1 de Maio

São José Operário

A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: "Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!" O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.

O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: "Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres."

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: "Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo" (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!

Foto: São José Operário
(1 de Maio)

A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: "Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!" O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.

O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: "Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres." 

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: "Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo" (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!

2 de Maio

Santo Antero

Santo Antero, sucessor de São Ponciano, foi o décimo nono Papa da Igreja. Era natural da Grécia, tendo seu pontificado durado pouco mais de um mês. Assumiu a Cadeira de Pedro em novembro de 235 e morreu martirizado no mês de janeiro do ano subsequente.

Apesar do curto período em que permaneceu à frente da Igreja de Cristo, seu nome ficou marcado pelo importante empenho na preservação do acervo documental católico, permitindo aos historiadores o acesso à diversas informações escritas da Igreja primitiva. Graças a isto, foram mantidas as bases de conhecimento de muitas coleções redigidas pelos notários.

Ele se encarregou especialmente em organizar as atas concernentes aos mártires da Igreja, determinando que fossem lavradas cópias para serem guardadas nas igrejas. Definiu também a compilação de documentos canônicos oficiais, os quais foram guardados em um lugar chamado “scriniun”. Muitas recompilações foram queimadas por ordem do imperador Diocleciano, mas voltaram a ser redigidas para desaparecerem novamente nos tempos do Papa Honório III (1225).

Sofreu o martírio sob o governo de Maximiano, no dia 03 de Janeiro de 236, tendo seu corpo sido sepultado junto às catacumbas de São Calixto.

Reflexões:

Santo Antero dedicou-se em colecionar e catalogar as atas dos mártires e certamente, isto contribuiu para que muitas das preciosas histórias não se perdessem no tempo. Verdadeiros exemplos e forças motrizes que revigoram a fé, o exemplo dos mártires nos confirma que a terra é com razão chamada um vale de lágrimas. Lágrimas umedecem os olhos não só do crente, mas também do infiel. Para todos a vida é uma luta, ou na linguagem de Jó "uma guerra". Para os infiéis, que tem os olhos voltados para a terra, mesmo que materialmente vitoriosa, a batalha resulta muitas vezes na perdição, na derrota eterna; para os outros, esta guerra, sobretudo com as baixas causadas pelo martírio, a salvação. Santo Antero preservou zelosamente o ensinamento destes Santos mártires e acabou agremiando-se a eles, com o recebimento da gloriosa coroa do martírio. Seus exemplos, nos indicam a postura a tomar no combate: Olhos fixos para o alto, onde os espinhos, as quedas e as baixas são muitas vezes, necessariamente inevitáveis.

Foto: Santo Antero
(2 de Maio)

Santo Antero, sucessor de São Ponciano, foi o décimo nono Papa da Igreja.  Era natural da Grécia,  tendo seu pontificado durado pouco mais de um mês. Assumiu a Cadeira de Pedro em novembro de 235 e morreu martirizado no mês de janeiro do ano subsequente.  

Apesar do curto período  em que permaneceu à frente da Igreja de Cristo,  seu nome ficou marcado pelo importante empenho na preservação do acervo documental católico, permitindo aos historiadores o acesso à diversas  informações escritas da Igreja primitiva.  Graças  a  isto, foram mantidas as bases de  conhecimento de muitas coleções redigidas  pelos notários.  

Ele se encarregou especialmente em  organizar as  atas concernentes aos mártires da Igreja, determinando que fossem lavradas cópias para serem guardadas  nas igrejas.   Definiu também a compilação de documentos canônicos oficiais, os quais  foram guardados em  um lugar chamado “scriniun”. Muitas recompilações foram queimadas  por ordem do imperador Diocleciano,   mas voltaram a  ser redigidas para desaparecerem novamente nos tempos do Papa Honório III (1225).

Sofreu o martírio sob o governo de  Maximiano, no dia 03 de Janeiro de 236, tendo seu corpo sido sepultado junto às catacumbas de São Calixto.

Reflexões:

Santo Antero  dedicou-se  em  colecionar e  catalogar as atas dos mártires e certamente,  isto contribuiu para que muitas  das preciosas histórias não se perdessem  no tempo. Verdadeiros exemplos e forças motrizes que revigoram a fé, o exemplo dos mártires nos  confirma que a terra é com razão chamada um vale de lágrimas. Lágrimas umedecem os olhos não só do crente, mas também do infiel. Para todos a  vida é uma luta, ou na linguagem de Jó "uma guerra". Para os infiéis, que tem os olhos voltados  para a terra,  mesmo que materialmente vitoriosa, a batalha resulta muitas vezes na perdição, na derrota eterna;   para os outros, esta guerra,  sobretudo  com as baixas  causadas pelo martírio,  a salvação.   Santo Antero  preservou zelosamente o ensinamento destes  Santos mártires e acabou agremiando-se a eles,  com o recebimento da gloriosa coroa do martírio. Seus exemplos,  nos indicam a postura a tomar  no combate: Olhos fixos para o alto, onde os espinhos, as quedas e  as  baixas são muitas vezes,  necessariamente inevitáveis.

3 de Maio

São Felipe

São Felipe era natural de Betsaida, na Galiléia. Deus Nosso Senhor chamou-o aos apostolado no mesmo dia em que São Pedro e Santo André. Segundo Clemente de Alexandria, teria sido Felipe aquele Apóstolo que pediu ao Divino Mestre licença para sepultar o pai, e de Nosso Senhor recebeu a resposta: "Segue-me e deixa os mortos sepultarem os mortos". São Crisóstomo diz de São Felipe que fora casado e tivera algumas filhas. Obedecendo à voz do Divino Mestre,tornou-se Apóstolo. Tendo conhecido de perto a Jesus, convidou também Natanael a associar-se ao Messias. Três dias depois, acompanhou Nosso Senhor às bodas de Caná. Decorrido um ano, foi recebido entre os Apóstolos. Foi Felipe a quem, no dia da multiplicação dos pães, perguntou Jesus onde havia de arranjar comida para tanta gente. Certa ocasião, em que vieram alguns pagãos para ver Jesus, foram Felipe e André que os apresentaram ao Divino Mestre. Quando Jesus, no discurso da despedida, repetidas vezes se referiu ao nome do Eterno Pai, pediu-lhe Felipe que lhes mostrasse o Pai, e Jesus respondeu-lhe: "Felipe, quem vê a mim, vê ao Pai".

São estas as únicas referências que os Santos Livros fazem a São Felipe. Escritores competentes entendem, que algumas filhas de São Felipe se casaram e que o pai, depois de ter pregado na Judéia, se dirigiu à Cesaréia. Reza mais a história que Felipe foi crucificado em Hirápolis, lapidado e sepultado com duas filhas. A morte deste Apóstolo não deve ter caído antes do ano 80, porque foi neste ano, que seu discípulo, São Policarpo, se converteu à religião de Cristo.

As relíquias de São Felipe estão guardadas numa Igreja de Roma, que é consagrada a São Felipe e São Tiago. Um braço, que existia em Constantinopla, no ano de 1204, foi transportado para Florença.

Foto: São Felipe
(3 de Maio)

São Felipe era natural de Betsaida, na Galiléia. Deus Nosso Senhor chamou-o aos apostolado no mesmo dia em que São Pedro e Santo André. Segundo Clemente de Alexandria, teria sido Felipe aquele Apóstolo que pediu ao Divino Mestre licença para sepultar o pai, e de Nosso Senhor recebeu a resposta: "Segue-me e deixa os mortos sepultarem os mortos". São Crisóstomo diz de São Felipe que fora casado e tivera algumas filhas. Obedecendo à voz do Divino Mestre,tornou-se Apóstolo. Tendo conhecido de perto a Jesus, convidou também Natanael a associar-se ao Messias. Três dias depois, acompanhou Nosso Senhor às bodas de Caná. Decorrido um ano, foi recebido entre os Apóstolos. Foi Felipe a quem, no dia da multiplicação dos pães, perguntou Jesus onde havia de arranjar comida para tanta gente. Certa ocasião, em que vieram alguns pagãos para ver Jesus, foram Felipe e André que os apresentaram ao Divino Mestre. Quando Jesus, no discurso da despedida, repetidas vezes se referiu ao nome do Eterno Pai, pediu-lhe Felipe que lhes mostrasse o Pai, e Jesus respondeu-lhe: "Felipe, quem vê a mim, vê ao Pai".

São estas as únicas referências que os Santos Livros fazem a São Felipe. Escritores competentes entendem, que algumas filhas de São Felipe se casaram e que o pai, depois de ter pregado na Judéia, se dirigiu à Cesaréia. Reza mais a história que Felipe foi crucificado em Hirápolis, lapidado e sepultado com duas filhas. A morte deste Apóstolo não deve ter caído antes do ano 80, porque foi neste ano, que seu discípulo, São Policarpo, se converteu à religião de Cristo.

As relíquias de São Felipe estão guardadas numa Igreja de Roma, que é consagrada a São Felipe e São Tiago. Um braço, que existia em Constantinopla, no ano de 1204, foi transportado para Florença.

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São Tiago Menor

São Tiago, cognominado o Menor, recebeu, devido à grande santidade, o título de Justo. São Paulo chama-o "irmão de Nosso Senhor", por causa do parentesco próximo com Jesus Cristo. Era filho de Alfeu e Maria. Era irmão do Apóstolo Judas Tadeu e de Simão, o Zelador. Chamado por Jesus, no segundo ano de sua vida pública, Tiago com o irmão Tadeu, foi incorporado ao Colégio dos Apóstolos. Bem poucas vezes encontramos o nome deste Apóstolo nas narrações evangélicas.

De quão alta estima gozava da parte de Nosso Senhor, prova é ter Jesus Cristo distinguido a São Tiago, com uma aparição particular depois da gloriosa Ressurreição. Antes de subir ao céu, Jesus Cristo deu ao Apóstolo o Dom da ciência, como recompensa de sua santidade.

Segundo são Jerônimo e Epifânio, Nosso Senhor, antes de subir ao céu, teria recomendado a São Tiago a Igreja de Jerusalém. Certamente por esse motivo os Apóstolos, antes da separação, deixaram São Tiago como primeiro Bispo de Jerusalém. Santo Epifânio elogia em São Tiago a grande pureza, vivendo extraordinariamente uma vida santa e austera.

A após a morte do governador Festo e o do Sumo Sacerdote Anás, os cristãos foram duramente perseguidos pelos judeus, tendo São Tiago sido martirizado pelo conselho após testemunhar a verdadeira fé. Tal aconteceu em 10 de abril do ano 62, quando tinha 96 anos. Suas últimas palavras foram: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". O corpo foi sepultado no lugar do martírio e, após oito anos, Jerusalém foi destruída. Os Judeus reconheceram nisso o castigo de Deus, tendo o corpo em 572 sido transferido para Constantinopla, e hoje se encontra na Igreja "Dodeci Apostoli", em Roma.

Foto: São Tiago Menor
(3 de Maio)

São Tiago, cognominado o Menor, recebeu, devido à grande santidade, o título de Justo. São Paulo chama-o "irmão de Nosso Senhor", por causa do parentesco próximo com Jesus Cristo. Era filho de Alfeu e Maria. Era irmão do Apóstolo Judas Tadeu e de Simão, o Zelador. Chamado por Jesus, no segundo ano de sua vida pública, Tiago com o irmão Tadeu, foi incorporado ao Colégio dos Apóstolos. Bem poucas vezes encontramos o nome deste Apóstolo nas narrações evangélicas.

De quão alta estima gozava da parte de Nosso Senhor, prova é ter Jesus Cristo distinguido a São Tiago, com uma aparição particular depois da gloriosa Ressurreição. Antes de subir ao céu, Jesus Cristo deu ao Apóstolo o Dom da ciência, como recompensa de sua santidade.

Segundo são Jerônimo e Epifânio, Nosso Senhor, antes de subir ao céu, teria recomendado a São Tiago a Igreja de Jerusalém. Certamente por esse motivo os Apóstolos, antes da separação, deixaram São Tiago como primeiro Bispo de Jerusalém. Santo Epifânio elogia em São Tiago a grande pureza, vivendo extraordinariamente uma vida santa e austera.

A após a morte do governador Festo e o do Sumo Sacerdote Anás, os cristãos foram duramente perseguidos pelos judeus, tendo São Tiago sido martirizado pelo conselho após testemunhar a verdadeira fé. Tal aconteceu em 10 de abril do ano 62, quando tinha 96 anos. Suas últimas palavras foram: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". O corpo foi sepultado no lugar do martírio e, após oito anos, Jerusalém foi destruída. Os Judeus reconheceram nisso o castigo de Deus, tendo o corpo em 572 sido transferido para Constantinopla, e hoje se encontra na Igreja "Dodeci Apostoli", em Roma.

4 de Maio

São Floriano

Pertenceu a um grupo de militares que serviam ao império romano. O imperador era Diocleciano que, influenciado por um genro, passou a ter um grande preconceito e ódio ao Cristianismo, a ponto de estabelecer um edito onde dizia que a Palavra de Deus escrita devia ser queimada e os cristãos, quando identificados, precisavam oferecer sacrifícios aos 'deuses' em sinal de adoração.

Muitos optavam por testemunhar Jesus até o último instante a renunciar sua fé no Cristo. Outros para salvar a própria pele, abandonavam a Igreja, Jesus e a comunidade.

A opção de Floriano foi pelo amor a Cristo.

A ordem do Imperador chegou até ele e em nome de 40 soldados cristãos, ele manifestou-se, denunciando toda aquela ignorância e injustiça. Aquilino, que devia defendê-los pois comandava o pelotão, ao contrário, entregou todos aqueles militares.

E aqueles soldados tiveram que optar pelo imperador ou por Cristo. Para servir a Cristo, é preciso testemunhá-lo. E a perseguição não demora a vir.

Floriano teve uma corda amarrada ao seu pescoço e foi lançado ao rio e morreu afogado. E todos os outros soldados também foram martirizados.

São Floriano, rogai por nós!

Foto: São Floriano
(4 de Maio)

Pertenceu a um grupo de militares que serviam ao império romano. O imperador era Diocleciano que, influenciado por um genro, passou a ter um grande preconceito e ódio ao Cristianismo, a ponto de estabelecer um edito onde dizia que a Palavra de Deus escrita devia ser queimada e os cristãos, quando identificados, precisavam oferecer sacrifícios aos 'deuses' em sinal de adoração.

Muitos optavam por testemunhar Jesus até o último instante a renunciar sua fé no Cristo. Outros para salvar a própria pele, abandonavam a Igreja, Jesus e a comunidade.

A opção de Floriano foi pelo amor a Cristo.

A ordem do Imperador chegou até ele e em nome de 40 soldados cristãos, ele manifestou-se, denunciando toda aquela ignorância e injustiça. Aquilino, que devia defendê-los pois comandava o pelotão, ao contrário, entregou todos aqueles militares.

E aqueles soldados tiveram que optar pelo imperador ou por Cristo. Para servir a Cristo, é preciso testemunhá-lo. E a perseguição não demora a vir.

Floriano teve uma corda amarrada ao seu pescoço e foi lançado ao rio e morreu afogado. E todos os outros soldados também foram martirizados.

São Floriano, rogai por nós!

5 de Maio

Santo Ângelo

Nasceu em Jerusalém em 1185, numa família de tradição judaica.

Através de um sonho se converteu ao Cristianismo. Neste sonho, Nossa Senhora o visitou, dizendo que sua família receberia uma grande graça: o nascimento de uma nova criança, mesmo seus pais sendo de idade avançada.

E assim aconteceu. Ângelo percebeu o chamado de Deus, e recebeu junto com seu irmão recém-nascido, a graça do santo Batismo.

Santo Ângelo se abriu à vontade de Deus através da vida de oração e penitência. Quanto ao seu lugar na Igreja, fez experiência religiosa em vários mosteiros da Palestina e Ásia Menor, até que, ao passar o tempo num Carmelo, entrou na ordem consagrada a Nossa Senhora, a família Carmelita.

Da Itália foi para a Sicília, e já sacerdote, fez um belo trabalho apostólico.

Um homem dócil e corajoso. Certa vez, ao pregar, deparou-se com a graça da conversão de uma mulher que vivia no adultério com um senhor de muitas posses. Ela se abriu ao Evangelho, mas ele não. E este, mandou assassinar Santo Ângelo, que foi morto após uma pregação com apenas 34 anos.

Santo Ângelo, rogai por nós!

Foto: Santo Ângelo
(5 de Maio)

Nasceu em Jerusalém em 1185, numa família de tradição judaica.

Através de um sonho se converteu ao Cristianismo. Neste sonho, Nossa Senhora o visitou, dizendo que sua família receberia uma grande graça: o nascimento de uma nova criança, mesmo seus pais sendo de idade avançada.

E assim aconteceu. Ângelo percebeu o chamado de Deus, e recebeu junto com seu irmão recém-nascido, a graça do santo Batismo.

Santo Ângelo se abriu à vontade de Deus através da vida de oração e penitência. Quanto ao seu lugar na Igreja, fez experiência religiosa em vários mosteiros da Palestina e Ásia Menor, até que, ao passar o tempo num Carmelo, entrou na ordem consagrada a Nossa Senhora, a família Carmelita.

Da Itália foi para a Sicília, e já sacerdote, fez um belo trabalho apostólico.

Um homem dócil e corajoso. Certa vez, ao pregar, deparou-se com a graça da conversão de uma mulher que vivia no adultério com um senhor de muitas posses. Ela se abriu ao Evangelho, mas ele não. E este, mandou assassinar Santo Ângelo, que foi morto após uma pregação com apenas 34 anos.

Santo Ângelo, rogai por nós!

6 de Maio

São Leonardo Murialdo

Nasceu em 1828 em Turim (Itália) numa família burguesa.

Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, sacrifício e caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano e também o discernimento em todas as coisas.

Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível à opressão sofrida pelos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.

Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado 'A voz dos operários'. De fato, uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para a Igreja e a sociedade.

O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da Cruz e do sofrimento.

Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no mundo.

São Leonardo Murialdo, rogai por nós!

Foto: São Leonardo Murialdo
(6 de Maio)

Nasceu em 1828 em Turim (Itália) numa família burguesa.

Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, sacrifício e caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano e também o discernimento em todas as coisas.

Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível à opressão sofrida pelos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.

Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado 'A voz dos operários'. De fato, uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para a Igreja e a sociedade.

O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da Cruz e do sofrimento.

Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no mundo.

São Leonardo Murialdo, rogai por nós!

7 de Maio

Santa Flávia Domitila

Era esposa do governador romano chamado Flávio Clemente, pertencente à família dos flavianos.

Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a esta família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos.

Flávia, cujo marido permitia que ela vivesse a fé, vivia a caridade. Socorria os pobres, cuidava do enterro dos mártires. Porém, seu esposo foi assassinado por Domiciano, que não admitia ter uma cristã em sua família. Ele então desterrou Flávia para uma ilha, onde sofreu muitos maus tratos e foi martirizada.

