1 de Abril

Santo Hugo de Grenoble

O santo de hoje nasceu em Castelo Novo, na França, no ano de 1053. Fez toda uma caminhada de formação, tornou-se sacerdote e depois foi levado ao Papa Gregório VII para ser ordenado bispo.

Ele disse o seu "sim". Assumiu o bispado em Grenoble e se deparou com uma realidade do Clero, leigos e famílias, que precisavam de uma renovação no Espírito Santo.

Na oração, na penitência, no sacrifício, nas vigílias, junto com outros irmãos, ele foi sendo esse sinal de formação e muitas pessoas foram abraçando e retomando o Evangelho.

Passado algum tempo, Hugo retirou-se para um mosteiro beneditino, mas por obediência a um pedido do Papa, retornou à diocese.

Homem zeloso pela comunhão da Igreja, participou do Concílio em Viena e combateu toda mentalidade que buscava um "cisma" na Igreja, e com outros bispos semeou a paz, fruto da Verdade.

De tantos sacrifícios que fez, oferecendo pela Igreja e pela salvação das almas, ficou muitas vezes doente, mas não desistia. Diante de sua debilidade física, o Papa Inocêncio II o dispensou. Passado um tempo, com quase 80 anos, veio a falecer.

Santo Hugo de Grenoble, rogai por nós!

Foto: Santo Hugo de Grenoble
(1 de Abril)

O santo de hoje nasceu em Castelo Novo, na França, no ano de 1053. Fez toda uma caminhada de formação, tornou-se sacerdote e depois foi levado ao Papa Gregório VII para ser ordenado bispo.

Ele disse o seu "sim". Assumiu o bispado em Grenoble e se deparou com uma realidade do Clero, leigos e famílias, que precisavam de uma renovação no Espírito Santo. 

Na oração, na penitência, no sacrifício, nas vigílias, junto com outros irmãos, ele foi sendo esse sinal de formação e muitas pessoas foram abraçando e retomando o Evangelho.

Passado algum tempo, Hugo retirou-se para um mosteiro beneditino, mas por obediência a um pedido do Papa, retornou à diocese.

Homem zeloso pela comunhão da Igreja, participou do Concílio em Viena e combateu toda mentalidade que buscava um "cisma" na Igreja, e com outros bispos semeou a paz, fruto da Verdade.

De tantos sacrifícios que fez, oferecendo pela Igreja e pela salvação das almas, ficou muitas vezes doente, mas não desistia. Diante de sua debilidade física, o Papa Inocêncio II o dispensou. Passado um tempo, com quase 80 anos, veio a falecer.

Santo Hugo de Grenoble, rogai por nós!

2 de Abril

São Francisco de Paula

Nasceu na cidade de Paula, na Calábria, em 1416. Recebeu este nome devido a devoção de seus pais a São Francisco de Assis. Em sinal de gratidão a uma cura recebida por intercessão do santo, viveu um tempo num convento franciscano.

Amor a Deus e ao próximo marcaram sua história, e seu lema pessoal era a caridade.

Depois de sair do convento, foi em peregrinação com seus pais para Roma, e ali descobriu seu chamado à vida eremítica. Ficou na Itália, em uma região distante, dedicando-se à vida de oração e penitência. Um homem da caridade, em comunhão com as dores da humanidade e da Igreja.

Muitos descobriram sua santidade e iam até ele pedir conselhos. Alguns desses descobriam sua vocação e permaneciam. Com isso, Francisco de Paula fundou uma ordem eremítica (Ordem dos Mínimos), que tinha como lema a caridade.

São Francisco de Paula, rogai por nós!

Foto: São Francisco de Paula
(2 de Abril)

Nasceu na cidade de Paula, na Calábria, em 1416. Recebeu este nome devido a devoção de seus pais a São Francisco de Assis. Em sinal de gratidão a uma cura recebida por intercessão do santo, viveu um tempo num convento franciscano.

Amor a Deus e ao próximo marcaram sua história, e seu lema pessoal era a caridade.

Depois de sair do convento, foi em peregrinação com seus pais para Roma, e ali descobriu seu chamado à vida eremítica. Ficou na Itália, em uma região distante, dedicando-se à vida de oração e penitência. Um homem da caridade, em comunhão com as dores da humanidade e da Igreja.

Muitos descobriram sua santidade e iam até ele pedir conselhos. Alguns desses descobriam sua vocação e permaneciam. Com isso, Francisco de Paula fundou uma ordem eremítica (Ordem dos Mínimos), que tinha como lema a caridade.

São Francisco de Paula, rogai por nós!

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Beata Maria de São José

A Madre Maria de São José, nasceu em Choroní, Estado de Aragua, República da Venezuela, em 25 de abril de 1875. Desde seus primeiros anos leva uma vida cristã exemplar. Seus grandes ideais foram causados pelo zeloso sacerdote Vicente López Aveledo, conhecido como o "apóstolo da caridade", pároco da cidade de Maracay. Sob sua direção, desde os 17 anos de Idade, a Madre Maria se consagra ao serviço dos mais pobres, até que, em 1901, ambos decidem fundar uma congregação, a qual estendeu-se por várias dioceses da Venezuela e que tem produzido copiosos frutos espirituais. A Madre Maria de São José, que sempre se distinguiu por sua alta capacidade de sacrifício, caridade, simplicidade e um ardente amor à Jesus Eucaristia, morreu em odor de santidade aos 92 anos de idade, em 2 de abril de 1967.

Obtido o “nihil obstant” da Santa Sé, iniciou-se em Maracay o processo de canonização em 08 de outubro de 1983. Em 7 de março de 1992, o Papa João Paulo II declarou a heroicidade de suas virtudes, com o qual adquiriu o título de Venerável. Da mesma forma, após comprovar-se o milagre de cura obrou na irmã Teresa Silva, enferma de osteoartrose durante 26 anos (1956-1982), Sua Santidade João Paulo II publica o decreto de aprovação do milagre em 23 de dezembro de 1993, prévio estudo e unânime aprovação dos especialistas: médicos, teólogos e cardeais. O decreto papal deixa abertas as portas à beatificação, pelo que, cumpridos os requisitos legais, se procedeu a exumação dos restos mortais em 19 de janeiro de 1994, achando-se seu corpo incorrupto: Em meio à destruição quase toral da urna de madeira, pela umidade do subsolo, seu corpo intacto com o hábito religioso em perfeitas condições e a cruz de madeira junto à haste do ramo de açucenas com as folhas ainda esverdeadas.

Por solicitação das Irmãs Agostinianas, uma equipe de profissionais estudou e submeteu o cadáver à técnicas especiais de preservação, para logo ser exposto à veneração dos fiéis.

Seu corpo repousa no seguinte endereço: Santuário da Madre Maria de São José, rua Santos Michelena Nº 14. 10. Maracay, Estado Aragua - Venezuela.

O Papa João Paulo II, em um ato realizado na Praça de São Pedro em Roma, a declarou beata em 07 de maio de 1995, convertendo-se assin, a mãe de São José, na primeira venezuelana que alcançou tal hierarquia na Igreja Católica.

Reflexões:

O nosso século já não é mais dos tiranos, que sob pena de morte, procuraram extorquir-nos a confissão de nossa apostasia. Cada qual tem bastante liberdade de seguir a religião que mais lhe agrade. Entretanto dorme em nosso peito um tirano muito mais despótico e cruel, que todos os meios emprega, para de nós conseguir uma transformação muito mais vergonhosa que a própria apostasia. Esta transformação consiste em sacrificar a convicção religiosa a interesses materiais. Pior que a apostasia é o espírito de utilitarismo, do vil interesse, que degrada a religião à simples coisa de conveniência. Para não cairmos neste laço do inimigo de nossa alma, é indispensável que instruamos solidamente nos ensinamentos da nossa religião; tanto mais fidelidade lhe devotaremos. Nunca nos esqueçamos da palavra do divino Mestre: " Quem me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai". Confessemos, pois, Cristo em nossas palavras e ações, e ele nos confessará no dia do Juízo Final na presença de Deus e de todas as criaturas.

Foto: Beata Maria de São José
(2 de Abril)

A Madre Maria de São José, nasceu em Choroní, Estado de Aragua, República da Venezuela, em 25 de abril de 1875. Desde seus primeiros anos leva uma vida cristã exemplar. Seus grandes ideais foram causados pelo zeloso sacerdote Vicente López Aveledo, conhecido como o "apóstolo da caridade", pároco da cidade de Maracay. Sob sua direção, desde os 17 anos de Idade, a Madre Maria se  consagra ao serviço dos mais pobres, até que, em 1901, ambos decidem fundar uma congregação, a qual estendeu-se por várias dioceses da Venezuela e que tem produzido copiosos frutos espirituais. A Madre Maria de São José, que sempre se  distinguiu por sua alta capacidade de sacrifício, caridade, simplicidade e um ardente amor à Jesus Eucaristia, morreu em odor de santidade aos 92 anos de idade, em 2 de abril de 1967.

Obtido o “nihil obstant” da Santa Sé, iniciou-se em Maracay o processo de canonização em 08 de outubro de 1983. Em 7 de março de 1992, o Papa João Paulo II declarou a heroicidade de suas virtudes, com o qual adquiriu o título de Venerável.  Da mesma forma, após comprovar-se o milagre de cura obrou na irmã Teresa Silva, enferma de osteoartrose durante 26 anos (1956-1982),  Sua Santidade João Paulo II publica o decreto de aprovação do milagre em 23 de dezembro de 1993, prévio estudo e unânime aprovação dos especialistas:  médicos, teólogos e cardeais. O decreto papal deixa abertas as portas à beatificação, pelo que, cumpridos os requisitos legais, se procedeu a exumação dos restos mortais em 19 de janeiro de 1994,  achando-se seu corpo incorrupto:  Em meio à destruição quase toral da urna de madeira, pela umidade do subsolo, seu corpo intacto com o hábito religioso em perfeitas condições e a cruz de madeira junto à haste do ramo de açucenas com as folhas ainda esverdeadas.

Por solicitação das Irmãs Agostinianas, uma equipe de profissionais estudou e submeteu o cadáver à técnicas especiais de preservação, para logo ser exposto à veneração dos fiéis.

Seu corpo repousa no seguinte endereço:  Santuário da Madre Maria de São José,  rua Santos Michelena Nº 14. 10. Maracay, Estado Aragua - Venezuela.

O Papa João Paulo II, em um ato realizado na Praça de São Pedro em Roma,  a declarou beata em 07 de maio de 1995, convertendo-se assin, a mãe de São José, na primeira venezuelana que alcançou tal hierarquia na Igreja Católica.

Reflexões: 

O nosso  século já não é mais  dos  tiranos,  que sob pena  de morte, procuraram extorquir-nos  a  confissão de nossa  apostasia. Cada qual tem bastante liberdade de  seguir a religião que mais lhe agrade. Entretanto dorme em nosso peito um tirano muito mais despótico e cruel, que todos os meios emprega, para de nós  conseguir uma transformação muito mais vergonhosa que a própria  apostasia. Esta transformação consiste em sacrificar a  convicção religiosa a  interesses  materiais. Pior que a apostasia  é o espírito de  utilitarismo, do vil interesse, que degrada  a  religião à simples coisa de conveniência. Para  não cairmos  neste  laço do inimigo de nossa  alma, é indispensável que instruamos solidamente  nos ensinamentos da nossa  religião;  tanto mais fidelidade lhe devotaremos. Nunca nos esqueçamos da palavra do divino Mestre: " Quem me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai". Confessemos, pois, Cristo em nossas palavras e ações, e ele nos confessará  no dia do Juízo Final na presença de Deus e de todas as criaturas.

3 de Abril

São Ricardo

Com alegria contemplamos a vida de santidade do nosso irmão da fé São Ricardo, que hoje brilha no Céu como intercessor de todos os irmãos que peregrinam na Igreja terrestre.

Nascido em 1197, era pobre, teve dificuldade de estudar e perdeu muito cedo seus pais.

No seu tempo, Ricardo começou a ver a ignorância e superstição; ambição dos nobres; luxo do clero; regalismo do trono e decadência da vida monástica. Diante de sua realidade, não se entregou a murmurações e desânimos, mas como professor e reitor da Universidade de Oxford decidiu-se pela santidade, a fim de ser instrumento de renovação da Igreja na Inglaterra.

Unido aos frades franciscanos e dominicanos, Ricardo fez de tudo, - como leigo, sacerdote e bispo ordenado pelo Papa - para reverter a resistência do rei que não queria a sua ordenação e, de toda situação triste que acabava atingindo duramente o povo. São Ricardo, até entrar na Casa do Pai com 56 anos, por dois anos coordenou sua diocese clandestinamente, visitando pobres, doentes e fazendo de tudo para evangelizar e ajudar na santificação dos mosteiros, clero e nobres ingleses, isto principalmente depois que o rei se dobrou sob ameaça de excomunhão do Papa.

São Ricardo, rogai por nós!

Foto: São Ricardo
(3 de Abril)

Com alegria contemplamos a vida de santidade do nosso irmão da fé São Ricardo, que hoje brilha no Céu como intercessor de todos os irmãos que peregrinam na Igreja terrestre. 

Nascido em 1197, era pobre, teve dificuldade de estudar e perdeu muito cedo seus pais. 

No seu tempo, Ricardo começou a ver a ignorância e superstição; ambição dos nobres; luxo do clero; regalismo do trono e decadência da vida monástica. Diante de sua realidade, não se entregou a murmurações e desânimos, mas como professor e reitor da Universidade de Oxford decidiu-se pela santidade, a fim de ser instrumento de renovação da Igreja na Inglaterra.

Unido aos frades franciscanos e dominicanos, Ricardo fez de tudo, - como leigo, sacerdote e bispo ordenado pelo Papa - para reverter a resistência do rei que não queria a sua ordenação e, de toda situação triste que acabava atingindo duramente o povo. São Ricardo, até entrar na Casa do Pai com 56 anos, por dois anos coordenou sua diocese clandestinamente, visitando pobres, doentes e fazendo de tudo para evangelizar e ajudar na santificação dos mosteiros, clero e nobres ingleses, isto principalmente depois que o rei se dobrou sob ameaça de excomunhão do Papa.

São Ricardo, rogai por nós!

4 de Abril

Santo Isidoro

O santo de hoje é resultado de uma família de santos, gente que buscou a vontade de Deus em tudo.

Nasceu na Espanha no ano de 560, perdeu os pais muito cedo e ficou aos cuidados dos irmãos que, recebendo dos pais uma ótima formação cristã, puderam introduzir o pequeno Isidoro a este relacionamento com Deus.

Ele se deparou com muitos limites, por exemplo, nos estudos. E fugia desse compromisso.

No entanto, com a graça divina e o esforço humano, ele transcendeu e retomou os estudos, tornando-se um dos homens mais cultos, versados e reconhecido pela Igreja como doutor.

Santo Isidoro foi um homem humilde, de oração e penitência, que buscava a salvação das almas, a edificação das pessoas.

Com o falecimento de um irmão seu, foi eleito bispo em Sevilha, consumindo-se de amor a Cristo, no povo.

Santo Isidoro, rogai por nós!

Foto: Santo Isidoro
(4 de Abril)

O santo de hoje é resultado de uma família de santos, gente que buscou a vontade de Deus em tudo.

Nasceu na Espanha no ano de 560, perdeu os pais muito cedo e ficou aos cuidados dos irmãos que, recebendo dos pais uma ótima formação cristã, puderam introduzir o pequeno Isidoro a este relacionamento com Deus.

Ele se deparou com muitos limites, por exemplo, nos estudos. E fugia desse compromisso.

No entanto, com a graça divina e o esforço humano, ele transcendeu e retomou os estudos, tornando-se um dos homens mais cultos, versados e reconhecido pela Igreja como doutor.

Santo Isidoro foi um homem humilde, de oração e penitência, que buscava a salvação das almas, a edificação das pessoas.

Com o falecimento de um irmão seu, foi eleito bispo em Sevilha, consumindo-se de amor a Cristo, no povo. 

Santo Isidoro, rogai por nós!

5 de Abril

Santa Juliana de Cornillon

Santa Juliana nasceu no ano de 1193, numa aldeia denominada Retinne, situada próxima à cidade de Liége, na Bélgica. Conviveu pouco tempo com os pais, pois ficou órfã com apenas cinco anos de idade. Em decorrência disso, Juliana e sua irmã Agnes, foram confiadas aos cuidados das irmãs agostinianas em Monte Cornillon, onde receberam esmerada educação e viveram piedosamente. Quando completou 14 anos de Idade, ingressou definitivamente na comunidade das irmãs agostinianas.

Desde a mais tenra infância, sempre nutriu muito amor, possuindo em grau elevadíssimo, admirável devoção ao Sacramento da Eucaristia. Deus a preparava e lhe infundia grandes conhecimentos, além do que se tornaria ela um instrumento em Suas mãos para a missão de difundir o valor da Sagrada Eucaristia.

Um dia, no ano de 1208, Juliana quando em oração, teve a visão de um astro, semelhante à lua cheia brilhante, mas com uma pequena incisão preta. Temendo estar sendo vítima de uma ilusão maligna, suplicou ardorosamente ao Divino Mestre que lhe esclarecesse tais visões, as quais passaram a se repetir, consecutivamente, todos os dias. Somente após dois anos foi que Nosso Senhor revelou-lhe o significado: “A lua representa a Igreja e suas festas, e a incisura significa a falta da solenidade, cuja instituição eu desejo, para despertar a fé dos povos e para o bem espiritual dos Meus eleitos. Quero que uma festa especial seja estabelecida em honra ao Sacramento do Meu Corpo e do Meu Sangue.”

Persuadida a realizar a vontade de Deus, porém, no momento em que julgou apropriado, Juliana indicou às autoridades religiosas a missão que havia recebido. Comunicou as aparições a Dom Roberto de Thorote, o então bispo de Liége e ao douto Dominico Hugh; também comunicou o fato ao bispo dominicano Jacques de Pantaleón que viria, mais tarde, a ser eleito Papa (Urbano IV).

Em 1246, Dom Roberto concedeu aprovação junto ao seu escritório e em 1246, convocou um sínodo, onde requisitou que todos seus padres, religiosos e leigos. Disse a festa do Santíssimo Sacramento seria comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade. Mas, em 16 de outubro daquele mesmo ano, o bispo veio a falecer e não pode ver cumpridas suas ordens.

Muitos religiosos, porém, que há tempos haviam se unido em forte oposição à instituição da festa, ficaram aliviados com a morte do bispo Roberto; afirmavam eles que a narrativa de Juliana era fruto da sua imaginação; mediante diversas articulações e mentiras, instigaram a população local e perseguiram implacavelmente a religiosa, que foi mandada para um lugar chamado Namur, por ordem de seu Superior Geral Roger, que também alimentava muitas desconfianças sobre as declarações de Juliana. Mais tarde o Superior perdeu sua posição e Juliana teve autorização para retornar ao mosteiro de Cornillon. No ano seguinte, porém, Roger foi novamente designado a dirigir o mosteiro, tendo Santa Juliana sido enviada novamente para Namur.

Apesar destas articulações, o Cardeal Cher, que era dominicano, decidiu instituir alguns anos depois em toda a diocese, a nova festa dedicada ao Corpo de Deus. A primeira delas foi celebrada na igreja de São Martinho, em Liége. O próprio cardeal foi quem conduziu a celebração, num grande cerimonial, cujos ritos canônicos acabaram sendo adotados posteriormente por modelo, em toda a Igreja universal.

Santa Juliana estava repleta de alegria, ao ver sua visão feita real. Estava ansiosa para ver a festa em honra ao Santíssimo Sacramento ser estendida à toda a Igreja, mas não viveu o suficiente para isso. Passou os últimos anos numa vida solitária e morreu em Fosses, no dia 05 de abril de 1258.

No ano de 1261, o referido bispo Jacques de Pantaleón veio a assumir o governo da Igreja, sob o nome de Urbano IV. Foi ele que, como mencionado, havia pessoalmente recebido o relato das visões de Santa Juliana, quando era bispo. Sucede que, no segundo ano de seu pontificado, junto à localidade de Bolsena, ao Norte de Roma, ocorreu um grande milagre eucarístico: Um sacerdote que celebrava a Santa Missa, duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e no momento de partir o Pão, viu dele sair sangue, que em seguida foi empapando o corporal. A veneranda relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 1264. Hoje se conservam os corporais, o cálice e a patena, bem como a pedra do altar em Bolsena, manchada com o Sangue de Cristo. O Santo Padre, então, determinou que a festa do Corpo de Cristo fosse estendida a toda a Igreja Universal, através da bula “Transiturus”, de 08 de setembro de 1264, fixando-a para depois da oitava de Pentecostes. Foi nesta época que o Papa Urbano IV encarregou um ofício, designando São Boaventura e São Tomás de Aquino para elaborarem o hino oficial dedicado ao Santíssimo Sacramento (Tantum Ergo Sacramentum). Os hinos seriam por eles apresentados, para que fosse feita a escolha definitiva. No dia indicado, na presença do Pontífice, quando se começou a entoar a música com a letra de São Tomás de Aquino, São Boaventura maravilhado, tomou nas mãos seus apontamentos e os foi rasgando em pedaços.

Reflexões

Santa Juliana enfrentou diversos obstáculos para ver instituída a Solenidade de Corpus Christi. Foi colocada às mais duras provas, não só pela perseguição perpetrada pelos membros da comunidade leiga, mas também do clero e da sua própria organização religiosa. Deus permitiu que tal testemunho chegasse aos ouvidos do então bispo diocesano, que viria a se tornar o Papa Urbano IV. No curso deste pontificado, Deus fez impulsionar de forma extraordinária a devoção ao Corpo de Cristo, através do milagre eucarístico de Bolsena. O Papa Urbano IV, então, obteve a definitiva confirmação da versão de Santa Juliana, que narrou o pedido de Jesus pela instituição da solenidade. Estendeu, assim, por decreto, a comemoração da festa à toda a Igreja.

Durante o curso da história, Deus concedeu uma infinidade de graças e milagres extraordinários a fim de reavivar a fé nos homens. O milagre, para o católico, representa um meio e não um fim absoluto para que possa crer na Palavra de Deus. A origem da fé não está nos milagres, pois para os corações endurecidos, nos diz Jesus, ainda que ressuscitasse um morto, não acreditariam. Mas para quem crê, os milagres são manifestações gloriosas, que renovam as forças daqueles que buscam a verdade, a perfeição cristã. Peçamos ao Senhor, sobretudo, que nos conceda um coração de carne, e que nos aperfeiçoe cada vez mais no caminho da fé.

"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"

Foto: Santa Juliana de Cornillon
(5 de Abril)

Santa Juliana nasceu no ano de  1193, numa aldeia denominada Retinne,  situada próxima à cidade de Liége, na Bélgica.   Conviveu pouco tempo com os pais, pois  ficou órfã com apenas  cinco anos de idade.  Em decorrência disso,  Juliana e sua irmã Agnes, foram confiadas aos cuidados das irmãs agostinianas em Monte Cornillon, onde receberam  esmerada educação e viveram piedosamente.  Quando completou 14 anos de Idade, ingressou definitivamente na  comunidade  das irmãs agostinianas.   

Desde a mais tenra infância,  sempre nutriu muito amor, possuindo em grau elevadíssimo, admirável devoção ao Sacramento da Eucaristia. Deus a preparava e lhe infundia grandes conhecimentos, além do que se tornaria ela um instrumento em Suas mãos para a missão de difundir o valor da Sagrada Eucaristia.

Um dia, no ano de 1208, Juliana quando em oração, teve a visão de um astro, semelhante à lua cheia brilhante, mas com uma pequena incisão preta.  Temendo estar sendo vítima de uma ilusão maligna, suplicou ardorosamente ao Divino Mestre que lhe esclarecesse tais visões, as quais passaram a se repetir, consecutivamente, todos os dias. Somente após  dois anos foi que Nosso Senhor revelou-lhe o significado:  “A lua representa a Igreja e suas festas, e  a  incisura significa a falta da solenidade, cuja instituição eu desejo, para despertar a fé dos povos e  para o bem espiritual dos Meus eleitos. Quero que uma festa especial seja estabelecida em honra ao Sacramento do Meu Corpo e  do Meu Sangue.”

Persuadida a realizar a vontade de Deus,  porém,  no momento em que julgou apropriado,  Juliana indicou às  autoridades religiosas a missão que havia recebido.  Comunicou as aparições a  Dom Roberto de Thorote, o então bispo de Liége e ao douto Dominico Hugh;  também comunicou o fato ao bispo dominicano Jacques de Pantaleón que viria, mais tarde, a ser eleito Papa (Urbano IV).

