queridas irmãs, disse-lhes ela, (resumindo nesse momento solene, o que havia sido sempre a paixão de sua vida e o desejo supremo de seu coração), continuo a pedir a sua bênção para vós, e a graça de perseverardes na vossa vocação, a fim de servi-lo de maneira que ele deseja de vós: Cuidai bastante do serviço dos pobres e sobretudo, vivei em grande união e cordialidade, amando-vos umas às outras a fim de imitardes a união e vida de Nosso Senhor, e rogai com fervor à Santíssima Virgem, para que ela seja vossa única Mãe". Acrescentou que morria, tendo em grande estima a vocação delas e que, se vivesse cem anos, não lhes pediria outra coisa que uma absoluta fidelidade a esta santa vocação.

Um padre da Missão ocupava-lhe à cabeceira, o lugar de Vicente de Paulo, não a deixando um instante. Ele lhe ministrou a indulgência da boa morte. Pelas 11 horas, ela fez baixar as cortinas, como para se recolher e, desde então, não falou mais. Meio quarto de hora após, entregava docemente a alma a Deus. Era segunda-feira, 15 de março de 1660. O vigário de Saint-Laurent, de sua paróquia, a quem ela fizera confissão geral, achava-se presente; não pôde deixar de exclamar, cheio de admiração: "Oh! que bela alma, leva consigo a graça do batismo!".

Os funerais foram muito simples. Era necessário conformar-se à vontade expressa pela piedosa fundadora, que não lhe tributassem maiores honras que às Irmãs. "Agir de outra forma, dissera ela, seria declarar-me indigna de morrer como verdadeira Irmã de caridade, embora não estime nada de mais glorioso que essa qualidade". Foi inumada na igreja de Saint-Laurent, na capela da Visitação. Os despojos mortais foram transferidos, mais tarde, para a capela da casa matriz das Irmãs de Caridade, 140, rue du Bac, Paris, onde hoje repousam. É esta a capela que foi honrada, em 1830, com a aparição da Santíssima Virgem e com a manifestação da Medalha Milagrosa.

A mais preciosa deposição no processo de beatificação de Luiza de Marillac, será sempre o elogio que dela teceu São Vicente, em duas conferências feitas diante das Irmãs de Caridade, poucos dias depois da morte da Santa, conferências que ele quis proferir, apesar de sua enfermidade.

Nestas conferências, São Vicente louvou particularmente a prudência sem par de Luiza de Marillac, a sua caridade e pureza. Disse, entre outras coisas: "Há pouco, refletindo diante de Deus, eu dizia: Senhor, quereis que falemos de vossa Serva, pois é obra de vossas mãos; e perguntava a mim mesmo: Que viste nela, neste 38 anos que a conheceste, que viste nela? Veio-me à memória a reminescência de alguma sombrinha de imperfeição; mas, de pecado mortal, oh! nunca, nunca! Era uma alma pura em tudo, pura na mocidade, pura na viuvez. Tínheis sob os olhos, minhas filhas, um belo modelo: Ei-la agora no Céu. Lá, vossa boa mãe, não será menos bondosa para convosco que na terra. Conquanto não se deva rogar publicamente aos mortos que ainda não foram canonizados, pode-se fazê-lo em particular; por conseguinte, podeis perfeitamente pedir a Deus graças pela sua intercessão".

Beatificada pelo Papa Benedito XV, em 1920, foi elevada à suprema honra dos altares a 11 de março de 1934 pelo Sumo Pontífice Pio XI.

Reflexões:

Quando os sectários de todos os tempos, e também os negadores de Deus, querem ferir a Igreja Católica, focalizam seu ódio ao Papa; e quando querem chasquear o que há de mais delicado e comovente no heroísmo cristão, tomam por emblema a Filha da Caridade. Mas aqueles que se gloriam da divisa do filho de Deus, enchem-se de admiração diante daquela figura cândida, que representa um exército de bondade.

O comunismo, cuja fogueira apagou-se em tempos recentes, deixou rastros de grandes destruições e dele restam hoje apenas algumas brasas fumegantes, que tentam inutilmente reerguer-se em fogo. A tão divulgada "partilha comunista", imposta de cima para baixo e atéia na sua dialética, finalmente implodiu. Insultaram os fiéis, afrontaram a Igreja, ultrajaram a Deus. Sua propaganda fragorosa, disseminou a fome, o extermínio, a perseguição, a morte; deu pedras a quem lhe pedia pão. As obras de São Vicente, de Santa Luiza de Marillac, de Frederico Ozanam, ao contrário, atravessaram os séculos com imponência e luta sem tréguas. Transpuseram com galhardia os tristes períodos históricos, sempre resplandecendo com raios de um sol fecundo de vida e de graça. Eis a diferença entre a partilha mentirosa e a verdadeira caridade. Caridade que brota de baixo para cima, de irmão para irmão, de coração para coração.