Peçamos a intercessão da santa de hoje, para que o nosso testemunho seja atual na fé e expresso na caridade.

Santa Flávia Domitila, rogai por nós!

Foto: Santa Flávia Domitila
(7 de Maio)

Era esposa do governador romano chamado Flávio Clemente, pertencente à família dos flavianos. 

Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a esta família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos. 

Flávia, cujo marido permitia que ela vivesse a fé, vivia a caridade. Socorria os pobres, cuidava do enterro dos mártires. Porém, seu esposo foi assassinado por Domiciano, que não admitia ter uma cristã em sua família. Ele então desterrou Flávia para uma ilha, onde sofreu muitos maus tratos e foi martirizada.

Peçamos a intercessão da santa de hoje, para que o nosso testemunho seja atual na fé e expresso na caridade.

Santa Flávia Domitila, rogai por nós!

8 de Maio

São Pedro de Tarantásia

Nasceu no ano de 1102 perto de Viena, numa família que buscava a Deus. Com vinte anos ele entrou para a vida religiosa. E mais tarde, seus pais e sua única irmã, também ingressaram na Ordem da qual fazia parte. Todos se tornaram religiosos.

Ele viveu um longo tempo num convento, depois transferido para outro, como superior, nas montanhas de Tarantásia. Ali, na sua vida religiosa, eucarística, mariana e obediente às regras, fundou obras sociais.

Ganhou simpatia e conquistou o coração das autoridades para Cristo. Assim, somando a caridade que reinava em seu coração e a ajuda material de muitos outros, quem era beneficiado era o pobre. Chegou a criar um grande hospital.

São Pedro foi um homem pacificador. Peçamos a intercessão do santo de hoje para que, onde quer que estejamos, sejamos sinais de paz.

São Pedro de Tarantásia, rogai por nós!

Foto: São Pedro de Tarantásia
(8 de Maio)

Nasceu no ano de 1102 perto de Viena, numa família que buscava a Deus. Com vinte anos ele entrou para a vida religiosa. E mais tarde, seus pais e sua única irmã, também ingressaram na Ordem da qual fazia parte. Todos se tornaram religiosos.

Ele viveu um longo tempo num convento, depois transferido para outro, como superior, nas montanhas de Tarantásia. Ali, na sua vida religiosa, eucarística, mariana e obediente às regras, fundou obras sociais. 

Ganhou simpatia e conquistou o coração das autoridades para Cristo. Assim, somando a caridade que reinava em seu coração e a ajuda material de muitos outros, quem era beneficiado era o pobre. Chegou a criar um grande hospital.

São Pedro foi um homem pacificador. Peçamos a intercessão do santo de hoje para que, onde quer que estejamos, sejamos sinais de paz.

São Pedro de Tarantásia, rogai por nós!

9 de Maio

São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu "máximo" para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!

Foto: São Máximo
(9 de Maio)

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350. 

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu "máximo" para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina. 


São Máximo, rogai por nós!

10 de Maio

Santa Solange

Solange foi uma pastora do século IX. É uma das padroeiras de Berry, França. Ela é invocada para o alívio da seca.
“A ilustríssima virgem Solange é a patrona e, por assim dizer, a Santa Genoveva de Berry. Ela nasceu em 863, no burgo de Villemont, a duas ou três léguas da cidade de Bourges. Seu pai era um pobre vinhateiro que levava uma vida muito católica; Deus recompensou sua piedade abençoando seu casamento. Ele teve uma filha a quem pôs o nome de Solange. Nesta admirável criança a beleza do corpo e a beleza da alma faziam as delicias de Deus e dos homens”.
“Antigas crônicas a chamam de Solange ou Soulange; o local de seu nascimento não existe mais; podemos ver as ruínas de uma casa no meio do Prado Verdier, que dizem que era a habitação de Santa Solange. Esta pradaria fica a meia légua do burgo que recebeu o nome da Santa após sua morte”.
“As lições do ofício que a Igreja consagrou a ela narram que dia e noite aparecia sobre sua cabeça uma estrela que a conduzia em suas caminhadas, e que lhe servia de regra em tudo o que ela devia fazer; esta estrela servia especialmente para guia-la e adverti-la, assim que o tempo que ela destinava à oração ou à salmodia se aproximava, como se esta luz, que outrora convidara os Santos reis Magos a ir reconhecer e adorar Jesus Cristo, tivesse sido reproduzida para favorecer esta Santa esposa do Salvador, e indicar a ela os preciosos momentos que o divino Esposo pedia suas adorações”. (Extraído dos Petits Bollandistes)
Ela era forte, alegre e piedosa; gostava de ouvir as vidas dos santos durante as longas noites de inverno. Especialmente gostava da história de Santa Inês, que tinha sofrido um terrível martírio, e para si repetia que haveria de seguir os seus passos. Aos sete anos fez voto de castidade.
Quando se tornou mais velha, passou a se ocupar do pequeno rebanho da família. Levantava-se ao amanhecer, passava diante da pequena igreja e parava para deixar algumas flores sobre o altar, depois seguia para o campo, onde havia construído uma capelinha toda para si e ali se ajoelhava rezando com fervor.
Algumas vezes era transportada por êxtases e o tempo passava velozmente, mas os anjos a chamavam de volta à realidade. Era muito generosa com os pobres e também foi abençoada com o poder de curar os doentes e curou muitos.
Um dia, atraído pela reputação da pastora, Bernardo de la Gothie, filho de Bernardo, Conde de Poitiers, de Bourges et do Auvergne, montou seu cavalo e, sob pretexto de ir à caça, foi em direção a Villemont, onde Solange guardava seu pequeno rebanho. Ao vê-la, ele desejou vivamente tê-la, mas ela recusou sua proposta.
Aparentemente resignado, o jovem entretanto voltou a abordá-la no mesmo local dias depois e, diante de nova recusa, agarrou-a e levou-a em seu cavalo. Solange, decidida a não consentir em seus avanços, conseguiu escapar e caiu em um riacho próximo da estrada. Bernardo, cego de raiva diante da persistente recusa de Solange, a decapitou (outros dizem que ele a traspassou com sua espada).
Solange, que estava de pé, calmamente estendeu seus braços para receber sua cabeça e caminhou até Saint Martin du Cros (um cruzeiro) onde caiu sem vida e foi sepultada. (Boll. T. 5, pp. 427 à 431) A ereção de cruzes nas encruzilhadas era então muito frequente.
A tradição tem como data do martírio de Solange o dia 10 de maio de 878, sob o pontificado de Frotario, Arcebispo de Bourges (876-890). Uma nova igreja foi construída sobre o túmulo da Santa e lhe foi dedicada.
Desde a Idade Média até os dias de hoje seu culto permanece importante em Berry. Seus restos foram exumados “por causa dos milagres que eles operavam” (Guérin). Inicialmente colocados em um relicário de madeira, foram depois postos em um relicário de cobre. A última transladação ocorreu em 1511. Em 1657, a cidade de Bourges doou um relicário de prata para substituir o antigo. Em 1793, durante a Revolução Francesa, as relíquias foram dispersas.

"Fazendo minha visita a Méry-ès-Bois, em 5 de abril de 843 – escreve M. Caillaud, vigário geral – ai encontrei relíquias de Santa Solange: um osso do crânio, a mandíbula superior e um dente da Santa. Esta relíquias pertenciam, antes da Revolução, à abadia dos bernardinos de Luis e tinham sido transferidas com grande pompa à Méry-ès-Bois em 1791, assim que os monges deixaram o convento; eu dividi estas relíquias em duas porções iguais, das quais uma ficou em Méry-ès-Bois, e a outra foi dada à paroquia de Santa Solange”.
Todos os anos, os fieis peregrinos levam o relicário contendo as relíquias de Santa Solange até a capela consagrada, no “Campo do martírio”. A igreja foi classificada como monumento histórico em 1913.
O Papa Alexandre VII autorizou a criação de uma confraria dos “Primos de Santa Solange".

Etimologia: Solange = do latim Solemnia, “solene, majestosa”.

Foto: Santa Solange
(10 de Maio)

Solange foi uma pastora do século IX. É uma das padroeiras de Berry, França. Ela é invocada para o alívio da seca.
“A ilustríssima virgem Solange é a patrona e, por assim dizer, a Santa Genoveva de Berry. Ela nasceu em 863, no burgo de Villemont, a duas ou três léguas da cidade de Bourges. Seu pai era um pobre vinhateiro que levava uma vida muito católica; Deus recompensou sua piedade abençoando seu casamento. Ele teve uma filha a quem pôs o nome de Solange. Nesta admirável criança a beleza do corpo e a beleza da alma faziam as delicias de Deus e dos homens”.
“Antigas crônicas a chamam de Solange ou Soulange; o local de seu nascimento não existe mais; podemos ver as ruínas de uma casa no meio do Prado Verdier, que dizem que era a habitação de Santa Solange. Esta pradaria fica a meia légua do burgo que recebeu o nome da Santa após sua morte”.
“As lições do ofício que a Igreja consagrou a ela narram que dia e noite aparecia sobre sua cabeça uma estrela que a conduzia em suas caminhadas, e que lhe servia de regra em tudo o que ela devia fazer; esta estrela servia especialmente para guia-la e adverti-la, assim que o tempo que ela destinava à oração ou à salmodia se aproximava, como se esta luz, que outrora convidara os Santos reis Magos a ir reconhecer e adorar Jesus Cristo, tivesse sido reproduzida para favorecer esta Santa esposa do Salvador, e indicar a ela os preciosos momentos que o divino Esposo pedia suas adorações”. (Extraído dos Petits Bollandistes)
Ela era forte, alegre e piedosa; gostava de ouvir as vidas dos santos durante as longas noites de inverno. Especialmente gostava da história de Santa Inês, que tinha sofrido um terrível martírio, e para si repetia que haveria de seguir os seus passos. Aos sete anos fez voto de castidade.
Quando se tornou mais velha, passou a se ocupar do pequeno rebanho da família. Levantava-se ao amanhecer, passava diante da pequena igreja e parava para deixar algumas flores sobre o altar, depois seguia para o campo, onde havia construído uma capelinha toda para si e ali se ajoelhava rezando com fervor.
Algumas vezes era transportada por êxtases e o tempo passava velozmente, mas os anjos a chamavam de volta à realidade. Era muito generosa com os pobres e também foi abençoada com o poder de curar os doentes e curou muitos.
Um dia, atraído pela reputação da pastora, Bernardo de la Gothie, filho de Bernardo, Conde de Poitiers, de Bourges et do Auvergne, montou seu cavalo e, sob pretexto de ir à caça, foi em direção a Villemont, onde Solange guardava seu pequeno rebanho. Ao vê-la, ele desejou vivamente tê-la, mas ela recusou sua proposta.
Aparentemente resignado, o jovem entretanto voltou a abordá-la no mesmo local dias depois e, diante de nova recusa, agarrou-a e levou-a em seu cavalo. Solange, decidida a não consentir em seus avanços, conseguiu escapar e caiu em um riacho próximo da estrada. Bernardo, cego de raiva diante da persistente recusa de Solange, a decapitou (outros dizem que ele a traspassou com sua espada).
Solange, que estava de pé, calmamente estendeu seus braços para receber sua cabeça e caminhou até Saint Martin du Cros (um cruzeiro) onde caiu sem vida e foi sepultada. (Boll. T. 5, pp. 427 à 431) A ereção de cruzes nas encruzilhadas era então muito frequente.
A tradição tem como data do martírio de Solange o dia 10 de maio de 878, sob o pontificado de Frotario, Arcebispo de Bourges (876-890). Uma nova igreja foi construída sobre o túmulo da Santa e lhe foi dedicada.
Desde a Idade Média até os dias de hoje seu culto permanece importante em Berry. Seus restos foram exumados “por causa dos milagres que eles operavam” (Guérin). Inicialmente colocados em um relicário de madeira, foram depois postos em um relicário de cobre. A última transladação ocorreu em 1511. Em 1657, a cidade de Bourges doou um relicário de prata para substituir o antigo. Em 1793, durante a Revolução Francesa, as relíquias foram dispersas.

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Beato Damião de Molokai

Josef de Veuster-Wouters, nasceu no dia 03 de janeiro de 1840 numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.

A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente dos doentes de lepra que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo.

Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em de 1863, Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote.

Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nesta ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península chamada Kalauapa tornou-se a prisão dos leprosos.

Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e se matavam por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração. Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüencia ia à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Neste meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouvira falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar.

No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria onde passou a celebrar as missas.Também construiu um pequeno hospital onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém, a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos.

Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra pois não sentiu dor alguma. Tinha se passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo a doença o tomou por inteiro

O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos quando, aos 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo Papa João Paulo II e sua festa designada para o dia 10 de maio.

Foto: Beato Damião de Molokai
(10 de Maio)

Josef de Veuster-Wouters, nasceu no dia 03 de janeiro de 1840 numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.

A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente dos doentes de lepra que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo.

Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em de 1863, Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote.

Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nesta ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península chamada Kalauapa tornou-se a prisão dos leprosos.

Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e se matavam por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração. Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüencia ia à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Neste meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouvira falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar.

No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria onde passou a celebrar as missas.Também construiu um pequeno hospital onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém, a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos.

Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra pois não sentiu dor alguma. Tinha se passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo a doença o tomou por inteiro

O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos quando, aos 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo Papa João Paulo II e sua festa designada para o dia 10 de maio.

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São João de Ávila

São João de Ávila (Almodóvar del Campo, Cidade Real, 6 de Janeiro de 1500 - Montilla, 10 de maio de 1569), foi um padre católico espanhol, famoso por seus escritos ascéticos, 34º Doutor da Igreja, título recebido em 07 de outubro de 2012 pelo Papa Bento XVI, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2011.

Seus pais, Alfonso de Ávila (de ascendência judia) e Catalina Gijón possuíam minas de prata em Sierra Morena. Começou a estudar Direito em Salamanca em 1514, mas abandonou os estudos impelido por sua devoção, e retirou-se para Almodóvar, onde viveu em duras penitências. Passou a estudar Artes e Teologia em Alcalá de Henares entre 1520 e 1526, onde foi aluno de Domingo de Soto e travou amizade com Don Pedro Guerrero, futuro arcebispo de Granada. Durante sua estada ali seus pais faleceram e, ao ordenar-se sacerdote em 1526, a sua primeira missa foi dedicada à sua memória. Vendeu toda sua herança e distribuiu a renda entre os pobres, para depois dedicar-se por inteiro à evangelização, começando em seu próprio povoado.
Um ano depois se ofereceu como missionário para o novo bispo de Tlaxcala, frei Julián Garcés, que em 1527 haveria de embarcar para a América, pretendendo acompanhá-lo junto com seu amigo de Alcalá Fernando Contreras. Falando com o arcebispo de Sevilha, Alonso Manrique, foi dissuadido de seu projeto e recebeu ordens de evangelizar a Andaluzia, o que passou a fazer com um denodo que lhe valeria o apelido de O Apóstolo da Andaluzia.
Escreveu um célebre comentário ao Salmo XLIV (Audi filia, et vide) para uma de suas convertidas em Écija, Sancha Carrillo, filha dos senhores de Guadalcázar, que foi publicado em Alcalá furtivamente em 1556, e com maior divulgação e autorizadamente em Madri em 1557. Esta obra pode ser considerada um verdadeiro compêndio de ascese e o rei Filipe II a tinha em tamanha estima que solicitou que jamais faltasse no Escorial. Da mesma forma o cardeal Astorga, arcebispo de Toledo, disse que com esta obra "havia convertido mais almas do que o número de letras que ela continha". Este opúsculo marcou positivamente sua literatura ascética posterior, e o projetou de tal modo que não há autor religioso do século XVI tão consultado como João de Ávila. Foi o examinador da autobiografia de Santa Teresa, relacionou-se com frequência com Santo Inácio de Loyola ou seus representantes, que o queriam Jesuíta, com São Francisco de Borja, São Pedro de Alcântara, São João de Ribera e o frei Luís de Granada.
Sua enorme ascendência como pregador provocou inveja e alguns clérigos o denunciaram à Inquisição sevilhana em 1531, e até 1533 esteve encarcerado e sob processo. Contra cinco acusadores teve 55 defensores. A base da acusação seria um suposto Erasmismo, do qual teria se impregnado em Alcalá. No final foi absolvido, com a censura de "ter proferido em seus sermões e fora deles algumas proposições que não pareceram adequadas", ordenando-se-lhe, sob pena de excomunhão, que as corrigisse nos mesmos lugares onde as havia pregado.
Em 1535 viajou para Córdoba, chamado pelo bispo frei Álvarez de Toledo, e ali conheceu frei Luís de Granada. Organizou pregações pelos povoados andaluzes (sobretudo na Sierra de Córdoba) e conseguiu muitas conversões espetaculares de personalidades de alta categoria. Fez amizade com o novo bispo de Córdova, Cristóbal de Rojas, para quem escreveu as Advertências ao Concílio de Toledo. Também interveio na conversão do Duque de Gandía, futuro São Francisco de Borja, e do soldado e então livreiro ambulante Juan Ciudad, que mais tarde seria São João de Deus. Evangelizou não só na atual Andaluzia, mas também esteve no sul da Mancha e na Estremadura. Organizou a Universidade de Baeza, e caiu doente em 1554, mas ainda permaneceria ativo por quinze anos, até piorar visivelmente em 1569, morrendo no mesmo ano em Montilla, onde está sepultado.
Em 1588 frei Luís de Granada recolheu alguns escritos enviados por discípulos e com eles, junto com suas memórias pessoais, redigiu a primeira biografia do religioso. Em 1623 a Congregação de São Pedro Apóstolo, de sacerdotes naturais de Madri, iniciou a causa de sua beatificação. Em 1635 o licenciado Luís Muñoz escreveu a segunda biografia, baseando-se na anterior e nos documentos do processo de beatificação, além de outros já perdidos. Em 4 de abril de 1894 o Papa Leão XIII o beatificou; em 2 de julho de 1946 Pio XII o declarou Patrono do clero secular, e Paulo VI o canonizou em 31 de maio de 1970.
O Papa Bento XVI anunciou durante a Jornada Mundial da Juventude de Madri que proclamaria São João de Ávila o 34º Doutor da Igreja.
Foi proclamado Doutor da Igreja em cerimonia no dia 7 de Outubro de 2012 na Praça de São Pedro, juntamente com Santa Hildegarda de Bingen pelo Santo Padre, Bento XVI.