Em 1246, Dom Roberto concedeu aprovação junto ao seu escritório e em 1246, convocou um sínodo,  onde  requisitou que todos seus padres, religiosos e leigos. Disse a festa do Santíssimo Sacramento seria comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade.  Mas, em 16 de outubro daquele mesmo ano, o bispo veio a falecer e não pode ver cumpridas suas ordens.

Muitos  religiosos, porém, que há tempos haviam se unido em forte oposição à instituição da festa, ficaram aliviados com a morte do bispo Roberto; afirmavam eles que a narrativa de Juliana era fruto da sua imaginação;  mediante diversas articulações e mentiras,  instigaram a população local e perseguiram implacavelmente a religiosa, que foi mandada  para um lugar chamado Namur, por ordem de seu Superior  Geral Roger,  que também alimentava muitas desconfianças sobre as declarações de Juliana.  Mais tarde o  Superior  perdeu sua posição e Juliana teve autorização para retornar ao mosteiro de Cornillon.  No ano seguinte, porém, Roger  foi novamente designado a dirigir o mosteiro, tendo Santa Juliana sido enviada novamente para Namur.  

Apesar destas articulações,  o Cardeal Cher, que era dominicano,  decidiu instituir  alguns anos depois em toda a  diocese, a nova festa dedicada ao Corpo de Deus.   A primeira delas foi celebrada na igreja de São Martinho, em Liége. O próprio cardeal foi quem conduziu a celebração, num grande cerimonial, cujos ritos canônicos  acabaram sendo adotados posteriormente por modelo, em toda a Igreja universal.   

Santa Juliana estava repleta  de alegria, ao ver sua visão feita real. Estava ansiosa para ver a  festa em honra ao Santíssimo Sacramento ser estendida à toda a Igreja,  mas não viveu o suficiente para  isso. Passou os últimos anos numa vida solitária e morreu em Fosses, no dia 05 de abril de 1258.

No ano de 1261, o referido bispo Jacques de Pantaleón veio a assumir o governo da Igreja,  sob o nome de Urbano IV. Foi ele que, como mencionado,  havia pessoalmente recebido o relato das visões de Santa Juliana, quando era bispo.   Sucede que, no segundo ano de seu pontificado,  junto à localidade de Bolsena, ao Norte de Roma,  ocorreu um grande milagre eucarístico: Um sacerdote que celebrava a  Santa Missa, duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e no momento de partir o Pão, viu dele  sair sangue, que em seguida foi empapando o corporal. A  veneranda relíquia foi levada em procissão a  Orvieto em 1264. Hoje se conservam os corporais, o cálice e  a patena, bem como a pedra do altar em Bolsena, manchada com o Sangue de Cristo.  O Santo Padre, então,  determinou que a festa do Corpo de Cristo fosse  estendida a toda a Igreja Universal, através da bula “Transiturus”, de  08 de setembro de 1264, fixando-a para depois da oitava de Pentecostes.  Foi nesta época que o Papa Urbano IV encarregou um ofício,  designando São Boaventura e  São Tomás de Aquino para elaborarem o hino oficial  dedicado ao Santíssimo Sacramento (Tantum Ergo Sacramentum).  Os hinos seriam por eles apresentados, para que fosse  feita a  escolha definitiva.  No dia indicado,  na presença do Pontífice, quando se começou a entoar a música com a letra de  São Tomás de Aquino, São Boaventura maravilhado,  tomou nas mãos seus apontamentos e os foi rasgando em pedaços.    

Reflexões

Santa Juliana enfrentou diversos obstáculos para ver instituída a Solenidade de Corpus Christi. Foi colocada às mais duras provas, não só pela perseguição perpetrada pelos membros da comunidade leiga, mas também do clero e da sua própria organização religiosa.  Deus permitiu que tal testemunho chegasse aos ouvidos do então bispo diocesano, que viria a se tornar o Papa Urbano IV.  No curso deste pontificado,  Deus  fez impulsionar de forma extraordinária a  devoção ao Corpo de Cristo, através do milagre eucarístico de Bolsena. O Papa Urbano IV, então,  obteve  a definitiva confirmação da versão de Santa Juliana, que narrou o pedido de Jesus pela instituição da solenidade. Estendeu, assim, por decreto,  a comemoração da  festa à toda a Igreja.

Durante o curso da história,  Deus concedeu uma infinidade de graças e milagres extraordinários a fim de reavivar a fé nos homens. O milagre, para o católico, representa um meio e não um fim absoluto para que possa crer na Palavra de Deus. A origem da fé não está nos milagres, pois para os corações endurecidos, nos diz Jesus, ainda  que ressuscitasse um morto, não acreditariam.  Mas para quem crê, os milagres são manifestações gloriosas, que renovam as forças daqueles  que buscam a  verdade, a perfeição cristã. Peçamos ao Senhor, sobretudo, que nos conceda um coração de carne,  e que nos aperfeiçoe cada vez mais no caminho da fé. 

"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"

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São Vicente Ferrer

Nascido na Espanha em 1350, viveu em tempos difíceis pois, por influência política, havia um cisma na Igreja do Ocidente: por Cardeais foi declarada inválida a eleição de Urbano VI como Papa, e foi escolhido Roberto de Genebra que tomou o nome de Clemente VII. As coroas ibéricas procuraram manter-se neutras entre os dois Papas, mas o de Avinhão esforçou-se por conquistar a obediência delas e mandou como seu legado o Cardeal Pedro de Luna. Este procurou o apoio de Vicente, que lho deu em boa fé e escreveu um tratado sobre o cisma.

São Vicente acompanhou o mesmo legado nalgumas viagens por esses reinos, regressando depois ao ensino e à pregação em Valência. Pouco depois, volta Pedro de Luna a Avinhão e sucede a Clemente VII como Papa, tomando o nome de Bento XIII. E é reclamada a presença de Vicente em Avinhão, onde passa uns anos.

São Vicente Ferrer foi um santo religioso dominicano, grande pregador e fiel ao carisma. Ele pregava sobre a segunda vinda de Jesus, o Juízo Final, mas de uma maneira que provocava uma conversão nas pessoas. Sua pregação, Deus a confirmava com sinais, milagres e conversões.

Um homem de penitência, da verdade, da esperança, que semeava a unidade e essa expectativa do Senhor que voltará.

Vicente pôde contribuir para a eleição do Papa e pôde deixar bem claro, pela sua vida, que a Palavra de Deus precisa ser anunciada com o espírito e com uma vida a serviço da verdade e da Igreja.

São Vicente Ferrer, rogai por nós!

Foto: São Vicente Ferrer
(5 de Abril)

Nascido na Espanha em 1350, viveu em tempos difíceis pois, por influência política, havia um cisma na Igreja do Ocidente: por Cardeais foi declarada inválida a eleição de Urbano VI como Papa, e foi escolhido Roberto de Genebra que tomou o nome de Clemente VII. As coroas ibéricas procuraram manter-se neutras entre os dois Papas, mas o de Avinhão esforçou-se por conquistar a obediência delas e mandou como seu legado o Cardeal Pedro de Luna. Este procurou o apoio de Vicente, que lho deu em boa fé e escreveu um tratado sobre o cisma. 

São Vicente acompanhou o mesmo legado nalgumas viagens por esses reinos, regressando depois ao ensino e à pregação em Valência. Pouco depois, volta Pedro de Luna a Avinhão e sucede a Clemente VII como Papa, tomando o nome de Bento XIII. E é reclamada a presença de Vicente em Avinhão, onde passa uns anos.

São Vicente Ferrer foi um santo religioso dominicano, grande pregador e fiel ao carisma. Ele pregava sobre a segunda vinda de Jesus, o Juízo Final, mas de uma maneira que provocava uma conversão nas pessoas. Sua pregação, Deus a confirmava com sinais, milagres e conversões.

Um homem de penitência, da verdade, da esperança, que semeava a unidade e essa expectativa do Senhor que voltará.

Vicente pôde contribuir para a eleição do Papa e pôde deixar bem claro, pela sua vida, que a Palavra de Deus precisa ser anunciada com o espírito e com uma vida a serviço da verdade e da Igreja.

São Vicente Ferrer, rogai por nós!

6 de Abril

São Marcelino

Ocupou um cargo eminente no Império Romano entre os séculos IV e V, tanto que o imperador Honório o enviou para a África, em Cartago, devido a uma confusão com os donatistas, que ensinavam que a eficácia dos sacramentos dependia da santidade dos ministros.

Marcelino se aconselhou com seu amigo, Santo Agostinho, que era bispo de Hipona. E juntos, buscaram o bem comum e a paz para aquela cidade.

O santo de hoje foi mártir. Os donatistas vendo nele um entrave para os interesses pessoais, mandaram assassiná-lo.

Pai de família, São Marcelino é exemplo para quem quer doar-se pela verdade e pela justiça.

São Marcelino, rogai por nós!

Foto: São Marcelino
(6 de Abril)

Ocupou um cargo eminente no Império Romano entre os séculos IV e V, tanto que o imperador Honório o enviou para a África, em Cartago, devido a uma confusão com os donatistas, que ensinavam que a eficácia dos sacramentos dependia da santidade dos ministros.

Marcelino se aconselhou com seu amigo, Santo Agostinho, que era bispo de Hipona. E juntos, buscaram o bem comum e a paz para aquela cidade.

O santo de hoje foi mártir. Os donatistas vendo nele um entrave para os interesses pessoais, mandaram assassiná-lo. 

Pai de família, São Marcelino é exemplo para quem quer doar-se pela verdade e pela justiça.

São Marcelino, rogai por nós!

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São Xisto I

A Igreja comemora no dia 06 de abril a festa do Papa São Xisto I, sucessor de Santo Alexandre. São Xisto era natural de Roma e nasceu no seio da família Elvidia. Foi elevado ao trono pontifício em 155 e permaneceu governando a Igreja durante o reinado do imperador Adriano e de Antônio Pio. Seguiu as obras implementadas e também idealizadas por seus predecessores, dando perfeita continuidade aos temas que tratavam da organização e estrutura eclesiástica.

Instituiu, dentre diversas outras normas canônicas, que o bispo, antes de tomar posse em sua sede episcopal, devia exibir uma carta de apresentação ao Pontífice. Regulamentou também alguns ritos da celebração da Eucaristia, prescrevendo que o véu do cálice fosse feito de linho e que tanto o cálice como todos os paramentos sagrados, fossem tocados somente pelos sacerdotes.

A ele também se atribuem a introdução do tríplice canto do Sanctus (Santo) na missa e das cartas apócrifas que tratam da doutrina da Santíssima Trindade e do Primado da Igreja de Roma.

Seu governo ficou marcado pelas medidas enérgicas que tomou contra a seita dos gnósticos. A seita gnóstica define-se como seita filosófica surgida nos primeiros séculos da nossa era e diversificada em numerosos segmentos e que visava a conciliar todas as religiões e a explicar-lhes o sentido mais profundo por meio da gnose. Xisto I combateu com veemência as doutrinas maléficas do gnosticismo, ou seja, a emanação, a queda, a redenção e a mediação, que seriam exercidas por inúmeras potências celestes, entre a divindade e os homens, que feriam todos os princípios básicos da sã doutrina e os fundamentos da religião de Cristo.

Enviou o bispo Peregrino às Gálias para evangelizar algumas zonas que não haviam sido suficientemente tocadas pela civilização romana.

Alguns detalhes do fim de seu pontificado são nebulosos, mas em 125, é bem provável que também tenha recebido a coroa do martírio. Seu corpo foi enterrado ao lado de São Pedro, mas posteriormente, o Papa Inocêncio II (1130 – 1143) permitiu que suas relíquias fossem transladadas para Acrópolis, onde permanecem até hoje.


Reflexões:

Pela breve história de São Xisto I, constatamos que a Igreja primitiva atravessou sérios desafios diante de novas doutrinas que objetivavam atentar contra a Santa Igreja. A seita dos gnósticos e sua sutil pregação, visava filosoficamente confundir nossos primeiros cristãos, com eloqüentes pensamentos manifestadamente hereges, o que foi resolutamente combatido pelo Santo Padre.

Xisto I, deixou estabelecido o grande respeito que se deve ter pelas coisas sacras, aperfeiçoando e dando forma canônica aos ritos litúrgicos. Preocupou-se zelosamente tanto para imprimir nos fiéis o respeito pelas coisas sagradas, como para afastá-los de outras doutrinas, destinadas a espalhar o veneno do erro junto ao rebanho católico.

Peçamos a Deus que nos dê muito discernimento, a fim de nos afastarmos do grande turbilhão, da grande confusão disseminada no mundo atual. É muito fácil ser arrastado ao caminho da perdição, quem não se agarra à oração e aos mandamentos da Religião de Cristo.

Foto: São Xisto I
(6 de Abril)

A Igreja  comemora no dia  06 de abril   a  festa  do Papa São Xisto I, sucessor  de  Santo Alexandre.  São Xisto era natural de Roma e nasceu no seio da família Elvidia.  Foi elevado ao trono pontifício em 155  e permaneceu governando a Igreja durante o reinado do imperador Adriano e de Antônio Pio.  Seguiu as  obras implementadas e também idealizadas por seus predecessores, dando perfeita continuidade aos temas que tratavam da  organização e  estrutura eclesiástica.  

Instituiu,  dentre diversas outras normas canônicas, que o bispo, antes de tomar posse  em  sua sede  episcopal, devia exibir uma carta de  apresentação ao Pontífice.  Regulamentou também alguns ritos da celebração da Eucaristia,  prescrevendo que o véu do cálice fosse  feito de linho e que tanto o cálice como todos os paramentos sagrados,  fossem  tocados  somente pelos sacerdotes. 

A ele  também se atribuem a  introdução do tríplice canto do Sanctus (Santo) na missa e  das cartas apócrifas que tratam da  doutrina da Santíssima Trindade e do Primado da Igreja de Roma. 

Seu governo ficou marcado pelas medidas enérgicas que tomou contra a seita dos gnósticos. A seita gnóstica define-se como seita filosófica surgida nos primeiros séculos da nossa era e diversificada em numerosos segmentos e que visava a conciliar todas as religiões e a explicar-lhes o sentido mais profundo por meio da gnose.  Xisto I combateu com veemência as doutrinas maléficas do gnosticismo, ou seja,  a emanação, a queda, a redenção e a mediação, que seriam exercidas por inúmeras potências celestes, entre a divindade e os homens,  que feriam  todos os princípios básicos da sã doutrina e os fundamentos da religião de Cristo. 

Enviou o bispo Peregrino às Gálias para evangelizar algumas zonas que não haviam sido suficientemente tocadas  pela civilização romana.

Alguns detalhes do fim de seu pontificado são nebulosos, mas  em 125, é bem provável que também tenha recebido a coroa do martírio. Seu corpo foi enterrado ao lado de São Pedro,  mas posteriormente, o Papa Inocêncio II (1130 – 1143) permitiu que suas relíquias fossem transladadas para Acrópolis, onde permanecem até hoje.

 
Reflexões:

Pela breve história de  São Xisto I,  constatamos que  a Igreja primitiva atravessou sérios desafios diante de novas doutrinas que objetivavam atentar contra a  Santa Igreja.  A seita dos gnósticos e sua sutil pregação,  visava  filosoficamente confundir nossos  primeiros  cristãos,  com eloqüentes pensamentos manifestadamente hereges, o que foi resolutamente combatido pelo Santo Padre.

Xisto I,  deixou estabelecido o grande respeito que se deve ter pelas coisas sacras,  aperfeiçoando e dando forma canônica aos ritos litúrgicos.  Preocupou-se zelosamente  tanto para imprimir nos fiéis o respeito pelas coisas sagradas,  como para afastá-los de outras doutrinas, destinadas a espalhar o veneno do erro junto ao rebanho católico. 

Peçamos a Deus que nos dê muito discernimento, a fim de nos afastarmos do grande turbilhão, da grande confusão disseminada no mundo atual. É muito fácil ser arrastado ao caminho da perdição, quem não se agarra à oração e  aos mandamentos  da Religião de Cristo.

7 de Abril

São João Batista de La Salle

Nasceu na França, em Reims, no ano de 1651, dentro de uma família abastada. Perdeu muito cedo seus pais, e foi ele, com este amor alimentado na oração, na vivência dos mandamentos, na vida sacramental, que educou os seus irmãos. E o carisma da educação foi brotando naquele coração chamado à vida religiosa e sacerdotal.

Estudou em Paris, e deu passos concretos de encontro às necessidades no campo da educação: cuidar e educar de maneira virtuosa os homens. Sendo assim, foi uma resposta de Deus para a Igreja.

La Salle teve uma santidade reconhecida pela sociedade. Doze 'irmãos' se uniram a ele nesse projeto de Deus. Esse sacerdote, centrado na Eucaristia, teve suas escolas populares espalhadas pela França, Europa, e hoje, pelo mundo.

São João Batista de La Salle, fundador dos “irmãos das escolas cristãs”, nos prova que quando se tem uma inspiração, e como Igreja, ela fará bem à sociedade, vale a pena nos doarmos, mesmo que a incompreensão nos visite.

Faleceu com quase 70 anos, e é intercessor dos mestres e educadores, para que sejamos na sociedade um sinal de esperança.

São João Batista de La Salle, rogai por nós!

Foto: São João Batista de La Salle
(7 de Abril)

Nasceu na França, em Reims, no ano de 1651, dentro de uma família abastada. Perdeu muito cedo seus pais, e foi ele, com este amor alimentado na oração, na vivência dos mandamentos, na vida sacramental, que educou os seus irmãos. E o carisma da educação foi brotando naquele coração chamado à vida religiosa e sacerdotal.

Estudou em Paris, e deu passos concretos de encontro às necessidades no campo da educação: cuidar e educar de maneira virtuosa os homens. Sendo assim, foi uma resposta de Deus para a Igreja.

La Salle teve uma santidade reconhecida pela sociedade. Doze 'irmãos' se uniram a ele nesse projeto de Deus. Esse sacerdote, centrado na Eucaristia, teve suas escolas populares espalhadas pela França, Europa, e hoje, pelo mundo.

São João Batista de La Salle, fundador dos “irmãos das escolas cristãs”, nos prova que quando se tem uma inspiração, e como Igreja, ela fará bem à sociedade, vale a pena nos doarmos, mesmo que a incompreensão nos visite.

Faleceu com quase 70 anos, e é intercessor dos mestres e educadores, para que sejamos na sociedade um sinal de esperança.

São João Batista de La Salle, rogai por nós!

8 de Abril

Santo Alberto de Jerusalém

Legislador da Ordem dos Carmelitas

Santo Alberto, dos patriarcas de Jerusalém um dos mais eminentes, era natural da Itália, descendente de uma nobre família do ducado de Parma. Jovem ainda e com a preocupação de salvar a inocência, fez-se religioso e entrou para o convento dos Cônegos de Santo Agostinho, em Mortara, os quais, depois de alguns anos, o elegeram prior da comunidade religiosa. Passados três anos, foi indicado para bispo de Bóbbio. A modéstia e humildade, porém, não lhe permitiram aceitar esta dignidade. Poucos anos se passaram e a vontade do Papa Lúcio III prevaleceu, nomeando-o bispo de Vercelli, e durante o espaço de vinte anos Alberto administrou aquela diocese. Rigoroso contra si próprio, era condescendente para os súditos; incansável no cumprimento dos deveres, era dedicado às obras de penitência, oração e caridade. Espírito muito conciliador, era Alberto o indicado para servir de árbitro em questões de litígio. Assim o imperador Frederico Barbaroxa se valeu dos seus bons serviços junto à Sé Apostólica em Roma. Devido a sua intervenção, cessou uma antiga inimizade entre as cidades de Parma e Piacenza.

A fama de sua santidade tinha chegado até a Síria. Quando vagou a Sé patriarcal de Jerusalém, o clero daquela cidade concentrou os votos em Alberto para sucessor do Patriarca falecido. O Papa Inocêncio III não só aprovou a eleição, mas ainda insistiu com o eleito para que a aceitasse, fazendo-lhe ver que as condições em que se achava a Terra Santa, requeriam um braço forte, se não se preferisse o desaparecimento do cristianismo, diante da pressão fortíssima dos maometanos. Alberto, obediente à voz do Sumo Pontífice, entregou a administração da diocese a um sucessor, apresentou-se ao Papa e de Roma foi para a Palestina. Estando Jerusalém sob o domínio dos sarracenos, o bispo da metrópole, fixou residência em Acra. Antes de mais nada, procurou conhecer bem a situação da Igreja naquele país. Com orações e jejum pediu a luz de cima, para acertar com os meios de socorrer a cristandade nas suas necessidades. Deus iluminou-o e abençoou-lhe nos trabalhos, de um modo palpável. Grande número daqueles que tinham abandonado a fé, voltaram ao seio da Igreja, e outros, transviados no caminho do pecado e do vício, contritos se converteram. A palavra, mas antes de tudo a santidade do bispo, fizeram com que gozasse do maior prestígio, não só entre os cristãos, mas ainda entre os inimigos da cruz, os sarracenos, o que muito concorreu para a situação da Igreja tornar-se bem mais tolerável.

Além dos trabalhos pastorais, incumbiu-se Alberto da redação de uma regra da Ordem do Carmo. Os Carmelitas eram eremitas, que moravam no monte Carmelo. Tinham por padroeiro o profeta Elias, que com os seus discípulos habitara no mesmo lugar. A regra que Alberto lhes deu, é um documento de sabedoria e prudência. Desde aquele tempo, começou a Ordem a tomar grande incremento.

Oito anos durou o patriarcado de Alberto na Palestina. Estimado por todos, surgiu-lhe um inimigo, na pessoa de um malfeitor, natural de Caluso, em Piemonte. Alberto, vendo o mau procedimento daquele homem, tinha por diversas vezes, por meios persuasivos, procurado afasta-lo da senda do crime. Mas, em vez de se emendar, a vida tornou-se-lhe cada vez mais escandalosa, chegando ao final o ponto de merecer a pena de excomunhão, com o que o patriarca o ameaçou. Exasperado com a justa energia do Prelado, jurou tirar desforra. Na festa da Exaltação da Santa Cruz, quando o Patriarca, rodeado de muitos representantes do clero, exercia as altas funções de oficiante do religioso, o criminoso penetrou no recinto sagrado e apunhalou-o. Alberto morreu quase que instantaneamente, pranteado pelos fiéis que o veneravam como Santo, isto no ano de 1214.

Reflexões

O exemplo de Santo Alberto ensina-nos como devemos santificar os primeiros momentos do dia. Com a oração nos lábios, saudava a luz do novo dia, convencido de que nada de bom este podia trazer-lhe, sem que Deus o tivesse abençoado. “Ao acordares, aconselha S. Boaventura - oferece ao Senhor as primícias dos teus pensamentos e afetos”. Muita coisa depende desta oferta matutina. O demônio disputa para si estes momentos preciosos, sabendo muito bem que deles, e o modo de passá-los, depende o dia todo. A oração da manhã é coisa que ninguém deve dispensar. Ninguém venha dizer que lhe falta tempo para rezar. Tendo tempo para as refeições, para as conversações e para os divertimentos, não se deve dizer que para rezar, tempo nenhum sobra. Quanto maior for o trabalho, quanto mais pesada a responsabilidade, tanto mais precisamos da graça divina. Fiquemos certos de uma coisa: Sem a graça de Deus, nada faremos; sem a sua bênção, o nosso trabalho nada vale. Em tudo e para tudo, precisamos da assistência divina. “Antes do sol nascer, vos agradecerei, Senhor; ao amanhecer dou-vos louvor” (Sab 16,28).

Foto: Santo Alberto de Jerusalém
Legislador da Ordem dos Carmelitas
(8 de Abril)

Santo Alberto, dos patriarcas de Jerusalém um dos mais eminentes, era natural da Itália,  descendente de  uma nobre família do  ducado de Parma.  Jovem  ainda  e  com a  preocupação de salvar a inocência, fez-se  religioso e  entrou  para o convento dos Cônegos de Santo Agostinho, em Mortara, os quais, depois de alguns anos, o elegeram prior  da comunidade religiosa.  Passados três anos, foi indicado para bispo de Bóbbio.  A modéstia e  humildade, porém,  não lhe permitiram aceitar esta dignidade.  Poucos anos se passaram  e  a  vontade do Papa Lúcio III prevaleceu, nomeando-o bispo de Vercelli, e durante o espaço de  vinte anos Alberto administrou aquela diocese.  Rigoroso contra si próprio, era condescendente para os súditos;   incansável no cumprimento dos  deveres, era dedicado às obras de penitência, oração e caridade.  Espírito muito conciliador, era Alberto o indicado para servir de árbitro em questões de litígio.  Assim o imperador Frederico Barbaroxa se valeu dos seus bons serviços junto à Sé Apostólica em Roma.  Devido a  sua intervenção, cessou uma antiga inimizade entre as  cidades de Parma e  Piacenza.