Não só as Filhas da Caridade, mas a cada católico, o Supremo Pastor das almas apresenta esta grandiosa mulher, apóstola daquela virtude que ainda hoje de todas as outras, é a mais necessária: A Caridade que emana do coração que vive da luz do Espírito Santo e do Redentor; mas caridade ardente, operosa, ativa, real, perseverante, tal qual descreve São Paulo na sua Epístola aos Coríntios: "A caridade é paciente, é benigna, não é invejosa, não é temerária , não se ensoberbece; não é ambiciosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre" (1 Cor 13, 4-7)

Caridade! Pratiquemos a caridade como o Divino Redentor a praticou; como a praticaram São Vicente de Paulo, Santa Luiza de Marillac, glorificando a Deus e vindo em auxílio ao pobre, ao necessitado, ao atribulado. Não pode haver afirmação mais prática e sensível do nosso amor à Igreja e da nossa cooperação ao Reino de Cristo.

Foto: Santa Luiza de Marillac
(15 de Março)

Co-fundadora da Congregação Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo 
 
Luiza de Marillac nasceu em Paris a  12 de agosto de  1591.  Muito jovem ainda, teve o pesar de perder a mãe. O pai, Luiz de Marillac, senhor de Ferrières, proporcionou-lhe uma educação esmeradíssima e  eminentemente cristã, que a preparou para  a  sua missão providencial. 

Já se  havia dedicado à prática de  uma  vida toda de  caridade, quando um dia lhe escreveu São Vicente de Paulo, ao saber  que ela  visitara em Paris, uma pessoa  atacada da peste:

16 de Março

Santa Eusébia

Pertenceu a uma família de muitos santos. Com oito anos seu pai, Santo Adalberto, faleceu. Sua mãe, chamada a uma vida de entrega total a Deus, montou um convento e quis a sua filha junto. Sua avó Gertrudes também a chamou para a vida religiosa em Hamage (França), e ela aceitou.

A mãe, Santa Riertrudes, soube que Eusébia seria a Abadessa após a morte de sua avó. Então fez de tudo para ela ser bem formada antes, pois tinha apenas 12 anos. E foi para junto de sua mãe, mas às vezes escapava para a comunidade de Hamage (França), onde percebia ser o seu lugar.

Riertrudes repensou, e após se aconselhar com bispos e abades liberou sua filha para voltar e ser Abadessa, talvez a mais jovem da França.

Eusébia pressentiu que não duraria muito por aqui. Com apenas 23 anos reuniu suas filhas espirituais, e deu-lhes vários conselhos. Depois, esperou a morte de maneira calma e confiante. Isso no ano de 680.

Santa Eusébia, rogai por nós!

Foto: Santa Eusébia
(16 de Março)

Pertenceu a uma família de muitos santos. Com oito anos seu pai, Santo Adalberto, faleceu. Sua mãe, chamada a uma vida de entrega total a Deus, montou um convento e quis a sua filha junto. Sua avó Gertrudes também a chamou para a vida religiosa em Hamage (França), e ela aceitou.

A mãe, Santa Riertrudes, soube que Eusébia seria a Abadessa após a morte de sua avó. Então fez de tudo para ela ser bem formada antes, pois tinha apenas 12 anos. E foi para junto de sua mãe, mas às vezes escapava para a comunidade de Hamage (França), onde percebia ser o seu lugar.

Riertrudes repensou, e após se aconselhar com bispos e abades liberou sua filha para voltar e ser Abadessa, talvez a mais jovem da França. 

Eusébia pressentiu que não duraria muito por aqui. Com apenas 23 anos reuniu suas filhas espirituais, e deu-lhes vários conselhos. Depois, esperou a morte de maneira calma e confiante. Isso no ano de 680.

Santa Eusébia, rogai por nós!

17 de Março

São Patrício

O santo de hoje nasceu na Grã-Bretanha, no ano 380. Oração, penitência, uma vida de entrega a Deus que foi capacitando São Patrício a responder em Cristo diante das tribulações da vida.

Aos 16 anos foi capturado e preso por piratas irlandeses. No perdão, na oração e na atenção de encontrar um espaço para a fuga, conseguiu fugir para a França, onde continuou seu discernimento na busca da vontade de Deus.