Obras

Foi acima de tudo um grande pregador e escritor ascético. Além do já citado Salmo Audi filia, de 1566, escreveu o Epistolário espiritual para todos os estados (Madri, 1578), uma diversidade de cartas ascéticas dirigidas a toda classe de pessoas, desde as mais humildes às mais elevadas, religiosas e profanas, e também para Santo Inácio de Loyola, São João de Deus, e sobretudo para as monjas. Também compôs um livro sobre o Santíssimo Sacramento, outro sobre O Conhecimento de Si mesmo, e o Contemptus mundo nuevamente romançado (Sevilha, 1536). Os seus famosos Sermões se perderam quase todos.
Costuma-se chamá-lo de um reformador, se bem que seus escritos de reforma se limitem aos Memoriais para o Concílio de Trento, escritos para o arcebispo de Granada Pedro Guerrero, e as Advertências ao Concílio de Toledo, escritas para o bispo de Córdoba Cristóbal de Rojas, que haveria de presidir o Concílio de Toledo em 1565, reunido para aplicar os decretos tridentinos.
A sua doutrina sobre o sacerdócio foi esquematizada no Tratado sobre o Sacerdócio, o qual subsiste apenas em parte. Outras obras suas são um Comentário à Carta aos Gálatas (Córdoba, 1537), a Doutrina Cristã (Valência, 1554, e Messina, 1555) e as Duas práticas para Sacerdotes (Córdoba, 1595).

Autoria do Soneto a Cristo Crucificado

Com bastante segurança se atrinbui a ele a autoria do soneto anônimo No me mueve, Señor, para quererte, que é uma das jóias da mística catelhana. Mesmo tendo aparecido pela primeira vez em 1628 no livro intitulado Vida del espíritu do doutor Antonio de Rojas, o poema já circulava desde há muito tempo antes em manuscrito. A atribuição se baseia na temática do amor a Deus por Deus mesmo, que é encontrada amiúde em outros lugares na obra do santo:
"Aquele que diz que te ama e observa os dez mandamentos de tua lei somente, ou principalmente, para que lhe dês a glória, considere-se já apartado dela" (Meditações devotíssimas do amor de Deus).
"Ainda que não houvesse inferno para ameaçar, nem paraíso para convidar, nem mandamento para obrigar, o justo faria o que faz pelo amor de Deus apenas". (Glosa de Audi filia, capítulo L).

Foto: São João de Ávila
(10 de Maio)

São João de Ávila (Almodóvar del Campo, Cidade Real, 6 de Janeiro de 1500 - Montilla, 10 de maio de 1569), foi um padre católico espanhol, famoso por seus escritos ascéticos, 34º Doutor da Igreja, título recebido em 07 de outubro de 2012 pelo Papa Bento XVI, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2011.

Seus pais, Alfonso de Ávila (de ascendência judia) e Catalina Gijón possuíam minas de prata em Sierra Morena. Começou a estudar Direito em Salamanca em 1514, mas abandonou os estudos impelido por sua devoção, e retirou-se para Almodóvar, onde viveu em duras penitências. Passou a estudar Artes e Teologia em Alcalá de Henares entre 1520 e 1526, onde foi aluno de Domingo de Soto e travou amizade com Don Pedro Guerrero, futuro arcebispo de Granada. Durante sua estada ali seus pais faleceram e, ao ordenar-se sacerdote em 1526, a sua primeira missa foi dedicada à sua memória. Vendeu toda sua herança e distribuiu a renda entre os pobres, para depois dedicar-se por inteiro à evangelização, começando em seu próprio povoado.
Um ano depois se ofereceu como missionário para o novo bispo de Tlaxcala, frei Julián Garcés, que em 1527 haveria de embarcar para a América, pretendendo acompanhá-lo junto com seu amigo de Alcalá Fernando Contreras. Falando com o arcebispo de Sevilha, Alonso Manrique, foi dissuadido de seu projeto e recebeu ordens de evangelizar a Andaluzia, o que passou a fazer com um denodo que lhe valeria o apelido de O Apóstolo da Andaluzia.
Escreveu um célebre comentário ao Salmo XLIV (Audi filia, et vide) para uma de suas convertidas em Écija, Sancha Carrillo, filha dos senhores de Guadalcázar, que foi publicado em Alcalá furtivamente em 1556, e com maior divulgação e autorizadamente em Madri em 1557. Esta obra pode ser considerada um verdadeiro compêndio de ascese e o rei Filipe II a tinha em tamanha estima que solicitou que jamais faltasse no Escorial. Da mesma forma o cardeal Astorga, arcebispo de Toledo, disse que com esta obra

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Santo Antonino

Neste dia, lembramos um grande santo que nasceu na Itália, no ano de 1389, cujo nome de batismo era Antônio (e que ficou conhecido como Antonino devido sua estatura). Pertencente a uma família nobre, Antonino caminhou para os estudos de Direito, mas devido ao forte chamado do Senhor, tomou a decisão de ser religioso.

Encontrou certa dificuldade para ingressar nos Dominicanos, mas com humildade e perseverança superou as barreiras e expectativas, pois por sua radicalidade na vivência do Evangelho tornou-se um exemplo como religioso. Obediente à regra e perseverante, começou a ocupar grandes responsabilidades de serviço chegando a Superior.

Convocado pelo Papa, Antonino, o pequeno gigante, foi chamado para ser Bispo e logo Arcebispo de Florença. Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias e por isso sofreu muito, mas por uma causa justa, ou seja, para levar muitos para Deus. Entrou na Igreja triunfante com 70 anos.

Santo Antonino, rogai por nós!

Foto: Santo Antonino
(10 de Maio)

Neste dia, lembramos um grande santo que nasceu na Itália, no ano de 1389, cujo nome de batismo era Antônio (e que ficou conhecido como Antonino devido sua estatura). Pertencente a uma família nobre, Antonino caminhou para os estudos de Direito, mas devido ao forte chamado do Senhor, tomou a decisão de ser religioso.

Encontrou certa dificuldade para ingressar nos Dominicanos, mas com humildade e perseverança superou as barreiras e expectativas, pois por sua radicalidade na vivência do Evangelho tornou-se um exemplo como religioso. Obediente à regra e perseverante, começou a ocupar grandes responsabilidades de serviço chegando a Superior.

Convocado pelo Papa, Antonino, o pequeno gigante, foi chamado para ser Bispo e logo Arcebispo de Florença. Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias e por isso sofreu muito, mas por uma causa justa, ou seja, para levar muitos para Deus. Entrou na Igreja triunfante com 70 anos. 

Santo Antonino, rogai por nós!

11 de Maio

São Pôncio

Pôncio (em latim: Pontius), também chamado de Pôncio, o Diácono (metade do século III dC) foi um santo cristão e um autor latino de Cartago. Ele serviu como diácono sob Cipriano de Cartago (futuro São Cipriano de Cartago) e escreveu Vita Cypriani ("Vida de Cipriano") logo após a morte dele.

Existe apenas um relato sobrevivente sobre Pôncio, uma menção brevíssima na obra De Viris Illustribus de Jerônimo de Estridão (cap. 68):
“Pontius, diaconus Cypriani, usque ad diem passionis eius cum ipso exsilium sustinens egregium volumen vitae et passionis Cypriani reliquit.
Pôncio, diácono de Cipriano que suportou seu exílio com ele até o dia de seu martírio, escreveu um maravilhoso livro sobre a vida e paixão de Cipriano.”
— De Viris Illustribus, São Jerônimo

Embora o autor não seja identificado na Vida de Cipriano, Jerônimo claramente está escrevendo sobre esta obra. A única outra informação sobre ele vem das próprias palavras do autor: ele escreve em parte sobre aquilo que testemunhou pessoalmente ou que ouviu diretamente de pessoas mais velhas. Ele acompanhou Cipriano ao exílio em Curubis (atual Korba, na Tunísia). Do prefácio, parece que Pôncio não conhecia nenhum outro relato sobre o martírio de Cipriano quando escreveu o seu.

Além disso, pouco é certo. Alusões e estilos de oratória indicam que Pôncio deve ter sido muito bem educado, com conhecimentos tanto sobre a Bíblia quanto da retórica secular. Hermann Dessau observou a coincidência de uma inscrição na pequena cidade de Curubis para um magistrado local com o nome de Pôncio e sugeriu que os elogios à cidade na obra e o desejo do autor em associá-la com o martírio de Cipriano poderiam refletir um patriotismo local. Outros estudiosos ou rejeitam isto ou consideram impossível de ser provado.

"Vida de São Cipriano"

Os manuscritos estão intitulados Vita Cypriani ("A Vida de Cipriano"), enquanto que Jerônimo se refere a ela como Vita et passio Cypriani ("Vida e martírio de Cipriano"). A referência de Jerônimo não necessariamente se refere ao título, embora seja claro que o livro está dividido em duas partes, uma sobre a vida de Cipriano e outra com os eventos que levaram à sua morte. No prefácio, Pôncio lamenta a existência de relatos detalhados de martírios de cristãos leigos., mas nenhum de um bispo como Cipriano, que já teria valor suficiente para ser narrado mesmo sem o martírio. Os capítulos 3 a 10 relatam as atividades de Cipriano desde a sua conversão, enquanto os capítulos 11 até 19 descrevem os procedimentos perante dois diferentes procônsuls, seus julgamentos e a morte de Cipriano.

Embora Pôncio tenha conhecido Cipriano pessoalmente, muitos já se desapontaram com a falta de informações mais detalhadas no livro. Em parte, isso se deve à tendência do autor de meramente aludir aos assuntos que ele espera que o leitor conheça. Ao lado de um pequeno número de elementos derivados de sua experiência própria, como o sonho profético que Cipriano teve sobre o exílio em Curubis em 257 dC, Pôncio se utilizou de seus próprios escritos e um relato de uma audiência com o pro-cônsul em 257 dC: um protocolo dele estava circulando ainda durante a vida de Cipriano e se tornaria depois parte do relato de sua morte, conhecido como Acta Proconsularia. Pôncio se refere a este protocolo (e talvez também ao da segunda audiência, no ano seguinte) e transcreve um relato mais frouxo e menos detalhado. Outra influência foi a obra Passio Perpetuae et Felicitatis ("Paixão de Perpétua e Felicidade), um relato anterior sobre duas mártires cartaginenses, que motivou sua decisão de escrever não apenas a paixão, mas também um relato da vida de Cipriano.

Cipriano foi uma figura controversa durante sua vida e, mesmo após sua morte, Pôncio considerou importante reagir contra algumas das críticas que ele tinha recebido. A obra tem uma característica particularmente apologética em seu tratamento da eleição de Cipriano para bispo, que alguns cartaginenses contestaram e da decisão de Cipriano de se esconder durante a perseguição de Décio de 250 dC, ao invés do martírio.

Harnack acredita que embora seja impossível que a biografia tenha sido escrita imediatamente após a morte de Cipriano, o capítulo final e outros dão a impressão de que o martírio de Cipriano tenha sido um evento recente e assim ele atribui à obra a data de 259 dC. Outros preferem uma data um tanto posterior, quando a maior parte da audiência de Pôncio já seria familiar com Cipriano pelas suas obras ao invés de pessoalmente.

Foto: São Pôncio (11 de Maio) Pôncio (em latim: Pontius), também chamado de Pôncio, o Diácono (metade do século III dC) foi um santo cristão e um autor latino de Cartago. Ele serviu como diácono sob Cipriano de Cartago (futuro São Cipriano de Cartago) e escreveu Vita Cypriani (

 

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Santo Inácio de Láconi

Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais de profecia, de cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até à morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo Papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo Santo Padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio.

Santo Inácio de Láconi, rogai por nós!

Foto: Santo Inácio de Láconi
(11 de Maio)

Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais de profecia, de cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até à morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo Papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo Santo Padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio.

Santo Inácio de Láconi, rogai por nós!

12 de Maio

Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio

Celebramos a santidade de vida de três mártires da fé, que causaram grande impacto no Cristianismo, já que deram sua vida por amor ao Cristo: Nereu, Aquiles e Pancrácio.

Nereu e Aquiles viveram no século III. Foram severamente torturados e morreram durante a perseguição militar, com a qual deu início a era de Diocleciano. Uma das marcantes representações de martírio, é a gravura de Santo Aquiles atingido pelo verdugo.

Sobre Pancrácio, sabemos que herdou dos pais a fé, coragem e admiração pelo imperador. Agora, ao tornar-se órfão, teve que morar com um santo tio chamado Dionísio, que morreu mártir antes do sobrinho. Diante da perseguição promovida pelo imperador, Pancrácio, que era muito jovem, começou a ver pessoas testemunhando Jesus até o sangue, como o seu tio e amigo.

Persuadido pelo próprio imperador, que recordava o amor aos pais, São Pancrácio manteve-se fiel a Jesus, mesmo diante das promessas e ameaças de morte.

Portanto, com apenas 15 anos, São Pancrácio soube dizer ‘não’ ao poder opressor e ‘sim’ à Vida Eterna, na qual entrou depois de ser decapitado, ou seja, martirizado com Nereu e Aquiles.

Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio, rogai por nós!

Foto: Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio
(12 de Maio)

Celebramos a santidade de vida de três mártires da fé, que causaram grande impacto no Cristianismo, já que deram sua vida por amor ao Cristo: Nereu, Aquiles e Pancrácio.

Nereu e Aquiles viveram no século III. Foram severamente torturados e morreram durante a perseguição militar, com a qual deu início a era de Diocleciano. Uma das marcantes representações de martírio, é a gravura de Santo Aquiles atingido pelo verdugo.

Sobre Pancrácio, sabemos que herdou dos pais a fé, coragem e admiração pelo imperador. Agora, ao tornar-se órfão, teve que morar com um santo tio chamado Dionísio, que morreu mártir antes do sobrinho. Diante da perseguição promovida pelo imperador, Pancrácio, que era muito jovem, começou a ver pessoas testemunhando Jesus até o sangue, como o seu tio e amigo.

Persuadido pelo próprio imperador, que recordava o amor aos pais, São Pancrácio manteve-se fiel a Jesus, mesmo diante das promessas e ameaças de morte.

Portanto, com apenas 15 anos, São Pancrácio soube dizer ‘não’ ao poder opressor e ‘sim’ à Vida Eterna, na qual entrou depois de ser decapitado, ou seja, martirizado com Nereu e Aquiles. 

Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio, rogai por nós!

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Beata Imelda Lambertini

Patrona das Primeiras Comunhões


Imelda Lambertini nasceu na cidade de Bolonha, Itália, no ano de 1322, num ambiente de muita fé e piedade. Desde tenra idade, assimilou com especial afeição a primorosa educação recebida. Seu amor a Deus, sua conduta incomum no dia a dia chamava muito a atenção dos pais. Era de fato, uma menina muito especial. Os jogos infantis não lhe agradavam como a oração. Costumava esconder-se nos locais mas ocultos da casa para aplicar-se a ela. Sua mãe, sempre a encontrava ajoelhada e rezando, quando sentia falta da filha em casa.

Ao completar 9 anos de idade a menina pede insistentemente para ingressar no Convento das Irmãs dominicanas, porém, a Madre superiora de todas as formas tentou persuadi-la a esperar, pois que a idade ainda não permitia que fosse admitida entre as irmãs do convento.

Como a insitência de Imelda tornou-se constante, a Madre, que conhecia seus pais, indagou se não estava feliz por ter pais maravilhosos e boas condições de vida em casa, tendo ela prontamente respondido que estava sim, muito feliz, que amava sua família, mas que as irmãs tinham algo a mais que lhe atraía muito: "Nosso Senhor". Era a devoção à Santíssima Eucaristia que verdadeiramente lhe encantava e lhe enchia a alma de amor e devoção. Finalmente, a Madre chamou seus pais e lhes pediu permissão para que Imelda fosse admitida, pelo menos à título de experiência, já que o desejo ardente de ingressar no convento era já notório também para seus pais. Apesar de entristecidos, percebiam que Deus reservara algo de extraordinário para a pequena filha. Por isso, acabaram aceitando a proposta da Reverenda e consagraram-na a Deus.

Consumado seu ingresso, tudo lhe era motivo de encanto, os momentos de oração, o hábito das Irmãs, o silêncio. Era muito amada por elas que tentavam privá-la dos serviços e da rigidez da regra, mas nada adiantava, pois queria acompanhar as irmãs em tudo, participando plenamente e auxiliando nos trabalhos monásticos no convento. A Madre pedia que não a acordassem durante as orações noturnas, mas Imelda levantava-se no meio da noite e percorria os grandes salões do convento, caminhando e rezando silenciosamente as matinas.

A visita ao Tabernáculo fazia sua alma transbordar de alegria. Só a pronúncia de qualquer assunto relacionado a Eucaristia, fazia com que seu rosto se transfigurasse instantaneamente. Ela desejava ardentemente receber a Santa Comunhão. Nessa época, as crianças não podiam receber a Primeira Comunhão com idade inferior a 12 anos. Tal qual sua insistência para ingressar no convento, Imelda pede a graça de receber Jesus, mesmo que não tivesse completado a idade. Pedia isso com fervor tão intenso, que as irmãs comoviam-se pelo desejo que a pequenina nutria em receber o Senhor na Eucaristia. Mas isto ainda não lhe era possível, conforme as normas da Igreja.

Assim, aceitou com resignação os argumentos das Irmãs. Porém, à medida que o tempo passava, crescia mais e mais nela o desejo de receber Jesus Sacramentado. No ano de 1333, tinha ela completado 11 anos de idade quando, depois da Santa Missa, a última freira que saiu da capela observou que a pequena Imelda, como de costume, lá permaneceu sozinha rezando mais um pouco. Só que desta vez, a freira percebeu algo extraordinário: uma Hóstia flutuava acima dela e lhe projetava uma luz branca. Rapidamente esta irmã chamou as outras monjas e todas prostraram-se diante deste milagre. A Madre, constatando que tratava-se de manifestação real de Deus para que a menina recebesse a Primeira Comunhão, chamou o pároco. Ao chegar com a patena de ouro nas mãos, o padre admirado, dirigiu-se até à Hóstia. Assim que aproximou-se da menina ajoelhada, a Hóstia pousou sobre a patena!. Assim foi-lhe administrada a Primeira Comunhão. Em seguida, vagarosamente Imelda baixou a cabeça em oração.

Imelda permaneceu assim, diante das irmãs por um tempo demasiadamente longo. Isto fez com que a Madre fosse até ela, que a nada respondia. Tentando levantá-la cuidadosamente pelos ombros, a menina caiu em seus braços, trazendo no rosto uma expressão delicada, de inexplicável alegria. Havia partido para o Céu naquele sublime momento. A alegria de receber Nosso Senhor foi demais para o pequeno coração que ardia pela presença real de Cristo na Eucaristia. Certa vez, Imelda já havia dito às Irmãs: "Eu não sei porque as pessoas que recebem Nosso Senhor não morrem de alegria".

A pequena Imelda Lambertini foi beatificada em 1826 pelo Papa Leão XII, e foi proclamada Patrona das Primeiras Comunhões em 1910 pelo Papa São Pio X. Foi neste ano que foi declarado que as crianças menores de 12 anos poderiam receber a Primeira Comunhão.