A fama de sua santidade tinha chegado até a  Síria.  Quando vagou a  Sé  patriarcal de Jerusalém,  o clero daquela cidade concentrou os votos em Alberto para sucessor do Patriarca falecido.  O Papa Inocêncio III  não só aprovou a eleição, mas ainda insistiu com o eleito para que a aceitasse, fazendo-lhe ver que as condições em que se achava a Terra Santa, requeriam um braço forte, se não se preferisse o desaparecimento do cristianismo, diante da pressão fortíssima dos  maometanos.  Alberto, obediente à voz do Sumo Pontífice, entregou a administração da diocese a  um sucessor,  apresentou-se ao Papa e  de Roma  foi para a Palestina.  Estando Jerusalém sob o domínio dos sarracenos, o bispo da metrópole, fixou residência em Acra.   Antes de mais nada, procurou conhecer bem a situação da Igreja naquele país.  Com orações e jejum pediu a luz de cima, para acertar com os meios de  socorrer a  cristandade nas suas necessidades. Deus iluminou-o e abençoou-lhe nos trabalhos, de um modo palpável.  Grande número daqueles que tinham abandonado a fé, voltaram ao seio da Igreja, e outros, transviados no caminho do pecado e do vício, contritos se  converteram.  A palavra,  mas antes de  tudo a  santidade  do  bispo,  fizeram com que gozasse do maior  prestígio, não só entre os cristãos, mas ainda entre os inimigos da  cruz, os sarracenos, o que  muito concorreu para a situação da Igreja tornar-se bem mais tolerável.  

Além dos trabalhos pastorais, incumbiu-se Alberto da  redação de  uma regra da  Ordem do Carmo.  Os Carmelitas eram eremitas, que moravam no monte Carmelo.  Tinham  por padroeiro o  profeta Elias,  que com os seus discípulos habitara no mesmo lugar.  A regra que Alberto lhes deu, é um documento de  sabedoria e  prudência.  Desde aquele tempo, começou a  Ordem a  tomar grande incremento. 

Oito anos durou o patriarcado de  Alberto na Palestina.  Estimado por todos, surgiu-lhe um inimigo, na pessoa de um malfeitor, natural de Caluso, em Piemonte.  Alberto, vendo o mau procedimento daquele homem, tinha por diversas  vezes, por meios  persuasivos, procurado afasta-lo da senda do crime.  Mas, em vez de se  emendar, a vida tornou-se-lhe cada vez mais escandalosa,  chegando ao final o ponto de merecer a pena de excomunhão, com o que o patriarca o ameaçou. Exasperado com a justa energia do Prelado, jurou tirar desforra.  Na festa da Exaltação da Santa Cruz, quando o Patriarca, rodeado de muitos representantes do clero, exercia as altas funções de oficiante do religioso, o criminoso penetrou no recinto sagrado e apunhalou-o. Alberto morreu quase que instantaneamente, pranteado pelos fiéis que o veneravam como Santo, isto no ano de 1214. 

Reflexões

O exemplo de Santo Alberto ensina-nos como devemos santificar os primeiros momentos do dia. Com a oração nos lábios, saudava a luz do novo dia, convencido de que nada de bom este podia trazer-lhe, sem que Deus o tivesse abençoado.  “Ao acordares, aconselha S. Boaventura -  oferece ao Senhor as primícias dos teus pensamentos e afetos”.  Muita coisa depende desta oferta matutina. O demônio disputa para si estes  momentos preciosos, sabendo muito bem que deles, e o modo de passá-los, depende o dia todo. A oração da manhã é coisa que ninguém deve dispensar.  Ninguém venha dizer que lhe falta tempo para rezar.  Tendo tempo para as refeições, para as conversações e para os divertimentos, não se deve dizer que para rezar, tempo nenhum sobra.  Quanto maior for o trabalho, quanto mais pesada a responsabilidade,  tanto mais precisamos da graça divina.  Fiquemos certos de uma coisa:  Sem a graça de  Deus, nada faremos;  sem a sua bênção, o nosso trabalho nada vale. Em tudo e para tudo, precisamos da assistência divina.  “Antes do sol nascer, vos agradecerei, Senhor;  ao amanhecer dou-vos louvor” (Sab 16,28).

9 de Abril

São Leopoldo Mandic

O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos.

Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana.

Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos.

Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e em 1890 já era sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909 chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz.

Esse frade descobriu em cada alma o seu 'Oriente'. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo.

Com 76 anos partiu para o Céu, e hoje intercede por nós.

São Leopoldo Mandic, rogai por nós!

Foto: São Leopoldo Mandic
(9 de Abril)

O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos.

Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana.

Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos.

Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e em 1890 já era sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909 chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz. 

Esse frade descobriu em cada alma o seu 'Oriente'. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo.

Com 76 anos partiu para o Céu, e hoje intercede por nós.

São Leopoldo Mandic, rogai por nós!

10 de Abril

 

11 de Abril

Santo Estanislau

Polonês de origem, nasceu Estanislau em Sczepenow, de pais piedosos e ricos, que consideravam o primogênito como um presente do Céu, visto que o matrimônio tinha ficado sem filhos, durante trinta anos. Estanislau recebeu uma educação primorosa, graça esta que retribuiu com um procedimento exemplaríssimo, dando, criança ainda, provas indubitáveis de futura santidade. Amor à oração, delicadeza de consciência e uma grande compaixão pelos pobres, eram-lhe os traços característicos da alma juvenil.

Para completar os estudos, os pais mandaram-no para Paris. Passados uns anos, na volta para Polônia, não encontrou mais os pais em vida. Tomou a resolução de realizar um plano, havia muito por ele acariciado: de entrar para o convento. Com este intuito, fez distribuição de seus bens entre os pobres. O Arcebispo de Cracóvia Lamberto, porém, conhecendo o grande talento de Estanislau e julgando-lhe utilíssima a cooperação na diocese, ofereceu-se o título de cônego. Neste encargo trabalhou até à morte do santo bispo, quando foi eleito sucessor do mesmo.

Nesta nova posição tinha a preocupação única de cumprir bem o dever, dirigir bem a arquidiocese, ganhar almas para o céu e santificar a sua própria alma. A caridade quase excessiva que tinha para com os pobres e necessitados, a dedicação sem limites ao clero e fiéis, a vida austera e modelar, fizeram com que em toda a arquidiocese fosse conhecido como o "Santo Bispo".

Rei da Polônia era Boleslau II, monarca tirânico e devasso, odiado pela nação. Não havia, porém, quem tivesse tido a coragem de abrir-lhe os olhos. Estanislau teve esta franqueza apostólica. Em audiência, que obteve de Boleslau, com todo o respeito e muita clareza, chamou a atenção do rei para os escândalos que o mesmo dava, e pediu-lhe que por amor de Deus, salvasse a sua alma. Boleslau prometeu emendar-se; continuou, porém, com a vida escandalosa de antes. Quando a desfaçatez lhe chegou ao ponto de raptar a mulher de um fidalgo e desonrá-la, Estanislau, qual outro São João Batista, disse-lhe: "Não te é lícito ter a mulher de teu próximo". Estas palavras fizeram amadurecer no coração do rei o plano de livrar-se do censor importuno. Um fidalgo tinha com consentimento do rei, vendido ao Arcebispo um terreno e recebido a importância da venda. Três anos o Arcebispo tinha estado de posse tranqüila da propriedade, legitimamente adquirida. Boleslau instigou os herdeiros do falecido fidalgo, antigo proprietário do terreno em questão, a processar o Arcebispo por ter-se apossado indevidamente daquela propriedade e prometeu-lhes apoio incondicional naquela demanda. Os herdeiros fizeram intimação ao Arcebispo para que restituísse a propriedade ou fizesse o pagamento da mesma. Estanislau, por sua vez, protestou contra a injusta acusação e citou em seu favor testemunhas. Estas, porém, nada depuseram, porque o rei lhes tinha proibido testemunhar. "Pois bem, disse o Arcebispo ao rei e aos seus conselheiros - se minhas testemunhas não querem ou não podem falar, daqui a três dias hei de apresentar-lhes uma, a quem deverão dar crédito, o vendedor mesmo". O rei riu-se desta ameaça, porque o antigo proprietário tinha morrido havia dois anos; no entanto, aceitou o desafio do Arcebispo. Estanislau passou três dias em oração e jejum. No terceiro dia, logo após a Missa, revestido de vestes episcopais, se dirigiu à sepultura do falecido proprietário, de nome Pedro, mandou que se retirasse a terra e exclamou em alta voz: "Pedro, em nome da SS. Trindade, ordeno-te que te levantes e dês testemunho da verdade!" E eis que, na presença de muito povo, o morto se levanta e acompanha o santo bispo, até a presença do rei do conselho. Estanislau apresentou-o e disse: "Aqui está a testemunha, que prometi trazer à vossa presença. Ela vos dirá a verdade. "Pedro levantou a voz e disse bem alto e claro: "Sim, senhores. Vendi ao Arcebispo meu terreno livremente e recebi a paga à vista. Meus herdeiros não tem razão". Dito isto, Pedro voltou à sepultura, para continuar o sono eterno. O Arcebispo, bem contra a vontade do rei, foi absolvido e teve sossego por algum tempo.

Boleslau, por seu turno, continuou a vida desregrada até que os grandes do país, cansados de ver o triste exemplo do rei, se dirigiram ao Arcebispo, com o pedido de apresentar ao monarca seus protestos e, em seu nome, exigir-lhe emenda de vida. Estanislau prometeu-lhes procurar o rei e para isto se preparou pela oração e jejum, durante alguns dias. Assim se apresentou novamente ao rei, falou-lhe do grande perigo que corria, de perder a alma, da condenação eterna, certa e inevitável, caso não se quisesse converter a Deus. Vendo, porém, que tudo era debalde, e o rei recebia as admoestações com mofa e escárnio, ameaçou-o com a excomunhão. De fato, excomungou-o, porque o proceder de Boleslau, em vez de melhorar, se tornava dia a dia mais escandaloso.

O tirano resolveu então sem mais outros preâmbulos a morte do Arcebispo. Destacou para este fim um grupo de homens que deviam assassinar o Arcebispo na hora da Santa Missa. Efetivamente os algozes entraram na capela arquiepiscopal, com a intenção de cumprir a ordem régia. Tomados, porém, de um pânico inexplicável, fugiram do santo lugar e declararam ao rei ser-lhes impossível levar efeito a ordem por ele dada.

Boleslau mandou outros homens e assim por três vezes seguidas, sem que conseguissem dar cumprimento à tarefa. Que acontece? O rei, possesso de ódio, ele mesmo se dirige à capela do Arcebispo, sequioso do sangue de sua vítima. Estanislau estava a celebrar o santo sacrifício da Missa, quando Boleslau entrou e com um golpe terrível de espada, feriu a cabeça do santo Arcebispo, o qual morreu instantaneamente. O tirano, não satisfeito com a obra, ordenou que o corpo da vítima fosse arrastado para fora e cortado em pedaços, a fim de que servisse de pasto aos corvos. A Divina Providência, porém, dispôs contra a vontade do carrasco. Apareceram quatro águias, que se puseram de sentinela e guarda do corpo despedaçado do mártir, até que alguns homens tivessem a coragem de juntar as relíquias para dar-lhes honesta sepultura. Deu-se ainda outro milagre. No momento em que os membros do corpo mutilado foram conjuntados, uniram-se perfeitamente, de modo que apareceu o corpo intacto do santo mártir. Este foi sepultado na Igreja de São Miguel, em Cracóvia, onde ficou dez anos. Agora descansa na Catedral de Cracóvia. O martírio de Santo Estanislau deu-se no ano de 1079.

Reflexões:

Santo Estanislau procurou salvar o rei da perdição eterna. Baldados foram-lhe os esforços, apesar de ter muitas vezes apontado para a condenação eterna, que infalivelmente seria a sorte do impenitente. Boleslau é o tipo do pecador que despreza os avisos de Deus e se entrega ao vício, sem temor e relutância. O ímpio chega ao ponto de não mais ligar importância ao pecado. "O coração endurece-lhe (Jó 41, 15-15) como a bigorna do ferreiro". "Será oprimido de males sem fim". (Esd 3, 27) diz o Espírito Santo. Quem estiver em pecado, trate de sair deste triste e perigoso estado. Peça a Deus que lhe dê a reta compreensão e a graça de livrar-se das cadeias, que o levam para o inferno.

Foto: Santo Estanislau
(11 de Abril)

Polonês de  origem, nasceu Estanislau em Sczepenow, de pais  piedosos e  ricos, que consideravam  o primogênito como um presente do Céu, visto que o matrimônio tinha ficado sem filhos, durante trinta anos.  Estanislau recebeu uma educação primorosa, graça esta que  retribuiu  com um procedimento exemplaríssimo, dando,  criança  ainda,  provas indubitáveis de futura santidade. Amor à oração, delicadeza de consciência e  uma grande compaixão pelos pobres, eram-lhe  os traços característicos da  alma juvenil.  

Para completar  os estudos, os  pais  mandaram-no para Paris. Passados uns anos, na volta para  Polônia, não encontrou  mais os pais  em vida. Tomou a resolução  de  realizar um plano, havia muito por ele  acariciado: de entrar para o convento. Com este  intuito, fez distribuição de  seus  bens  entre os pobres. O Arcebispo de Cracóvia Lamberto, porém, conhecendo o grande talento de Estanislau e  julgando-lhe  utilíssima  a  cooperação na diocese, ofereceu-se o título de  cônego. Neste encargo trabalhou  até  à morte do santo bispo, quando foi eleito sucessor do mesmo. 

Nesta nova posição  tinha a preocupação única de  cumprir  bem  o dever, dirigir bem a arquidiocese, ganhar almas para o céu e  santificar a sua própria  alma. A caridade  quase excessiva que tinha para com os pobres e  necessitados, a dedicação sem limites ao clero e fiéis, a vida austera e modelar, fizeram com que em toda  a  arquidiocese fosse conhecido como o

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São Leão I

São Leão, célebre na história da Igreja pelo profundo saber, pelas grandes e extraordinárias virtudes e principalmente pelo brilhante governo que fez, como chefe supremo da cristandade, era natural de Roma. Bem cedo, quando ainda fazia os estudos, pode-se observar-lhe um talento fora do comum, como de fato se distinguiu entre os condiscípulos, sendo entre eles um homem que ocupava o primeiro lugar. Considerando as ciências profanas o acesso para as divinas, com sua aquisição não se contentou, dedicando-se depois ao estudo da teologia e dos livros sacros.

Feito sacerdote, o Papa Celestino, conhecendo de perto o grande valor científico e moral do jovem eclesiástico, ocupou-o logo nos trabalhos administrativos. Por diversas vezes Leão se desempenhou de cargos dificílimos, como delegado apostólico. Foi Leão que descobriu as tramóias hipócritas, que o pelagiano Juliano fazia para obter a readmissão no grêmio da Igreja.

Quando em 440 Xisto III morreu, por unanimidade de votos, foi Leão eleito Papa. O novo Pontífice, conhecendo bem a grande responsabilidade que um chefe da Igreja tem, em longas e fervorosas orações se preparou para os trabalhos deste novo cargo. Roma foi o primeiro campo de sua ação apostólica. Pela oração, pela palavra e pelo exemplo, trabalhou na elevação dos costumes. Às outras dioceses, dentro e fora da Itália dirigiu mensagens episcopais, todas elas documentos de piedade, zelo e prudência. Não estava muito tempo sentado no sólio pontifício, quando começou a campanha contra as heresias, que por toda a parte se levantaram. Eram os maniqueus, os arianos, donatistas, priscilianistas e pelagianos que, quais lobos famintos procuravam infestar o rebanho de Cristo. Em numerosas circulares dirigidas aos bispos, exortou-os a serem vigilantes, indicou-lhes o modo e os meios de combaterem as doutrinas errôneas e em diversos concílios, entre estes, no célebre concílio de Calcedon, foram discutidas e condenadas as seitas, que deturpavam a doutrina sobre a encarnação de Cristo.

Prova do seu espírito justiceiro que não conhecia acepção de pessoas, deu numa questão litigiosa entre bispos gálicos, que tinham invocado sua intervenção. No seu julgamento nem poupou a Santo Hilário, cujo rigor excessivo com os bispos subalternos reprovou.

Enquanto Leão com todo empenho, procurava afastar do rebanho de Nosso Senhor a peste do erro, a Europa sofria uma das maiores calamidades que a história conhece: A invasão dos Hunos, chefiados por Átila, que a si próprio se chamava o açoite de Deus. A devastação, o incêndio, pilhagem e a morte marcavam as passagens das terríveis hordas asiáticas. Apavorados, fugiam os povos à aproximação delas, para não serem vítimas da crueldade inaudita dos bárbaros. Átila, sem achar resistência pode atravessar o sul da Rússia, a Áustria e a Alemanha. Tendo chegado aos campos catalaúnicos, na França achou quem lhe fizesse frente, e seu exército foi derrotado. Mudando de rumo, teve a intenção de tomar Roma e com este fim, invadiu a Itália. Leão convidou os fiéis à oração e penitência, implorando assim o auxílio divino. Átila tinha chegado já o Ravenna, e os romanos tremiam, na expectativa da cidade sofrer uma invasão. Leão foi ao encontro do tirano, o qual, contra o que se poderia esperar, o recebeu com honras e sinais de respeito. Átila prometeu pôr têrmo à obra devastadora e contentar-se com o pagamento de um tributo. Posteriormente, perguntado porque se curvara diante de um sacerdote indefeso, respondeu: "Não me curvei diante de uma pessoa, mas diante de um ser sobrenatural, que vi ao seu lado ameaçar-me com uma espada flamejante". Átila retirou-se para a Panônia, onde pouco tempo depois morreu.

A vitória que Leão alcançou sobre Átila, não lhe foi possível obter, um ano depois, sobre Genserico, rei dos Vândalos e ariano que, às instigações da imperatriz Eudóxia, invadiu a Itália e saqueou Roma. Leão apenas conseguiu salvar a cidade do incêndio e as igrejas da profanação. Genserico respeitou a vida dos cidadãos romanos, mas entregou muitos à escravidão.

Os horrores que Roma sofreu, com a invasão dos Vândalos, Leão atribuiu-os à vida dissoluta e à ingratidão dos romanos. Leão reinou vinte e um anos. Foi um dos mais gloriosos pontificados, devido à sabedoria, prudência e piedade do santo Pontífice.

Deste grande Papa possuímos 101 alocuções e 141 circulares, documentos preciosos, que provam cabalmente que a doutrina católica no século quinto era idêntica à dos nossos dias. Leão o Grande, morreu no ano de 461.

Reflexões:

Com franqueza apostólica São Leão apontou a ingratidão e os pecados dos habitantes de Roma, como causadores da grande desgraça da invasão dos Vândalos. Não outros motivos de muitos sofrimentos e calamidades, que caem sobre uma nação, uma sociedade ou família. Deus castiga o pecado e a ingratidão. "É certo - diz São Jerônimo - que fome, guerra, epidemia e outros sofrimentos, são conseqüências dos nossos pecados". A Sagrada Escritura confirma esta verdade, com numerosíssimos exemplos. A história do povo judeu é a prova mais patente da reação da justiça divina, que castiga o mal e recompensa o bem. Os Judeus conheciam muito bem esta tática divina. "Não fomos obedientes aos vossos mandamentos - diz o piedoso Tobias - eis porque estamos entregues ao saque, ao cativeiro e à morte e para servirmos de fábula e de escárnio a todas as nações, por entre as quais nos espalhastes". (Tob 3,4). Para afastar de nós os castigos de Deus, devemos recorrer à penitência; porque só a penitência deve remover o pecado, a virtude deve santificar a nossa vida, a oração deve unir-nos a Deus.

Foto: São Leão I
(11 de Abril)

São Leão, célebre  na história da Igreja pelo profundo saber, pelas grandes e extraordinárias virtudes e principalmente pelo brilhante governo que fez, como chefe supremo da cristandade, era natural de Roma.  Bem cedo, quando ainda fazia  os estudos, pode-se  observar-lhe um talento fora do comum, como de fato se distinguiu entre os  condiscípulos, sendo entre  eles um homem  que ocupava o primeiro lugar. Considerando  as ciências profanas o acesso para as divinas, com  sua aquisição não se contentou,  dedicando-se  depois ao estudo da teologia e dos livros sacros. 

Feito sacerdote, o Papa  Celestino, conhecendo de perto  o grande valor científico e  moral do jovem eclesiástico, ocupou-o logo nos trabalhos administrativos. Por diversas  vezes Leão se desempenhou de  cargos dificílimos, como delegado  apostólico.    Foi Leão   que descobriu as tramóias  hipócritas, que o pelagiano  Juliano  fazia para obter  a  readmissão  no grêmio da Igreja.  

Quando em 440  Xisto III morreu, por unanimidade de votos, foi Leão eleito Papa. O novo Pontífice,  conhecendo  bem a grande responsabilidade que um chefe da Igreja tem, em longas e fervorosas  orações se preparou para os trabalhos deste novo cargo. Roma  foi o primeiro campo de  sua ação apostólica. Pela oração, pela  palavra e pelo exemplo, trabalhou na elevação dos costumes. Às  outras dioceses, dentro e fora da Itália dirigiu mensagens  episcopais, todas  elas  documentos de  piedade, zelo e prudência. Não   estava muito  tempo sentado   no sólio  pontifício, quando começou  a  campanha contra as  heresias, que por toda a parte se  levantaram. Eram os maniqueus, os arianos, donatistas, priscilianistas e pelagianos que, quais  lobos famintos procuravam infestar  o rebanho de Cristo.  Em numerosas circulares dirigidas aos bispos, exortou-os  a serem vigilantes, indicou-lhes o modo  e  os meios de combaterem as  doutrinas errôneas e em  diversos  concílios, entre  estes,  no célebre  concílio de Calcedon, foram  discutidas e condenadas  as  seitas, que  deturpavam  a doutrina sobre a  encarnação de Cristo.  

Prova  do seu espírito  justiceiro que não conhecia acepção de pessoas, deu numa questão litigiosa entre bispos  gálicos, que tinham invocado sua intervenção.   No seu julgamento nem poupou a  Santo Hilário, cujo  rigor  excessivo  com os  bispos  subalternos reprovou. 

Enquanto Leão com todo empenho, procurava  afastar do rebanho de Nosso Senhor a  peste do erro, a Europa sofria uma das maiores calamidades que a história conhece: A invasão dos Hunos, chefiados  por Átila, que a si próprio se chamava o  açoite de Deus.  A devastação, o incêndio, pilhagem e a morte marcavam as passagens das terríveis  hordas  asiáticas. Apavorados,  fugiam os  povos  à  aproximação delas, para  não serem  vítimas da crueldade  inaudita dos  bárbaros.  Átila, sem achar resistência pode atravessar  o sul da Rússia, a Áustria  e  a Alemanha.  Tendo chegado aos  campos  catalaúnicos, na França  achou quem lhe fizesse frente, e seu exército foi derrotado. Mudando de rumo, teve a  intenção de  tomar Roma e  com este fim, invadiu a Itália. Leão convidou  os fiéis à oração e penitência, implorando assim  o auxílio divino. Átila tinha chegado  já o Ravenna, e os romanos tremiam, na expectativa   da cidade sofrer uma invasão.  Leão foi ao encontro do tirano, o qual, contra o que se poderia esperar, o recebeu com honras e sinais de respeito. Átila  prometeu pôr  têrmo à obra devastadora e  contentar-se com o pagamento de  um tributo. Posteriormente, perguntado  porque  se  curvara  diante de um sacerdote indefeso, respondeu:  "Não me curvei diante de uma pessoa, mas diante de  um ser  sobrenatural, que vi ao seu lado ameaçar-me com uma espada  flamejante".  Átila  retirou-se  para a  Panônia, onde pouco tempo depois morreu. 

A vitória que Leão alcançou sobre Átila, não lhe foi possível obter, um ano depois, sobre Genserico, rei dos Vândalos e  ariano que,  às  instigações da imperatriz  Eudóxia, invadiu a Itália e  saqueou Roma.  Leão  apenas conseguiu salvar  a  cidade do incêndio e  as  igrejas da profanação. Genserico  respeitou  a  vida dos cidadãos  romanos, mas entregou muitos  à escravidão. 

Os horrores  que Roma sofreu, com a  invasão dos Vândalos, Leão  atribuiu-os à  vida dissoluta e  à  ingratidão dos romanos. Leão reinou vinte e um anos. Foi  um dos  mais  gloriosos  pontificados, devido à sabedoria, prudência e piedade do santo Pontífice. 

Deste grande  Papa possuímos  101  alocuções e 141  circulares, documentos  preciosos, que provam cabalmente que a  doutrina católica no século quinto era idêntica à dos nossos  dias.  Leão o Grande, morreu no ano de 461. 