Tornou-se sacerdote missionário, evangelizando na Inglaterra e na Irlanda. Já como bispo, salvou muitas almas através de seu testemunho de santidade, a ponto de tornar a antiga Irlanda toda católica, do empregado ao rei.

A historia da Irlanda ficou marcada com a contribuição de São Patrício, que através da construção que fez de diversos mosteiros, deixou nesse lugar a fama de “ilha dos mosteiros”.

Faleceu com cerca de 80 anos.

São Patrício, rogai por nós!

Foto: São Patrício
(17 de Março)

O santo de hoje nasceu na Grã-Bretanha, no ano 380. Oração, penitência, uma vida de entrega a Deus que foi capacitando São Patrício a responder em Cristo diante das tribulações da vida.

Aos 16 anos foi capturado e preso por piratas irlandeses. No perdão, na oração e na atenção de encontrar um espaço para a fuga, conseguiu fugir para a França, onde continuou seu discernimento na busca da vontade de Deus.

Tornou-se sacerdote missionário, evangelizando na Inglaterra e na Irlanda. Já como bispo, salvou muitas almas através de seu testemunho de santidade, a ponto de tornar a antiga Irlanda toda católica, do empregado ao rei. 

A historia da Irlanda ficou marcada com a contribuição de São Patrício, que através da construção que fez de diversos mosteiros, deixou nesse lugar a fama de “ilha dos mosteiros”.

Faleceu com cerca de 80 anos.

São Patrício, rogai por nós!

18 de Março

São Cirilo de Jerusalém

Nasceu no ano de 315, e foi muito bem formado em Jerusalém. Ordenado sacerdote, poucos anos depois, em 348, já era bispo. Faleceu em 386.

Empenhou-se nas catequeses para bem formar o povo de Deus, na verdade e no amor, formando-os também com sua vida.

Muitos cristãos cediam às heresias, e Cirilo pagou o preço. Por três vezes foi desterrado sendo que, na última vez, teve que ficar 11 anos fora do seu pastoreio, percorrendo cidades na Ásia, como um peregrino, tendo uma vida cenobítica até que em 362 pôde retornar.

São Cirilo ajudou os corações dos fiéis a mergulharem no mistério pascal, que é o coração da fé católica: o Crucificado que ressuscitou.

Deixou muito presente para os cristãos do século IV a verdade da Eucaristia. Ele ensinava que era preciso fazer com as mãos, um trono – mão esquerda apoiada sobre a direita, para receber o Corpo do Senhor. E de estarmos atentos aos fragmentos, onde também há a presença real de Jesus.

São Cirilo, rogai por nós!

Foto: São Cirilo de Jerusalém
(18 de Março)

Nasceu no ano de 315, e foi muito bem formado em Jerusalém. Ordenado sacerdote, poucos anos depois, em 348, já era bispo. Faleceu em 386.

Empenhou-se nas catequeses para bem formar o povo de Deus, na verdade e no amor, formando-os também com sua vida.

Muitos cristãos cediam às heresias, e Cirilo pagou o preço. Por três vezes foi desterrado sendo que, na última vez, teve que ficar 11 anos fora do seu pastoreio, percorrendo cidades na Ásia, como um peregrino, tendo uma vida cenobítica até que em 362 pôde retornar.

São Cirilo ajudou os corações dos fiéis a mergulharem no mistério pascal, que é o coração da fé católica: o Crucificado que ressuscitou.

Deixou muito presente para os cristãos do século IV a verdade da Eucaristia. Ele ensinava que era preciso fazer com as mãos, um trono – mão esquerda apoiada sobre a direita, para receber o Corpo do Senhor. E de estarmos atentos aos fragmentos, onde também há a presença real de Jesus.

São Cirilo, rogai por nós!

19 de Março

São José
Esposo da Virgem Maria - Padroeiro da Igreja Universal


A devoção a São José na Igreja Católica é antiquíssima. A Igreja do Oriente celebra-lhe a festa desde o século nono, tendo os Carmelitas introduzido tal festa na Igreja ocidental. Os Franciscanos em 1399 já festejavam a comemoração do santo Patriarca. Xisto IV inseriu-a no breviário e no missal; Gregório XV generalizou-a em toda a Igreja. Clemente XI compôs o ofício com os hinos para o dia 19 de março e colocou as missões da China sob a proteção de São José. Pio IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São José e, em 1871 declarou-o PADROEIRO DA IGREJA CATÓLICA; Leão XIII e Benedito XV recomendaram aos fiéis a devoção a São José, de um modo particular, chegando este último Papa a inserir no missal um prefácio próprio.