Até hoje, seu pequeno corpo se encontra intacto, depois de mais de 670 anos, numa redoma de cristal, na Igreja de São Sigismondo, em Bolonha.

Reflexões:

A meditação da história da pequena Imelda, traduz o pleno conhecimento, o cristalino panorama que uma menina de apenas 11 anos tinha sobre as verdades divinas. Visão tão clara que Imelda não entendia como as pessoas não morriam ao receber Jesus na Eucaristia. São Tomás de Aquino, a respeito desse amor eucarístico, certa vez declarou:

"O Martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece a Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor".

Amolece, Senhor, o nosso coração petrificado. Aclara, Senhor, nossa visão, obscurecida pelas ilusões mundanas. Abre nossa mente, Senhor, para que possamos compreender a sublimidade da Eucaristia. Tende piedade de nós, Senhor, pela nossa indiferença na fila da Comunhão. Aproxima-nos, Senhor, do sacramento da Penitência, para que possamos Te receber com a casa limpa, livre das imundícies que todos os dias deixamos agregar à alma. Não permitais, jamais, Senhor, que Te recebamos indignamente. Piedade, Senhor, piedade de nós e da humanidade inteira. Te adoramos na Eucaristia e imploramos, por intercessão de Maria, que o Pão do Céu seja para nós SEMPRE: alimento espiritual, remédio para a alma, força na luta contra o mal, consolo nas tribulações e proteção constante na caminhada terrena. Amén!

Foto: Beata Imelda Lambertini
(12 de Maio)

Patrona das Primeiras Comunhões

Imelda Lambertini nasceu na cidade de Bolonha, Itália, no ano de 1322,  num ambiente de muita fé e  piedade. Desde tenra idade, assimilou com especial afeição a primorosa educação recebida. Seu amor a Deus, sua conduta incomum no dia a dia chamava muito a atenção dos pais. Era de fato, uma menina muito especial. Os jogos infantis não lhe agradavam como a oração. Costumava esconder-se nos locais mas ocultos da casa para aplicar-se a ela.  Sua mãe, sempre a encontrava ajoelhada e rezando, quando sentia falta da  filha em casa. 

Ao completar 9 anos de idade a menina pede insistentemente para ingressar no Convento das Irmãs  dominicanas, porém, a Madre superiora de todas as  formas tentou persuadi-la a esperar, pois que a idade ainda não permitia que fosse admitida entre as irmãs do convento. 

Como a insitência de Imelda tornou-se constante,  a Madre, que conhecia seus pais, indagou se não estava feliz por ter pais maravilhosos e boas condições de vida em casa,   tendo ela prontamente respondido que estava sim,  muito feliz, que amava sua família,   mas que as irmãs tinham algo a mais que lhe atraía muito: "Nosso Senhor".  Era a devoção à Santíssima Eucaristia que verdadeiramente lhe encantava e  lhe enchia a alma de amor e devoção.  Finalmente, a Madre chamou seus pais e lhes pediu permissão para que Imelda fosse admitida, pelo menos à título de experiência,  já que o desejo ardente de ingressar no convento era já notório também para seus pais. Apesar de entristecidos,  percebiam que Deus reservara algo de extraordinário para a pequena filha.  Por isso,  acabaram aceitando a proposta da Reverenda e consagraram-na a Deus.

Consumado seu ingresso, tudo lhe era motivo de encanto,  os momentos de  oração, o hábito das Irmãs,  o silêncio.  Era muito amada por elas que tentavam privá-la dos serviços e  da rigidez da regra, mas  nada adiantava,  pois queria acompanhar as irmãs em tudo, participando plenamente e  auxiliando nos trabalhos monásticos no convento.   A Madre pedia que não a acordassem durante as orações noturnas,  mas Imelda levantava-se no meio da noite e percorria os grandes salões do convento, caminhando e rezando silenciosamente as  matinas.  

A visita ao Tabernáculo fazia sua alma transbordar de alegria. Só a pronúncia de qualquer assunto relacionado a Eucaristia,  fazia com que seu rosto se transfigurasse instantaneamente.  Ela desejava ardentemente receber a Santa Comunhão.  Nessa época, as crianças não podiam receber a Primeira Comunhão com idade inferior a 12 anos.  Tal qual sua insistência para ingressar no convento,  Imelda pede a graça de receber Jesus, mesmo que não tivesse completado a  idade.  Pedia isso com fervor tão intenso, que as irmãs comoviam-se  pelo desejo que a pequenina nutria em receber o Senhor na Eucaristia. Mas isto ainda não lhe era possível, conforme as normas da Igreja. 

Assim, aceitou com resignação os argumentos das Irmãs. Porém, à medida que o tempo passava, crescia mais e mais nela o desejo de receber Jesus Sacramentado. No ano de 1333, tinha ela  completado 11 anos de idade  quando, depois da Santa Missa,  a última freira que saiu da capela observou que a pequena Imelda, como de costume,  lá permaneceu sozinha rezando mais um pouco.  Só que desta vez, a freira percebeu algo extraordinário: uma Hóstia flutuava acima dela e lhe projetava uma luz branca. Rapidamente esta irmã chamou as outras monjas e todas  prostraram-se diante deste milagre.  A Madre,   constatando que tratava-se de manifestação real de Deus para que a menina recebesse a Primeira Comunhão,  chamou o pároco.  Ao chegar com a patena de ouro nas mãos, o padre admirado, dirigiu-se até à Hóstia.  Assim que aproximou-se da menina ajoelhada, a  Hóstia pousou sobre a patena!.  Assim foi-lhe administrada a Primeira Comunhão. Em seguida,  vagarosamente Imelda baixou a cabeça em oração.  

Imelda permaneceu assim, diante das irmãs por um tempo demasiadamente longo.  Isto fez com que a Madre fosse até ela,  que a nada respondia.  Tentando levantá-la cuidadosamente pelos ombros, a menina caiu em  seus  braços,   trazendo no rosto uma expressão delicada, de inexplicável alegria.  Havia partido para o Céu naquele sublime momento.  A alegria de receber Nosso Senhor foi demais para o pequeno coração que ardia pela presença real de Cristo na Eucaristia.  Certa vez, Imelda já havia dito às Irmãs: "Eu não sei porque as pessoas que recebem Nosso Senhor não morrem de alegria".  

A pequena Imelda Lambertini foi beatificada em 1826 pelo Papa Leão XII, e foi proclamada Patrona das Primeiras Comunhões em 1910 pelo Papa São Pio X.  Foi neste ano que foi declarado que as crianças menores de 12 anos poderiam receber a Primeira Comunhão.

Até hoje, seu pequeno corpo se encontra intacto, depois de mais de 670 anos, numa redoma de cristal, na Igreja de São Sigismondo, em Bolonha.

Reflexões:

A meditação da história da  pequena Imelda, traduz o pleno conhecimento, o cristalino panorama que uma menina de apenas 11 anos tinha sobre as  verdades  divinas.  Visão tão clara que Imelda não entendia como as pessoas não morriam  ao receber Jesus na Eucaristia.   São Tomás de Aquino, a respeito desse amor eucarístico, certa vez declarou:  

"O Martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece a Deus a sua vida;  na Santa Missa, porém,  Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor".

Amolece, Senhor, o nosso coração petrificado.  Aclara, Senhor, nossa visão, obscurecida pelas ilusões mundanas. Abre nossa mente, Senhor, para que possamos compreender a sublimidade da Eucaristia. Tende piedade de nós, Senhor, pela nossa indiferença na fila da Comunhão.  Aproxima-nos, Senhor, do sacramento da Penitência, para que possamos Te receber com a casa limpa, livre das imundícies que todos os dias deixamos agregar à alma.  Não permitais, jamais, Senhor, que Te recebamos indignamente. Piedade, Senhor, piedade de nós e da humanidade inteira.  Te adoramos na Eucaristia e imploramos, por intercessão de Maria, que o Pão do Céu seja para nós SEMPRE:  alimento espiritual, remédio para a alma,  força na luta contra o mal, consolo nas tribulações e  proteção constante na caminhada terrena. Amém!

13 de Maio

Nossa Senhora de Fátima

Em todo o Portugal e em todos os países do mundo, particularmente no Brasil, tem-se criado, no decorrer da história, fortes raízes à devoção a Nossa Senhora de Fátima. O início e características desta devoção muito de semelhante tem à de Nossa Senhora de Lourdes. Como em Lourdes, Nossa Senhora que se dignou comunicar à menina Bernadete de Soubirous, hoje santa canonizada pela Igreja, Maria Santíssima em Fátima apareceu, (no ano de 1917) por diversas vezes às três crianças: Lúcia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto. Entre Lúcia e a Aparição estabeleceu-se diálogo da duração de dez minutos. Jacinta via a Aparição e ouvia-lhe as palavras dirigidas a Lúcia; Francisco via apenas a Aparição, sem, porém, ouvir coisa alguma, apesar de se achar na mesma distância e possuir ótimo ouvido.

PRIMEIRA APARIÇÃO

Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, Lúcia acabara de completar 10 anos; Francisco estava para completar 9; e Jacinta, a menor, tinha pouco mais de 7 anos.

A aparição era de uma donzela formosíssima, que parecia ter dezoito anos de idade, e vinha rodeada de claridade fulgurante, tanto que as crianças na primeira vez se assustaram e pensaram em fugir. A aparição, porém, de voz dulcíssima, as tranquilizou, e assim ficaram. O folheto publicado pelo Visconde de Montelo sobre as aparições diz o seguinte: "O vestido da Senhora era de uma alvura puríssima de neve, assim como o manto, orlado de ouro que lhe cobria a cabeça e a maior parte do corpo. O rosto, de uma riqueza de linhas irrepreensíveis e que tinha um não sei que de sobrenatural e divino, apresentava-se sereno e grave e como que toldado de uma leve sombra de tristeza. Das mãos, juntas à altura do peito, pendia-lhe rematado por uma cruz de ouro, um lindo rosário, cujas contas brancas brancas de arminho, pareciam pérolas. De todo o seu vulto, circundado de um esplendor mais brilhante que o sol, irradiavam feixes de luz, especialmente do rosto, de uma formosura impossível de descrever, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana.

As crianças, surpreendidas, pararam bem perto da Senhora, dentro da luz que a envolvia. Nossa Senhora então deu início a seguinte conversação com Lúcia:

- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.
- De onde é Vossemecê?
- Sou do Céu.
- E que é que Vossemecê quer?
- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois, voltarei ainda aqui uma sétima vez.
- E eu vou para o Céu?
- Sim, vais.
- E a Jacinta?
- Também.
- E o Francisco?
- Também; mas tem que rezar muitos Terços. Lucia lembrou-se então de perguntar por duas jovens suas amigas que haviam falecido pouco tempo antes:
- A Maria das Neves já está no Céu?
- Sim, está.
- E a Amélia?
- Estará no Purgatório até o fim do mundo.

Nossa Senhora fez então um convite explícito aos pastorinhos:

- Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?
- Sim, queremos.
- Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.

Nossa Senhora ainda acrescentou: "Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra". Depois, começou a Se elevar majestosamente pelos ares na direção do nascente, até que desapareceu.

A aparição convidou as criaturas a voltarem todos os meses no dia treze, durante seis meses consecutivos àquele local, popularmente conhecido pelo nome de Cova da Iria, situado a pouco mais de dois quilómetros da igreja paroquial de Fátima.

A princípio ninguém prestava crédito às afirmações das crianças, que eram apodadas de mentirosas por toda a gente, mesmo pelas pessoas de suas famílias. A 13 de junho (dia da 2ª aparição) umas 50 pessoas acompanharam os videntes, na esperança de presenciarem o que quer que fosse de extraordinário. Nos meses seguintes o concurso de curiosos e devotos aumentou consideravelmente, reunindo-se talvez 5.000 pessoas em julho, 18.000 em agosto e 30.000 em setembro, junto a azinheira sagrada.

No momento em que se verificava a aparição, inúmeros sinais misteriosos de que muitas pessoas fidedignas dão testemunho, se sucederam uns após outros na atmosfera e no firmamento.

A aparição recomendou insistentemente que todos fizessem penitência e rezassem o terço do Rosário. Comunicou às crianças um segredo, que não podiam revelar a ninguém, e prometeu-lhes o céu.

SEGUNDA APARIÇÃO

A 13 de junho, os videntes não estavam sós, mais 50 pessoas haviam comparecido ao local.

A pequena Jacinta não conseguira guardar o segredo que os três haviam combinado, e se espalhara a notícia da aparição.

Desta vez, foi Lúcia que principiou a falar:

- Vossemecê que me quer?
- Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.

Lúcia pediu a Nossa Senhora a cura de um doente.

- Se se converter, curar-se-á durante o ano.
- Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu.
- Sim, a Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer Servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono.

- Fico cá sozinha?
- Não, filha.

- E tu sofres muito?

- Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus.

Nossa Senhora, como da primeira vez, elevou-se com majestosa serenidade e foi-se distanciando, rumo ao nascente.

TERCEIRA APARIÇÃO

A 13 de julho, mais de 2 mil pessoas haviam comparecido à Cova da Iria.

As pessoas presentes notaram uma nuvenzinha de cor acinzentada pairando sobre a azinheira; notaram também que o sol se ofuscou e um vento fresco soprou, aliviando o calor daquele auge de verão.

Novamente foi Lúcia que iniciou a conversação:

- Vossemecê que me quer?
- Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.
- Queria pedir-lhe para nos dizer Quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.
- Continuem a vir aqui, todos os meses. Em outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão de ver para acreditar.

Lucia fez então alguns pedidos de graças e curas. Nossa Senhora respondeu que deviam rezar o Terço para alcançarem as graças durante o ano. Depois, prosseguiu:

- Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.

Deu-se então a visão do Inferno, descrita, anos depois, pela Irmã Lúcia. Esta visão constitui a primeira parte do Segredo de Fátima, revelada apenas em 1941, assim como a segunda parte a seguir:

Após a terrível visão do inferno, os três pastorinhos levantaram os olhos para Nossa Senhora, como que para pedir socorro, e Ela, com bondade e tristeza, prosseguiu:

- Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior.

Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal de Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á, a Rússia se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal, se conservará sempre o Dogma de Fé; etc...

(Aqui se insere a terceira parte do Segredo de Fátima, revelada pelo Papa em 13 de maio de 2000.)

- Isso não digais a ninguém. Ao Francisco sim, podes dizê-lo.

Após uma pausa prosseguiram:

- Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.
- Vossemecê não me quer mais nada?
- Não. Hoje não te quero mais nada.

E como das outras vezes, começou a se elevar com majestade na direção do nascente, até desaparecer por completo.

QUARTA APARIÇÃO

Os três pastorinhos foram sequestrados, na manhã do dia 13 de agosto, pelo administrador de Ourém, a cuja jurisdição pertencia Fátima. Ele achava que os segredos de Nossa Senhora se referiam a um acontecimento político que abaria com a República, recém instalada em Portugal.

Como eles nada revelaram do segredo-mesmo tendo sido deixados sem comida, presos juntamente com criminosos comuns e sofrido forte pressão - o truculento administrador acabou por desistir do intento e devolveu os videntes a suas famílias. Mas com isso, eles tinham perdido a visita da Bela Senhora, que descera à cova de Iria, mas não os encontrara.

Dois dias depois, entretanto, a Virgem novamente lhes apareceu,em um local chamado Valinhos.

Como das outras vezes, seguiu-se o diálogo:

- Que é que Vossemecê me quer?
- Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13; que continueis a rezar o Terço todos os dias.

No último mês, farei o milagre para que todos acreditem.

- Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?
- Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas, vestidas de branco; o outro, que leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário; e o que sobrar é para a ajuda de uma capela, que hão de mandar fazer.
- Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes.
- Sim, alguns curarei durante o ano. Rezai, rezai muito; e o que fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas.

Em seguida, como de costume, começou a se elevar e desapareceu na direção do nascente.

Pediu que naquele local se erigisse uma capela em sua honra e declarou que no dia 13 de outubro havia de fazer um milagre para que todo o povo acreditasse que Ela realmente tinha ali aparecido. Em 13 de agosto, momentos antes da hora da aparição, as crianças foram ardilosamente raptadas pelo administrador do Conselho, que as reteve em sua casa durante dois dias, ameaçando-as de morte se não se desdissessem ou pelo menos não revelassem o segredo que a aparição lhes tinha confiado.

QUINTA APARIÇÃO

A 13 de setembro, já eram 15 ou 20 mil as pessoas presentes no local das aparições. A Virgem assim falou:

- Continuem a rezar o Terço, para alcançarem o fim da guerra. Em outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda. (que usavam cingida aos rins)

Trazei-a só durante o dia.

- Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo.
- Sim, alguns curarei. Outros, não, Em outubro farei o milagre para que todos acreditem.

Em seguida, começou a se elevar e desapareceu no firmamento.

SEXTA APARIÇÃO (Milagre do Sol)

A 13 de outubro, era imensa a multidão que acorrera á Cova da Iria: 50 a 70 mil pessoas. A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal.

A multidão rezava o terço quando, à hora habitual, Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira:

- Que é que Vossemecê me quer?
- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a sempre rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar, e os militares voltarão em breve para suas casas.
- Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. ...
- Uns sim, outros não. É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.

Nesse momento, abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, e começou a Se elevar, desaparecendo no firmamento. Enquanto Se elevava, o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol. Os pastorinhos então viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora. São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.

Desaparecida esta visão, Lúcia viu Nosso Senhor a caminho do Calvário e Nossa Senhora das Dores. Ainda uma vez Nosso Senhor traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão.

Por fim aos olhos de Lúcia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.

As três visões recordaram, assim, os Mistérios gososos, os dolorosos e os gloriosos do Santo Rosário.


Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem.

No momento em que Ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo. Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados, avermelhados, alaranjados etc.

Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em zigue-zague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.

O fenómeno durou cerca de 10 minutos . Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em duvida, nem mesmo livre-pensadores e agnósticos que ali haviam acorrido por curiosidade ou para zombar da credulidade popular.

Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, de um fenómeno de sugestão ou excitação coletiva, porque foi visto a até 40 km de distância, por muitas pessoas que estavam fora do local da aparições e portanto fora da área de influência de uma pretensa sugestão ou excitação.

Mais um pormenor espantoso notado por muitos: as roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva no início do fenómeno, haviam secado prodigiosamente minutos depois.

Toda imprensa, inclusive a de grande circulação se referiu, em termos respeitosos e com bastante desenvolvimento de Fátima. As apreciações destes fatos, mesmo no campo católico, não foram unânimes. As afirmações das crianças relativas ao próximo fim da grande guerra européia, contribuiram para essa divergência de opiniões. Mas apesar disso, de ano para ano, a devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima aumenta e propaga-se por toda a parte. O concurso de peregrinos é enorme e verifica-se especialmente no dia 13 de cada mês, nos domingos, nos dias consagrados à Santíssima Virgem e, mais do que nunca, no dia 13 de maio e no dia 13 de outubro de cada ano.