REFLEXÕES: 

Com franqueza apostólica São Leão apontou a ingratidão e os pecados dos habitantes de Roma, como causadores da  grande desgraça da  invasão dos Vândalos.  Não  outros motivos de muitos  sofrimentos e calamidades, que caem  sobre uma  nação, uma sociedade ou família. Deus castiga o pecado e  a ingratidão.  "É  certo  -  diz  São Jerônimo -  que fome, guerra, epidemia  e  outros  sofrimentos, são conseqüências  dos nossos  pecados".  A Sagrada  Escritura confirma esta verdade, com numerosíssimos  exemplos. A história do povo judeu é a prova mais patente da reação da  justiça divina, que castiga o mal e recompensa o bem. Os Judeus  conheciam muito bem esta tática  divina.  "Não fomos obedientes aos  vossos  mandamentos -  diz o piedoso Tobias - eis porque  estamos  entregues ao saque, ao cativeiro e  à morte e  para servirmos de fábula e de  escárnio a  todas as nações, por entre as quais  nos espalhastes".  (Tob 3,4). Para afastar de  nós  os  castigos de Deus, devemos recorrer  à penitência; porque  só a penitência deve  remover o pecado, a virtude deve santificar a  nossa vida, a oração deve  unir-nos a Deus.

12 de Abril

São Vítor

Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.

Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vítor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado.

São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vítor, rogai por nós!

Foto: São Vítor
(12 de Abril)

Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.

Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado.

São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!

13 de Abril

Santo Ermenegildo

O santo de hoje era filho de um rei cristão ariano, ou seja, que acreditava em Jesus Cristo como verdadeiro homem, mas não como verdadeiro Deus.

Por graça de Deus, através de sua esposa, Ermenegildo pôde tornar-se um autêntico cristão.
Seu pai não o acolheu, porque este não aceitava o Arianismo. Então o ameaçou e combateu em guerra.
Desprezando o perdão de seu filho, o rei mandou prendê-lo e o entregou aos algozes.

Santo Ermenegildo, pai de família, cristão católico, teve sua cabeça cortada segundo a ordem de seu próprio pai.

Santo Ermenegildo, rogai por nós!

Foto: Santo Ermenegildo
(13 de Abril)

O santo de hoje era filho de um rei cristão ariano, ou seja, que acreditava em Jesus Cristo como verdadeiro homem, mas não como verdadeiro Deus.

Por graça de Deus, através de sua esposa, Ermenegildo pôde tornar-se um autêntico cristão.

Seu pai não o acolheu, porque este não aceitava o Arianismo. Então o ameaçou e combateu em guerra. 

Desprezando o perdão de seu filho, o rei mandou prendê-lo e o entregou aos algozes.

Santo Ermenegildo, pai de família, cristão católico, teve sua cabeça cortada segundo a ordem de seu próprio pai.


Santo Ermenegildo, rogai por nós!

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São Martinho I

De descendência Toscana e antigo núncio em Constantinopla, São Martinho foi consagrado sem espera de confirmação imperial, representando uma das primeiras manifestações da independência do poder de Roma, ante o cesarismo oriental. Tal atitude iria ser causa de sérias investidas do então imperador Constâncio II. Eram tempos difíceis, já que a heresia também procurava estabelecer-se pela infiltração no seio da Igreja. De grande personalidade, o Papa Martinho I já deparava-se com situação pré-figurativa do calvário que ira atravessar em defesa da esposa de Cristo. Não deixando-se assombrar pelas sérias feições que a circunstância tenebrosa lhe impunha, tão logo assumiu o trono pontifício, convocou o Concílio de Latrão para pôr termo às influências e idéias malignas da heresia monotelista.

Seu pontificado está ligado à luta pela defesa da doutrina católica sobre a existência de duas naturezas em Jesus Cristo, contra a referida heresia, sustentada pelo Patriarca de Constantinopla e favorecida pelo Imperador. Durante o Concílio, Martinho condenou veementemente o erro dos Monotelistas. A reação imperial foi extremamente severa. Constâncio ordenou que o exarca Olímpio tomasse as providências necessárias para matar o Papa. E assim, dirigindo-se à Igreja de Santa Maria do Presepe, exatamente durante a Santa Missa que o litor encarregado, no momento de cometer o crime, ficou cego repentinamente, não sendo possível concretizar o plano maquinado.

A partir disso, graves calamidades vieram sobre a pessoa do Imperador que, mesmo assim, não o fizeram mudar das suas malignas intenções. Ordem deu, desta vez, ao exarca Teodoro Calíopas de Ravena para se apoderar da pessoa do Papa e levá-lo a Ilha de Naxos, ordem que teve o seu cumprimento. Dali, foi trasladado para Constantinopla, onde foi submetido aos mais humilhantes vexames e encarcerado e durante um dia inteiro, além de exporem seu leito ao escárnio do poviléu. Noventa e três dias passou entre as quatro paredes de uma prisão, para depois, despojado das suas vestes pontifícias e algemado, ser deportado para o Chersonesco, onde morreu no maior abandono. Seus restos mortais foram levados para Roma, onde foi sepultado como verdadeiro mártir, junto à Igreja de São Martin.

Reflexões

Que exemplo grandioso de fidelidade a Deus na defesa da Igreja, nos deixa este grande Santo! Conhecedor da sua eleição e de suas atribuições divinas, ainda que em ambiente terrível, não decepcionou o povo de Deus na dura luta que travou contra as forças exteriores e interiores, estas certamente piores do que as primeiras. Unidos ao poder Satanás, o imperador e os hereges agregaram forças para derribar com violenta humilhação o Papa que, revestido da graça de Cristo, perpetrou grande luta contra a heresia e contra a tirania. Aos olhos do mundo, São Martinho foi esmagado pelo sádico interesse das coisas terrenas. Aos nosso olhos, porém, saiu vitoriosamente vencedor para honra e glória de Deus e da Igreja. A coragem de São Martinho, sua envergadura moral, são exemplos que empolgam e verdadeiramente fortalecem nossa fé, nossas convicções, nossos princípios católicos. Foi sobre estes homens, verdadeiras sapatas de concreto firme, que a estrutura da Igreja foi sendo edificada, com a graça de Deus, a Luz do Espírito Santo e a proteção maternal de Maria Santíssima.

É dia de pedir a coragem de São Martinho e sua intercessão, que enfrentou situação grave em outras circunstâncias, mas não em terreno menos terrível que o nosso. Hoje, mais do que nunca, surgem de todos os lados diversos conceitos, pensamentos e idéias absolutamente inconcebíveis, extravagâncias, uns ritos estranhos e outros absurdamente escandalosos, perversões e imoralidades de todo o gênero. Sem falar nas aberrações patrocinadas pelo Estado, que faz apologia de recursos condenados pela Igreja para difundir o amor livre entre os jovens, como pretexto de prevenir doenças. Pior, apoiados por uma imensidão de católicos, inclusive, alguns religiosos rebeldes. Não são agressivos, mas passivamente amáveis, pregam o erro e nele vivem alegremente; a eles parece que o mundo está muito avançado para um Papa muito retrógrado. Querem mudar a Igreja, não querem se deixar mudar por ela. Via de regra, de forma sutil ou escancarada, sempre apresentam-se com pele de ovelha. Estas coisas que a mídia produziu, já fazem parte da vida moderna e a grande tentação é a de assimilarmos essas idéias, ora por respeito humano, ora por covardia. Circunstância que parece nos atrofiar o sentido de reação interior. Estamos na era do “todo mundo faz, então eu também faço...” ou “todo mundo pensa assim, então eu também penso...” ou ainda “oras, mas que mal há nisso?”. E nesse mundo nossos filhos estão sendo criados, mundo onde os pais não reagem, não vigiam, não repreendem, não usam mais os chinelos nem as palmadas; tudo é permitido às nossas crianças, aos nossos adolescentes. Não se pode mais "afrontá-las, traumatizá-las", não se pode mais “violar seus direitos”. Quem se abraça à essa desgraçada rotina ou dela faz campanha , está prestes a perder não só o próprio rumo, mas a sua salvação. Oferecendo às próprias crias a taça da amargura, arrastam-nas para o abismo da perdição. Conosco não deve ser assim! Devemos reagir veementemente, não com gritarias ou protestos, mas com muita oração e recolhimento, especialmente dando exemplo de boa conduta e indicando o caminho da virtude. Se porventura surgir a dúvida, a incerteza ou a perplexidade, voltemos nosso olhar a Roma, onde está o Papa. Cumpramos o que ele diz, vivamos o catecismo, a sã doutrina, sem questionamentos.

Foto: São Martinho I
(13 de Abril)

De descendência Toscana e antigo núncio em Constantinopla, São Martinho foi consagrado sem espera de confirmação imperial, representando uma das primeiras manifestações da independência do poder de Roma, ante o cesarismo  oriental.  Tal atitude iria ser causa de sérias investidas do então imperador Constâncio II.  Eram tempos difíceis, já que a heresia também procurava estabelecer-se pela infiltração no seio da Igreja.  De grande personalidade, o Papa Martinho I já deparava-se com situação pré-figurativa do calvário que ira atravessar em defesa da esposa de Cristo.  Não deixando-se assombrar pelas sérias feições que a circunstância tenebrosa lhe impunha, tão logo assumiu o trono pontifício,  convocou o Concílio de Latrão para pôr termo às influências e idéias malignas da heresia monotelista.  

Seu pontificado está ligado à luta pela defesa da doutrina católica sobre a existência de duas naturezas em Jesus Cristo, contra a referida heresia, sustentada pelo Patriarca de Constantinopla e favorecida pelo Imperador. Durante o Concílio, Martinho condenou veementemente o erro dos Monotelistas. A reação imperial foi extremamente severa. Constâncio ordenou que o exarca Olímpio tomasse as providências necessárias para matar o Papa. E assim,  dirigindo-se à Igreja de Santa Maria do Presepe, exatamente durante a Santa Missa que o litor encarregado, no momento de cometer o crime, ficou cego repentinamente,  não sendo possível concretizar o plano maquinado.

A partir disso, graves calamidades vieram sobre a pessoa do Imperador que, mesmo assim,  não o fizeram mudar das suas malignas intenções. Ordem deu, desta vez,  ao exarca Teodoro Calíopas de Ravena para se apoderar da pessoa do Papa e levá-lo a Ilha de Naxos, ordem que teve o seu cumprimento. Dali,  foi trasladado para Constantinopla, onde foi submetido aos mais humilhantes vexames e encarcerado e durante um dia inteiro, além de exporem seu leito ao escárnio do poviléu. Noventa e três dias passou entre as quatro paredes de uma prisão, para depois, despojado das suas vestes pontifícias e algemado, ser deportado para o Chersonesco, onde morreu no maior abandono. Seus restos mortais foram levados para Roma, onde foi sepultado como verdadeiro mártir, junto à Igreja de São Martin. 

R E F L E X Õ E S

Que exemplo grandioso de fidelidade a Deus na defesa da Igreja, nos deixa este grande Santo!  Conhecedor da sua eleição e de suas atribuições divinas, ainda que em ambiente terrível, não decepcionou o povo de Deus na dura luta que travou  contra as forças exteriores e interiores,  estas certamente piores do que as primeiras. Unidos ao poder Satanás, o imperador e os hereges agregaram forças para derribar com violenta humilhação o Papa que, revestido da graça de Cristo,  perpetrou  grande luta contra a heresia e contra a tirania.  Aos olhos do mundo, São Martinho foi esmagado pelo sádico interesse das coisas terrenas. Aos nosso olhos, porém, saiu vitoriosamente vencedor para honra e glória de Deus e da Igreja. A coragem de São Martinho, sua envergadura moral, são exemplos que empolgam e verdadeiramente fortalecem nossa fé, nossas convicções, nossos princípios católicos.  Foi sobre estes homens, verdadeiras sapatas de concreto firme, que a estrutura da Igreja foi sendo edificada, com a graça de Deus, a Luz  do Espírito Santo e a proteção maternal de Maria Santíssima. 

É dia de pedir a coragem de São Martinho e sua intercessão,  que enfrentou situação grave em outras circunstâncias, mas  não em terreno menos terrível que o nosso.  Hoje, mais do que nunca,  surgem de todos os lados diversos conceitos, pensamentos e idéias absolutamente inconcebíveis, extravagâncias, uns ritos estranhos e outros absurdamente escandalosos,  perversões e imoralidades de todo o gênero. Sem falar nas aberrações patrocinadas pelo Estado, que faz apologia de recursos condenados pela Igreja para difundir o amor livre entre os jovens, como pretexto de prevenir doenças. Pior, apoiados por uma imensidão de católicos, inclusive, alguns religiosos rebeldes.   Não são agressivos, mas passivamente amáveis,  pregam o erro e nele vivem alegremente;   a eles parece que o mundo está muito avançado para um Papa muito retrógrado. Querem mudar a Igreja, não querem se deixar mudar por ela.  Via de regra, de forma sutil ou escancarada,  sempre apresentam-se com pele de ovelha.  Estas coisas que a mídia produziu,  já fazem parte da vida moderna e a grande tentação é a de assimilarmos essas idéias, ora por respeito humano, ora por covardia. Circunstância que parece nos atrofiar o sentido de reação interior.  Estamos na era do “todo mundo faz, então eu também faço...” ou “todo mundo pensa assim, então eu também penso...”  ou ainda “oras, mas que mal há nisso?”.  E nesse mundo nossos filhos estão sendo criados, mundo onde os pais não reagem, não vigiam, não repreendem,  não usam mais os chinelos nem as palmadas;  tudo é permitido às nossas crianças, aos nossos adolescentes. Não se pode mais "afrontá-las, traumatizá-las", não se pode mais “violar seus direitos”.    Quem se abraça à essa desgraçada rotina ou dela faz campanha , está  prestes a perder não só o próprio rumo, mas a sua salvação. Oferecendo às próprias crias a taça da amargura,  arrastam-nas para o abismo da perdição.  Conosco não deve ser assim! Devemos reagir veementemente, não com gritarias ou protestos,  mas com muita oração e recolhimento, especialmente dando exemplo de boa conduta e indicando o caminho da virtude.  Se porventura surgir a dúvida,  a incerteza ou a perplexidade, voltemos nosso olhar  a Roma, onde está o Papa. Cumpramos o que ele diz,  vivamos o catecismo, a sã doutrina, sem questionamentos.

14 de Abril

 

15 de Abril

São Crescente

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele "apenas" expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!

Foto: São Crescente
(15 de Abril)

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos. 

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele "apenas" expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!

16 de Abril

 

17 de Abril

 

18 de Abril

Santo Apolónio

Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pode assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.

Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.

Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muto bem formado até chegar à graça do Batismo.

Apolónio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.

Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto.

Santo Apolónio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Santo Apolónio, rogai por nós!

Foto: Santo Apolônio
(18 de Abril)

Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.

Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo. 

Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muto bem formado até chegar à graça do Batismo.

Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.

Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto.

Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Santo Apolônio, rogai por nós!

19 de Abril

Santo Expedito

SANTO EXPEDITO é o patrono da Pastoral Militar. Era armênio de nascimento e cidadão do império romano. Foi príncipe-consorte do Reino da Armênia, senador do Império Romano, general de divisão comandante da 7ª Legião, acantonada na Armênia. Ajudou São Gregório, o Iluminador, a fundar a Igreja Católica Armênia, criou o ministério da capelania-militar, sendo o primeiro capelão-chefe de todo o exército romano. Foi o criador das bandas de músicas militares, criador dos boletins internos dos corpos de tropa das unidades militares, criador da Pastoral da Informação, presente nos avisos paroquaiais e finalmente criador das cátedras do magistério religioso nas escolas civis armênias, sendo delas o primeiro professor.

Convertido ao catolicismo, Expedito casou-se com a herdeira do trono armênio, sacramento abençoado por São Gregório, o Iluminador. Gerou com ela dois filhos, que ficaram órfãos com seu martírio no ano de 303 D.C.

O motivo do seu martírio foi porque ele não quis render culto aos deuses pagãos e o próprio imperador Diocleciano foi quem ordenou o seu martírio para que cedesse. Em alguns livros de santos se narra os martírios que sofreu junto com outros soldados para renunciar a sua fé cristã.

Os atos dos martírios na época narram o martírio com grandes prensas de madeira que esmagavam os ossos dos joelhos e pés, a roda que esticava o corpo até arrancar os braços e finalmente queimaduras com óleos e brasas, até a morte. Assim só não cedia quem tivesse a fé de um santo, o que foi o caso de Santo Expedito.

Quando ouvimos os acordes de um dobrado militar, quando vemos um oficial capelão- militar no quartel prestar assistência religiosa aos soldados, quando ao fim do expedite dos nos quarteis a tropa formada ouve o boletim interno, quando antes da bênção final ouve-se os avisos paroquiais, quando alunos de todos os níveis de ensino assitem aulas de educação religiosa, quando se vê um politico apresentar projetos de lei de interesse do Povo de Deus, devemos nos lembrar que todas estas obras foram criadas por Santo Expedito. Obras que tiveram o aval do Senhor, razão porque elas já atravessaram 1.700 anos de história da humanidade. São obras inspiradas por Deus, logo durarão até a consumação dos séculos.

As obras de Santo Expedito foram agradáveis ao Senhor, pois atravessaram os séculos e continuam vivas até os dias presentes.

Santo Expedito com seu exemplo de vida fez este mundo um pouco mais justo, mais humano e o Povo de Deus mais feliz e próspero.


Oração a Santo Expedito

Ó Senhor, Deus e amigo, manifestaste teu poder na vida de Santo Expedito dando-lhe força para mudar de vida e voltar-se a Ti. Sabemos, Senhor, da nossa fraqueza e insuficiência. Sem Tua grandeza, nada podemos e nada somos. Por isso, ó Senhor, neste momento de especial necessidade, imploramos tua ajuda (fazer o pedido). De nossa parte, comprometemo-nos a procurar fazer sempre Tua vontade. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre. Amén!

Foto: Santo Expedito
(19 de Abril)

SANTO EXPEDITO é o patrono da Pastoral Militar. Era armênio de nascimento e cidadão do império romano. Foi príncipe-consorte do Reino da Armênia, senador do Império Romano, general de divisão comandante da 7ª Legião, acantonada na Armênia. Ajudou São Gregório, o Iluminador, a fundar a Igreja Católica Armênia, criou o ministério da capelania-militar, sendo o primeiro capelão-chefe de todo o exército romano. Foi o criador das bandas de músicas militares, criador dos boletins internos dos corpos de tropa das unidades militares, criador da Pastoral da Informação, presente nos avisos paroquaiais e finalmente criador das cátedras do magistério religioso nas escolas civis armênias, sendo delas o primeiro professor.

Convertido ao catolicismo, Expedito casou-se com a herdeira do trono armênio, sacramento abençoado por São Gregório, o Iluminador. Gerou com ela dois filhos, que ficaram órfãos com seu martírio no ano de 303 D.C.

O motivo do seu martírio foi porque ele não quis render culto aos deuses pagãos e o próprio imperador Diocleciano foi quem ordenou o seu martírio para que cedesse. Em alguns livros de santos se narra os martírios que sofreu junto com outros soldados para renunciar a sua fé cristã.

Os atos dos martírios na época narram o martírio com grandes prensas de madeira que esmagavam os ossos dos joelhos e pés, a roda que esticava o corpo até arrancar os braços e finalmente queimaduras com óleos e brasas, até a morte. Assim só não cedia quem tivesse a fé de um santo, o que foi o caso de Santo Expedito.

Quando ouvimos os acordes de um dobrado militar, quando vemos um oficial capelão- militar no quartel prestar assistência religiosa aos soldados, quando ao fim do expedite dos nos quarteis a tropa formada ouve o boletim interno, quando antes da bênção final ouve-se os avisos paroquiais, quando alunos de todos os níveis de ensino assitem aulas de educação religiosa, quando se vê um politico apresentar projetos de lei de interesse do Povo de Deus, devemos nos lembrar que todas estas obras foram criadas por Santo Expedito. Obras que tiveram o aval do Senhor, razão porque elas já atravessaram 1.700 anos de história da humanidade. São obras inspiradas por Deus, logo durarão até a consumação dos séculos.

As obras de Santo Expedito foram agradáveis ao Senhor, pois atravessaram os séculos e continuam vivas até os dias presentes.

Santo Expedito com seu exemplo de vida fez este mundo um pouco mais justo, mais humano e o Povo de Deus mais feliz e próspero.

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Oração a Santo Expedito
Ó Senhor, Deus e amigo, manifestaste teu poder na vida de Santo Expedito dando-lhe força para mudar de vida e voltar-se a Ti. Sabemos, Senhor, da nossa fraqueza e insuficiência. Sem Tua grandeza, nada podemos e nada somos. Por isso, ó Senhor, neste momento de especial necessidade, imploramos tua ajuda (fazer o pedido). De nossa parte, comprometemo-nos a procurar fazer sempre Tua vontade. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre. Amém.

20 de Abril

 

21 de Abril

Santo Anselmo

Bispo e Doutor da Igreja. É dele a frase: “Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de nada.” O santo de hoje é chamado de teólogo-filósofo.

Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo.

Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo.

Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade.

Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte, onde faleceu, com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor à Cristo e à verdade.

Santo Anselmo, rogai por nós!

Foto: Santo Anselmo
(21 de Abril)

Bispo e Doutor da Igreja. É dele a frase: “Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de nada.” O santo de hoje é chamado de teólogo-filósofo.

Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo.

Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo.

Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade.

Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte, onde faleceu, com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor à Cristo e à verdade. 

Santo Anselmo, rogai por nós!

22 de Abril

São Caio

São Caio era parente do imperador Dioclesiano e procurava por muito tempo os esconderijos das catacumbas, para assim, atender às necessidades dos Cristãos.

Sabemos que o imperador Dioclesiano foi um perseguidor implacável do cristianismo e muitos, durante o seu governo, foram martirizados por defenderem e perseverarem na religião de Cristo. Sabendo que a perseguição crescia de maneira assustadora, o nosso grande Papa São Caio chegou a aconselhar alguns cristãos refugiados na casa de campo do prefeito Cromâncio, de Roma , recém convertido, para que se retirassem da cidade antes da tempestade se desencadear, pois sabia que muitos destes cristãos se sentiam com pouco ânimo de sofrer o martírio. O mesmo conselho deu a São Sebastião. Este, porém, nada disto quis saber e declarou preferir ficar em Roma, para animar e defender os irmãos nas grandes aflições. Diante disto o Papa Caio disse-lhe: " Pois bem , meu filho. Fica na arena da luta, representando o defensor da Igreja de Cristo, sob o título de capitão imperial". Logo em seguida, o "capitão imperial" severamente coagido, não abjurou à fé, recebendo a coroa do martírio.

Reflexões:

O martírio representa em grau elevadíssimo a verdadeira prova de amor a Jesus Crucificado e à Santa Igreja. Mas certamente nossos santos mártires provavelmente o definem simplesmente assim: " Se Cristo morreu por mim, minha obrigação mínima é morrer por Ele e por Sua Igreja, e nisto nenhum mérito tenho". Entretanto, mesmo sabendo que jamais devemos renegar a fé, mesmo que para isso tenhamos de sacrificar a vida, nossa composição carnal é extremamente fraca, e por isto os Santos Mártires tiveram de contar com a graça de Deus, força absoluta neste momento crucial. Conhecendo esta fraqueza, nosso Papa São Caio, no ápice da perseguição aos cristãos, aconselhou-os a retirar-se da cidade de Roma, convicto de que alguns deles tinham pouco ânimo para enfrentar com galhardia e coragem uma prova tão grande. Mas diante da coragem de São Sebastião, encoraja-o, firmando-lhe a honra de "defensor da igreja de Cristo" sob o título de "capitão imperial".

Se da mesma forma, formos fracos para enfrentar situações semelhantes, peçamos a Deus a graça de cumprir pelo menos as mínimas: A Missa aos Domingos, a Confissão, penitências, jejuns, renúncia aos prazeres mundanos, desapego aos bens terrestres e fiel cumprimento dos Mandamentos de Deus e da Igreja.

Ora, se alguém for indiferente neste mundo a tão ínfimas exigências, no dia do Juízo, quando estiver ao lado de um Santo Mártir e comparar a história deste com a sua, como se sentirá? Certamente um "servo mau e preguiçoso". Cumpramos, portanto, enquanto caminhamos no mundo, os preceitos mínimos da Santa Madre Igreja, com o máximo empenho.

Foto: São Caio
(22 de Abril)

São Caio  era  parente do imperador  Dioclesiano e  procurava  por muito tempo os  esconderijos  das catacumbas, para assim, atender às necessidades  dos Cristãos. 