Nada sabemos a respeito da infância de São José, tampouco da vida que levou, até o casamento com Maria Santíssima. Os santos Evangelhos não nos dizem cousa alguma a respeito; limitam-se apenas a afirmar que José era justo, o que quer dizer: José era cumpridor da lei, homem santo.

Que a virtude e santidade de São José foram extraordinárias, vemos pela grande missão que Deus lhe confiou. Segundo a Doutrina de São Tomás de Aquino, Deus confere as graças e privilégios à medida da dignidade e da elevação do estado, a que destina o indivíduo. Pode imaginar-se dignidade maior que a de S. José que, pelos desígnios de Deus, devia ser esposo de Maria Santíssima e pai nutrício de seu divino Filho? Maria Santíssima, consentindo no enlace com o santo descendente de David, não podia ter outra cousa em mira, senão uma garantia para o futuro, uma defesa de sua virtude e uma satisfação perante a sociedade, visto que no Antigo Testamento não era conhecida, e muito menos considerada, a vida celibatária. Celebrando o contrato, Maria Santíssima certamente o fez com a garantia absoluta da pureza virginal, que por inspiração divina votara a Deus. Ao realizar-se a grandiosa obra da Encarnação do Verbo , o Arcanjo Gabriel comunicou-se o grande mistério, que nela se havia de realizar e, após pronunciar o "fiat", consentindo sua maternidade operada pelo Espírito Santo, deixou São José em completa ignorância. Com esse consentimento, dirigiu-se à casa de Isabel, onde se demorou três meses e, de volta para casa, seu estado causou no espírito se São José as mais graves preocupações e cruéis dúvidas. A virtude e a santidade da esposa estavam acima de qualquer suspeita, não lhe permitindo explicação menos favorável. Nesta perplexidade invencível, resolveu abandonar a esposa e, quando tudo já estivesse providenciado para a partida, um Anjo do Senhor lhe aparece em sonhos e lhe diz: : "José, filho de Davi, não temas admitir Maria, tua Esposa, porque o que nela se operou é obra do Espírito Santo". Foram assim de vez dissipadas as negras nuvens do espírito de José. Com quanto respeito, com quanta atenção não teria tratado aquela, que pela fé sabia ser o tabernáculo vivo do Messias.

Ignora-se quando São José morreu. Há razões que fazem supor que o desenlace se tenha dado antes da vida pública de Jesus Cristo. Certamente não se achava mais vivo quando seu Filho morreu na cruz; do contrário não se explicaria porque Jesus recomendou a Mãe a São João Evangelista, não tendo por isto razão, se estivesse vivo São José.

Que morte santa terá tido o pai nutrício de Jesus! Que felicidade morrer nos braços do próprio Jesus Cristo, tendo à cabeceira a Mãe de Deus! Mortal algum teve igual ventura. A Igreja com muita razão invoca São José como padroeiro dos moribundos e os cristãos se lhe dirigem com confiança, para alcançar a graça de uma boa morte.

Não existem relíquias de S. José, tampouco sabe-se algo do lugar onde foi sepultado. Homens ilustrados e versados nas ciências teológicas houve e há que defendem a opinião que S. José, em atenção a sua alta posição e grande santidade, foi, como São João Batista, santificado antes do nascimento e já gozava de corpo e alma da glória de Deus no céu, em companhia de Jesus, seu Filho e Maria, sua Santíssima esposa.

Grande deve ser a nossa confiança na intercessão de S. José. Não há pessoa, não há classe que não possa, que não deva se lhe dirigir. Santa Tereza, a grande propagandista da devoção a São José, chegou a dizer: "Não me lembro de ter-me dirigido a São José, sem que tivesse obtido tudo que pedira".

Reflexões

São José é um dos grandes santos a que a Igreja patenteia a maior devoção e confiança. E com razão! O Esposo de Maria Santíssima, o pai putativo de Cristo, tendo recebido de Deus as mais honrosas distinções, quão caro não deve ser ao Onipotente, quanto poder não deve ter sobre o coração do Divino Filho. Recorram, pois, àquele modelo de vida oculta e contemplativa os que escolheram para si o melhor modelo de perfeição. Recorram todos a São José para obter a pureza do corpo, da alma e do espírito. Ele é o advogado dos agonizantes porque só ele, entre os mortais, teve a graça de expirar nos braços de Jesus e Maria.