A história e o tempo deixaram registradas ocorrências de inúmeras graças, curas prodigiosas e milagres atribuídos à intervenção de Nossa Senhora de Fátima.

Diante dos acontecimentos de Fátima, a Igreja deixou-se ficar na maior reserva e teve muita cautela, investigando e analisando o fatos por não curto espaço de tempo. O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. António Mendes Belo (falecido em 04 de agosto de 1929, na idade de 87 anos), só em 26 de junho de 1927, isto é, 10 anos depois das aparições, foi a Fátima, onde benzeu a via sacra colocada junto a estrada de Leiria a Fátima, muito depois de outros bispos e prelados terem visitado Fátima, por exemplo, o Arcebispo de Évora, o Primaz D. Manoel Vieira de Maos, o Núncio Apostólico de Lisboa e o Bispo de Funchal. Em 1931 o Episcopado Português fez a solene consagração do país a Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Lúcia, viveu até os 97 anos de idade, e morreu santamente no dia 13/02/2005 no mosteiro Carmelita de Coimbra, onde estava reclusa desde 1948.

Foto: Nossa Senhora de Fátima
(13 de Maio)

Em todo o Portugal e em todos os países do mundo, particularmente no Brasil, tem-se criado, no decorrer da história, fortes raízes à devoção a Nossa Senhora de Fátima. O início e características desta devoção muito de semelhante tem à de Nossa Senhora de Lourdes. Como em Lourdes, Nossa Senhora que se dignou comunicar à menina Bernadete de Soubirous, hoje santa canonizada pela Igreja, Maria Santíssima em Fátima apareceu, (no ano de 1917) por diversas vezes às três crianças: Lúcia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto. Entre Lúcia e a Aparição estabeleceu-se diálogo da duração de dez minutos. Jacinta via a Aparição e ouvia-lhe as palavras dirigidas a Lúcia; Francisco via apenas a Aparição, sem, porém, ouvir coisa alguma, apesar de se achar na mesma distância e possuir ótimo ouvido. 
                                      
PRIMEIRA APARIÇÃO

Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, Lúcia acabara de completar 10 anos; Francisco estava para completar 9; e Jacinta, a menor, tinha pouco mais de 7 anos. 
                           
A aparição era de uma donzela formosíssima, que parecia ter dezoito anos de idade, e vinha rodeada de claridade fulgurante, tanto que as crianças na primeira vez se assustaram e pensaram em fugir. A aparição, porém, de voz dulcíssima, as tranquilizou, e assim ficaram. O folheto publicado pelo Visconde de Montelo sobre as aparições diz o seguinte: "O vestido da Senhora era de uma alvura puríssima de neve, assim como o manto, orlado de ouro que lhe cobria a cabeça e a maior parte do corpo. O rosto, de uma riqueza de linhas irrepreensíveis e que tinha um não sei que de sobrenatural e divino, apresentava-se sereno e grave e como que toldado de uma leve sombra de tristeza. Das mãos, juntas à altura do peito, pendia-lhe rematado por uma cruz de ouro, um lindo rosário, cujas contas brancas brancas de arminho, pareciam pérolas. De todo o seu vulto, circundado de um esplendor mais brilhante que o sol, irradiavam feixes de luz, especialmente do rosto, de uma formosura impossível de descrever, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana. 
                                       
As crianças, surpreendidas, pararam bem perto da Senhora, dentro da luz que a envolvia. Nossa Senhora então deu início a seguinte conversação com Lúcia: 

- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.

- De onde é Vossemecê? 

- Sou do Céu.

- E que é que Vossemecê quer?

- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois, voltarei ainda aqui uma sétima vez.

- E eu vou para o Céu?

- Sim, vais.

- E a Jacinta?

- Também.

- E o Francisco?

- Também; mas tem que rezar muitos Terços. Lucia lembrou-se então de perguntar por duas jovens suas amigas que haviam falecido pouco tempo antes:

- A Maria das Neves já está no Céu?

- Sim, está.

- E a Amélia?

- Estará no Purgatório até o fim do mundo. 

Nossa Senhora fez então um convite explícito aos pastorinhos:

- Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?

- Sim, queremos.

- Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.

Nossa Senhora ainda acrescentou: "Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra". Depois, começou a Se elevar majestosamente pelos ares na direção do nascente, até que desapareceu.

A aparição convidou as criaturas a voltarem todos os meses no dia treze, durante seis meses no dia treze, durante seis meses consecutivos àquele local, popularmente conhecido pelo nome de Cova da Iria, situado a pouco mais de dois quilômetros da igreja paroquial de Fátima. 

A princípio ninguém prestava crédito às afirmações das crianças, que eram apodadas de mentirosas por toda a gente, mesmo pelas pessoas de suas famílias. A 13 de junho (dia da 2ª aparição) umas 50 pessoas acompanharam os videntes, na esperança de presenciarem o que quer que fosse de extraordinário. Nos meses seguintes o concurso de curiosos e devotos aumentou consideravelmente, reunindo-se talvez 5.000 pessoas em julho, 18.000 em agosto e 30.000 em setembro, junto a azinheira sagrada. 

No momento em que se verificava a aparição, inúmeros sinais misteriosos de que muitas pessoas fidedignas dão testemunho, se sucederam uns após outros na atmosfera e no firmamento. 

A aparição recomendou insistentemente que todos fizessem penitência e rezassem o terço do Rosário. Comunicou às crianças um segredo, que não podiam revelar a ninguém, e prometeu-lhes o céu. 
 
SEGUNDA APARIÇÃO

A 13 de junho, os videntes não estavam sós, mais 50 pessoas haviam comparecido ao local.

A pequena Jacinta não conseguira guardar o segredo que os três haviam combinado, e se espalhara a notícia da aparição.

Desta vez, foi Lúcia que principiou a falar:

- Vossemecê que me quer?

- Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.

Lúcia pediu a Nossa Senhora a cura de um doente.

- Se se converter, curar-se-á durante o ano.

- Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu.

- Sim, a Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer Servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono.

- Fico cá sozinha?

- Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus.

Nossa Senhora, como da primeira vez, elevou-se com majestosa serenidade e foi-se distanciando, rumo ao nascente.
 
TERCEIRA APARIÇÃO

A 13 de julho, mais de 2 mil pessoas haviam comparecido à Cova da Iria.

As pessoas presentes notaram uma nuvenzinha de cor acinzentada pairando sobre a azinheira; notaram também que o sol se ofuscou e um vento fresco soprou, aliviando o calor daquele auge de verão.

Novamente foi Lúcia que iniciou a conversação:

- Vossemecê que me quer?

- Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.

- Queria pedir-lhe para nos dizer Quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.

- Continuem a vir aqui, todos os meses. Em outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão de ver para acreditar.

Lucia fez então alguns pedidos de graças e curas. Nossa Senhora respondeu que deviam rezar o Terço para alcançarem as graças durante o ano. Depois, prosseguiu:

- Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.

Deu-se então a visão do Inferno, descrita, anos depois, pela Irmã Lúcia. Esta visão constitui a primeira parte do Segredo de Fátima, revelada apenas em 1941, assim como a segunda parte a seguir:

Após a terrível visão do inferno, os três pastorinhos levantaram os olhos para Nossa Senhora, como que para pedir socorro, e Ela, com bondade e tristeza, prosseguiu:

- Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. 

Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal de Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á, a Rússia se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal, se conservará sempre o Dogma de Fé; etc...

(Aqui se insere a terceira parte do Segredo de Fátima, revelada pelo Papa em 13 de maio de 2000.)

- Isso não digais a ninguém. ao Francisco sim, podes dizê-lo.

Após uma pausa prosseguiram:

- Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.

- Vossemecê não me quer mais nada?

- Não. Hoje não te quero mais nada.

E como das outras vezes, começou a se elevar com majestade na direção do nascente, até desaparecer por completo.
 
QUARTA APARIÇÃO

Os três pastorinhos foram sequestrados, na manhã do dia 13 de agosto, pelo administrador de Ourém, a cuja jurisdição pertencia Fátima. Ele achava que os segredos de Nossa Senhora se referiam a um acontecimento político que abaria com a República, recém instalada em Portugal.

Como eles nada revelaram do segredo-mesmo tendo sido deixados sem comida, presos juntamente com criminosos comuns e sofrido forte pressão - o truculento administrador acabou por desistir do intento e devolveu os videntes a suas famílias. Mas com isso, eles tinham perdido a visita da Bela Senhora, que descera à cova de Iria, mas não os encontrara.

Dois dias depois, entretanto, a Virgem novamente lhes apareceu,em um local chamado Valinhos. 

Como das outras vezes, seguiu-se o diálogo:

- Que é que Vossemecê me quer?

- Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13; que continueis a rezar o Terço todos os dias. 

No último mês, farei o milagre para que todos acreditem.

- Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?

- Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas, vestidas de branco; o outro, que leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário; e o que sobrar é para a ajuda de uma capela, que hão de mandar fazer.

- Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes.

- Sim, alguns curarei durante o ano. Rezai, rezai muito; e o que fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas.

Em seguida, como de costume, começou a se elevar e desapareceu na direção do nascente.

Pediu que naquele local se erigisse uma capela em sua honra e declarou que no dia 13 de outubro havia de fazer um milagre para que todo o povo acreditasse que Ela realmente tinha ali aparecido. Em 13 de agosto, momentos antes da hora da aparição, as crianças foram ardilosamente raptadas pelo administrador do Conselho, que as reteve em sua casa durante dois dias, ameaçando-as de morte se não se desdissessem ou pelo menos não revelassem o segredo que a aparição lhes tinha confiado. 
 
QUINTA APARIÇÃO

A 13 de setembro, já eram 15 ou 20 mil as pessoas presentes no local das aparições. A Virgem assim falou:

- Continuem a rezar o Terço, para alcançarem o fim da guerra. Em outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda. (que usavam cingida aos rins) 

Trazei-a só durante o dia.

- Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo.

- Sim, alguns curarei. Outros, não, Em outubro farei o milagre para que todos acreditem. 

Em seguida, começou a se elevar e desapareceu no firmamento.
 
SEXTA APARIÇÃO (Milagre do Sol)
 
A 13 de outubro, era imensa a multidão que acorrera á Cova da Iria: 50 a 70 mil pessoas. A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal. 

A multidão rezava o terço quando, à hora habitual, Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira:

- Que é que Vossemecê me quer?

- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a sempre rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar, e os militares voltarão em breve para suas casas.

- Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. ...

- Uns sim, outros não. É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.

Nesse momento, abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, e começou a Se elevar, desaparecendo no firmamento. Enquanto Se elevava, o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol. Os pastorinhos então viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora. São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.

Desaparecida esta visão, Lúcia viu Nosso Senhor a caminho do Calvário e Nossa Senhora das Dores. Ainda uma vez Nosso Senhor traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão. 

Por fim aos olhos de Lúcia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.

As três visões recordaram, assim, os Mistérios gasosos, os dolorosos e os gloriosos do Santo Rosário.


Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem.

No momento em que Ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo. Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados etc.

Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em zigue-zague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.

O fenômeno durou cerca de 10 minutos . Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em duvida, nem mesmo livre-pensadores e agnósticos que ali haviam acorrido por curiosidade ou para zombar da credulidade popular.

Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, de um fenômeno de sugestão ou excitação coletiva, porque foi visto a até 40 km de distância, por muitas pessoas que estavam fora do local da aparições e portanto fora da área de influência de uma pretensa sugestão ou excitação.

Mais um pormenor espantoso notado por muitos: as roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva no início do fenômeno, haviam secado prodigiosamente minutos depois. 

Toda imprensa, inclusive a de grande circulação se referiu, em termos respeitosos e com bastante desenvolvimento de Fátima. As apreciações destes fatos, mesmo no campo católico, não foram unânimes. As afirmações das crianças relativas ao próximo fim da grande guerra européia, contribuiram para essa divergência de opiniões. Mas apesar disso, de ano para ano, a devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima aumenta e propaga-se por toda a parte. O concurso de peregrinos é enorme e verifica-se especialmente no dia 13 de cada mês, nos domingos, nos dias consagrados à Santíssima Virgem e, mais do que nunca, no dia 13 de maio e no dia 13 de outubro de cada ano.
 
A história e o tempo deixaram registradas ocorrências de inúmeras graças, curas prodigiosas e milagres atribuídos à intervenção de Nossa Senhora de Fátima. 

Diante dos acontecimentos de Fátima, a Igreja deixou-se ficar na maior reserva e teve muita cautela, investigando e analisando o fatos por não curto espaço de tempo. O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Antônio Mendes Belo (falecido em 04 de agosto de 1929, na idade de 87 anos), só em 26 de junho de 1927, isto é, 10 anos depois das aparições, foi a Fátima, onde benzeu a via sacra colocada junto a estrada de Leiria a Fátima, muito depois de outros bispos e prelados terem visitado Fátima, por exemplo, o Arcebispo de Évora, o Primaz D. Manoel Vieira de Maos, o Núncio Apostólico de Lisboa e o Bispo de Funchal. Em 1931 o Episcopado Português fez a solene consagração do país a Nossa Senhora do Rosário de Fátima. 
 
Lúcia,  viveu até os 97 anos de idade, e morreu santamente no dia 13/02/2005 no mosteiro Carmelita de Coimbra, onde estava reclusa desde 1948.

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Santa Júlia Billiart

Início
Na rua Lataule, numa casa simples, a 12 de julho de 1751, Francisco Billiart e sua esposa Maria Antonieta enchem-se de alegria. Uma menina acaba de nascer.(p.3).
A pequena Júlia revela rapidamente todos os sinais de uma natureza prendada. Meiga, graciosa, inteligente, grandes olhos límpidos. A boca sorri incessantemente. E pode-se dizer que será sua característica principal: numa vida de duras provações, Júlia Billiart surpreendia pelo sorriso constante.(p.4).
Julia oferece todos os dias seus sacrifícios a Jesus, visita-O com freqüência…Chega a diminuir o tempo destinado ao sono para poder acrescentar, às suas tarefas, horas de catecismo. Aos 13 anos sofre duas perdas dolorosas, de um irmão e de uma irmã, que retornam ao bom Deus, após curta doença. Júlia descobre que na aldeia há enfermos quase abandonados. Em breve é encontrada nas casas para descobrir Cristo e consolá-lo nos pobres e nos enfermos.(p.7-8).

Doença
Chega a correr o risco de ficar sem a visão. Numa peregrinação ao santuário da Santa face roga ardentemente a cura. É atendida. Nunca mais se ressentirá dessa doença que a teria tornado cega.(p.10).
Atentado à vida do pai a traumatiza e a deixa sem andar
Uma pesada pedra, de fora, atravessa inesperadamente a vidraça, caindo aos pés de Júlia, seguida de um tiro de fuzil que ressoa….Essse atentado à vida do pai, numa noite calma, causa tal susto a Júlia que ela treme da cabeça aos pés. O choque é tão violento, que abala a sua saúde. O mal agrava-se rapidamente e Júlia não consegue mais caminhar, sofrendo horrivelmente para dar alguns passos…Mas Júlia é tão forte que reanima a todos, não tendo, de modo algum, perdido o sorriso e a serenidade profunda. É esse, aliás, o melhor modo de evitar que os pais caiam em desespero…Forma-se o costume entre os moradores de Cuvilly a virem desabafar suas alegrias, sofrimentos e dificuldades com Júlia e cada um sai consolado, tranqüilo e feliz.

Agrava a doença
O Senhor precisava, certamente, de seus sofrimentos para continuar a redenção do mundo. Em vez de acolhê-la no paraíso, permite que seu estado se agrave. Seus maxilares contraem-se de tal maneira que a fala se lhe torna sempre mais difícil, chegando a não poder mais articular uma palavra. Deve-se contentar com uma linguagem mímica.(p.17)

Morte do pai
Faz três anos que se viu obrigada a deixar Cuvilly. Em junho de 1792, morre o pai. Seu coração filial sobre não tornou a vê-lo e não o assistiu nos últimos momentos. Também não pode estar ao lado da mãe para consolá-la.(p.18).

Visão
Um dia sua oração tornou-se visão. Era sexta-feira santa. No quartinho em que se acha, Júlia vê diante de sai a figura luminosa de Cristo, no monte Calvário, cercado de uma multidão de mulheres em traje desconhecido. Em meio à visão percebe uma voz que lhe diz: “Eis as filhas que te darei num instituto assinalado com a minha cruz.(p.18).

Nasce uma amizade
Em outubro de 1794, Júlia chega a Amiens. Mora, com sua sobrinha Felicidade, num quarto lugado na casa dos Blin….A Sra. Francisca Blin de Bourdon, descendente de uma das mais nobres famílias da França e que se dedica inteiramente às obras de caridade, é apresentada a Júlia, naquela época incapaz de falar…Tendo readquirido certa facilidade no falar, a doente faz surgir…um verdadeiro centro de formação cristã. Aos poucos suas obras caritativas se tornam conhecidas.(p.20).
Em 1803 volta a Amiens. À rua neuve encontram um local adequado aos projetos. As duas amigas consagram-se à evangelização e catequese. Júlia e Francisca abrem a casa e, sobretudo, o coração para acolher algumas meninas abandonadas ou órfãs.
Cura pelo Sagrado Coração de Jesus
Vou começar uma novena ao Sagrado Coração na intenção de uma pessoa que me interessa” diz padre Enfantin a Júlia. “Quer unir-se à minha oração?” Ela aceita de bom grado e reza com fervor nessa intenção ignorada. Quinto dia da novena, na sexta-feira: o padre encontra-a, à tardinha, no jardim. – Madre, se a Sra. Tem fé, de um passo em honra ao Coração de Jesus – ordena ele. Sem hesitar um instante, Júlia, levanta-se e, para sua própria surpresa, faz um passo sem dificuldade. – Dê um segundo passo impõe o padre. A mesma obediência, o mesmo resultado. – Um terceiro. E Júlia o faz com a mesma facilidade. –É suficiente, pode sentar-se. Júlia, que se vê curada e capaz de andar, entende-o, obedecendo mais uma vez, volta à sua cadeira de enferma. O padre retira-se, mas proíbe-lhe de falar de sua cura…Tendo constatado a realidade da cura, há cinco dias, o padre lhe permite, enfim, manifestá-la… De repente, Júlia entra sozinha, ereta como nunca a viram…passado o primeiro momento de espanto, o entusiasmo é indescritível. Irmãs caem de joelhos, muitas choram de emoção. As crianças gritam: milagre! E todos vão à capela para agradecer ao Senhor…Até a morte não mais se ressentirá dessa paralisia que a impediu de locomover-se durante vinte e dois anos.Doravante, a paralítica de outrora, com cinqüenta e três anos empreende viagens a pé, a cavalo…está ciente de que é por causa de sua missão que Deus lhe devolve o uso das pernas. Júlia di-lo-á frequentemente:
“Senhor, se vós não quereis vos servir de mim para ganhar almas, devolvei-me minha primeira enfermidade.”(p.p.25-27)

A congregação nasce
É aprovada a Constituição do Instituto pela autoridade diocesana de Amiens.
E, a 15 de outubro de 1805, as Irmãs de Nossa Senhora fazem oficialmente a profissão religiosa, comprometendo-se a observar a Constituição proposta.(p.28).
Assim, passo a passo, na França como na Bélgica, o Instituto das Irmãs de Nossa Senhora desenvolve-se ao mesmo tempo que a santa fundadora progride nas vias da santidade e passa pelo caminho da cruz.(p.29).
A bondade de Júlia e seu sorriso atraente conquistam a simpatia de todos.(p.32).
Três chamas ardem vivas no coração de Júlia Billiart: uma grande fé, uma caridade ardente e uma forte convicção da bondade de Deus. “Ó quanto é bom o bom Deus”(p.33).