Sabemos que o imperador  Dioclesiano foi um perseguidor implacável do  cristianismo e muitos, durante o seu governo,  foram  martirizados por  defenderem e perseverarem na  religião de Cristo.  Sabendo que a perseguição  crescia  de  maneira assustadora,  o nosso grande Papa  São Caio chegou a aconselhar alguns cristãos refugiados  na casa de campo  do prefeito Cromâncio, de Roma , recém convertido,   para que se retirassem da cidade  antes da tempestade se desencadear, pois  sabia que muitos  destes cristãos se sentiam com pouco ânimo de sofrer o martírio.  O mesmo conselho deu a  São Sebastião. Este, porém,  nada disto quis saber e declarou preferir  ficar em Roma, para animar e  defender os irmãos  nas grandes aflições. Diante disto o Papa  Caio disse-lhe:

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São Sotero

São Sotero (ou Sótero) nasceu em Fondi, no reino de Nápoles. Seu pai era natural da Grécia e, isto explica, sua preocupação em relação aos problemas e necessidades da Igreja grega, durante seu pontificado. Sua personalidade caritativa e amável, no entanto, não deixou de lado o rebanho como um todo, que nutria grande carinho e obediência às suas determinações. Sua origem cristã é que acabou determinando sua eleição na sucessão do trono pontifício. Nasceu e cresceu dentro de uma esmerada educação católica, de forma que tornou-se pessoa fervorosíssima e grande luminar na Igreja de Cristo. Assim reconhecido, foi escolhido para assumir o governo da Igreja por unanimidade.

Marco Aurélio empreendia crudelíssima perseguição aos cristãos. Com sua voracidade, investiu implacavelmente contra eles, dos quais muitos foram lançados aos leões no anfiteatro, outros despedaçados em cadafalsos, outros enterrados vivos. Sendo os seguidores de Cristo, causa de espetáculos promovidos pelo cruel imperador, São Sotero, como testemunha ocular das constantes perseguições, empreendeu todas as suas forças no sentido de consolar e atender aos fiéis através de diversas instruções, contidas em suas cartas apostólicas. Nelas, os exortava e animava na perseverarem da fé, sempre unidos e obedientes aos ministros da Igreja, para que juntos pudessem sofrer com paciência e resignação todos as investidas e conseqüentes tormentos que surgiam de todos os lados. Pessoalmente empenhou-se em visitar lugares subterrâneos e cavernas usadas como refúgio pelos cristãos, levando sua palavra de alento e confiança, aos fiéis perseguidos pela causa de Cristo.

Com muita determinação e coragem, opôs-se publicamente à heresia de Montano, levantada quatro anos antes do término de seu pontificado. Foi época em que lavrou escritos de sabedoria tão inspirada, que depois de muitos anos, foi usada pela Igreja para combater com veemência o surgimento de diversas outras heresias.

Promulgou vários decretos canônicos, dentre os quais, um que proibiu as monjas de tocarem os vasos sagrados e corporais, bem como da administração do incenso em cerimônias da Igreja. Foi ele também o primeiro Papa a prescrever, canonicamente, o caráter sacramental da união, apesar de estar já estabelecida desde os primórdios da Igreja.

À medida que iam sendo trucidadas as ovelhas pela ira mortal contra os cristãos, percebeu o Sumo Pontífice que o cerco se fechava cada vez mais e que inevitavelmente tombaria em breve também o pastor. E assim foi. Pela sua carreira de santidade e pureza, firmeza e empenho resoluto, recebeu a coroa dos mártires no dia 22 de abril, sendo porém, ignorado o gênero de martírio. Foi enterrado em Roma, onde seu corpo descansou até o século IX, durante o pontificado do Papa Sérgio II, que determinou que suas relíquias fossem trasladadas para o cemitério de Calixto, anexo à Igreja de Equício, junto aos restos mortais de São Silvestre e São Martinho. Parte de suas relíquias foram enviadas para a Igreja de Toledo e outras para Munique, onde são profundamente veneradas e festejadas por ocasião da sua festa.

Reflexões:

São Sotero soma-se, desde São Pedro, como o 12º Papa da Igreja a ser martirizado. Todos os seus predecessores deram a vida em defesa da fé. Mesmo enfrentando as constantes e cruéis perseguições, não se curvou ao ver os cristãos de Roma, sendo trucidados aos montes. Animado, consolava e encorajava os cristãos nas suas tribulações. Em grande número, aguardavam confiantes a iminente possibilidade do martírio. Colocando-se na condição de Cristo, portavam-se como ovelhas destinadas ao matadouro. Um grande número derramou seu sangue nas mais bárbaras circunstâncias, para receberem a glória na eternidade.

Peçamos ao divino Mestre que a lição magnífica dos mártires, suscite em nossos corações firme e intenso fervor pelas causas divinas. Se somos submetidos a zombarias, indiferenças ou críticas, por causa da Santa Religião, não devemos curvar a cabeça, seja por respeito humano ou vergonha. Aproveitemos a jornada terrena para defendermos incondicionalmente a Igreja de Cristo, testemunhando as convicções por ela ensinadas.

Foto: São Sotero
(22 de Abril)

São Sotero (ou Sótero) nasceu em Fondi,  no reino de Nápoles. Seu pai era natural da Grécia e, isto explica,  sua  preocupação em relação aos problemas e necessidades da Igreja grega, durante seu pontificado. Sua personalidade caritativa e amável, no entanto, não deixou de lado o rebanho como um todo, que nutria grande carinho e obediência às suas determinações.  Sua origem cristã é que acabou determinando sua eleição na sucessão do trono pontifício.  Nasceu e cresceu  dentro de uma esmerada educação católica, de forma que tornou-se pessoa fervorosíssima e grande luminar na Igreja de Cristo.  Assim reconhecido,  foi escolhido  para assumir o governo da Igreja por unanimidade.

Marco Aurélio empreendia crudelíssima perseguição aos cristãos. Com sua voracidade,  investiu implacavelmente contra eles, dos quais muitos foram lançados aos leões no anfiteatro, outros despedaçados em cadafalsos, outros enterrados vivos.  Sendo os seguidores de Cristo,  causa de espetáculos promovidos pelo cruel imperador,   São Sotero, como testemunha ocular das constantes perseguições, empreendeu todas as suas forças no sentido de consolar e atender aos fiéis através de diversas instruções,  contidas em suas cartas apostólicas.  Nelas, os exortava e animava  na  perseverarem  da fé,  sempre unidos e obedientes aos ministros da Igreja, para que juntos pudessem sofrer com paciência e resignação todos as investidas e  conseqüentes tormentos que surgiam de todos os lados.  Pessoalmente empenhou-se em  visitar lugares subterrâneos e cavernas usadas como refúgio pelos cristãos, levando sua palavra de alento e confiança,  aos fiéis perseguidos pela causa de Cristo.    

Com muita determinação e  coragem,  opôs-se publicamente à heresia de Montano,  levantada quatro anos antes do término de seu pontificado.   Foi época em que lavrou  escritos de sabedoria tão inspirada, que  depois de muitos anos,  foi usada pela Igreja para combater com veemência o surgimento de  diversas outras heresias. 

Promulgou vários decretos canônicos,  dentre os quais,   um que proibiu as  monjas de tocarem os vasos  sagrados e  corporais,  bem como da administração do incenso em  cerimônias da  Igreja.   Foi ele  também o primeiro Papa a prescrever, canonicamente,  o caráter sacramental da união, apesar de estar já estabelecida desde  os primórdios da Igreja.

À medida  que  iam sendo trucidadas  as ovelhas  pela ira mortal contra os cristãos,  percebeu o Sumo Pontífice que  o cerco se fechava  cada vez mais e que inevitavelmente tombaria em breve também o pastor. E assim foi.  Pela  sua  carreira  de santidade e  pureza,  firmeza  e  empenho resoluto,   recebeu a coroa dos mártires no dia 22 de abril, sendo porém, ignorado o gênero de martírio.  Foi  enterrado em Roma,  onde seu corpo descansou até o século IX, durante o pontificado do Papa Sérgio II, que determinou que suas relíquias  fossem trasladadas  para o cemitério de Calixto,  anexo à Igreja de Equício,  junto aos restos mortais de São Silvestre e São Martinho.  Parte de suas relíquias  foram enviadas  para a  Igreja de Toledo e outras para Munique, onde são profundamente veneradas e festejadas por ocasião da sua festa.

Reflexões:

São Sotero soma-se, desde São Pedro, como o 12º Papa da Igreja a ser martirizado.  Todos os seus predecessores deram a vida em defesa da fé. Mesmo enfrentando as  constantes e  cruéis perseguições,  não se curvou  ao ver os cristãos de Roma, sendo trucidados aos montes.  Animado,  consolava e encorajava os cristãos nas suas tribulações.  Em grande número,  aguardavam confiantes a  iminente possibilidade  do martírio. Colocando-se  na condição de Cristo,  portavam-se como ovelhas destinadas ao matadouro.  Um grande número derramou  seu sangue nas mais bárbaras  circunstâncias, para receberem a glória na eternidade. 

Peçamos ao divino Mestre que a lição magnífica dos mártires, suscite em nossos  corações firme e intenso fervor pelas causas divinas.   Se somos submetidos a zombarias, indiferenças ou críticas, por causa da Santa Religião,  não devemos curvar a cabeça, seja por respeito humano ou vergonha.  Aproveitemos a jornada terrena para defendermos  incondicionalmente a Igreja de Cristo,  testemunhando as convicções por ela ensinadas.

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São Lúcio

São Lúcio , segundo nos consta a tradição católica, pertencia ao número dos 72 discípulos de Nosso Senhor, recebendo diversas recomendações do próprio São Paulo, contidas na Carta de São Paulo Apóstolo aos Romanos, capítulo 16. Presidia a Igreja de Laodicéia, na Síria, onde era bispo.

Reflexões:

Deus determinou uma missão singularíssima e extraordinária a São Lúcio, que conheceu como que em primeira mão a Boa Nova da Salvação e, com grande amor e responsabilidade empenhou-se na propagação do Evangelho, junto com os outros membros da Igreja primitiva que firmaram, sob a luz do Espírito Santo, forte alicerce ao redor do rochedo de Pedro. Tenhamos a coragem, de nos tempos atuais, dar continuidade a tão belos testemunhos dos nossos antepassados que, de geração em geração, foram fiéis à obra de Cristo.

Foto: São Lúcio
(22 de Abril)

São Lúcio , segundo nos consta a tradição católica,   pertencia  ao número  dos 72  discípulos  de Nosso Senhor, recebendo diversas  recomendações do próprio São Paulo, contidas  na  Carta de São Paulo Apóstolo aos Romanos, capítulo 16.  Presidia a  Igreja de Laodicéia,  na Síria, onde era bispo.    
 
Reflexões:

Deus  determinou  uma missão singularíssima e extraordinária a São Lúcio,  que  conheceu como que em primeira mão a  Boa Nova da Salvação e, com grande amor e responsabilidade empenhou-se  na  propagação do Evangelho, junto com os outros  membros da Igreja primitiva que  firmaram, sob a luz  do Espírito Santo,  forte  alicerce ao redor  do rochedo de Pedro. Tenhamos  a coragem, de nos tempos atuais, dar continuidade  a tão belos testemunhos dos nossos  antepassados que,  de geração em geração,  foram fiéis  à obra de Cristo.

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Santa Maria Egipcíaca

Nasceu no Egito no século V, e com apenas 12 anos tomou a decisão de sair de casa, em busca dos prazeres da vida. Providencialmente, conheceu um grupo de cristãos peregrinos que ia para o Santo Sepulcro, e os acompanhou, apenas movida pelo interesse no passeio.

Por três vezes quis entrar na Igreja, mas não conseguiu. E uma voz interior lhe fez perceber o quanto ela era escrava do pecado. Ela recorreu a Virgem Maria, representada numa imagem que ali estava, e em oração se comprometeu a um caminho de conversão. Ingressou na Igreja e saiu de seu sepulcro.

Com a graça do Senhor ela pôde se arrepender e se propor a um caminho de purificação.

Ela foi levada ao deserto de Judá, onde ficou por quarenta anos, e nas tentações recorria sempre a Virgem Maria. Perto de seu falecimento, padre Zózimo foi passar seus últimos dias também nesse deserto e a conheceu, levou-lhe a comunhão e ela faleceu numa sexta-feira. O padre ao encontrar seu corpo, enterrou-a como a santa havia pedido em um recado.

Santa Maria Egipcíaca, rogai por nós!

Foto: Santa Maria Egipcíaca
(22 de Abril)

Nasceu no Egito no século V, e com apenas 12 anos tomou a decisão de sair de casa, em busca dos prazeres da vida. Providencialmente, conheceu um grupo de cristãos peregrinos que ia para o Santo Sepulcro, e os acompanhou, apenas movida pelo interesse no passeio.

Por três vezes quis entrar na Igreja, mas não conseguiu. E uma voz interior lhe fez perceber o quanto ela era escrava do pecado. Ela recorreu a Virgem Maria, representada numa imagem que ali estava, e em oração se comprometeu a um caminho de conversão. Ingressou na Igreja e saiu de seu sepulcro. 

Com a graça do Senhor ela pôde se arrepender e se propor a um caminho de purificação.

Ela foi levada ao deserto de Judá, onde ficou por quarenta anos, e nas tentações recorria sempre a Virgem Maria. Perto de seu falecimento, padre Zózimo foi passar seus últimos dias também nesse deserto e a conheceu, levou-lhe a comunhão e ela faleceu numa sexta-feira. O padre ao encontrar seu corpo, enterrou-a como a santa havia pedido em um recado.

Santa Maria Egipcíaca, rogai por nós!

23 de Abril

São Jorge

Conhecido como 'o grande mártir', foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.

Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.

Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.

Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.

São Jorge, rogai por nós!

Foto: São Jorge
(23 de Abril)

Conhecido como 'o grande mártir', foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.

Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.

Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.

Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.

São Jorge, rogai por nós!

24 de Abril

São Fidélis de Sigmaringa

O santo de hoje nasceu em Sigmaringa (Alemanha) no século XVI. Seu nome de batismo era Marcos Rei. Era dotado de grande habilidade com os estudos. Marcos era um cristão católico, tornando-se mais tarde um conhecido filósofo e advogado. Porém, havia um chamado que o inquietava: a consagração total a Deus, a vida no ministério sacerdotal.

Renunciando a tudo, entrou para a família franciscana, para os Capuchinhos. Enquanto noviço, viveu um grande questionamento: se fora do convento ele não faria mais para Deus, do que dentro da vida religiosa. Buscou então seu mestre de noviciado que, no discernimento, percebeu que era uma tentação.

Passado isso, ele se empenhou na busca pela santidade. Seu nome agora se tornou “Fidélis” ou “Fiel'. E buscou ser fiel à vontade de Deus. Estudou Teologia, foi ordenado e enviado à Suíça para uma missão especial com outros irmãos: propagar a Sã Doutrina Católica.

São Fidélis dedicou-se totalmente em iluminar as consciências e rechaçar as doutrinas que combatiam a Igreja de Cristo.

Depois de uma Santa Missa, com cerca de 45 anos, teve o discernimento de que estava próxima sua partida. Fez uma oração de entrega a Deus e, logo em seguida, foi preso e levado por homens que queriam que ele renunciasse à fé.

Fidélis deixou claro que não o faria, e que não temia a morte. Ajoelhou-se e rezou: “Meu Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Deus, assisti-me”. Recebeu várias punhaladas e morreu ali, derramando seu sangue pela Verdade, por amor a Cristo e Sua Igreja.

São Fidélis, rogai por nós!

Foto: São Fidélis de Sigmaringa
(24 de Abril)

O santo de hoje nasceu em Sigmaringa (Alemanha) no século XVI. Seu nome de batismo era Marcos Rei. Era dotado de grande habilidade com os estudos. Marcos era um cristão católico, tornando-se mais tarde um conhecido filósofo e advogado. Porém, havia um chamado que o inquietava: a consagração total a Deus, a vida no ministério sacerdotal. 

Renunciando a tudo, entrou para a família franciscana, para os Capuchinhos. Enquanto noviço, viveu um grande questionamento: se fora do convento ele não faria mais para Deus, do que dentro da vida religiosa. Buscou então seu mestre de noviciado que, no discernimento, percebeu que era uma tentação.

Passado isso, ele se empenhou na busca pela santidade. Seu nome agora se tornou “Fidélis” ou “Fiel'. E buscou ser fiel à vontade de Deus. Estudou Teologia, foi ordenado e enviado à Suíça para uma missão especial com outros irmãos: propagar a Sã Doutrina Católica.

São Fidélis dedicou-se totalmente em iluminar as consciências e rechaçar as doutrinas que combatiam a Igreja de Cristo. 

Depois de uma Santa Missa, com cerca de 45 anos, teve o discernimento de que estava próxima sua partida. Fez uma oração de entrega a Deus e, logo em seguida, foi preso e levado por homens que queriam que ele renunciasse à fé. 

Fidélis deixou claro que não o faria, e que não temia a morte. Ajoelhou-se e rezou: “Meu Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Deus, assisti-me”. Recebeu várias punhaladas e morreu ali, derramando seu sangue pela Verdade, por amor a Cristo e Sua Igreja.

São Fidélis, rogai por nós!

25 de Abril

São Marcos Evangelista

Celebramos com muita alegria a vida de santidade de um dos quatro Evangelistas: São Marcos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosíssima assembléia a orar" (Atos 12,12).

A tradição nos leva a crer que na casa de São Marcos teria acontecido a Santa Ceia celebrada por Jesus, assim como dia de Pentecostes, onde "inaugurou" a Igreja Católica. Encontramos na Bíblia que o santo de hoje acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas, e depois São Pedro em Roma.

São Marcos na Igreja primitiva fez um lindo trabalho missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e São Paulo. Por isso, evangelizou no poder do Espírito Alexandria, Egito e Chipre, lugar onde fundou comunidades. Ficou conhecido principalmente por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, que deram origem ao Evangelho querigmático de Jesus Cristo segundo Marcos.

São Marcos, rogai por nós!

Foto: São Marcos Evangelista
(25 de Abril)

Celebramos com muita alegria a vida de santidade de um dos quatro Evangelistas: São Marcos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosíssima assembléia a orar" (Atos 12,12). 

A tradição nos leva a crer que na casa de São Marcos teria acontecido a Santa Ceia celebrada por Jesus, assim como dia de Pentecostes, onde "inaugurou" a Igreja Católica. Encontramos na Bíblia que o santo de hoje acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas, e depois São Pedro em Roma. 

São Marcos na Igreja primitiva fez um lindo trabalho missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e São Paulo. Por isso, evangelizou no poder do Espírito Alexandria, Egito e Chipre, lugar onde fundou comunidades. Ficou conhecido principalmente por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, que deram origem ao Evangelho querigmático de Jesus Cristo segundo Marcos. 

São Marcos, rogai por nós!

26 de Abril

Nossa Senhora do Bom Conselho

A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana. Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:

Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos. A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram perdendo-a de vista.

Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos. Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina.

Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco. Os sinos, por si só, passaram a badalar consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus acêrca de tão grandioso mistério.

A partir deste acontecimento , os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.

Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari. Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem. Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista. Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora.

O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.

O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".

No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou umaa reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo.

O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.

Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho

Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo. Amém.

Foto: Nossa Senhora do Bom Conselho
(26 de Abril)

A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana.  Sabemos, contudo,  que entre os anos de 432 e 440,  o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois,   com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir: 
 
Havia,  na idade média, também uma outra igreja,  na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos  muitos milagres.  A devoção crescia vertiginosamente, até que  no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos.  A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião,  que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário,  testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma,  sobre o Mar Adriático.  Os peregrinos, impelidos a seguir  sua trajetória,  passaram a  acompanhar a estampa. Com  muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar  sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a  estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram  perdendo-a de vista. 
 
Ao mesmo tempo,  lá na cidade de Genezzano, na Itália,  a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava  seriamente comprometida.  A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V,  havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos.  Há muito tempo, porém,  uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina,  havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina,  à Santíssima Virgem e  ao  santo padre Agostinho,  fundador  da ordem a  que pertencia.  Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina. 
 
Era dia  25 de abril,  nos festejos de São Marcos Evangelista, onde  também realizava-se uma feira pública  naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a  atenção de todos  os circunstantes.  Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em  reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos,  uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco.  Os sinos, por si só,  passaram a  badalar  consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano.  Surpresos, uns aos outros,  perguntavam sobre a origem da  estampa, quais os desígnios de Deus acêrca de tão grandioso mistério.  
 
A partir deste acontecimento , os padres agostinianos começaram a divulgar  o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de  fiéis  de  toda  a  Itália e  países  circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.
 
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também  reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos.  Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo.  Chegando na cidade,  qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari.  Ficou claro que a  estampa  havia sido trasladada de um país para o outro pelos  anjos de Deus.   Com  muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local.  Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem.  Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam  ocularmente a estampa que sendo retirada  da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista.  Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para  onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora. 
 
O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.
 
O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário,  instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias  e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".  
 
No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467),  João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e  doou umaa  reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada,  marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo. 
 
O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as  obras de reconstrução do Santuário,  depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.  
 
Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho

Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo. Amém.

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São Pascásio

Pascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou para "esclarecer" o mistério da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834, para solucionar questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham em campo os sucessores de Carlos Magno.

Era um enjeitado exposto no pórtico de Nossa Senhora de Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima direita de Carlos Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde. Sempre ele se referiu à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar disso, deixou-a algum tempo para se lançar em aventuras.

Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie.

Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se noutra abadia. Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras em preparação: "Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas Escrituras, que alimentou a minha juventude!"

Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.

São Pascásio, rogai por nós!

Foto: São Pascásio
(26 de Abril)

Pascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou para

27 de Abril

Santo Anacleto

Santo Anacleto, também conhecido por São Cleto, foi o terceiro Papa da Igreja Católica, portanto, o segundo sucessor de São Pedro na Sé apostólica.

Era de origem romana, da família dos pretorianos. Convertido à fé, fez-se discípulo de São Pedro, se bem que por pouco tempo, mas o suficiente para absorver as virtudes angélicas na escola de seu mestre, de forma que destacou-se por seu grande fervor e admirável devoção. Com sua afabilidade, conquistou o coração de todos, tendo especial simpatia mesmo entre os pagãos. São Pedro tanto apreciou Santo Anacleto que, assim como São Lino, o designou para importantes trabalhos apostólicos em Roma e lugares circunvizinhos.

Assumiu o trono pontifício logo após o martírio de seu predecessor, São Lino, no ano 79. Da mesma forma, enfrentou as dificuldades, perseguições e constantes investidas, defendendo com muita coragem as causas da Igreja de Cristo. Em todo o império romano, não havia província tão remota e nem rincão tão escondido, que não sentisse os efeitos da sua caridade e preocupação com as necessidades dos cristãos. A uns, socorria com esmolas, a outros, alentava com cartas, e a todos consolava e dirigia com paternais instruções. Ainda que seu rebanho fosse extremamente numeroso, pastoreava os cristãos com extrema vigilância.

Ao completar doze anos no governo da Igreja, o imperador Domiciano, inimigo mortal dos cristãos, moveu contra a Igreja uma das mais horríveis e atrozes perseguições. Foram usadas todas as formas de crueldades contra os servos de Cristo. Deflagrou uma verdadeira tempestade que simultaneamente atingiu todos os cantos do império. Tão fulminante foi a ordem de extermínio que, somente em um dia, tombaram milhares de mártires cristãos, cujo sangue correu desde a parte central até às regiões mais longínquas do império. Mas pouco caso o tirano fazia da exterminação do rebanho, pois tomou conhecimento que o Pastor ainda vivia e por isto, concentrou contra ele toda a sua ira. Ordenou aos guardas que fosse encontrado o Pontífice romano, o qual não cessava de percorrer, de dia e de noite, todas as cidades e lugarejos, campinas, grutas e mesmo cavernas, usadas como esconderijo cristão. Na sua peregrinação, Santo Anacleto procurava consolar e assistir os cristãos, durante este duro período. Acabou sendo encontrado e foi arrastado e metido num cárcere, amarrado por cadeias. Grande alegria demonstrou, para admiração de todos, pois nutria o desejo de poder derramar seu sangue por Cristo. O tirano, ainda que impaciente em acabar com a vida do Pontífice, submeteu-lhe a diversos tormentos. Foi, pois, finalmente martirizado no dia 26 de abril de 92. Seus restos mortais encontram-se na Igreja de São Pedro, no Vaticano.

Reflexões:

Não fosse a Igreja divina e nossos Papas constantemente assistidos por Deus, já teria vergado nos primeiros sinais de provação. Por graça de Nosso Senhor, jamais os inimigos conseguiram vitória sobre o trono de Pedro. Santo Anacleto, numa época de constante perseguição, sabendo que seus antecessores morreram defendendo a fé, assumiu com muita determinação e bravura a divina missão. Terceiro Papa e terceiro Mártir, defensor implacável da Igreja.