Foto: São José
Esposo da Virgem Maria - Padroeiro da Igreja Universal
(19 de Março)

A devoção  a São José na Igreja Católica é antiquíssima. A Igreja do Oriente celebra-lhe a festa desde o século nono, tendo os Carmelitas introduzido tal festa na Igreja ocidental. Os Franciscanos em 1399 já festejavam a comemoração do santo Patriarca. Xisto IV inseriu-a no breviário e no missal; Gregório XV generalizou-a em toda a Igreja. Clemente XI compôs o ofício com os hinos para o dia 19 de março e colocou as missões da China sob a proteção de São José. Pio IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São José e, em 1871 declarou-o PADROEIRO DA IGREJA CATÓLICA; Leão XIII e Benedito XV recomendaram aos fiéis a devoção a São José, de um modo particular, chegando este último Papa a inserir no missal um prefácio próprio.

Nada sabemos a respeito  da infância de São José, tampouco da vida que levou, até o casamento com Maria Santíssima. Os santos Evangelhos não nos dizem cousa alguma a respeito; limitam-se apenas a afirmar que  José era justo, o que  quer dizer: José era cumpridor da lei, homem santo.

Que a virtude e santidade de São José foram extraordinárias, vemos pela grande missão que Deus lhe confiou. Segundo a Doutrina de São Tomás de Aquino, Deus confere as graças e privilégios à medida da dignidade e da elevação do estado, a que destina o indivíduo. Pode imaginar-se dignidade maior que a de S. José que, pelos desígnios de Deus, devia ser esposo de Maria Santíssima e pai nutrício de seu divino Filho?  Maria Santíssima, consentindo no enlace com o santo descendente de David, não podia ter outra cousa em mira, senão uma garantia para o futuro, uma defesa de sua virtude e uma satisfação perante a sociedade, visto que no Antigo Testamento não era conhecida, e muito menos considerada, a vida celibatária. Celebrando o contrato, Maria Santíssima certamente o fez com  a garantia absoluta da pureza virginal, que por inspiração divina votara a Deus.  Ao realizar-se a grandiosa obra da Encarnação do Verbo , o Arcanjo Gabriel comunicou-se o grande mistério, que nela se havia de realizar e, após pronunciar o

20 de Março

Santo Ambrósio de Sena

O santo de hoje nasceu no ano de 1220 em Sena, Itália, dentro de um contexto familiar diferente. Ao ter nascido com uma deformação física, sua família – nobre – o renegou e o entregou a uma ama de leite, que recebeu a ordem de viver com a criança afastada deles.

Isso tudo foi providência na vida de Ambrósio, porque esta ama, mulher de fé, foi uma verdadeira mãe, alimentado-o e assim, foi acontecendo a recuperação do menino.

Com uma certa idade a família o acolheu. Ambrósio estava no processo de cura interior de reconciliação, mas já os havia perdoado. Aceitou, para um bem maior, os bens terrenos que ele teve como direito, usando-os para o bem dos pobres. O castelo foi se tornando aos poucos um hospital, lugar de acolhimento aos mais necessitados.

Com 18 anos renunciou a tudo e foi para os Dominicanos, tornando-se um pregador cheio do Espírito Santo.

Um homem do perdão e da reconciliação. Faleceu em Sena, durante uma pregação. Morreu no serviço, no ministério.

Santo Ambrósio, rogai por nós!

Foto: Santo Ambrósio de Sena
(20 de Março)

O santo de hoje nasceu no ano de 1220 em Sena, Itália, dentro de um contexto familiar diferente. Ao ter nascido com uma deformação física, sua família – nobre – o renegou e o entregou a uma ama de leite, que recebeu a ordem de viver com a criança afastada deles. 

Isso tudo foi providência na vida de Ambrósio, porque esta ama, mulher de fé, foi uma verdadeira mãe, alimentado-o e assim, foi acontecendo a recuperação do menino.

Com uma certa idade a família o acolheu. Ambrósio estava no processo de cura interior de reconciliação, mas já os havia perdoado. Aceitou, para um bem maior, os bens terrenos que ele teve como direito, usando-os para o bem dos pobres. O castelo foi se tornando aos poucos um hospital, lugar de acolhimento aos mais necessitados.

Com 18 anos renunciou a tudo e foi para os Dominicanos, tornando-se um pregador cheio do Espírito Santo. 

Um homem do perdão e da reconciliação. Faleceu em Sena, durante uma pregação. Morreu no serviço, no ministério.