Morte
Em 1815, Júlia Billiart conta sessenta e quatro anos…”Nós devemos estar tão unidas pela caridade, como estão as pedras de um edifício pelo cimento. A caridade deve ser nossa virtude predominante: as mais fortes sustentam as mais fracas.”(p.38).
Em dezembro de 1815, uma queda na escadaria da capela contribui para agravar seu estado geral…Já não pode suportar o mínimo alimento e enfraquece rapidamente…As irmãs que se encontram no quarto ouvem-na cantar o Magnificat…na madrugada de 8 de abril, retorna ao Pai.(p.38-39).
Em maio de 1906, Madre Júlia foi solenemente beatificada. E, no dia 22 de junho de 1969, o papa Paulo VI proclama sua glorificação definitiva, incluindo seu nome entre os santos da Igreja.(p.40).

Foto: Santa Júlia Billiart
(13 de Maio) 

Início
Na rua Lataule, numa casa simples, a 12 de julho de 1751, Francisco Billiart e sua esposa Maria Antonieta enchem-se de alegria. Uma menina acaba de nascer.(p.3).
A pequena Júlia revela rapidamente todos os sinais de uma natureza prendada. Meiga, graciosa, inteligente, grandes olhos límpidos. A boca sorri incessantemente. E pode-se dizer que será sua característica principal: numa vida de duras provações, Júlia Billiart surpreendia pelo sorriso constante.(p.4).
Julia oferece todos os dias seus sacrifícios a Jesus, visita-O com freqüência…Chega a diminuir o tempo destinado ao sono para poder acrescentar, às suas tarefas, horas de catecismo. Aos 13 anos sofre duas perdas dolorosas, de um irmão e de uma irmã, que retornam ao bom Deus, após curta doença. Júlia descobre que na aldeia há enfermos quase abandonados. Em breve é encontrada nas casas para descobrir Cristo e consolá-lo nos pobres e nos enfermos.(p.7-8).

Doença
Chega a correr o risco de ficar sem a visão. Numa peregrinação ao santuário da Santa face roga ardentemente a cura. É atendida. Nunca mais se ressentirá dessa doença que a teria tornado cega.(p.10).
Atentado à vida do pai a traumatiza e a deixa sem andar
Uma pesada pedra, de fora, atravessa inesperadamente a vidraça, caindo aos pés de Júlia, seguida de um tiro de fuzil que ressoa….Essse atentado à vida do pai, numa noite calma, causa tal susto a Júlia que ela treme da cabeça aos pés. O choque é tão violento, que abala a sua saúde. O mal agrava-se rapidamente e Júlia não consegue mais caminhar, sofrendo horrivelmente para dar alguns passos…Mas Júlia é tão forte que reanima a todos, não tendo, de modo algum, perdido o sorriso e a serenidade profunda. É esse, aliás, o melhor modo de evitar que os pais caiam em desespero…Forma-se o costume entre os moradores de Cuvilly a virem desabafar suas alegrias, sofrimentos e dificuldades com Júlia e cada um sai consolado, tranqüilo e feliz.

Agrava a doença
O Senhor precisava, certamente, de seus sofrimentos para continuar a redenção do mundo. Em vez de acolhê-la no paraíso, permite que seu estado se agrave. Seus maxilares contraem-se de tal maneira que a fala se lhe torna sempre mais difícil, chegando a não poder mais articular uma palavra. Deve-se contentar com uma linguagem mímica.(p.17)

Morte do pai
Faz três anos que se viu obrigada a deixar Cuvilly. Em junho de 1792, morre o pai. Seu coração filial sobre não tornou a vê-lo e não o assistiu nos últimos momentos. Também não pode estar ao lado da mãe para consolá-la.(p.18).

Visão
Um dia sua oração tornou-se visão. Era sexta-feira santa. No quartinho em que se acha, Júlia vê diante de sai a figura luminosa de Cristo, no monte Calvário, cercado de uma multidão de mulheres em traje desconhecido. Em meio à visão percebe uma voz que lhe diz: “Eis as filhas que te darei num instituto assinalado com a minha cruz.(p.18).

Nasce uma amizade
Em outubro de 1794, Júlia chega a Amiens. Mora, com sua sobrinha Felicidade, num quarto lugado na casa dos Blin….A Sra. Francisca Blin de Bourdon, descendente de uma das mais nobres famílias da França e que se dedica inteiramente às obras de caridade, é apresentada a Júlia, naquela época incapaz de falar…Tendo readquirido certa facilidade no falar, a doente faz surgir…um verdadeiro centro de formação cristã. Aos poucos suas obras caritativas se tornam conhecidas.(p.20).
Em 1803 volta a Amiens. À rua neuve encontram um local adequado aos projetos. As duas amigas consagram-se à evangelização e catequese. Júlia e Francisca abrem a casa e, sobretudo, o coração para acolher algumas meninas abandonadas ou órfãs.
Cura pelo Sagrado Coração de Jesus
Vou começar uma novena ao Sagrado Coração na intenção de uma pessoa que me interessa” diz padre Enfantin a Júlia. “Quer unir-se à minha oração?” Ela aceita de bom grado e reza com fervor nessa intenção ignorada. Quinto dia da novena, na sexta-feira: o padre encontra-a, à tardinha, no jardim. – Madre, se a Sra. Tem fé, de um passo em honra ao Coração de Jesus – ordena ele. Sem hesitar um instante, Júlia, levanta-se e, para sua própria surpresa, faz um passo sem dificuldade. – Dê um segundo passo impõe o padre. A mesma obediência, o mesmo resultado. – Um terceiro. E Júlia o faz com a mesma facilidade. –É suficiente, pode sentar-se. Júlia, que se vê curada e capaz de andar, entende-o, obedecendo mais uma vez, volta à sua cadeira de enferma. O padre retira-se, mas proíbe-lhe de falar de sua cura…Tendo constatado a realidade da cura, há cinco dias, o padre lhe permite, enfim, manifestá-la… De repente, Júlia entra sozinha, ereta como nunca a viram…passado o primeiro momento de espanto, o entusiasmo é indescritível. Irmãs caem de joelhos, muitas choram de emoção. As crianças gritam: milagre! E todos vão à capela para agradecer ao Senhor…Até a morte não mais se ressentirá dessa paralisia que a impediu de locomover-se durante vinte e dois anos.Doravante, a paralítica de outrora, com cinqüenta e três anos empreende viagens a pé, a cavalo…está ciente de que é por causa de sua missão que Deus lhe devolve o uso das pernas. Júlia di-lo-á frequentemente:
“Senhor, se vós não quereis vos servir de mim para ganhar almas, devolvei-me minha primeira enfermidade.”(p.p.25-27)

A congregação nasce
É aprovada a Constituição do Instituto pela autoridade diocesana de Amiens.
E, a 15 de outubro de 1805, as Irmãs de Nossa Senhora fazem oficialmente a profissão religiosa, comprometendo-se a observar a Constituição proposta.(p.28).
Assim, passo a passo, na França como na Bélgica, o Instituto das Irmãs de Nossa Senhora desenvolve-se ao mesmo tempo que a santa fundadora progride nas vias da santidade e passa pelo caminho da cruz.(p.29).
A bondade de Júlia e seu sorriso atraente conquistam a simpatia de todos.(p.32).
Três chamas ardem vivas no coração de Júlia Billiart: uma grande fé, uma caridade ardente e uma forte convicção da bondade de Deus. “Ó quanto é bom o bom Deus”(p.33).

Morte
Em 1815, Júlia Billiart conta sessenta e quatro anos…”Nós devemos estar tão unidas pela caridade, como estão as pedras de um edifício pelo cimento. A caridade deve ser nossa virtude predominante: as mais fortes sustentam as mais fracas.”(p.38).
Em dezembro de 1815, uma queda na escadaria da capela contribui para agravar seu estado geral…Já não pode suportar o mínimo alimento e enfraquece rapidamente…As irmãs que se encontram no quarto ouvem-na cantar o Magnificat…na madrugada de 8 de abril, retorna ao Pai.(p.38-39).
Em maio de 1906, Madre Júlia foi solenemente beatificada. E, no dia 22 de junho de 1969, o papa Paulo VI proclama sua glorificação definitiva, incluindo seu nome entre os santos da Igreja.(p.40).

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Santa Glicéria

Santa Glicéria era uma virgem cristã que sofreu o martírio em Heraclea na Propóntide no final do segundo século. Glicéria era a filha de um senador romano que viveu em Trajanópolis, na Trácia. A santa confessou abertamente sua fé cristã diante do prefeito Sabino. Este, ordenou aos soldados que a levassem e a obrigassem a oferecer sacrifícios no templo de Júpiter. Em vez de obedecer, Gliceria derrubou a estátua de ouro do deus, quebando-a. Os carrascos a penduraram pelos cabelos, espancando-a com barras de aço, mas Glicéria permaneceu incólume. Então, prenderam-na, privando-a de qualquer alimento. Um Anjo, porém, levava comida diariamente à Glicéria. A santa foi atirada num forno, mas, logo as chamas cessaram. Por último, os carrascos lhe arrancaram seus cabelos e a jogaram para as feras, mas Gliceria morreu antes que a tocasem. Em Heraclea uma magnífica igreja foi erguida em sua homenagem.

Foto: Santa Glicéria
(13 de Maio)

Santa Glicéria era uma virgem cristã que sofreu o martírio em Heraclea na Propóntide no final do segundo século. Glicéria era a filha de um senador romano que viveu em Trajanópolis, na Trácia. A santa confessou abertamente sua fé cristã diante do prefeito Sabino. Este, ordenou aos soldados que a levassem e a obrigassem a oferecer sacrifícios no templo de Júpiter. Em vez de obedecer, Gliceria derrubou a estátua de ouro do deus, quebando-a. Os carrascos a penduraram pelos cabelos, espancando-a com barras de aço, mas Glicéria permaneceu incólume. Então, prenderam-na, privando-a de qualquer alimento. Um Anjo, porém, levava comida diariamente à Glicéria. A santa foi atirada num forno, mas, logo as chamas cessaram. Por último, os carrascos lhe arrancaram seus cabelos e a jogaram para as feras, mas Gliceria morreu antes que a tocasem. Em Heraclea uma magnífica igreja foi erguida em sua homenagem.

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Santa Maria Domingas Mazarello

Maria Domingas Mazarello nasceu no dia 9 de maio de 1837, filha de José Mazarello e Maria Madalena Calcagno, numa pequena vila de Mornese, região de Monteferraro, situada ao Norte da Itália.

Aos oito anos de idade, saiu de casa a fim de fazer companhia a um casal sem filhos, convivência esta que lhe proporcionou bom aprimoramento nas virtudes cristãs, tanto pela dedicação à orações, como pelas visitas às igrejas, mas alguns meses depois, retornou para sua casa.

Sua família cresceu unida em volta da mãe, responsável em aprimorar a formação religiosa dos filhos, enquanto o pai muito a auxiliou na alfabetização. Começou a freqüentar a catequese, onde sobressaiu-se e fez a Primeira Comunhão, isto em 1850, portanto, com 13 anos de idade.

Aos 16 anos já ajudava o pai na lavoura e na época da adolescência, dedicava-se à oração. Cresceu neste ambiente, típico de gente camponesa, amante da terra e das próprias tradições.

Em 1860, a tifo atingiu a vila de Valponasca, tendo a família de seu tio sido uma das primeiras a contrair a doença. Maria Domingas, mesmo sabendo dos riscos em contrair a doença, vai ajudá-los e, de fato, acabou também contaminando-se, o que culminou na mudança total do rumo da sua vida, já que ficou impossibilitada de trabalhar no campo. Em decorrência disso, aprende a costurar e com o tempo passou a ensinar o ofício às jovens de sua pequena cidade. Em companhia da amiga Petronilla, monta uma sala de costura e começa a ensinar a técnica às meninas. As famílias então começaram a mandar as filhas para as aulas de costura, que logo tornaram-se aulas de treinamento nas virtudes cristãs. Os projetos de Deus começaram a criar novo corpo. Certo dia, quando um senhor ficou viúvo, decidiu mandar as filhas para que recebessem a já tão conhecida e esmerada educação. Assim, a oficina transformou-se em um novo lar para várias meninas, que tinham em Maria Santíssima, sua Mãe. Todos os domingos, após a Missa, na praça da igreja, outras crianças se uniam a Maria Domingas e a Petronilla para brincar e divertir-se.

Quatro anos depos (1864), São João Bosco chegou ao vilarejo de Mornese com seus meninos e todos queriam vê-lo e ouví-lo. Maria Domingas Também foi vê-lo e nesta ocasião, Dom Bosco falou de seu projeto, ou seja, a construção de uma escola para meninos. Antes de partir, Dom Bosco falou com as Filhas de Maria Auxiliadora e tomou conhecimento integral da iniciativa de Maria e Petronilla, ou seja, a oficina de costura, o orfanato e a recreação aos domingos para as crianças da vila, além das práticas da oração e piedade cristã. Empolgado com o belo trabalho desenvolvido, propôs a fundação de um instituto feminino com o mesmo objetivo dos salesianos. Daí a poucos dias, com muito entusiasmo, iniciou-se a construção de um colégio na cidade.

Padre Pestarino, pároco da cidade, que se tornara salesiano, foi chamado a Turim e recebeu a notícia de que o Papa havia aprovado o projeto de Dom Bosco: fundar uma congregação feminina. Como em Mornese estavam as iniciantes convidadas, determinou que o colégio em construção fosse delas. Maria Mazarello vê assim, a concretização de um sonho: Fazer pelas meninas, o que João Bosco vinha fazendo pelos meninos.

Em 05 de agosto de 1872, na capela do Colégio, 11 Filhas de Maria Auxiliadora recebem os votos e consagram-se a Deus. Era o início de uma obra que iria expandir-se rapidamente, com empenho direto de São João Bosco, responsável pelo estabelecimento e criação de novas unidades sociais e missionárias pelo resto do mundo.

Maria Mazarello, agia solicitamente na instalação de outras casas em território italiano, viajando em consecutivas visitas às casas então fundadas. Observava a abundância em algumas e penúria em outras. Diante de sérias dificuldades e obstáculos, sempre as confortava, falando dos sacrifícios que acompanharam o início do instituto.

Entregou sua alma a Deus com apenas 44 anos, no dia 14 de maio de 1881. Suas filhas, presentes e atuantes no mundo inteiro, continuam alimentando este belo trabalho em todos os continentes, fiéis aos ideais de Dom Bosco e Madre Domingas Mazarello.

Seu corpo permanece incorrupto na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim - Itália, junto ao de São João Bosco (também incorrupto).

Foto: Santa Maria Domingas Mazarello
(13 de Maio)

Maria Domingas Mazarello nasceu no dia 9 de maio de 1837, filha de José Mazarello e Maria Madalena Calcagno,  numa pequena vila de Mornese, região de Monteferraro, situada ao Norte da Itália.  

Aos oito anos de  idade,  saiu de  casa  a  fim de fazer companhia a  um casal sem filhos, convivência esta que lhe proporcionou bom aprimoramento nas virtudes  cristãs,  tanto pela dedicação à orações, como pelas visitas às igrejas, mas alguns meses depois, retornou para sua casa.  

Sua família cresceu unida em volta da mãe, responsável em aprimorar a formação religiosa dos  filhos, enquanto o pai muito a  auxiliou na alfabetização.  Começou a  freqüentar a catequese, onde sobressaiu-se e fez a Primeira  Comunhão, isto em 1850,  portanto, com 13 anos de idade.

Aos 16 anos já ajudava o pai na lavoura e na época da adolescência, dedicava-se à oração. Cresceu neste ambiente, típico de gente camponesa, amante da terra e das próprias tradições.  

Em 1860,  a tifo atingiu a vila de Valponasca,  tendo a  família de seu tio sido uma das primeiras a contrair a doença.  Maria Domingas, mesmo sabendo dos riscos em  contrair a doença,  vai ajudá-los e, de fato, acabou também contaminando-se, o que culminou na mudança total do rumo da sua vida, já que ficou impossibilitada de trabalhar no campo.  Em decorrência disso,  aprende a  costurar e com o tempo passou a  ensinar o ofício às jovens de sua pequena cidade. Em companhia da amiga Petronilla,  monta uma sala de costura e começa a ensinar a técnica às meninas. As famílias então começaram a mandar as filhas para as aulas de costura, que logo tornaram-se aulas de treinamento nas virtudes cristãs.  Os projetos de Deus começaram a criar novo corpo. Certo dia, quando um senhor ficou viúvo, decidiu mandar as  filhas para que recebessem a já tão conhecida e  esmerada educação.  Assim, a oficina transformou-se em um novo lar para várias meninas, que tinham em Maria Santíssima, sua Mãe. Todos os domingos, após a Missa, na praça da igreja, outras crianças se uniam a Maria Domingas  e a Petronilla para brincar e divertir-se.  

Quatro anos depos (1864), São João Bosco chegou ao vilarejo de Mornese com seus meninos e todos  queriam vê-lo e  ouví-lo.   Maria Domingas Também foi vê-lo e  nesta ocasião, Dom Bosco falou de seu projeto, ou seja, a construção de uma escola para meninos.  Antes de partir, Dom Bosco falou com as Filhas de Maria Auxiliadora e tomou conhecimento integral da  iniciativa de Maria e Petronilla, ou seja, a  oficina de costura, o orfanato e  a recreação aos  domingos  para as crianças da vila, além das práticas da oração e  piedade cristã.  Empolgado com o belo trabalho desenvolvido, propôs a fundação de  um instituto feminino com o mesmo objetivo dos salesianos. Daí a poucos dias, com muito entusiasmo, iniciou-se a construção de um colégio na cidade.  