Foi pelo empenho na propagação do Evangelho e conseqüente testemunho dos mártires, que a santa doutrina permaneceu intacta até os dias de hoje. Eles derramaram o sangue não por ideologias terrenas, mas pela propagação da verdade, de Jesus Ressuscitado.

Hoje, a nossa luta é outra, mas não menos terrível. A luta contra os inimigos exteriores, que por toda a parte surgem com novas modas indecentes, programas de rádio e televisão, sites escandalosos no mundo digital. Também a luta contra os inimigos interiores que, sem cessar, tentam seduzir e desvirtuar nossos princípios. A imoralidade, a indiferença aos valores da Santa Religião, apego desenfreado aos bens e prazeres, nos levarão à desgraça eterna, se não lhes opusermos a mais decidida resistência.

Foto: Santo Anacleto
(27 de Abril)

Santo Anacleto,  também conhecido por São Cleto, foi o terceiro Papa da Igreja Católica, portanto, o segundo  sucessor de São Pedro na Sé apostólica. 

Era de origem romana, da família  dos pretorianos. Convertido à fé, fez-se discípulo de São Pedro, se bem que por pouco tempo, mas o suficiente para absorver as virtudes angélicas na escola de  seu mestre, de forma que destacou-se  por seu grande fervor e admirável devoção.  Com sua afabilidade, conquistou o coração de todos, tendo especial simpatia mesmo entre os pagãos.  São Pedro tanto apreciou Santo Anacleto que, assim como São Lino, o designou para importantes  trabalhos apostólicos em Roma e lugares circunvizinhos.  

Assumiu o trono pontifício logo após o martírio de  seu predecessor, São Lino, no ano 79.  Da mesma forma, enfrentou as  dificuldades,  perseguições e constantes investidas,  defendendo com muita coragem as causas da Igreja de Cristo.  Em todo o  império romano, não havia província tão remota e nem  rincão tão escondido, que não sentisse os efeitos da sua caridade e preocupação com as  necessidades dos cristãos.  A uns, socorria com esmolas, a outros, alentava com cartas, e  a  todos consolava e dirigia com paternais instruções.  Ainda que seu rebanho fosse extremamente numeroso, pastoreava os cristãos com extrema vigilância.

Ao completar doze anos  no governo da Igreja, o imperador Domiciano,   inimigo mortal dos cristãos, moveu  contra a  Igreja uma das mais horríveis e atrozes perseguições. Foram usadas  todas as formas de crueldades contra os  servos de Cristo.  Deflagrou uma verdadeira tempestade que simultaneamente atingiu todos os cantos do império.  Tão fulminante foi a ordem de extermínio que,  somente em um dia, tombaram milhares de mártires cristãos,  cujo sangue correu desde a parte central  até  às regiões mais longínquas do império. Mas  pouco caso o tirano fazia  da exterminação do  rebanho,  pois tomou conhecimento que o Pastor ainda vivia e por isto,  concentrou contra ele toda a  sua ira.  Ordenou aos guardas que fosse  encontrado o Pontífice romano, o qual não cessava de percorrer, de dia e de noite,  todas as  cidades e lugarejos, campinas, grutas  e  mesmo cavernas, usadas  como esconderijo cristão.  Na sua peregrinação, Santo Anacleto procurava consolar e assistir os cristãos, durante este duro período.  Acabou sendo encontrado e  foi arrastado e metido num cárcere, amarrado por cadeias.  Grande alegria demonstrou, para admiração de todos,  pois nutria o desejo de poder derramar seu sangue por Cristo. O tirano, ainda  que impaciente em acabar com a vida do Pontífice, submeteu-lhe a  diversos tormentos.  Foi, pois, finalmente martirizado no dia 26 de abril de 92.  Seus  restos mortais encontram-se na Igreja de São Pedro, no Vaticano.    

Reflexões:

Não fosse a Igreja divina e nossos Papas constantemente assistidos por Deus, já teria vergado nos primeiros sinais de provação.  Por graça de Nosso Senhor, jamais  os inimigos  conseguiram  vitória sobre o trono de Pedro.  Santo Anacleto,  numa época de  constante perseguição,  sabendo que seus antecessores morreram defendendo a  fé, assumiu com muita determinação e bravura a divina missão.   Terceiro Papa e terceiro Mártir,  defensor implacável da Igreja.  

Foi pelo empenho  na propagação do Evangelho e conseqüente  testemunho dos mártires,  que  a santa doutrina permaneceu intacta até os dias de hoje.  Eles derramaram o sangue não por  ideologias terrenas, mas pela propagação da verdade, de Jesus  Ressuscitado.  

Hoje, a nossa luta  é outra, mas não menos  terrível.  A luta contra os inimigos exteriores, que por toda a  parte surgem  com  novas modas indecentes, programas de rádio e televisão, sites escandalosos no mundo digital.  Também a  luta contra os inimigos interiores que,  sem cessar,  tentam seduzir e desvirtuar nossos princípios.  A imoralidade,  a  indiferença aos valores da Santa Religião,  apego desenfreado aos bens e prazeres,   nos levarão à desgraça eterna, se não lhes opusermos a  mais decidida resistência.

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Santa Zita

Natural de Montesegradi (Itália), filha de pais pobres mas honestos e piedosos, nasceu Zita em 1212 e, graças à sólida educação que recebeu na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da virtude e da perfeição cristã. Zita era uma menina, por sua mansidão e modéstia de todos querida. Educada no santo temor de Deus, pouco falava, tanto mais trabalhando e conservando sua alma em constante recolhimento. Tendo doze anos, se empregou na casa de um nobre, senhor de nome Pagano di Fatineli, que residia perto da igreja de São Fridigiano, na cidade de Luca. Bem cedo, antes dos outros levantarem-se, ia à igreja assistir à missa. À hora marcada infalivelmente se achava no seu trabalho. 48 anos serviu Zita àquela família, sempre com a mesma pontualidade e dedicação.

"Quatro são as principais qualidades, que uma empregada deve ter - costumava ela dizer : temor de Deus, obediência, fidelidade e amor ao trabalho". Zita possuía todos estes predicados no mais alto grau.

O que nela mais se admirava, era a paciência e o bom humor, que a acompanhavam em toda a parte, e a submissão a seus patrões, mesmo nas condições mais difíceis. O tempo que lhe restava de seus afazeres, empregava-o com orações e boa leitura, não deixando nunca de elevar seu espírito a Deus também no meio do trabalho.

Zita fugia dos divertimentos profanos; tanto maior era seu amor à oração e à penitência. O jejum e as esmolas faziam parte de sua vida. O cilício o tinha em uso constante, e para dar descanso ao corpo, o leito era substituído por umas duras tábuas. Pessoas que a conheciam de perto, testemunharam terem-na visto freqüentes vezes em estado de êxtase.

Fatos admiráveis e extraordinários em grande número provam com quanto agrado Deus olhava para as obras de sua serva Zita. Certa vez, um mendigo pediu a esta um copo de vinho. Zita, não dispondo de nenhuma gota desta bebida para servir ao pobre, foi com o cântaro à fonte, e cheio deu-o ao mendigo. Este não pouco se admirou quando, levando-o à boca, provou um vinho delicioso.

As frutas no celeiro, a farinha na dispensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos iam assistir à missa do galo na noite de Natal, fazendo um frio intensíssimo, o patrão de Zita ofereceu-lhe sua pelúcia. Zita aceitou-a, mas para dá-la a um pobre que tiritava de frio. Disse-lhe, porém, que no fim da missa, devia restituir. Terminada a missa o pobre não apareceu e Zita teve de voltar para casa sem a pelúcia e que lhe importou forte censura do patrão. Pelo meio dia à hora do jantar, veio o pobre, e com muitos agradecimentos entregou a pelúcia retirando-se. O patrão ao ver isto, começou a formar conceito mais elevado de sua empregada.

Jamais alguém a viu encolerizada. Só se em sua presença alguém se atrevia a dizer uma palavra que ofendesse a virtude angélica, Zita não continha sua indignação. A um jovem que menos respeitosamente se atrevera a aproximar-se de sua pessoa com malícia , aplicou-lhe uma forte bofetada, pondo imediato fim aos seus intentos.

Quanto Zita chegou a completar sessenta anos, quiseram seus amos aliviá-la em seu trabalho, a que a santa empregada se opôs.

Deus, porém, mandou-lhe sinais indubitáveis de sua próxima morte. Zita preparou-se então santamente para a última recepção dos santos sacramentos. No dia 27 de abril de1272, sua alma voou para o Céu. Neste dia, apareceu sobre sua morada uma estrela de brilho extraordinário. As crianças do lugar,vendo-a , exclamaram: "De certo morreu a Santa Zita, vamos vê-la". Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano.

No ano de 1580 foi aberto o túmulo e o corpo encontrado intacto. Muitos milagres foram registrados no lugar de sua sepultura. Santa Zita foi canonizada pelo Papa Inocêncio XII.

Reflexões:

A vida e o exemplo de Santa Zita nos mostram que é possível santificar o mundo. Condição indispensável para a perfeição cristã é que nós nos contentemos com a sorte que Deus nos deu. A palavra de Cristo: "Meu alimento é cumprir a vontade de meu Pai", deve ser lema de todos nós. Não podem ser todos grandes senhores, sábios e poderosos; é preciso que haja operários, empregados e jornaleiros. Nem tudo convém a todos. Perante Deus todas as profissões são boas e nenhuma há que se ache excluída do amor paternal divino.

Que os humildes e pobres não se esqueçam de que na humildade e na pobreza é mais fácil se santificar do que na riqueza e em altas posições sociais.

Lê-se na vida de Ganfredo, humilde e piedoso sacerdote do convento de São Bernardo, que renunciou ao bispado de Dornik, que o Papa lhe oferecera. Depois de sua morte apareceu a um amigo seu e disse-lhe: "Sou feliz: estaria, porém, entre os condenados, se tivesse aceito a dignidade episcopal".

Foto: Santa Zita
(27 de Abril)

Natural de  Montesegradi (Itália), filha de  pais pobres mas honestos e piedosos, nasceu Zita em 1212 e, graças à sólida educação que recebeu na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da  virtude e da  perfeição cristã. Zita era uma menina,  por sua mansidão e modéstia de  todos querida.  Educada no santo temor de Deus, pouco falava, tanto mais trabalhando  e conservando sua alma em constante recolhimento. Tendo doze anos, se empregou na casa  de  um nobre, senhor de  nome Pagano di Fatineli, que residia perto da igreja de São Fridigiano, na cidade de Luca. Bem cedo, antes dos outros levantarem-se, ia à igreja assistir à missa. À hora marcada infalivelmente se  achava  no seu trabalho. 48 anos serviu Zita àquela família, sempre com a  mesma pontualidade e dedicação. 

"Quatro são as principais qualidades, que uma  empregada deve ter - costumava ela dizer : temor de Deus, obediência, fidelidade e amor ao trabalho".  Zita possuía  todos estes predicados no mais alto grau. 

O que  nela mais se admirava, era a paciência e o bom humor, que a acompanhavam  em toda a  parte, e a submissão a seus  patrões, mesmo nas condições mais difíceis. O tempo que lhe restava de seus afazeres, empregava-o com orações e boa leitura, não deixando nunca de elevar seu espírito a  Deus também no meio do trabalho.  

Zita fugia dos divertimentos profanos;  tanto maior  era  seu amor  à oração e à penitência. O jejum e as  esmolas faziam parte de sua vida.   O cilício o tinha em uso constante, e para dar descanso ao corpo, o leito era substituído por umas duras tábuas. Pessoas  que a conheciam de perto, testemunharam terem-na visto  freqüentes vezes em  estado de êxtase. 

Fatos admiráveis e  extraordinários em grande número provam com quanto agrado Deus olhava para as  obras  de sua serva Zita. Certa vez, um mendigo pediu a esta um copo de vinho. Zita, não dispondo de  nenhuma  gota desta bebida para servir ao pobre, foi com o cântaro à fonte, e cheio deu-o ao mendigo. Este não pouco se admirou quando, levando-o à boca, provou um vinho delicioso.  

As frutas  no celeiro, a farinha na  dispensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença  dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos  iam assistir  à missa do galo na noite de Natal, fazendo um frio intensíssimo, o patrão de Zita ofereceu-lhe  sua pelúcia. Zita aceitou-a, mas  para dá-la a  um pobre que tiritava de frio.  Disse-lhe, porém, que  no fim da missa, devia restituir. Terminada a missa o pobre não apareceu e Zita teve de voltar para casa sem a pelúcia  e que lhe importou forte censura do patrão.  Pelo meio dia à hora do jantar, veio o  pobre, e com muitos agradecimentos entregou a  pelúcia retirando-se. O patrão ao ver isto, começou a  formar conceito mais  elevado de sua empregada. 

Jamais  alguém a viu encolerizada. Só se  em sua presença alguém se  atrevia a  dizer uma palavra que ofendesse  a virtude angélica, Zita não continha  sua indignação.  A um jovem que menos respeitosamente se atrevera a aproximar-se de  sua pessoa com malícia , aplicou-lhe uma forte bofetada, pondo imediato fim aos  seus intentos. 

Quanto Zita chegou a completar sessenta anos, quiseram seus amos aliviá-la em seu trabalho, a que  a santa empregada  se  opôs. 

Deus, porém,  mandou-lhe sinais indubitáveis de sua próxima  morte.  Zita preparou-se então santamente para a última recepção dos santos sacramentos. No dia  27 de  abril de1272, sua alma voou  para o Céu.   Neste  dia, apareceu sobre sua morada uma estrela de brilho extraordinário. As crianças do lugar,vendo-a , exclamaram:  "De certo morreu a  Santa Zita, vamos vê-la".  Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano. 

No ano de  1580 foi aberto o  túmulo e o corpo encontrado intacto. Muitos  milagres foram  registrados  no lugar de sua sepultura. Santa Zita foi canonizada pelo Papa Inocêncio XII.   

Reflexões: 

A vida e  o exemplo de Santa Zita nos  mostram que é possível santificar o mundo. Condição indispensável  para a perfeição cristã é  que  nós nos contentemos com a  sorte que Deus nos deu.  A palavra de Cristo:  "Meu alimento  é cumprir  a  vontade de meu Pai",  deve ser lema de todos nós. Não podem ser todos grandes senhores, sábios e poderosos; é preciso que haja operários, empregados e jornaleiros.   Nem tudo convém a todos.  Perante Deus todas as profissões são boas e nenhuma há que se ache excluída do amor paternal divino. 

Que os humildes e pobres não se esqueçam de que na humildade e  na pobreza é mais fácil se  santificar do que na riqueza e  em altas posições sociais.   

Lê-se na vida de  Ganfredo,  humilde e piedoso sacerdote do convento de São Bernardo, que renunciou ao  bispado de Dornik, que o Papa lhe oferecera. Depois de  sua morte  apareceu a um amigo seu e disse-lhe:  "Sou feliz:   estaria, porém,  entre os condenados, se tivesse aceito a  dignidade  episcopal".

28 de Abril

São Luís Maria Grignion de Montfort

Fundador da Ordem dos Sacerdotes da Companhia de Maria
(Também conhecidos como Missionários Monfortinos, ou Padres Marianos)
E da Congregação Filhas da Sabedoria - com a Beata Maria Luisa T
richet

São Luís Maria Grignion de Mantfort veio ao mundo aos 31 de janeiro de 1673. Seus pais eram João Batista Grignion de Bachelleraie e Joanna Visuelle de Chesnais, ambos de famílias nobres, mas pouco afortunados.

No Batismo o menino recebeu o nome de Luís, ao qual na crisma se acrescentou o de Maria. Mais tarde abandonou o nome de sua família, passando a chamar-se Luís Maria Montfort, porque foi em Montfort onde recebeu o santo batismo. Do matrimônio abençoado dos Bachelleraie-Visuelle, além de Luís Maria procederam mais 17 filhos, dos quais um se fez padre, outro entrou na Ordem de S. Domingos, e uma irmã tomou o hábito de São Bento. Guyonne Jeanne, geralmente chamada Luísa, tornou-se Irmã do SS. Sacramento. Morreu em odor de santidade e era predileta do Santo.

Luís Maria, a exemplo do seu patrono, S. Luís, tinha tomado por lema de sua vida: “Deus só”. Já nos dias de sua infância experimentou provas de amor e proteção especiais de Maria Santíssima, sua “Boa Mãe”, como ele habitualmente a chamava.

Pouco afeito aos divertimentos e jogos próprios da idade infantil, encontrava todo o seu deleite nas cousas celestes. Alma privilegiada que era, na oração encontrava sua felicidade. Não lhe pareciam longas as horas passadas aos pés do tabernáculo ou do altar de Maria.

Em seus pais e mestres via o próprio Deus, e mostrava-lhes o mais profundo respeito.

Embora tivesse que sofrer não pouco da parte do pai, que era irascível e violento, Luís nunca lhe causou o menor desgosto, como o próprio pai, na presença de numerosa reunião de sacerdotes e religiosos declarou.

Jovenzinho ainda, já era missionário; vêmo-lo exercendo esta missão junto à mãe abatida pelo desgosto e pelas fadigas domésticas; Ele consola-a, anima-a, acenando-lhe o céu. Emprega a sua influência junto à irmã Luísa para levá-la ao caminho da piedade e do amor divino. Que de indústrias não empregava para subtraí-la aos folguedos infantis, próprios da idade, a fim de tê-la como companheira nos exercícios de devoção!

O que, porém, se fazia notar, já neste tempo, como era em toda a sua vida, era a sua singular devoção à Santa Virgem. “O amor de Maria, diz um seu condiscípulo, era como inato nele”.

“Não é de mais afirmar que esta boa Mãe o escolhera, desde o começo, para torná-lo um dos seus privilegiados”. Encontrando-se diante de uma imagem de Maria, parecia não conhecer mais ninguém, tanta a sua devoção, tal a imobilidade tal o êxtase em que se via arrebatado.

Para nos dar uma idéia do temperamento de Luís Maria seu biógrafo escreve: “Para bem avaliarmos os componentes do seu temperamento, bastar-nos-ia a recordação do caráter áspero e irritadiço do seu pai. No entanto é o próprio santo que nos afirma a sua semelhança com o temperamento paterno. Diz que mais padeceu para dominar a sua vivacidade e a paixão da cólera, que todas as paixões reunidas. Se Deus, dizia ele, o tivesse destinado para o mundo, teria sido o homem mais terrível do seu século. Tinha ele os elementos característicos e peculiaríssimos de legítimo bretão. “A conduta de Grignion de Montfort, diz Grandet, oito anos apenas após a morte do Santo – de tal forma pareceu extraordinária aos seus contemporâneos, que os ímpios a tomavam como diabólica, chamando-o de malfeitor, de anti-cristo, de obsesso; os mundanos consideravam-no extravagante, e os bons pelo menos tinham-no como esquisito e fora do comum. Era extraordinariamente forte; vi-o – continua Grandet, de uma feita transportar uma laje sepulcral que dois homens fortes não conseguiriam levantar, da terra”. Por causa mesmo desta sua complexão robusta, vigorosa e viva é que ele deveria muito lutar: para domá-la foi mister abatê-la com penitência e sofrimentos.

Na idade de começar os estudos, Luís Maria se transferiu para Rennes, onde os Padres Jesuítas possuíam um florescente colégio. Como em Montfort, também em Rennes o tempo era inteiramente consagrado ao trabalho e à oração, sabiamente dirigido pelos mestres, Luís avançava rapidamente no caminho da santidade. Foi lá que Maria SS. lhe revelou sua vocação para o estado eclesiástico; foi lá que entrou para a Congregação Mariana.

Não lhe faltaram ocasiões de se exercer nas virtudes, em suportar com paciência injúrias e contradições. Ávido de sacrifícios, reduzia seu corpo à servidão com toda a sorte de mortificações. Foi naquela época que fez o noviciado de caridade para com os pobres, virtude esta, cuja prática tornou-se nota característica de sua vida.

Seu único divertimento era a pintura, para a qual tinha ótimas disposições. Só, e sem mestre aprendera desenhar em miniatura; sua habilidade era tão grande que lhe bastava ver para reproduzir maravilhosamente.

Ocasião que se lhe ofereceu para iniciar o estudo de teologia no Seminário de S. Sulpício em Paris, com o aplauso de seus pais, aproveitou-a. A pé fez a viagem de dez dias para a capital onde se pôs a disposição do vigário de S. Sulpício, que lhe confiou o lúgubre ofício de velar os mortos da paróquia. A pensão era escassa e a mesa, por causa da carestia, paupérrima. Não obstante, com grande ardor atendia aos seus estudos laboriosos.

Em 1694, contando vinte e um anos, recebeu as ordens menores. Com a morte do vigário de S. Sulpício, perdera seu benfeitor, e viu-se a braços de grande pobreza, vivendo às vezes em suprema penúria. Sempre pôde experimentar o auxílio de sua Boa Mãe, Maria SS. Assim aconteceu, quando gravemente enfermo, todos julgando-o nos momentos extremos, como de repente fugiram os sintomas do mal e em poucos dias se achava em condições de continuar os estudos.

Pelo empenho de uma piedosa senhora, foi admitido ao pequeno Seminário de S. Sulpício, fundado e regido pelo Pe. Olied.

A entrada neste seminário foi providencial para Montfort, que na convivência com o santo diretor mais ainda pode aprofundar-se, como se aprofundou na devoção a Maria SS. Tomou forma concreta em sua alma a convicção de a vida do cristão deve ser uma vida dedicada e unida só a Maria, sempre e em tudo agindo segundo as suas intenções e em sua honra. Montfort, segundo os desígnios de Deus, devia ser o depositário desta doutrina, para, desenvolvendo-a e publicando-a, propagá-la em uma forma fácil, clara, atraente; escopo a que ele se dedicou com admirável fidelidade. Em sua vida posterior, missionária, todos os discursos, escritos cânticos e especialmente o seu magnífico “Tratado da verdadeira devoção à Virgem Maria”, subordinou ao apostolado desta devoção.

Antes de levá-la ao mundo, Montfort, como piedoso seminarista, fê-la florescer no seminário de São Sulpício, e com a devida licença dos superiores introduziu a consagração dos “Escravos de Jesus em Maria”.

Maria SS. teve no Santo de Montfort um escravo de amor, obediente, desinteressado. Orgulhoso deste título era, mais que de outro qualquer, a ponto de, desta época (25 de março de 1697) em diante, subscreve-se simplesmente: “Escravo de Jesus em Maria”. É possível que já então desfrutasse da presença de Maria, como diz em um dos seus cânticos.

Em grande estima era tido por seus superiores; mestres e alunos de S. Sulpício eram unânimes em afirmar que a SS. Virgem mesma inspirava o seu devoto servo, fecundando admiravelmente suas fadigas.

Ainda que não tomasse parte nas preleções da afamada faculdade da Sorbona, sustentou com brilho uma disputa teológica sobre a graça, na qual enfrentou as objeções combinadas de seus companheiros e as rebateu soberanamente.

Escravo de Maria, como o Primogênito da divina Mãe, havia de ser e foi uma vítima, homem de sofrimentos, saturado de opróbrios. Com facilidade, porém, carregou a sua cruz. Com o apóstolo podia exclamar: “No meio do sofrimento, estou repleto de gozo”.

Desde sua chegada à S. Sulpício empenharam-se os superiores a corrigir tudo o que houvesse de singular em suas maneiras. Passou por uma escola duríssima, e nada foi poupado para pôr à prova sua virtude. O Santo foi experimentado de mil maneiras. Tirava-se-lhe hoje a concessão ontem obtida; as permissões lhe eram dadas de má vontade, ou continuamente negadas ou reparadas imerecidamente. Parecia seu diretor se ter especializado em fazê-lo penar sem tréguas e em cobrí-lo sempre de confusão.

Os clérigos, levados pelo exemplo do diretor, autorizavam-se também de experimentar a virtude do condiscípulo. Este, porém, com a lembrança do Divino Mestre, manteve-se sereno, benévolo, guardando sempre a paz e tranqüilidade.

Foi ordenado a 5 de junho de l700. O restante deste dia passou aos pés do SS. Sacramento e vários dias dedicou à preparação para a primeira missa. “Assisti a este sacrifício, escreveu o seu biógrafo, Padre Blain – e pareceu-me ver celebrar não um homem e sim um anjo”.