Santo Ambrósio, rogai por nós!

21 de Março

São Nicolau de Flue

Comemoramos a vida santa de um eremita, São Nicolau de Flue, que nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos, sempre inclinado à vida religiosa.

A pedido do pai, casou-se com Doroteia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade. Aconteceu que, em comum acordo e, com os filhos já educados, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém, com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, ele que era um homem popular devido a diversos cargos públicos e administrativos que ocupara na sociedade.

São Nicolau entregou-se totalmente à vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas Santas Missas de domingo e dias santos, além de ter assumido uma tábua como cama; por travesseiro uma pedra e de primeiro frutas e ervas como alimento, isto até chegar a se alimentar somente da Eucaristia. Todo este processo estendeu-se progressivamente por 33 anos.

Nicolau, que morreu com setenta anos, ao ir para o eremitério com 37 anos, em nada se alienou ao mundo. Pôde ele servir com conselhos e interferir pacificamente nas dificuldades entre católicos e protestantes, a ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria.

São Nicolau de Flue, rogai por nós!

Foto: São Nicolau de Flue
(21 de Março)

Comemoramos a vida santa de um eremita, São Nicolau de Flue, que nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos, sempre inclinado à vida religiosa. 

A pedido do pai, casou-se com Doroteia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade. Aconteceu que, em comum acordo e, com os filhos já educados, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém, com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, ele que era um homem popular devido a diversos cargos públicos e administrativos que ocupara na sociedade. 

São Nicolau entregou-se totalmente à vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas Santas Missas de domingo e dias santos, além de ter assumido uma tábua como cama; por travesseiro uma pedra e de primeiro frutas e ervas como alimento, isto até chegar a se alimentar somente da Eucaristia. Todo este processo estendeu-se progressivamente por 33 anos. 

Nicolau, que morreu com setenta anos, ao ir para o eremitério com 37 anos, em nada se alienou ao mundo. Pôde ele servir com conselhos e interferir pacificamente nas dificuldades entre católicos e protestantes, a ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria.

São Nicolau de Flue, rogai por nós!

22 de Março

São Zacarias

Filho de pai grego, residente na Calábria, foi eleito Papa em 741 e morreu em 752.

Ao contrário do seu predecessor Gregório III, relativamente a Liutprando, rei dos Lombardos, julgou ser melhor partido inaugurar com ele relações amistosas. Concluiu assim um acordo bastante vantajoso, recuperando quatro fortalezas e vários patrimônios; estipulou também com ele uma trégua de trinta anos. Mas não conseguiu impedir os Lombardos de tirarem aos Bizantinos o exarcado de Ravena.

Zacarias soube tornar favorável à Igreja romana o imperador Constantino V e recebeu mesmo territórios como dádiva. Em 747 aprovou a mudança de regime na França, com a proclamação de Pepino, o Breve.

Foi bom administrador das terras da Igreja, as quais progrediram no seu tempo. Restaurou o palácio de Latrão e embelezou, no sopé do Palatino, a igreja de Santa Maria Antiga, onde se conserva ainda o seu retrato, pintado quando ele ainda vivia.

São Zacarias, rogai por nós!

Foto: São Zacarias
(22 de Março)

Filho de pai grego, residente na Calábria, foi eleito Papa em 741 e morreu em 752.

Ao contrário do seu predecessor Gregório III, relativamente a Liutprando, rei dos Lombardos, julgou ser melhor partido inaugurar com ele relações amistosas. Concluiu assim um acordo bastante vantajoso, recuperando quatro fortalezas e vários patrimônios; estipulou também com ele uma trégua de trinta anos. Mas não conseguiu impedir os Lombardos de tirarem aos Bizantinos o exarcado de Ravena.

Zacarias soube tornar favorável à Igreja romana o imperador Constantino V e recebeu mesmo territórios como dádiva. Em 747 aprovou a mudança de regime na França, com a proclamação de Pepino, o Breve. 

Foi bom administrador das terras da Igreja, as quais progrediram no seu tempo. Restaurou o palácio de Latrão e embelezou, no sopé do Palatino, a igreja de Santa Maria Antiga, onde se conserva ainda o seu retrato, pintado quando ele ainda vivia.

São Zacarias, rogai por nós!

23 de Março

São Turíbio de Mongrovejo

De origem espanhola, nasceu no ano de 1538. Cresceu muito bem educado dentro de uma formação cristã e humana, estudou Direito e prestou muitos serviços nessa área, sempre buscando dar testemunho cristão no ambiente em que se encontrava.