Padre Pestarino,  pároco da cidade,  que se tornara salesiano, foi chamado a Turim e  recebeu a notícia de que o Papa havia aprovado o projeto de Dom Bosco:  fundar uma congregação feminina.  Como em Mornese estavam as  iniciantes convidadas, determinou que o colégio em construção fosse delas.  Maria Mazarello vê assim,  a  concretização de um sonho:  Fazer pelas meninas, o que João Bosco vinha fazendo pelos meninos. 

Em 05 de agosto de  1872,  na  capela do Colégio,  11 Filhas de Maria Auxiliadora recebem os votos  e consagram-se a Deus. Era o início de uma obra que iria expandir-se rapidamente,  com empenho direto de São João Bosco, responsável pelo estabelecimento e  criação de novas unidades sociais e missionárias pelo resto do mundo.  

Maria Mazarello, agia solicitamente na instalação de  outras casas em território italiano, viajando em consecutivas visitas às casas então fundadas.   Observava a abundância em algumas e penúria em outras.  Diante de sérias dificuldades e obstáculos,  sempre as  confortava, falando dos sacrifícios que  acompanharam o início do instituto.  

Entregou sua alma a Deus com apenas 44 anos, no dia 14 de maio de 1881. Suas filhas,  presentes e  atuantes no mundo inteiro, continuam alimentando este belo trabalho em todos os continentes, fiéis  aos  ideais de Dom Bosco e  Madre Domingas Mazarello.

Seu corpo permanece incorrupto na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim - Itália, junto ao de São João Bosco (também incorrupto).

14 de Maio

São Matias

Não erramos em procurarmos São Matias entre os 72 discípulos de Jesus Cristo. Os Atos dos Apóstolos referem que São Matias foi eleito pelos Apóstolos, para substituir o traidor Judas Iscariotes, e esta eleição se fez nos dias depois da gloriosa Ascensão de Jesus Cristo e antes da vinda do Espírito Santo. Da vida anterior do Apóstolo, do lugar de sua origem, nada sabemos. O que lemos de sua atividade apostólica, da sua morte, não traz o cunho da certeza histórica. Os martirológicos gregos afirmam que Matias pregou o Evangelho na Judéia, em Jerusalém, depois da Etiópia, onde fundou um bispado e terminou a vida na cruz. Outras fontes históricas confirmam a comunicação do martirologio grego e acrescentam que Matias morreu em Sebastópolis, onde foi sepultado perto do templo do sol. Há outros historiadores que discordam radicalmente das fontes citadas, nada dizendo do martírio do Apóstolo, mas afirmam que Matias morreu em Jerusalém e lá foi sepultado. Há ainda uma terceira versão, segundo a qual Matias teria sido apedrejado pelos judeus e decapitado.

A história deixa-nos, portanto, por completo na ignorância relativamente ao tempo e ao lugar da morte ou Martírio de São Matias. A mãe de Constantino, o Grande, Santa Helena, trouxe as relíquias de São Matias para Roma. Uma parte destas relíquias é venerada na Igreja antiquíssima de São Matias em Tréves (Alemanha) e outra na Igreja Santa Maria Maggiore em Roma.

Reflexões:

É muito eficaz invocar São Matias nos momentos de sérias contendas, discussões acaloradas, ou agressões mútuas que possam culminar em séria discórdia ou tragédia. Nestes momentos, ele intercede mesmo, dissipando em segundos a ira e restabelecendo a paz.

São Clemente de Alexandria afirma que São Matias recomendava aos neófitos as práticas da mortificação: "Quem quer ser discípulo de Cristo, deve mortificar-se, castigar o corpo, levar a cruz e resistir aos apetites da carne...". São Matias pregava não a pessoas que viviam no convento, mas ao povo cristão essa lei, que a todos obriga. Nos dias atuais, milhões de desculpas existem e muitas versões mirabolantes tentam nos afastar da prática da mortificação. Há muitas pessoas que se sacrificam e mortificam-se com os fardos que o dia-a-dia impõe, mas passam a vida inteira em murmúrios e lamentações. Saibamos, portanto, aproveitar todas as nossas dores, desde as mais sutis até as provações mais pesadas, oferecendo-as como sacrifícios pessoais em honra a Santíssima Trindade, em desagravo dos pecados cometidos pela humanidade, pelas almas do Purgatório e por tantas outras intenções! Fazendo assim, caminhamos no mundo honrando e glorificando a Deus, bem como aliviando e libertando muitas almas do cárcere purgativo. Lembremo-nos, de oferecer todos os sacrifícios diários a cada manhã, certos que proporcionaremos ao Céu e ao Purgatório, muitas alegrias com as nossas amarguras presentes.

Foto: São Matias
(14 de Maio)

Não erramos em procurarmos São Matias entre os 72 discípulos de Jesus Cristo. Os Atos dos Apóstolos  referem que São Matias foi eleito pelos Apóstolos, para substituir o traidor  Judas  Iscariotes, e esta eleição se  fez nos dias depois  da  gloriosa Ascensão de Jesus Cristo e  antes da vinda do Espírito Santo. Da vida  anterior do Apóstolo, do lugar de  sua origem, nada sabemos.  O que lemos de sua atividade  apostólica, da sua  morte, não traz  o cunho da  certeza histórica.  Os martirológicos gregos afirmam que Matias pregou o Evangelho na Judéia, em Jerusalém,  depois da Etiópia, onde fundou um bispado e terminou a vida na cruz.   Outras fontes históricas confirmam a comunicação  do martirologio grego e  acrescentam que Matias morreu em Sebastópolis, onde foi sepultado perto do templo do sol. Há outros historiadores que discordam radicalmente das fontes citadas, nada dizendo do martírio do Apóstolo, mas afirmam que Matias morreu em  Jerusalém e lá foi sepultado. Há ainda uma terceira versão, segundo a qual Matias teria  sido apedrejado pelos judeus e decapitado. 

A história deixa-nos, portanto,  por completo na ignorância relativamente ao tempo e ao lugar da morte ou Martírio de São Matias. A mãe de  Constantino, o Grande, Santa Helena, trouxe as relíquias de São Matias para Roma.  Uma parte destas relíquias é  venerada na Igreja antiquíssima de São Matias em Tréves (Alemanha) e outra na Igreja  Santa Maria Maggiore em Roma.  

Reflexões:

É muito eficaz   invocar  São Matias nos momentos  de  sérias contendas, discussões acaloradas, ou agressões mútuas  que  possam culminar em séria discórdia ou tragédia.  Nestes  momentos,  ele intercede mesmo, dissipando em segundos a ira e restabelecendo a paz.  

São Clemente de Alexandria afirma que São Matias recomendava  aos neófitos as  práticas  da mortificação:  "Quem quer ser discípulo de Cristo, deve mortificar-se, castigar o corpo, levar a cruz e resistir aos apetites da carne...". São Matias pregava não a pessoas que viviam no convento, mas ao povo cristão essa lei,  que a todos  obriga.  Nos dias atuais, milhões de desculpas  existem e muitas  versões mirabolantes tentam nos afastar da prática da mortificação. Há muitas pessoas  que  se sacrificam e mortificam-se com os fardos  que o dia-a-dia impõe, mas passam a vida inteira em murmúrios e lamentações.   Saibamos, portanto, aproveitar todas as nossas dores, desde as mais sutis até as provações mais pesadas, oferecendo-as como sacrifícios pessoais em honra a Santíssima Trindade, em desagravo dos pecados cometidos pela humanidade, pelas  almas do  Purgatório e por tantas outras  intenções!  Fazendo assim,  caminhamos  no mundo honrando e glorificando a Deus, bem como  aliviando e  libertando muitas  almas do cárcere purgativo.  Lembremo-nos,   de oferecer todos os sacrifícios diários a cada manhã,  certos  que  proporcionaremos ao  Céu e ao Purgatório, muitas alegrias com as nossas amarguras presentes.

15 de Maio

Santo Isidoro

O santo de hoje nasceu em Madri (Espanha), no ano de 1030.

Ele era lavrador, um camponês. Vocacionado ao matrimônio casou-se com Maria Turíbia e tiveram um filho, o qual perderam ainda cedo.

Vida difícil e sacrificante, Isidoro santificou-se ao aprender a mística de aceitar e oferecer a Deus suas dores. Participava diariamente da Santa Missa e trabalhava para um patrão injusto e impaciente.

Santo Isidoro: um homem fiel, de perdão, que numa tremenda enfermidade não se revoltou. Consumiu-se por amor a Deus. Morreu aos 60 anos.

Santo Isidoro, rogai por nós!

Foto: Santo Isidoro
(15 de Maio)

O santo de hoje nasceu em Madri (Espanha), no ano de 1030. 

Ele era lavrador, um camponês. Vocacionado ao matrimônio casou-se com Maria Turíbia e tiveram um filho, o qual perderam ainda cedo.

Vida difícil e sacrificante, Isidoro santificou-se ao aprender a mística de aceitar e oferecer a Deus suas dores. Participava diariamente da Santa Missa e trabalhava para um patrão injusto e impaciente. 

Santo Isidoro: um homem fiel, de perdão, que numa tremenda enfermidade não se revoltou. Consumiu-se por amor a Deus. Morreu aos 60 anos.

Santo Isidoro, rogai por nós!

16 de Maio

São Luís Orione

Fundador da Ordem dos Orionitas
Filhos da Divina Providência


Luís Orione nasceu em Pontecurone, um pequeno município na Diocese de Tortona, no Norte da Itália, no dia 23 de junho de 1872. Aos treze anos foi recebido como Aspirante num Convento Franciscano em Voghera, uma cidade próxima na Região de Pavia; saiu um ano depois devido a doença. De 1886 a 1889 foi aluno de Dom Bosco no Oratório Salesiano de Valdocco em Turim.

No dia 16 de outubro de 1889 entrou no Seminário Diocesano de Tortona. Ainda jovem seminarista se dedicava a obras de solidariedade para com os necessitados, participando da Sociedade de Socorro Mútuo São Marciano e das Conferências Vicentinas. No dia três de Julho de 1892 abriu seu primeiro Oratório, um centro de educação cristã e de recreação para os meninos pobres. No ano seguinte, no dia 15 de Outubro de 1893, Orione um seminarista de 21 anos, fundou no Bairro de São Bernardino um Colégio, com escola em regime de internato, para rapazes de famílias pobres.

No dia 13 de abril de 1895, Luís Orione foi ordenado sacerdote e, no mesmo dia, o bispo deu a batina a seis alunos do Colégio com vocação sacerdotal. Numa seqüência rápida, o Pe. Luís Orione abriu novas fundações em Mornico Losana na Região de Pavia, em Noto na Sicília, em Sanremo e em Roma.

Ligados a Dom Orione se uniram Seminaristas e Padres que formaram o primeiro núcleo de uma nova Família Religiosa a Pequena Obra da Divina Providência. Em 1899 Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os Eremitas da Divina Providência. O Bispo de Tortona, Dom Igino Bandi, com Decreto datado de 21 de Março de 1903, deu aprovação canônica aos Filhos da Divina Providência, Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência. A Congregação e toda a Família Religiosa se propunha trabalhar para levar os pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade, desejando consagrar-se com um IV Voto de especial fidelidade ao Papa. Já nas Primeiras Constituições de 1904 constava também o propósito de trabalhar pela união das Igrejas Separadas.

Animado por uma grande paixão pela Igreja e pelas Almas, Dom Orione se envolveu ativamente nos problemas emergente da época: a luta pela liberdade e a unidade da Igreja, a questão romana, o modernismo, o socialismo, a evangelização das massas operárias. Dom Orione teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915). Por decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por 3 anos.

Vinte anos depois da fundação dos Filhos da Divina Providência, em 29 de junho de 1915, surgiu como novo ramo a Congregação das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional. Ao novo ramo se associaram as Irmãs Sacramentinas Adoradoras não videntes e algum tempo depois as Contemplativas de Jesus Crucificado.

O Pe. Luís Orione se empenhou em organizar grupos Leigos: as Damas da Divina Providência, os Ex-Alunos e os Amigos. Nos anos seguintes, outros grupos foram constituídos como o Instituto Secular Orionita — ISO e o amplo leque de Associações do Movimento Laical Orionita — MLO.

Depois da primeira Grande Guerra (1914-1918) multiplicaram-se as escolas, colégios, colônias agrícolas, obras caritativas e sociais. Entre as muita obras, as mais características foram os Pequenos Cotolengos, instituições destinadas aos mais sofredores e abandonados, localizadas nas periferias das grandes cidades, para serem novos púlpitos a anunciarem Jesus Cristo e sua Igreja e para serem faróis de fé e de civilização.

O zelo missionário de Dom Orione cedo se manifestou com o envio de Missionários ao Brasil em 1913 e, em seguida à Argentina e ao Uruguai (1921), à Palestina (1921), à Polônia (1923), a Rodes (1925), aos Estados Unidos (1934), á Inglaterra (1935) e à Albânia (1936). Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na Argentina e no Uruguai, tendo chegado até ao Chile.

Recebeu grandes demonstrações de estima de Papas e de Autoridades que lhe confiaram missões importantes e delicadas, para sanar feridas profundas no seio da Igreja e da Sociedade e em difíceis situações de relacionamentos entre a Igreja e a Sociedade civil. Foi Dom Orione pregador popular, confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios vivos. Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos mais operários civis.

Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado e praticamente forçado pelos médicos e confrades a se retirar para São Remo; foi para lá protestando: «não é entre as palmeiras que eu quero viver e morrer, mas no meio dos pobres que são Jesus Cristo». E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: «Jesus! Jesus! estou indo».

O corpo foi sepultado devotamente na cripta do Santuário da Guarda e encontrado incólume vinte e cinco anos depois, em 1965. No dia 26 de Outubro de 1980, João Paulo II declarou Dom Orione bem-aventurado, tendo sido canonizado em 16 de maio de 2004 .

Foto: São Luís Orione
(16 de Maio)

Fundador da Ordem dos Orionitas
Filhos da Divina Providência

Luís Orione nasceu em Pontecurone, um pequeno município na Diocese de Tortona, no Norte da Itália, no dia 23 de junho de 1872. Aos treze anos foi recebido como Aspirante num Convento Franciscano em Voghera, uma cidade próxima na Região de Pavia; saiu um ano depois devido a doença. De 1886 a 1889 foi aluno de Dom Bosco no Oratório Salesiano de Valdocco em Turim.

No dia 16 de outubro de 1889 entrou no Seminário Diocesano de Tortona. Ainda jovem seminarista se dedicava a obras de solidariedade para com os necessitados, participando da Sociedade de Socorro Mútuo São Marciano e das Conferências Vicentinas. No dia três de Julho de 1892 abriu seu primeiro Oratório, um centro de educação cristã e de recreação para os meninos pobres. No ano seguinte, no dia 15 de Outubro de 1893, Orione um seminarista de 21 anos, fundou no Bairro de São Bernardino um Colégio, com escola em regime de internato, para rapazes de famílias pobres. 

No dia 13 de abril de 1895, Luís Orione foi ordenado sacerdote e, no mesmo dia, o bispo deu a batina a seis alunos do Colégio com vocação sacerdotal. Numa seqüência rápida, o Pe. Luís Orione abriu novas fundações em Mornico Losana na Região de Pavia, em Noto na Sicília, em Sanremo e em Roma.

Ligados a Dom Orione se uniram Seminaristas e Padres que formaram o primeiro núcleo de uma nova Família Religiosa a Pequena Obra da Divina Providência. Em 1899 Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os Eremitas da Divina Providência. O Bispo de Tortona, Dom Igino Bandi, com Decreto datado de 21 de Março de 1903, deu aprovação canônica aos Filhos da Divina Providência, Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência. A Congregação e toda a Família Religiosa se propunha trabalhar para levar os pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade, desejando consagrar-se com um IV Voto de especial fidelidade ao Papa. Já nas Primeiras Constituições de 1904 constava também o propósito de trabalhar pela união das Igrejas Separadas.

Animado por uma grande paixão pela Igreja e pelas Almas, Dom Orione se envolveu ativamente nos problemas emergente da época: a luta pela liberdade e a unidade da Igreja, a questão romana, o modernismo, o socialismo, a evangelização das massas operárias. Dom Orione teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915). Por decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por 3 anos.

Vinte anos depois da fundação dos Filhos da Divina Providência, em 29 de junho de 1915, surgiu como novo ramo a Congregação das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional. Ao novo ramo se associaram as Irmãs Sacramentinas Adoradoras não videntes e algum tempo depois as Contemplativas de Jesus Crucificado.

O Pe. Luís Orione se empenhou em organizar grupos Leigos: as Damas da Divina Providência, os Ex-Alunos e os Amigos. Nos anos seguintes, outros grupos foram constituídos como o Instituto Secular Orionita — ISO e o amplo leque de Associações do Movimento Laical Orionita — MLO.

Depois da primeira Grande Guerra (1914-1918) multiplicaram-se as escolas, colégios, colônias agrícolas, obras caritativas e sociais. Entre as muita obras, as mais características foram os Pequenos Cotolengos, instituições destinadas aos mais sofredores e abandonados, localizadas nas periferias das grandes cidades, para serem novos púlpitos a anunciarem Jesus Cristo e sua Igreja e para serem faróis de fé e de civilização.

O zelo missionário de Dom Orione cedo se manifestou com o envio de Missionários ao Brasil em 1913 e, em seguida à Argentina e ao Uruguai (1921), à Palestina (1921), à Polônia (1923), a Rodes (1925), aos Estados Unidos (1934), á Inglaterra (1935) e à Albânia (1936). Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na Argentina e no Uruguai, tendo chegado até ao Chile.

Recebeu grandes demonstrações de estima de Papas e de Autoridades que lhe confiaram missões importantes e delicadas, para sanar feridas profundas no seio da Igreja e da Sociedade e em difíceis situações de relacionamentos entre a Igreja e a Sociedade civil. Foi Dom Orione pregador popular, confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios vivos. Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos mais operários civis.

Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado e praticamente forçado pelos médicos e confrades a se retirar para São Remo; foi para lá protestando: «não é entre as palmeiras que eu quero viver e morrer, mas no meio dos pobres que são Jesus Cristo». E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: «Jesus! Jesus! estou indo».

O corpo foi sepultado devotamente na cripta do Santuário da Guarda e encontrado incólume vinte e cinco anos depois, em 1965. No dia 26 de Outubro de 1980, João Paulo II declarou Dom Orione bem-aventurado, tendo sido canonizado em 16 de maio de 2004 .

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São Simão Stock

FUNDADOR DA IRMANDADE DO ESCAPULÁRIO
DE NOSSA SENHORA DO CARMO


Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII que o calabrês Bertoldo, com alguns companheiros, se estabeleceu no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém – Alberto. Pelas cruzadas esta Congregação tornou-se conhecida também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.

Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que, havia vinte anos, habitava na solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.

A Ordem começou a sofrer muita oposição, e Simão Stock fez uma viagem para Roma. Honório III, avisado em misteriosa visão que teve de Nossa Senhora, não só recebeu com toda deferência os religiosos carmelitas, mas aprovou novamente a regra da Ordem. Simão Stock visitou depois os Irmãos da ordem no Monte Carmelo, e demorou-se com eles seis anos.