No mesmo ano da sua ordenação iniciou Montfort sua vida apostólica como missionário. Logo no princípio experimentou decepções das mais desconsoladoras, que puseram a duríssima prova a sua própria vocação. Começou seu magistério no hospital de Poitiers, que “era uma babilônia, onde em vez da ordem e da paz reinava só discórdia”. Enamorado da pobreza, escolheu para si o pior dos cubículos, não querendo viver senão de esmolas e sem demora pôs mãos à obra. Seu trabalho foi cumulado de bênçãos de Deus. Transformou aquela casa tanto material como espiritualmente. Ingratidão, porém, foi a paga dos beneficiados.

Tanto foram as maledicências, tão graves as calúnias levantadas contra a sua pessoa, que o próprio diretor do seminário chegou a repelí-lo, diante de todos os mestres e estudantes. O pároco de S. Sulpício deu-lhe idêntico acolhimento, não obstante ter sido ele um dos seus admiradores. Em meio de sua tristeza e no abandono por parte de seus melhores amigos, restava alguém que nunca o abandonara: recorreu à Virgem Protetora. Esta foi solícita, em atendê-lo.

A reentrada no Hospital de Poitiers ocasionou a fundação feita por Montfort, de uma Congregação de Irmãs de Caridade, à qual deu o nome de “Filhas da Sabedoria”.

Desde os primeiros momentos de sua vida sacerdotal Montfort sentia-se chamado para ser missionário. A este apostolado se dedicou de corpo e alma. Em muitas dioceses e inúmeras paróquias da França fez ouvir a sua voz de apóstolo e instrumento extraordinário, tem sido na conversão de muitas almas. A sua palavra ardente e arrebatadora era sempre acompanhada pelo exemplo de um verdadeiro zelador das cousas de Deus. Não lhe faltaram, é certo, a bênção de Deus e bem visível até a assistência do Divino Espírito santo. Em Maria Santíssima tinha ele a mãe protetora e auxiliadora.

Não eram poucas as missões por ele pregadas, que terminaram em verdadeiros triunfos de piedade e em conversões em massa. O inferno, por sua vez, não podia ver de bons olhos os grandiosos efeitos das operações missionárias do incansável e santo missionário. Ocasião não deixava passar, sem perturbar-lhe os planos, e mover guerra contra a sua pessoa e seus intentos. Referindo-se a estas maquinações diabólicas, ele mesmo, bendizendo-as em uma das suas cartas atesta: “Jamais fui como hoje pobre, humilde e atribulado: homens e demônios movem contra mim uma guerra sumamente amável. Zombam de mim, caluniam-me, vejo eu em farrapos a minha própria fama, e minha pessoa em prisão! oh! dons preciosos!”

Pesada cruz levava ele, e tempo houve, que duvidou, se ao menos por algum tempo não deveria abandonar os cuidados do ministério apostólico para atender à grande inclinação e ao incitamento para a vida contemplativa. Chegou mesmo a se associar aos eremitas do monte Valeriano. Fez-lhes o benefício de, não tanto pela palavra, senão pelo seu exemplo e espírito de penitência restabelecer a ordem e a disciplina naquela comunidade.

Reclamada novamente sua presença no hospital de Poitiers, mais uma vez retornou a seu posto na vida de caridade e sacrifício.

O inferno, no entanto, rugia de ódio e sua sanha se reacendeu decidida. Belzebu vomitou sobre o homem de Deus tamanha onda de procelas e perseguições que quase conseguiu abatê-lo.

Foi a Roma para implorar do Sumo Pontífice Clemente XI, a licença de se poder dirigir para as terras dos infiéis.

O Papa, entretanto, fê-lo voltar para a França, para combater a peste jansenista, honrando-o com o título de Missionário apostólico. Obedecendo a este mandamento, dedicou-se ele definitiva e completamente às santas empresas.

Deus o requisitou para este cargo, concedendo-lhe dons admiravelmente aptos para este fim. Inaugurou em 1705 sua carreira apostólica em um subúrbio de Montfort, bairro conhecido como foco de vícios e maldades. Como esta, havia ainda outras populações, e Montfort deixou-as completamente transformadas e regeneradas. O distintivo especial do santo missionário em relação a outros Santos foi sua singular devoção à Virgem Maria. Era esta devoção que insistentemente inculcava aos seus ouvintes, afirmando sempre com S. Bernardo, que todas as graças haviam de esperar que lhes viessem das mãos de Maria. Esta devoção nunca esmorecida e sempre comunicativa de Montfort explica a força, a uniformidade de seu apostolado. Sua vida, santificada por tão admirável devoção, abalava as populações num contínuo prodígio, dispondo-as a um acolhimento simpático de sua palavra inspirada.

Em 1705, Montfort realizou a idéia, que havia muito, vivia em sua alma, de fundar uma “Companhia de sacerdotes, completamente dedicados às missões, e militando sob o estandarte e a proteção de Maria Santíssima”. Fundou a Companhia de Maria e para ela compôs uma regra conforme sua finalidade. Os missionários pertencentes a esta Companhia, seriam os herdeiros do seu entranhado amor a Maria: a missão deles seria fazer Maria conhecida e amada por todos a eles confiados. A Companhia fundada por Montfort tomou incremento e conta hoje com milhares de religiosos professos. Desde 1966 se acha estabelecida também no Brasil.

Também a Congregação das Filhas da Sabedoria teve grande desenvolvimento na França, e com ótimos resultados exerceu seu apostolado da caridade e do ensino. Maria Luísa Trichet foi a grande coluna sobre a qual São Luís estabeleceu sua congregação feminina.

Da sua vida missionária tenha lugar aqui apenas um fato bem de molde para ilustrar as situações que costumavam correr os seus trabalhos, acompanhando quase sempre da malquerença, da inveja e do ódio dos inimigos da Igreja.

Em janeiro de 1716 encerrou-se a missão em Villiers-en-plaine, missão esta que dera ao santo pregador grandes motivos de alegria. Para tal concorreu o bom exemplo dos chefes locais, o senhor e a senhora d”Orion. Esta, a princípio, por demais crédula das calúnias espalhadas contra Montfort, hesitara em seguir os exercícios da santa missão. Por temor de um escândalo público decidiu-se a comparecer, mais, porém, por curiosidade do que por convicção e piedade, disposta a ver as denominadas “palhaçadas do missionário” e a rir a bom gosto. S. Luís Maria e seus companheiros eram hóspedes da sogra da senhora d”Orion e pôde ela então de perto observar a pessoa do Santo e sua conduta.

A realidade revelou-lhe então quão falsa era a descrição inspirada pelo ódio. Era este o sacerdote de quem tanto se falava ? Diziam-no ridículo, extravagante e indiscreto; ela, porém, contemplava um sacerdote de rara modéstia, de esmerada polidez, de admirável bom senso, respeitoso para os grandes, afabilíssimo para com os pequenos e humildes; não um severo e impertinente censor de mínimos defeitos, mas um padre bondoso, indulgente para com as fraquezas alheias, sempre sorridente, manso mesmo em suas necessárias repreensões. Encontrando ela uma ocasião muito propícia para entrar no quarto do Santo, pode ver de perto os seus terríveis instrumentos de penitência. Ao antigo desprezo sucedeu uma verdadeira admiração.

Enfim, o próprio Altíssimo e bom Senhor quis manifestar a santidade de seu servo. Enlevado em um longo êxtase, S. Luís Maria esteve suspenso dois pés da terra por algum tempo, com os braços cruzados sobre o peito. Em outra ocasião, pouco posterior, predisse a sua morte dizendo: “Morrerei antes do fim do ano”.

Missionário foi até o último dia da sua existência. Abalado em sua saúde, fatigado pelas missões, fez um último esforço para receber dignamente o Bispo, que o surpreendeu com sua inesperada visita, com o único intento de observar de perto as virtude e méritos do Santo.

Nesta ocasião Montfort fez o seu último sermão, que versava sobre a ternura de Jesus para todos nós. Lágrimas de comoção brotaram dos olhos dos seus ouvintes. Não pode levar até o fim a sua alocução, pois a enfermidade o impossibilitava de concluir, e fê-lo recolher-se ao leito. E vinha a morte a grandes passos.

Rodeado dos seus íntimos, sequioso por receber sua última bênção, com o crucifixo traçou sobre eles o sinal da cruz. Com grande amor beijava ele o crucifixo, trazido de Roma e seus lábios pronunciavam os nomes de Jesus e Maria. De súbito caiu em breve sonolência. Agitadíssimo, dela despertou exclamando em alta voz: “Inutilmente me tentas: estou entre Jesus e Maria. Graças a Deus e a Maria ! Minha carreira terminou; não pecarei mais”. Foram suas últimas palavras.

Assim no ósculo do Senhor exalou a sua puríssima alma no dia de 28 de abril de 1716 em Saint-Laurent-sur Sèvre.

A fama de sua santidade espalhou-se de tal maneira que logo depois de ter sido permitido por autoridade do Bispo diocesano e mais tarde pela Santa Sé, procederam-se as indagações canônicas.

Depois do reconhecimento dos milagres, Leão XIII, honrou-o com a glória da beatificação, precisamente no dia 22 de janeiro de 1888. Pio XII, o canonizou solenemente no dia 20 de julho de 1947. No dia 20 de julho de 1996 o Papa João Paulo II inseriu sua festa no calendário romano universal. Sua festa é comemorada com muito júblilo pelas famílias monfortinas e seus devotos, no dia 28 de abril de cada ano.

O Santo é apresentado com o crucifixo sustentado na mão esquerda. Com o pé direito ele pisa a cabeça de satanás representado em figura humana, tentando destruir um livro sobre o qual se lê o título: “Tratado da Verdadeira Devoção”. O semblante do Santo é sereno. Ele olha o demônio e parece dizer-lhe: “Em vão; tu não o destruirás!” A mão direita está estendida e um pouco elevada, apontando o céu num gesto de confirmação daquilo que ele parece nos dizer, isto é, a certeza da vitória sobre o demónio.

Foto: São Luís Maria Grignion de Montfort
(28 de Abril)

Fundador da Ordem dos Sacerdotes da Companhia de Maria
(Também conhecidos como Missionários Monfortinos, ou Padres Marianos)
E da Congregação Filhas da Sabedoria - com a Beata Maria Luisa Trichet

São Luís Maria Grignion de Mantfort veio ao mundo aos 31 de janeiro de 1673. Seus pais eram João Batista Grignion de Bachelleraie e Joanna Visuelle de Chesnais, ambos de famílias nobres, mas pouco afortunados.

No Batismo o menino recebeu o nome de Luís, ao qual na crisma se acrescentou o de Maria. Mais tarde abandonou o nome de sua família, passando a chamar-se Luís Maria Montfort, porque foi em Montfort onde recebeu o santo batismo. Do matrimônio abençoado dos Bachelleraie-Visuelle, além de Luís Maria procederam mais 17 filhos, dos quais um se fez padre, outro entrou na Ordem de S. Domingos, e uma irmã tomou o hábito de São Bento. Guyonne Jeanne, geralmente chamada Luísa, tornou-se Irmã do SS. Sacramento. Morreu em odor de santidade e era predileta do Santo.

Luís Maria, a exemplo do seu patrono, S. Luís, tinha tomado por lema de sua vida: “Deus só”. Já nos dias de sua infância experimentou provas de amor e proteção especiais de Maria Santíssima, sua “Boa Mãe”, como ele habitualmente a chamava.

Pouco afeito aos divertimentos e jogos próprios da idade infantil, encontrava todo o seu deleite nas cousas celestes. Alma privilegiada que era, na oração encontrava sua felicidade. Não lhe pareciam longas as horas passadas aos pés do tabernáculo ou do altar de Maria.

Em seus pais e mestres via o próprio Deus, e mostrava-lhes o mais profundo respeito.

Embora tivesse que sofrer não pouco da parte do pai, que era irascível e violento, Luís nunca lhe causou o menor desgosto, como o próprio pai, na presença de numerosa reunião de sacerdotes e religiosos declarou.

Jovenzinho ainda, já era missionário; vêmo-lo exercendo esta missão junto à mãe abatida pelo desgosto e pelas fadigas domésticas; Ele consola-a, anima-a, acenando-lhe o céu. Emprega a sua influência junto à irmã Luísa para levá-la ao caminho da piedade e do amor divino. Que de indústrias não empregava para subtraí-la aos folguedos infantis, próprios da idade, a fim de tê-la como companheira nos exercícios de devoção!

O que, porém, se fazia notar, já neste tempo, como era em toda a sua vida, era a sua singular devoção à Santa Virgem. “O amor de Maria, diz um seu condiscípulo, era como inato nele”.

“Não é de mais afirmar que esta boa Mãe o escolhera, desde o começo, para torná-lo um dos seus privilegiados”. Encontrando-se diante de uma imagem de Maria, parecia não conhecer mais ninguém, tanta a sua devoção, tal a imobilidade tal o êxtase em que se via arrebatado.

Para nos dar uma idéia do temperamento de Luís Maria seu biógrafo escreve: “Para bem avaliarmos os componentes do seu temperamento, bastar-nos-ia a recordação do caráter áspero e irritadiço do seu pai. No entanto é o próprio santo que nos afirma a sua semelhança com o temperamento paterno. Diz que mais padeceu para dominar a sua vivacidade e a paixão da cólera, que todas as paixões reunidas. Se Deus, dizia ele, o tivesse destinado para o mundo, teria sido o homem mais terrível do seu século. Tinha ele os elementos característicos  e peculiaríssimos de legítimo bretão.  “A conduta de Grignion de Montfort, diz Grandet, oito anos apenas após a morte do Santo – de tal forma pareceu extraordinária aos seus contemporâneos, que os ímpios a tomavam como diabólica, chamando-o de malfeitor, de anti-cristo, de obsesso; os mundanos consideravam-no extravagante, e os bons pelo menos tinham-no como esquisito e fora do comum. Era extraordinariamente forte; vi-o – continua Grandet, de uma feita transportar uma laje sepulcral que dois homens fortes  não conseguiriam levantar, da terra”. Por causa mesmo desta sua complexão robusta, vigorosa e viva é que ele deveria muito lutar: para domá-la foi mister abatê-la com penitência e sofrimentos.

Na idade de começar os estudos, Luís Maria se transferiu para Rennes, onde os Padres Jesuítas possuíam um florescente colégio. Como em Montfort, também em Rennes o tempo era inteiramente consagrado ao trabalho e à oração, sabiamente dirigido pelos mestres, Luís avançava rapidamente no caminho da santidade. Foi lá que Maria SS.  lhe revelou sua vocação para o estado eclesiástico;  foi lá que entrou para a Congregação Mariana.

Não lhe faltaram ocasiões de se exercer nas virtudes, em suportar com paciência injúrias e contradições. Ávido de sacrifícios, reduzia seu corpo à servidão com toda a sorte de mortificações. Foi naquela época que fez o noviciado de caridade para com os pobres, virtude esta, cuja prática tornou-se nota característica de sua vida.

Seu único divertimento era a pintura, para a qual tinha ótimas disposições. Só, e sem mestre aprendera desenhar em miniatura; sua habilidade era tão grande que lhe bastava ver para reproduzir maravilhosamente.

Ocasião que se lhe ofereceu para iniciar o estudo de teologia no Seminário de S. Sulpício em Paris, com o aplauso de seus pais, aproveitou-a. A pé fez a viagem de dez dias para a capital onde se pôs a disposição do vigário  de S. Sulpício, que lhe confiou o lúgubre ofício de velar os mortos da paróquia. A pensão era escassa e a mesa, por causa da carestia, paupérrima. Não obstante, com grande ardor atendia aos seus estudos laboriosos.

Em 1694, contando vinte e um anos, recebeu as ordens menores. Com a morte do vigário de S. Sulpício, perdera seu benfeitor, e viu-se a braços de grande pobreza, vivendo às  vezes em suprema penúria. Sempre pôde experimentar o auxílio de sua Boa Mãe, Maria SS. Assim aconteceu, quando gravemente enfermo, todos julgando-o nos momentos extremos, como de repente fugiram os sintomas do mal e em poucos dias se achava em condições de continuar os estudos.

Pelo empenho de uma piedosa senhora, foi admitido ao pequeno Seminário de S. Sulpício, fundado e regido pelo Pe. Olied.

A entrada neste seminário foi providencial para Montfort, que na convivência com o santo diretor mais ainda pode aprofundar-se, como  se aprofundou na devoção a Maria SS. Tomou forma concreta em sua alma a convicção de a vida do cristão deve ser uma vida dedicada e unida só a Maria, sempre e em tudo agindo segundo as suas intenções e em sua honra. Montfort, segundo os desígnios de Deus, devia ser o depositário desta doutrina, para, desenvolvendo-a e publicando-a, propagá-la em uma forma fácil, clara, atraente; escopo a que ele se dedicou com admirável fidelidade. Em sua vida posterior, missionária, todos os discursos, escritos cânticos e especialmente o seu magnífico “Tratado da verdadeira devoção à Virgem Maria”, subordinou ao apostolado desta devoção.

Antes de levá-la ao mundo, Montfort, como piedoso seminarista, fê-la florescer no seminário de São Sulpício, e com a devida licença dos superiores introduziu a consagração  dos “Escravos de Jesus em Maria”.

Maria SS. teve no Santo de Montfort um escravo de amor, obediente, desinteressado. Orgulhoso deste título era, mais que de outro qualquer, a ponto de, desta época (25 de março de 1697) em diante, subscreve-se simplesmente: “Escravo de Jesus em Maria”. É possível que já então desfrutasse da presença de Maria, como diz em um dos seus cânticos.

Em grande estima era tido por seus superiores; mestres e alunos de S. Sulpício eram unânimes em afirmar que a SS. Virgem mesma inspirava o seu devoto servo, fecundando admiravelmente suas fadigas.

Ainda que não tomasse parte nas preleções da afamada faculdade da Sorbona, sustentou com brilho uma disputa teológica sobre a graça, na qual enfrentou as objeções combinadas de seus companheiros e as rebateu soberanamente.

Escravo de Maria, como o Primogênito da divina Mãe, havia de ser e foi uma vítima, homem de sofrimentos, saturado de opróbrios. Com facilidade, porém, carregou a sua cruz. Com o apóstolo podia exclamar: “No meio do sofrimento, estou repleto de gozo”.

Desde sua chegada à S. Sulpício empenharam-se os superiores a corrigir tudo o que houvesse de singular em suas maneiras. Passou por uma escola duríssima, e nada foi  poupado para pôr à prova sua virtude. O Santo foi experimentado de mil maneiras. Tirava-se-lhe hoje a concessão ontem obtida; as permissões lhe eram dadas de má vontade, ou continuamente negadas ou reparadas imerecidamente. Parecia seu diretor se ter especializado em fazê-lo penar sem tréguas e em cobrí-lo sempre de confusão.

Os clérigos, levados pelo exemplo do diretor, autorizavam-se também de experimentar a virtude do condiscípulo. Este, porém, com a lembrança do Divino Mestre, manteve-se sereno, benévolo, guardando sempre a paz e tranqüilidade.

Foi ordenado a 5 de junho de l700. O restante deste dia passou aos pés do SS. Sacramento e vários dias dedicou à preparação para a primeira missa. “Assisti a este sacrifício, escreveu o seu biógrafo, Padre Blain – e pareceu-me ver celebrar não um homem e sim um anjo”.

No mesmo ano da sua ordenação iniciou Montfort sua vida apostólica como missionário. Logo no princípio experimentou decepções das mais desconsoladoras, que puseram a duríssima prova a sua própria vocação. Começou seu magistério no hospital de Poitiers, que “era uma babilônia, onde em vez da ordem e da paz reinava só discórdia”. Enamorado da pobreza, escolheu para si o pior dos cubículos, não querendo viver senão de esmolas e sem demora pôs mãos à obra. Seu trabalho foi cumulado de bênçãos de Deus. Transformou aquela casa tanto material como espiritualmente.  Ingratidão, porém, foi a paga dos beneficiados.

Tanto foram as maledicências, tão graves as calúnias levantadas contra a sua pessoa, que o próprio diretor do seminário chegou a repelí-lo, diante de todos os mestres e estudantes. O pároco de S. Sulpício deu-lhe idêntico acolhimento, não obstante ter sido ele um dos seus admiradores. Em meio de sua tristeza e no abandono por parte de seus melhores amigos, restava alguém que nunca o abandonara: recorreu à Virgem Protetora. Esta foi solícita, em atendê-lo.

A reentrada no Hospital de Poitiers ocasionou a fundação feita por Montfort, de uma Congregação de Irmãs de Caridade, à qual deu o nome de “Filhas da Sabedoria”.

Desde os primeiros momentos de sua vida sacerdotal Montfort sentia-se chamado para ser missionário. A este apostolado se dedicou de corpo e alma. Em muitas dioceses e inúmeras paróquias da França fez ouvir a sua voz de apóstolo e instrumento extraordinário,  tem sido na conversão de muitas almas. A sua palavra ardente e arrebatadora era sempre acompanhada pelo exemplo de um verdadeiro zelador das cousas de Deus. Não lhe faltaram, é certo, a bênção de Deus e bem visível até a assistência do Divino Espírito santo. Em Maria Santíssima tinha ele a mãe protetora e auxiliadora.

Não eram poucas as missões por ele pregadas, que terminaram em verdadeiros triunfos de piedade e em conversões em massa. O inferno, por sua vez, não podia ver de bons olhos os grandiosos efeitos das operações missionárias do incansável  e santo missionário. Ocasião não deixava passar, sem perturbar-lhe os planos, e mover guerra contra a sua pessoa e seus intentos. Referindo-se a estas maquinações diabólicas, ele mesmo, bendizendo-as em uma das suas cartas atesta: “Jamais fui como hoje pobre, humilde e atribulado: homens e demônios movem contra mim uma guerra sumamente amável. Zombam de mim, caluniam-me, vejo eu em farrapos a minha própria fama, e minha pessoa em prisão! oh! dons preciosos!”

Pesada cruz levava ele, e tempo houve, que duvidou, se ao menos por algum tempo não deveria abandonar os cuidados do ministério apostólico para atender à grande inclinação e ao incitamento para a vida contemplativa. Chegou mesmo a se associar aos eremitas do monte Valeriano. Fez-lhes o benefício de, não tanto pela palavra, senão pelo seu exemplo e espírito de penitência restabelecer a ordem e a disciplina naquela comunidade.

Reclamada novamente sua presença no hospital de Poitiers, mais uma vez retornou a seu posto na vida de caridade e sacrifício.

O inferno, no entanto, rugia de ódio e sua sanha se reacendeu decidida. Belzebu vomitou sobre o homem de Deus tamanha onda de procelas e perseguições que quase conseguiu abatê-lo.

Foi a Roma para implorar do Sumo Pontífice Clemente XI, a licença de se poder dirigir para as terras dos infiéis.

O Papa, entretanto, fê-lo voltar para a França, para combater a peste jansenista, honrando-o com o título de Missionário apostólico. Obedecendo a este mandamento, dedicou-se ele definitiva e completamente às santas empresas.

Deus o requisitou para este cargo, concedendo-lhe dons admiravelmente aptos para este fim. Inaugurou em 1705 sua carreira apostólica em um subúrbio de Montfort, bairro conhecido como foco de vícios e maldades. Como esta, havia ainda outras populações, e Montfort deixou-as completamente transformadas e regeneradas. O distintivo especial do santo missionário em relação a outros Santos foi sua singular devoção à Virgem Maria.  Era esta devoção que insistentemente inculcava aos seus ouvintes, afirmando sempre com S. Bernardo, que todas as graças haviam de esperar que lhes viessem das mãos de Maria. Esta devoção nunca esmorecida e sempre comunicativa de Montfort explica a força, a uniformidade de seu apostolado. Sua vida, santificada por tão admirável devoção, abalava as populações num contínuo prodígio, dispondo-as a um acolhimento simpático de sua palavra inspirada.

Em 1705, Montfort realizou a idéia, que havia muito, vivia em sua alma, de fundar uma “Companhia de sacerdotes, completamente dedicados às missões, e militando sob o estandarte e a proteção de Maria Santíssima”. Fundou a Companhia de Maria e para ela compôs uma regra conforme sua finalidade. Os missionários pertencentes a esta Companhia, seriam os herdeiros do seu entranhado amor a Maria: a missão deles seria fazer Maria conhecida e amada por todos a eles confiados. A Companhia fundada por Montfort tomou incremento e conta hoje com milhares de religiosos professos. Desde 1966 se acha estabelecida também no Brasil.

Também a Congregação das Filhas da Sabedoria teve grande desenvolvimento na França, e com ótimos resultados exerceu seu apostolado da caridade e do ensino. Maria Luísa Trichet foi a grande coluna  sobre a qual São Luís estabeleceu sua congregação feminina. 

Da sua vida missionária tenha lugar aqui apenas um fato bem de molde para ilustrar as situações que costumavam correr os seus trabalhos, acompanhando quase sempre da malquerença, da inveja e do ódio dos inimigos da Igreja.