Turíbio ajudou até o rei Felipe, mas o chamado à vida dedicada ao Senhor, dentro do ministério sacerdotal, falou mais forte. Renunciou à sua profissão e, como sacerdote, foi escolhido bispo e enviado ao Peru. Era um homem apostólico.

Deparou-se com muitas injustiças: indígenas oprimidos, pobres abandonados. Então ele, no anúncio e na denúncia, passou a ser respeitado e ouvido por muitos.

Sem interesses e sem comungar com o poder opressor, ele deixou um marco para toda a América: de que o mundo precisa de santos, e isso só é possível na misericórdia, no amor, na verdade, no anúncio e na coragem de denunciar.

Depois de uma grave enfermidade, faleceu em 1606.

São Turíbio, rogai por nós!

Foto: São Turíbio de Mongrovejo
(23 de Março)

De origem espanhola, nasceu no ano de 1538. Cresceu muito bem educado dentro de uma formação cristã e humana, estudou Direito e prestou muitos serviços nessa área, sempre buscando dar testemunho cristão no ambiente em que se encontrava.

Turíbio ajudou até o rei Felipe, mas o chamado à vida dedicada ao Senhor, dentro do ministério sacerdotal, falou mais forte. Renunciou à sua profissão e, como sacerdote, foi escolhido bispo e enviado ao Peru. Era um homem apostólico.

Deparou-se com muitas injustiças: indígenas oprimidos, pobres abandonados. Então ele, no anúncio e na denúncia, passou a ser respeitado e ouvido por muitos. 

Sem interesses e sem comungar com o poder opressor, ele deixou um marco para toda a América: de que o mundo precisa de santos, e isso só é possível na misericórdia, no amor, na verdade, no anúncio e na coragem de denunciar.

Depois de uma grave enfermidade, faleceu em 1606.

São Turíbio, rogai por nós!

24 de Março

Santa Catarina da Suécia

Nasceu na Suécia, de família ligada aos reis. Sua mãe era Santa Brígida, que após o falecimento do esposo, se tornou uma peregrina até instalar-se em Roma.

Catarina foi formada na Abadia de Bisberg, permanecendo ali até casar-se. Não demorou muito tempo e seu esposo veio a falecer. Tinha um coração rendido a uma intimidade profunda com Deus, abriu-se a uma consagração total e foi viver junto de sua mãe em Roma, onde permaneceram por 23 anos.

Tornou-se Abadessa em Valdstena, onde permaneceu até sua morte em 1381.

Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!

Foto: Santa Catarina da Suécia
(24 de Março)

Nasceu na Suécia, de família ligada aos reis. Sua mãe era Santa Brígida, que após o falecimento do esposo, se tornou uma peregrina até instalar-se em Roma.

Catarina foi formada na Abadia de Bisberg, permanecendo ali até casar-se. Não demorou muito tempo e seu esposo veio a falecer. Tinha um coração rendido a uma intimidade profunda com Deus, abriu-se a uma consagração total e foi viver junto de sua mãe em Roma, onde permaneceram por 23 anos.

Tornou-se Abadessa em Valdstena, onde permaneceu até sua morte em 1381.

Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!

25 de Março

Anunciação do Senhor

Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.

Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."

Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".

Foto: Anunciação do Senhor
(25 de Março)

Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.

Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."

Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".

26 de Março

São Bráulio

O santo de hoje, foi bispo de 631 a 651.

Nasceu em uma família muito sensível à vontade do Senhor: uma irmã foi para a vida religiosa e tornou-se abadessa. Outro irmão foi para uma Abadia e outro, chegou a bispo.

Depois de entrar para uma vida de oração e contemplação numa abadia, Bráulio conheceu em Sevilha Santo Isidoro, escritor e santo.

Fecundo escritor e grande pastor, São Bráulio foi escolhido para bispo em Saragoça, participando ativamente em três Concílios de Toledo.

São Bráulio, rogai por nós!

Foto: São Bráulio
(26 de Março)

O santo de hoje, foi bispo de 631 a 651.

Nasceu em uma família muito sensível à vontade do Senhor: uma irmã foi para a vida religiosa e tornou-se abadessa. Outro irmão foi para uma Abadia e outro, chegou a bispo.

Depois de entrar para uma vida de oração e contemplação numa abadia, Bráulio conheceu em Sevilha Santo Isidoro, escritor e santo.

Fecundo escritor e grande pastor, São Bráulio foi escolhido para bispo em Saragoça, participando ativamente em três Concílios de Toledo.