Em janeiro de 1716 encerrou-se a missão em Villiers-en-plaine, missão esta que dera ao santo pregador grandes motivos de alegria. Para tal concorreu o bom exemplo dos chefes locais, o senhor e a senhora d”Orion. Esta, a princípio, por demais crédula das calúnias espalhadas contra Montfort, hesitara em seguir os exercícios da santa missão.  Por temor de um escândalo público decidiu-se a comparecer, mais, porém, por curiosidade do que por convicção e piedade, disposta a ver as denominadas “palhaçadas do missionário” e a rir a bom gosto. S. Luís Maria e seus companheiros eram hóspedes da sogra da senhora d”Orion e pôde ela então de perto observar a pessoa do Santo e sua conduta.

A realidade revelou-lhe então quão falsa era a descrição inspirada pelo ódio. Era este o sacerdote de quem tanto se falava ? Diziam-no ridículo, extravagante e indiscreto; ela, porém, contemplava um sacerdote de rara modéstia, de esmerada polidez, de admirável bom senso, respeitoso para os grandes, afabilíssimo para com os pequenos e humildes; não um severo e impertinente censor de mínimos defeitos, mas um padre bondoso, indulgente para com as fraquezas alheias, sempre sorridente, manso mesmo em suas necessárias repreensões. Encontrando ela uma ocasião muito propícia para entrar no quarto do Santo, pode ver de perto os seus terríveis instrumentos de penitência. Ao antigo desprezo sucedeu uma verdadeira admiração.

Enfim, o próprio Altíssimo e bom Senhor quis manifestar a santidade de seu servo. Enlevado em um longo êxtase, S. Luís Maria esteve suspenso dois pés da terra por algum tempo, com os braços cruzados sobre o peito. Em outra ocasião, pouco posterior, predisse a sua morte dizendo: “Morrerei antes do fim do ano”.

Missionário foi até o último dia da sua existência. Abalado em sua saúde, fatigado pelas missões, fez um último esforço para receber dignamente o Bispo, que o surpreendeu com sua inesperada visita, com o único intento de observar de perto as virtude e méritos do Santo.

Nesta ocasião Montfort fez o seu último sermão, que versava sobre a ternura de Jesus para todos nós. Lágrimas de comoção brotaram dos olhos dos seus ouvintes. Não pode levar até o fim a sua alocução, pois a enfermidade o impossibilitava de concluir, e fê-lo recolher-se ao leito. E vinha a morte a grandes passos.

Rodeado dos seus íntimos, sequioso por receber sua última bênção, com o crucifixo traçou sobre eles o sinal da cruz. Com grande amor beijava ele o crucifixo, trazido de Roma e seus lábios pronunciavam os nomes de Jesus e Maria. De súbito caiu em breve sonolência. Agitadíssimo, dela despertou exclamando em alta voz: “Inutilmente me tentas: estou entre Jesus e Maria. Graças a Deus e a Maria ! Minha carreira terminou; não pecarei mais”. Foram suas últimas palavras. 

Assim no ósculo do Senhor exalou a sua puríssima alma no dia de 28 de abril de 1716 em Saint-Laurent-sur Sèvre.

A fama de sua santidade espalhou-se de tal maneira que logo depois de ter sido permitido por autoridade do Bispo diocesano e mais tarde pela Santa Sé, procederam-se as indagações canônicas.

Depois do reconhecimento dos milagres, Leão XIII, honrou-o com a glória da beatificação, precisamente no dia 22 de janeiro de 1888. Pio XII, o canonizou solenemente no dia 20 de julho de 1947.   No dia 20 de julho de 1996 o Papa João Paulo II inseriu sua festa no calendário romano universal.  Sua festa é comemorada com muito júblilo pelas famílias monfortinas e seus devotos, no dia 28 de abril de cada ano. 

O Santo é apresentado com o crucifixo sustentado na mão esquerda. Com o pé direito ele pisa a cabeça de satanás representado em figura humana, tentando destruir um livro sobre o qual se lê o título: “Tratado da Verdadeira Devoção”. O semblante do Santo é sereno. Ele  olha o demônio e parece dizer-lhe: “Em vão; tu não o destruirás!” A mão direita está estendida e um pouco elevada, apontando o céu num gesto de confirmação daquilo que ele parece nos dizer, isto é, a certeza da vitória sobre o demônio.

29 de Abril

Santa Catarina de Sena

Neste dia, celebramos a vida de uma das mulheres que marcaram profundamente a história da Igreja: Santa Catarina de Sena. Reconhecida como Doutora da Igreja, era de uma enorme e pobre família de Sena, na Itália, onde nasceu em 1347.

Voltada à oração, ao silêncio e à penitência, não se consagrou em uma congregação, mas continuou, no seu cotidiano dos serviços domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja, já que tudo o que fazia, oferecia pela salvação das almas. Através de cartas às autoridades, embora analfabeta e de frágil constituição física, conseguia mover homens para a reconciliação e paz como um gigante.

Dotada de dons místicos, recebeu espiritual e realmente as chagas do Cristo; além de manter uma profunda comunhão com Deus Pai, por meio da qual teve origem sua obra: “O Diálogo”. Comungando também com a situação dos seus, ajudou-o em muito, socorrendo o povo italiano, que sofria com uma peste mortífera e com igual amor socorreu a Igreja que, com dois Papas, sofria cisão, até que Catarina, santamente, movimentou os céus e a terra, conseguindo banir toda confusão. Morreu no ano de 1380, repetindo: "Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja".

Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

Foto: Santa Catarina de Sena
(29 de Abril)

Neste dia, celebramos a vida de uma das mulheres que marcaram profundamente a história da Igreja: Santa Catarina de Sena. Reconhecida como Doutora da Igreja, era de uma enorme e pobre família de Sena, na Itália, onde nasceu em 1347. 

Voltada à oração, ao silêncio e à penitência, não se consagrou em uma congregação, mas continuou, no seu cotidiano dos serviços domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja, já que tudo o que fazia, oferecia pela salvação das almas. Através de cartas às autoridades, embora analfabeta e de frágil constituição física, conseguia mover homens para a reconciliação e paz como um gigante.

Dotada de dons místicos, recebeu espiritual e realmente as chagas do Cristo; além de manter uma profunda comunhão com Deus Pai, por meio da qual teve origem sua obra: “O Diálogo”. Comungando também com a situação dos seus, ajudou-o em muito, socorrendo o povo italiano, que sofria com uma peste mortífera e com igual amor socorreu a Igreja que, com dois Papas, sofria cisão, até que Catarina, santamente, movimentou os céus e a terra, conseguindo banir toda confusão. Morreu no ano de 1380, repetindo:

30 de Abril

São Pio V

Pio V nasceu em 1504 em Bosco, Itália, de nobre família Ghislieri. No santo Batismo deram ao filho o nome de Miguel. Menino ainda, deu Miguel indício de vocação sacerdotal, distinguindo-se sempre por uma piedade pouco vulgar.

Seguindo a sua inclinação, entrou na Ordem de S. Domingos, na qual ocupou diversos cargos de Superior. Igualmente distinto em santidade como em ciência, foi Miguel nomeado inquisidor, cargo este que desempenhou com grande competência. Muitas cidades e regiões inteiras lhe devem terem ficado livres da peste de heresia.

Reconhecendo-lhe o valor e os grandes méritos, o Papa Pio IV conferiu-lhe a dignidade de Bispo e Cardeal da Igreja Católica. O conclave, reunido por ocasião da morte de Pio IV, elevou-o ao pontificado.

Como Papa, desenvolveu Pio V uma atividade admirável, para o bem da Igreja de Deus sobre a terra. Foi um pontificado dos mais abençoados. Exemplaríssimo na vida particular, ardente de zelo pela glória de Deus e a salvação das almas, possuía Pio V as qualidades necessárias de um grande reformador. É impossível resumir em poucas linhas o que este grande Papa fez, pela defesa da verdadeira fé, pela exterminação das heresias e pela reforma dos bons costumes na Igreja toda. Incansável mostrou-se em restabelecer a disciplina eclesiástica, em defender os direitos da Santa Sé, em remover escândalos, erros e heresias, em particular a causa dos oprimidos e necessitados. Cumpridor consciencioso do dever, não se fiava na palavra de outros, quando se tratava do governo de Igreja ou da disciplina. Ele mesmo, em pessoa se informava, queria ver, ouvir para depois formar opinião própria e resolver os casos em questão. De máximo rigor usava contra a imoralidade pública; prostitutas queria ele que fossem enterradas, não no cemitério, mas no esterquilínio. Deu leis severas contra o jogo e proibiu as touradas, como contrárias à piedade cristã. Em 1566 publicou o “Catecismo Romano”, obra importantíssima sobre a doutrina católica. Deve-lhe a Igreja também a organização oficial e definitiva do Breviário e do Missal.

Não só mandou embaixadores a todas as cortes cristãs européias, mas, por sua ordem, muitos homens percorreram a França, os Países Baixos, a Alemanha e a Inglaterra em defesa da fé católica, que seriamente periclitava, principalmente naqueles países.

Infelizmente sua campanha contra Isabel, rainha da Inglaterra, cuja destronização chegou a decretar sem podê-la tornar efetiva, causou muitos sofrimentos e perseguições aos católicas ingleses. A Companhia de Jesus, cuja fundação é contemporânea desse pontificado, achou em Pio V um grande protetor.

Ameaçava grande perigo à Igreja, como à Europa toda, da parte dos turcos, cujo imperador jurara exterminar a religião cristã. Pio V envidou todos os esforços, fez valer toda sua influência junto aos príncipes cristãos para conjurar essa desgraça iminente. Para obter de Deus que abençoasse as armas cristãs, ordenou que se fizessem, em toda a parte da cristandade, preces públicas, particularmente o terço, procissões, penitência. Paralelamente, em 1570, os otomanos, de notável poderio militar, apoderaram-se do Santo Sepulcro em Jerusalém e não permitiam a visita dos cristãos. O próprio Papa, em pessoa, tomou parte nesses exercícios extraordinários, impostos pela extrema necessidade. Organizou uma Cruzada, cujo comando entregou a Dom João da Áustria, que era irmão de Carlos V, Imperador do Sacro Império Romano. Aconteceu a Batalha Naval no Golfo de Lepanto. A armada turca, com poderio militar que ultrapassava o dobro dos navios dos cruzados, incidiu ferozmente para destruir os cristãos. Os chefes cruzados ajoelharam e suplicaram a intercessão de Nossa Senhora. Por intercessão de Maria Santíssima, foram inspirados pelo Espírito Santo a rezar o Terço como única forma de enfrentar e vencer o inimigo e assim o fizeram. O êxito foi glorioso. A vitória dos cristãos em Lepanto (1571) foi completa. As festas de Nossa Senhora da Vitória e do SS. Rosário perpetuam até hoje a memória daquele célebre fato. No momento em que a batalha se decidia a favor dos cristãos, teve o Papa, por revelação divina, conhecimento da vitória e imediatamente convidou as pessoas presentes a dar graças a Deus. Era seu plano organizar uma nova campanha contra os turcos, mas uma doença dolorosa não lho permitiu pô-la em execução. A doença era o prenúncio da morte, para a qual Pio se preparou com o maior cuidado. Quando as dores ( causadas por cálculos renais) chegavam ao auge, exclamava o doente: “Senhor ! aumentai a dor e dai-me paciência !”. Mandou que lhe lessem trechos da Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor, e continuamente se confortava com a citação de versos bíblicos e jaculatórias, até que a morte lhe pôs termo à vida, tão rica em trabalhos, sofrimentos e glórias. Antes, porém, havia instituído, como agradecimento pela vitória em Lepanto, a festa de Nossa Senhora das Vitórias. (Dois anos mais tarde, o Papa Gregório XIII, seu sucessor, lembrando que a vitória de Lepanto foi mais uma vitória do Rosário, mudou o nome da festa para Nossa Senhora do Rosário.)

Pio V morreu em 15 de maio de 1572, tendo seu pontificado durado seis anos e três meses. Não há virtude que este grande Papa não tenha exercitado. Todos os dias celebrava ou ouvia a Santa Missa, com o maior recolhimento. Terníssima devoção tinha a Jesus Crucificado. Todas as orações fazia aos pés do Crucificado, os quais inúmeras vezes beijava.

Certa vez que ia beijá-los, conforme o costume, a imagem retirou-se, salvando-o assim de morte certa. Pessoa má tinha-os coberto de um pó levíssimo e venenoso. Numa quinta-feira Santa, quando realizava a cerimônia do “Mandatum”, entre os doze pobres havia um, cujos pés apresentavam uma úlcera asquerosa. Pio, reprimindo uma natural repugnância, beijou a ferida com muita ternura. Um fidalgo inglês, que viu este ato, ficou tão comovido, que, no mesmo dia, se converteu à Igreja Católica.

Pio era tão amigo da oração, que os turcos afirmaram ter mais medo da oração do Papa, do que dos exércitos de todos os príncipes unidos. À oração unia rigor contra si mesmo: a vida era-lhe de penitência contínua. ‘Três vezes somente por semana comia carne e ainda assim em quantidade diminutíssima.

Grande amor mostrava aos pobres e doentes. Entre os pobres, gozavam de preferência os neófitos. Pouco aproveitavam os parentes. Quando, em certa ocasião, alguém lhe lembrou de subvencionar mais os parentes, Pio respondeu: “Deus fez-me Papa para cuidar da Igreja e não de meus parentes”.

Seguindo o exemplo do divino Mestre, perdoava de boa vontade aos inimigos e ofensores. Nunca se lhe ouviu da boca uma palavra áspera.

Pio empregava bem o tempo. Era amigo do trabalho e todo o tempo que sobrava da oração, pertencia às ocupações do alto cargo. Alguém lhe aconselhara que poupasse mais a saúde, e tomasse mais descanso. Pio respondeu-lhe: “Deus deu-me este cargo, não para que vivesse segundo a minha comodidade, mas para que trabalhasse para o bem dos meus súditos. Quem é governador da Igreja, deve atender mais às exigências da consciência que às do corpo”.

Pio V foi canonizado por Clemente XI. O corpo descansa na Igreja de Santa Maria Maggiore.

Reflexões:

1. Causa-nos admiração ver em S. Pio uma grande severidade contra si próprio, tanto amor ao próximo e uma piedade quase sem limites. São estas justamente as virtudes que distinguem os discípulos de Jesus Cristo. Sofrer com paciência, ter caridade para com o próximo, perdoar aos inimigos, são coisas que o imitador de Jesus deve aprender, custe o que custar.

2. “Deus fez-me Papa para que cuide da Igreja, não, porém, para que me preocupe com os laços que me prendem à família. Deus chamou-me a este estado, não para que me entregasse a uma vida cômoda, mas para que fosse útil aos fiéis”. Assim falava S. Pio, ao subir ao trono pontifício. Qual e o destino que Deus nos deu a nós ? Não fomos criados para que lhe sirvamos, o amemos e trabalhemos pela nossa salvação ?

3. Não deve ser a nossa vida um constante serviço de Deus ? Quando nos resolvemos a por em prática o que tantas vezes afirmamos pela boca ? Quando será que a nossa vida deixará de ser, como até hoje foi, um serviço reservado e exaustivo ao mundo, em vez de pertencer a Deus ? Quando começaremos a interessar-nos tanto pelo céu, como nos interessamos pela terra ? Quando começaremos a ser servidores da virtude, como temos sido até agora servidores do pecado e do vício? Quando nos decidiremos a seguir o exemplo de São Pio V e de toda frota a combater o poder das trevas, fazendo das contas do Santo Rosário nossa arma cotidiana?

Foto: São Pio V
(30 de Abril)

Pio V nasceu em 1504 em Bosco, Itália, de nobre família Ghislieri. No santo Batismo deram ao filho o nome de Miguel. Menino ainda, deu Miguel indício de vocação sacerdotal, distinguindo-se sempre por uma piedade pouco vulgar.

Seguindo a sua inclinação, entrou na Ordem de S. Domingos, na qual ocupou diversos cargos de Superior. Igualmente distinto em santidade como em ciência, foi Miguel nomeado inquisidor, cargo este que desempenhou com grande competência. Muitas cidades e regiões inteiras lhe devem terem ficado livres da peste de heresia.

Reconhecendo-lhe o valor e os grandes méritos, o Papa Pio IV conferiu-lhe a dignidade de Bispo e Cardeal da Igreja Católica. O conclave, reunido por ocasião da morte de Pio IV, elevou-o ao pontificado.

Como Papa, desenvolveu Pio V uma atividade admirável, para o bem da Igreja de Deus sobre a terra. Foi um pontificado dos mais abençoados. Exemplaríssimo na vida particular, ardente de zelo pela glória de Deus e a salvação das almas, possuía Pio V as qualidades necessárias de um grande reformador. É impossível resumir em poucas linhas o que este grande Papa fez, pela defesa da verdadeira fé, pela exterminação das heresias e pela reforma dos bons costumes na Igreja toda. Incansável mostrou-se em restabelecer a disciplina eclesiástica, em defender os direitos da Santa Sé, em remover escândalos, erros e heresias, em particular a causa dos oprimidos e necessitados. Cumpridor consciencioso do dever, não se fiava na palavra de outros, quando se tratava do governo de Igreja ou da disciplina. Ele mesmo, em pessoa se informava, queria ver, ouvir para depois formar opinião própria e resolver os casos em questão. De máximo rigor usava contra a imoralidade pública; prostitutas queria ele que fossem enterradas, não no cemitério, mas no esterquilínio. Deu leis severas contra o jogo e proibiu as touradas, como contrárias à piedade cristã. Em 1566 publicou o “Catecismo Romano”, obra importantíssima sobre a doutrina católica. Deve-lhe a Igreja também a organização oficial e definitiva do Breviário e do Missal.

Não só mandou embaixadores a todas as cortes cristãs européias, mas, por sua ordem, muitos homens percorreram a França, os Países Baixos, a Alemanha e a Inglaterra em defesa da fé católica, que seriamente periclitava, principalmente naqueles países.

Infelizmente sua campanha contra Isabel, rainha da Inglaterra, cuja destronização chegou a decretar sem podê-la tornar efetiva, causou muitos sofrimentos e perseguições aos católicas ingleses. A Companhia de Jesus, cuja fundação é contemporânea desse pontificado, achou em Pio V um grande protetor.

Ameaçava grande perigo à Igreja, como à Europa toda, da parte dos turcos, cujo imperador jurara exterminar a religião cristã. Pio V envidou todos os esforços, fez valer toda sua influência junto aos príncipes cristãos para conjurar essa desgraça iminente. Para obter de Deus que abençoasse as armas cristãs, ordenou que se fizessem, em toda a parte da cristandade, preces públicas, particularmente o terço, procissões, penitência. Paralelamente, em 1570,  os otomanos, de notável poderio militar, apoderaram-se do Santo Sepulcro em Jerusalém e não permitiam a visita dos cristãos.  O próprio Papa, em pessoa, tomou parte nesses exercícios extraordinários, impostos pela extrema necessidade. Organizou uma Cruzada, cujo comando entregou a Dom João da Áustria, que era irmão  de Carlos V,  Imperador do Sacro Império Romano. Aconteceu a Batalha Naval no Golfo de Lepanto. A armada turca, com poderio militar que ultrapassava o dobro dos navios dos cruzados, incidiu ferozmente para destruir os cristãos. Os chefes cruzados ajoelharam e suplicaram a intercessão de Nossa Senhora. Por intercessão de Maria Santíssima, foram inspirados pelo Espírito Santo a rezar o Terço como única forma de enfrentar e vencer o inimigo e assim o fizeram. O êxito foi glorioso. A vitória dos cristãos em Lepanto (1571) foi completa. As festas de Nossa Senhora da Vitória e do SS. Rosário perpetuam até hoje a memória daquele célebre fato. No momento em que a batalha se decidia a favor dos cristãos, teve o Papa, por revelação divina, conhecimento da vitória e imediatamente convidou as pessoas presentes a dar graças a Deus. Era seu plano organizar uma nova campanha contra os turcos, mas uma doença dolorosa não lho permitiu pô-la em execução. A doença  era o prenúncio da morte, para a qual Pio se preparou com o maior cuidado. Quando as dores ( causadas por cálculos renais) chegavam ao auge, exclamava o doente: “Senhor ! aumentai a dor e dai-me paciência !”. Mandou que lhe lessem trechos da Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor, e continuamente se confortava com a citação de versos bíblicos e jaculatórias, até que a morte lhe pôs termo à vida, tão rica em trabalhos, sofrimentos e glórias. Antes, porém, havia instituído, como agradecimento pela vitória em Lepanto, a festa de Nossa Senhora das Vitórias. (Dois anos mais tarde, o Papa Gregório XIII, seu sucessor, lembrando que a vitória de Lepanto foi mais uma vitória do Rosário, mudou o nome da festa para Nossa Senhora do Rosário.)

Pio V morreu em 15 de maio de 1572, tendo seu pontificado durado seis anos e três meses. Não há virtude que este grande Papa não tenha exercitado. Todos os dias celebrava ou ouvia a Santa Missa, com o maior recolhimento. Terníssima devoção tinha a Jesus Crucificado. Todas as orações fazia aos pés do Crucificado, os quais inúmeras vezes beijava.

Certa vez que ia beijá-los, conforme o costume, a imagem retirou-se, salvando-o assim de morte certa. Pessoa má tinha-os coberto de um pó levíssimo e venenoso. Numa quinta-feira Santa, quando realizava a cerimônia do “Mandatum”, entre os doze pobres havia um, cujos pés apresentavam uma úlcera asquerosa. Pio, reprimindo uma natural repugnância, beijou a ferida com muita ternura. Um fidalgo inglês, que viu este ato, ficou tão comovido, que, no mesmo dia, se converteu à Igreja Católica.

Pio era tão amigo da oração, que os turcos afirmaram ter mais medo da oração do Papa, do que dos exércitos de todos os príncipes unidos. À oração unia rigor contra si mesmo: a vida era-lhe de penitência contínua. ‘Três vezes somente por semana comia carne e ainda assim em quantidade diminutíssima.

Grande amor mostrava aos pobres e doentes. Entre os pobres, gozavam de preferência os neófitos. Pouco aproveitavam os parentes. Quando, em certa ocasião, alguém lhe lembrou de subvencionar mais os parentes, Pio respondeu: “Deus fez-me Papa para cuidar da Igreja e não de meus parentes”.

Seguindo o exemplo do divino Mestre, perdoava de boa vontade aos inimigos e ofensores. Nunca se lhe ouviu da boca uma palavra áspera.

Pio empregava bem o tempo. Era amigo do trabalho e todo o tempo que sobrava da oração, pertencia às ocupações do alto cargo. Alguém lhe aconselhara que poupasse mais a saúde, e tomasse mais descanso. Pio respondeu-lhe: “Deus deu-me este cargo, não para que vivesse segundo a minha comodidade, mas para que trabalhasse para o bem dos meus súditos. Quem é governador da Igreja, deve atender mais às exigências da consciência que às do corpo”.

Pio V foi canonizado por Clemente XI. O corpo descansa na Igreja de Santa Maria Maggiore.

Reflexões:

1. Causa-nos admiração ver em S. Pio uma grande severidade contra si próprio, tanto amor ao próximo e uma piedade quase sem limites. São estas justamente as virtudes que distinguem os discípulos de Jesus Cristo. Sofrer com paciência, ter caridade para com o próximo, perdoar aos inimigos, são coisas que o imitador de Jesus deve aprender, custe o que custar.

2. “Deus fez-me Papa para que cuide da Igreja, não, porém, para que me preocupe com os laços que me prendem à família. Deus chamou-me a este estado, não para que me entregasse a uma vida cômoda, mas para que fosse útil aos fiéis”. Assim falava S. Pio, ao subir ao trono pontifício. Qual e o destino que Deus nos deu a nós ? Não fomos criados para que lhe sirvamos, o amemos e trabalhemos pela nossa salvação ?

3.  Não deve ser a nossa vida um constante serviço de Deus ? Quando nos resolvemos a por em prática o que tantas vezes afirmamos pela boca ? Quando será que a nossa vida deixará de ser, como até hoje foi, um serviço reservado e exaustivo ao mundo, em vez de pertencer a Deus ? Quando começaremos a interessar-nos tanto pelo céu, como nos interessamos pela terra ? Quando começaremos a ser servidores da virtude, como temos sido até agora servidores do pecado e do vício?  Quando nos decidiremos a seguir o exemplo de São Pio V e de toda frota a combater o poder das trevas, fazendo das contas do Santo Rosário nossa arma cotidiana?

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São José Benedito Cottolengo

Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência". Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!".

Entrou no Céu com 56 anos.

São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!

Foto: São José Benedito Cottolengo
(30 de Abril)
 
Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência". Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!". 

Entrou no Céu com 56 anos.

São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!

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