São Bráulio, rogai por nós!

27 de Março

São Ruperto

O santo de hoje foi um grande apóstolo da Baviera, Alemanha. A pedido do rei, foi convidado a evangelizar a França, e fez este belo trabalho. Após ser eleito bispo, a corte da Baviera o chamou, convidando-o também a evangelizar aquelas terras.

Juntamente com o apoio do rei pôde ter o apoio de muitos religiosos, inclusive de sua irmã, que também era consagrada.

São Ruperto evangelizou a muitos, fazendo a Boa Nova chegar às altas autoridades, ao ponto do sucessor do rei já ser evangelizado.

Antes de sua última Santa Missa, sua irmã ouviu sua oração de entrega: “Pai, em Tuas mãos eu entrego o meu espírito”.

Em toda sua vida, e também na morte, viveu entregue a Deus.

São Ruperto, rogai por nós!

Foto: São Ruperto
(27 de Março)

O santo de hoje foi um grande apóstolo da Baviera, Alemanha. A pedido do rei, foi convidado a evangelizar a França, e fez este belo trabalho. Após ser eleito bispo, a corte da Baviera o chamou, convidando-o também a evangelizar aquelas terras.

Juntamente com o apoio do rei pôde ter o apoio de muitos religiosos, inclusive de sua irmã, que também era consagrada.

São Ruperto evangelizou a muitos, fazendo a Boa Nova chegar às altas autoridades, ao ponto do sucessor do rei já ser evangelizado.

Antes de sua última Santa Missa, sua irmã ouviu sua oração de entrega: “Pai, em Tuas mãos eu entrego o meu espírito”.

Em toda sua vida, e também na morte, viveu entregue a Deus.

São Ruperto, rogai por nós!

28 de Março

São Guntrano

Guntrano teve muitos descaminhos, muitas opções erradas. Teve muitas mulheres e muitos filhos. Como todo ser humano buscou a felicidade, porém, em lugares errados.

Um homem social, político e de grande influência, mas com o coração inquieto e desejoso de algo maior.

Deu toda sua herança para um sobrinho e se decidiu a viver uma radicalidade cristã, ou seja, viver o chamado à santidade.

Então, Guntrano passou a ouvir a Palavra de Deus e a acolher os conselhos dos bispos. Governou na justiça, a partir dos bons conselhos recebidos. Viveu a renúncia de si mesmo para abraçar a cruz e fazer a vontade de Deus.

Faleceu com 68 anos, depois de consumir-se no amor a Deus e aos irmãos, sendo cristão na sociedade.

São Guntrano, rogai por nós!

Foto: São Guntrano
(28 de Março)

Guntrano teve muitos descaminhos, muitas opções erradas. Teve muitas mulheres e muitos filhos. Como todo ser humano buscou a felicidade, porém, em lugares errados.

Um homem social, político e de grande influência, mas com o coração inquieto e desejoso de algo maior.

Deu toda sua herança para um sobrinho e se decidiu a viver uma radicalidade cristã, ou seja, viver o chamado à santidade.

Então, Guntrano passou a ouvir a Palavra de Deus e a acolher os conselhos dos bispos. Governou na justiça, a partir dos bons conselhos recebidos. Viveu a renúncia de si mesmo para abraçar a cruz e fazer a vontade de Deus.

Faleceu com 68 anos, depois de consumir-se no amor a Deus e aos irmãos, sendo cristão na sociedade.

São Guntrano, rogai por nós!

29 de Março

São Constantino

Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo - 'caiu do cavalo'. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.

Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o 'homem velho'.

Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.

São Constantino, rogai por nós!

Foto: São Constantino
(29 de Março)

Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo - 'caiu do cavalo'. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade. 

Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o 'homem velho'.

Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.

São Constantino, rogai por nós!

30 de Março

São João Clímaco

Nasceu na Palestina em 579, dentro de uma família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando a ele uma ótima formação literária.

Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.

Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.

São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas Santas Missas.

Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.

São João Clímaco, rogai por nós!

Foto: São João Clímaco
(30 de Março)

Nasceu na Palestina em 579, dentro de uma família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando a ele uma ótima formação literária.

Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.

Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.

São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas Santas Missas.

Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.

São João Clímaco, rogai por nós!

31 de Março

São Benjamin

Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.

Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.

Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.

Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.

Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.

Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.

E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.

São Benjamim, rogai por nós!

Foto: São Benjamin
(31 de Março)

Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.

Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.

Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.

Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.

Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.

Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.

E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.

São Benjamim, rogai por nós!

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