Um capítulo geral da Ordem, realizado em 1237, determinou a transferência para a Europa de quase todos os religiosos, os quais, para se verem livres das vexações dos Sarracenos, procuraram a Inglaterra, onde a Ordem possuía já 40 conventos.

No ano de 1245, foi Simão Stock eleito Superior Geral da Ordem e a regra teve aprovação do Papa Inocêncio IV.

A Ordem de Nossa Senhora do Carmo, colocada sob a proteção da Santa Sé, começou a ter, então, uma aceitação extraordinária no mundo católico. Para isto concorreu poderosamente a Irmandade do Escapulário, que deve a fundação a Simão Stock.

Homem de grandes virtudes, privilegiado por Deus com os dons da profecia e dos milagres, empregou Simão Stock toda energia para propagar, na Ordem e no mundo inteiro, o culto mariano. Sendo devotíssimo a Maria Santíssima, desejava obter da Rainha celestial um penhor visível de sua benevolência e maternal proteção. Foi aos 16 de julho de 1251 que, estando em oração fervorosa, a renovar o pedido, Nossa Senhora se dignou aparecer-lhe. Rodeada de espíritos celestes, veio trazer-lhe um escapulário. “Meu dileto filho – disse-lhe a Rainha do céu – eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno".

Estando-lhe assim satisfeita a maior aspiração, Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católico a participar dos grandes privilégios anexos. Extraordinária foi a afluência a tão útil instituição. Entre os devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, vêem-se Papas, Cardeais e Bispos. Numerosos tem sido os príncipes que pediram ser inscritos na irmandade, como Eduardo III da Inglaterra, os imperadores da Alemanha, Fernando I e II e reis da Espanha, de Portugal e da França, além de muitas rainhas e princesas de diversas nações. O Escapulário teve uma aceitação favorável e universal entre o povo católico. Neste sentido, só é comparável ao Rosário. Como este, também teve adversários; como o Rosário, também o escapulário tem sido agredido com todas as armas da impiedade, da malícia, do escárnio e do ódio. Mas também, como o Rosário tem experimentado o efeito poderosíssimo da proteção da Mãe de Deus; só assim é explicável o fato de ter o escapulário passado incólume através de 750 anos e, hoje em dia, mais do que nunca, gozar da predileção do povo cristão.

Se bem que a visão que São Simão Stock afirma ter tido de Nossa Senhora, não possuía o valor da autoridade de artigo de fé, tão averiguada se apresenta, que desfaz qualquer dúvida que a respeito possa subsistir.

É Relatada com todas as minúcias pelo confessor do Santo, padre Swainton. Aprovada por muitos Papas, a irmandade do escapulário foi grandemente elogiada por Benedito XIV; mais de cem escritores dos séculos 13, 14 e 15, dos quais alguns não pertenciam à Ordem Carmelitana, se referem à visão de Simão Stock como a um fato que não admite dúvida. As universidades mais célebres, as de Paris e Salamanca, declaram-se igualmente a favor.

Dois decretos da Cúria Pontifícia, exarados pelos cardeais Belarmino e de Torres, declararam autêntica e verídica a biografia de São Simão Stock, que contém a narração da maravilhosa visão.

PRIVILÉGIOS CONCEDIDOS PELA VIRGEM MÃE A QUEM USAR O ESCAPULÁRIO

Dois são os privilégios da irmandade do escapulário, privilégios deveras extraordinários, que mereceram à instituição tão grande simpatia por parte do povo cristão. O primeiro desses privilégios Maria Santíssima frisou-o bem, quando, no ato da entrega do escapulário disse ao seu servo São Simão Stock: “É este o sinal do privilégio, que alcancei para ti e para todos os filhos do Carmelo. Todos aqueles que estiverem revestidos com este hábito, ver-se-ão salvos do fogo do inferno”. O sentido desse privilégio é este: Maria Santíssima prometem a todos os que usam o hábito do Carmo, sua proteção especial, principalmente na hora da morte, que decide a história da humanidade. O pecador, portanto, por mais miserável que seja, pondo a confiança em Maria Santíssima e vestindo seu hábito, tendo aliás a intenção firme de sair do estado do pecado, pode seguramente contar com o auxílio de Nossa Senhora, a qual lhe alcançará a graça da conversão e da perseverança. O escapulário não é um amuleto que assegure, sob qualquer hipótese, a salvação de quem o usar. Contam-se milhares as conversões de pecadores na hora da morte, atribuídas unicamente ao escapulário de Nossa Senhora do Carmo; muitos também são os casos que mostram à evidência, que privilégio nenhum favorece a quem, de maneira nenhuma, se quer separar do pecado e levar uma vida digna e cristã. Santo Agostinho diz a verdade, quando ensina: “Deus, que nos criou sem nossa cooperação, não nos pode salvar sem que o queiramos e desejemos”. Quem não quer deixar de ofender a Deus, morrerá na impenitência; e se Maria Santíssima não ver a possibilidade alguma de arrancar a alma do pecador aos vícios e paixões, fará com que na hora da morte, por uma casualidade qualquer, não se encontre o hábito salvador, o que se tem dado muitas vezes.

O Segundo privilégio é o tal chamado “privilégio sabatino”. Um decreto da Santa Inquisição romana, datado de 20 de janeiro de 1613, dá aos sacerdotes da Ordem Carmelitana autorização para pregar a seguinte doutrina: “O povo cristão pode crer no auxílio que experimentarão as almas dos Irmãos e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, auxílio este, segundo o qual todos aqueles que morrerem na graça do Senhor, tendo em vida usado o escapulário, conservado a castidade própria do estado, recitado o Ofício Parvo de Nossa Senhora, ou se não souberem ler, tiverem observado fielmente o jejum eclesiástico, bem como a abstinência nas quartas-feiras e sábados (exceto se a festa de Natal cair num destes dias), serão socorridos por uma proteção extraordinária da Santíssima virgem, no primeiro sábado que se lhe seguir ao trânsito, por ser sábado o dia da semana consagrado a Nossa Senhora (Bula sabatina de João XXII. 3, III 1322)

Desse privilégio faz menção o ofício divino da Festa de Nossa Senhora do Carmo, aprovado pelo Papa clemente X e Benedito XIII.

“A bem-aventurada Virgem – diz o ofício – não se limitou a cumular de privilégios aqui na terra e na Ordem Carmelitana. Com carinho verdadeiramente maternal, ela, cujo poder e misericórdia em toda parte são muito grandes, consola também, como piedosamente se crê, aqueles filhos no Purgatório, alcançando-lhes o mais breve possível a feliz entrada na Pátria Celestial”.

Para se tornar membro da Irmandade, é necessário que se cumpra as seguintes condições:

1. Inscrição no registro da Irmandade.

2. Ter recebido o escapulário das mãos de um sacerdote habilitado para fazer a recepção e usá-lo com devoção. No caso da mudança de um escapulário velho e gasto por um novo não carece a bênção. Quem, por descuido, deixou de usar por algum tempo o escapulário, participa dos privilégios da Irmandade, logo que se resolver a pô-lo novamente.

3. Convém rezar diariamente algumas orações marianas, como sejam: A ladainha lauretana ou seis Pai-Nossos e Ave-Marias ou sejam, ainda, o Símbolo dos Apóstolos (Credo), seguida da recitação de um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e Glória. As bulas pontifícias nada prescrevem a este respeito desde o princípio, porém, se tem observado a praxe de fazer essas devoções diárias.

4. O privilégio sabatino exige ainda que se conserve a castidade própria do estado de cada um, e que se rezem as horas marianas. Quem não puder cumprir esta segunda condição, observe a abstinência de carnes nas quartas-feiras e sábados. As duas obrigações de recitar o ofício mariano e a abstinência de carne nas quartas-feiras e sábados podem, se para isso subsistirem razões suficientes, ser comutadas em outras equivalentes.

5. Aos sábados, o papa Pio X concedeu o seguinte privilégio: Para se tornarem membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, é suficiente que usem um escapulário bento por um sacerdote que possua a faculdade respectiva. Não se exige para eles a cerimônia da recepção e da inscrição no registro da irmandade. Como os demais membros, também devem rezar diariamente algumas orações em honra de Maria Santíssima. (4-1-1908).

A Irmandade de Nossa Senhora do Carmo é enriquecida de muitas indulgências, podendo todas ser aplicadas às almas do Purgatório, com exceção da indulgência plenária na hora da morte.

Foto: São Simão Stock
(16 de Maio)

FUNDADOR DA IRMANDADE DO ESCAPULÁRIO
DE NOSSA SENHORA DO CARMO

Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII  que o calabrês Bertoldo, com alguns  companheiros, se estabeleceu no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos  Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém – Alberto.  Pelas  cruzadas esta Congregação tornou-se  conhecida  também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.

Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que,  havia vinte anos, habitava na solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão  Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas  recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem  cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.

A Ordem começou a  sofrer  muita oposição, e Simão Stock fez uma viagem  para Roma.  Honório III, avisado em misteriosa visão que teve de Nossa Senhora, não só recebeu com toda deferência os  religiosos carmelitas,  mas aprovou novamente a regra da Ordem. Simão Stock visitou depois os Irmãos  da ordem no Monte Carmelo, e demorou-se com eles seis anos.

Um capítulo geral da Ordem, realizado em  1237, determinou a transferência para a Europa de quase todos os  religiosos, os quais, para se verem livres das vexações dos Sarracenos, procuraram a Inglaterra, onde a Ordem possuía já 40 conventos.

No ano de 1245, foi Simão Stock eleito Superior Geral da Ordem e a regra teve aprovação do Papa Inocêncio IV.

A Ordem de  Nossa Senhora do Carmo, colocada sob a proteção da Santa Sé, começou a ter, então,  uma aceitação extraordinária no mundo católico. Para isto concorreu poderosamente a  Irmandade do Escapulário, que deve a  fundação a  Simão Stock.

Homem de grandes virtudes, privilegiado por Deus com os  dons da profecia e dos milagres, empregou Simão Stock toda energia para propagar, na Ordem e no mundo inteiro, o culto mariano. Sendo devotíssimo a Maria Santíssima, desejava obter da Rainha celestial um penhor visível de sua benevolência e maternal  proteção.  Foi aos 16 de julho de 1251 que, estando em oração fervorosa, a renovar o pedido,  Nossa Senhora se  dignou aparecer-lhe. Rodeada de espíritos celestes, veio trazer-lhe um escapulário.  “Meu dileto filho – disse-lhe a Rainha do céu – eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele  que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno". 

Estando-lhe assim satisfeita a  maior aspiração, Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católico a  participar dos grandes privilégios anexos.  Extraordinária foi a afluência a  tão útil instituição. Entre os devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, vêem-se Papas, Cardeais e Bispos. Numerosos tem sido os  príncipes que pediram  ser inscritos na  irmandade, como Eduardo III da Inglaterra, os imperadores da Alemanha,  Fernando I e II e  reis da Espanha, de Portugal e da França, além de muitas  rainhas e princesas de diversas nações.  O Escapulário teve uma aceitação favorável e universal entre o povo católico. Neste sentido, só é comparável ao Rosário. Como este, também teve adversários;  como o Rosário, também o escapulário tem sido agredido com todas as armas da impiedade, da malícia, do escárnio e do ódio. Mas também, como o Rosário tem experimentado o efeito poderosíssimo da proteção da Mãe de Deus;  só assim  é explicável o fato de ter o escapulário passado incólume através de  750 anos e, hoje em dia, mais  do que nunca, gozar da predileção do povo cristão. 

Se bem que a visão que São Simão Stock afirma ter tido de Nossa Senhora, não possuía o valor da autoridade de artigo de fé, tão averiguada se apresenta, que desfaz qualquer dúvida que a respeito possa subsistir.

É Relatada com todas as minúcias pelo confessor do Santo, padre Swainton. Aprovada por muitos Papas, a irmandade do escapulário foi grandemente elogiada por Benedito XIV;  mais de cem escritores dos séculos 13, 14 e 15, dos quais  alguns não pertenciam à Ordem Carmelitana, se referem à visão de Simão Stock como a  um fato  que não admite dúvida. As universidades mais célebres, as  de Paris e Salamanca, declaram-se igualmente a favor.

Dois decretos da Cúria Pontifícia, exarados pelos cardeais Belarmino e de Torres, declararam autêntica e verídica a  biografia de São Simão Stock, que contém a narração da  maravilhosa visão. 

PRIVILÉGIOS CONCEDIDOS PELA VIRGEM MÃE A QUEM USAR O ESCAPULÁRIO

Dois são os privilégios da irmandade do escapulário, privilégios deveras extraordinários,  que mereceram à instituição tão grande simpatia por parte do povo cristão. O primeiro desses  privilégios Maria Santíssima frisou-o bem, quando, no ato da  entrega do escapulário disse ao seu servo São Simão Stock: “É este o sinal do privilégio, que alcancei para ti e para todos os filhos do Carmelo. Todos aqueles  que estiverem revestidos  com este hábito, ver-se-ão salvos do fogo do inferno”.  O sentido desse privilégio é este: Maria Santíssima prometem a  todos os que usam o hábito do Carmo, sua proteção especial, principalmente na hora da morte, que decide a  história da  humanidade. O pecador, portanto, por mais miserável que seja, pondo a  confiança em Maria Santíssima e vestindo seu hábito, tendo aliás a intenção firme de  sair do estado do pecado, pode seguramente contar com o auxílio de Nossa Senhora, a qual  lhe alcançará a  graça da conversão e da perseverança. O escapulário não é um amuleto que assegure, sob qualquer hipótese, a salvação de quem o usar. Contam-se  milhares as conversões de pecadores na  hora da morte, atribuídas  unicamente ao escapulário de Nossa  Senhora do Carmo;   muitos também são os casos que mostram à evidência, que privilégio nenhum favorece a  quem, de maneira nenhuma,  se quer separar do pecado e  levar uma vida digna e  cristã.  Santo Agostinho diz  a verdade, quando ensina:  “Deus, que nos criou sem nossa cooperação, não nos pode salvar sem que o queiramos e desejemos”. Quem não quer deixar de ofender a Deus, morrerá na impenitência; e se Maria Santíssima não ver a possibilidade alguma de arrancar a alma do pecador aos vícios e paixões, fará com que na hora da morte, por uma casualidade qualquer, não se encontre o hábito salvador, o que se tem dado muitas vezes.

O Segundo privilégio é o tal chamado “privilégio sabatino”.  Um decreto da Santa Inquisição romana, datado de 20 de janeiro de 1613, dá aos  sacerdotes da Ordem Carmelitana autorização para pregar a  seguinte doutrina: “O povo cristão pode  crer no auxílio que experimentarão as  almas dos Irmãos e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, auxílio este,  segundo o qual todos aqueles  que morrerem  na graça do Senhor, tendo em vida usado o escapulário, conservado a castidade própria  do estado, recitado o Ofício Parvo de Nossa Senhora, ou se não souberem ler, tiverem observado fielmente o jejum eclesiástico, bem como a abstinência nas quartas-feiras e sábados (exceto se a festa de Natal cair num destes dias), serão socorridos por uma proteção extraordinária da Santíssima virgem, no primeiro sábado que se lhe seguir  ao trânsito, por ser sábado o dia da semana consagrado a  Nossa  Senhora (Bula sabatina de João XXII.  3, III 1322)

Desse privilégio faz menção o ofício divino da Festa de Nossa Senhora do Carmo, aprovado pelo Papa clemente X e Benedito XIII. 

“A bem-aventurada Virgem – diz o ofício – não se  limitou a  cumular de privilégios aqui na terra e na Ordem Carmelitana. Com carinho verdadeiramente maternal, ela, cujo poder e misericórdia em  toda parte são muito grandes, consola  também, como piedosamente se crê,  aqueles filhos no Purgatório, alcançando-lhes o mais breve possível a feliz entrada na Pátria Celestial”.

                                          Para se tornar membro da Irmandade, é necessário que se cumpra as seguintes condições:  

1. Inscrição no registro da Irmandade. 

2. Ter recebido o escapulário das mãos de um sacerdote habilitado para fazer a recepção e usá-lo com devoção. No caso da mudança de um escapulário velho e gasto por um novo não carece a bênção. Quem, por descuido, deixou de usar por algum tempo o escapulário, participa dos privilégios da Irmandade, logo que se resolver a pô-lo novamente. 

3.  Convém rezar diariamente algumas orações marianas, como sejam: A ladainha lauretana ou seis Pai-Nossos e Ave-Marias ou sejam, ainda, o Símbolo dos Apóstolos (Credo), seguida da recitação de um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e Glória.  As bulas pontifícias nada prescrevem a este respeito desde o princípio, porém, se tem observado  a praxe de fazer essas devoções diárias.

4. O privilégio sabatino exige ainda que se conserve a castidade própria do estado de cada um, e que se rezem as horas marianas. Quem não puder cumprir esta segunda condição, observe a abstinência de  carnes nas quartas-feiras e sábados. As duas obrigações de recitar o ofício mariano e a abstinência de carne nas quartas-feiras e sábados podem, se para isso subsistirem razões suficientes, ser comutadas em  outras equivalentes. 

5. Aos sábados, o papa Pio X concedeu o seguinte privilégio: Para se tornarem membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, é suficiente que usem um escapulário bento por um sacerdote que possua a faculdade respectiva. Não se exige  para eles a cerimônia da recepção e da inscrição no registro da irmandade. Como os demais membros, também devem rezar diariamente algumas orações em  honra de Maria Santíssima.  (4-1-1908).

A Irmandade de Nossa Senhora do Carmo é enriquecida de muitas indulgências, podendo todas ser aplicadas às almas do Purgatório, com exceção da indulgência plenária na hora da morte.

17 de Maio

São Pascoal Bailão

Nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.

Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.

Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.

Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.

Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.

Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele - cheio do Espírito - partiu para a Glória Celeste.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!

Foto: São Pascoal Bailão
(17 de Maio)

Nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.

Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.

Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.

Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado. 

Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.

Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele - cheio do Espírito - partiu para a Glória Celeste.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!

18 de Maio

 

19 de Maio

 

20 de Maio

 

21 de Maio

 

22 de Maio

 

23 de Maio

 

24 de Maio

São Vicente de Lérins

Nascido no norte da França, São Vicente de Lérins, viveu sua juventude em busca das vaidades do mundo e tornou-se militar.

Vicente ao encontrar-se com Deus e se converter, foi se tornando cada vez mais obediente à Palavra do Senhor. Amou a Palavra de Deus.

Entrou para a vida monástica, tornando-se um exemplo de monge. Aprofundou-se nos mistérios de Deus, tornando-se um grande pensador, teólogo e místico.

Combateu muitas heresias no século V.

Eleito Abade, o Mosteiro de Lérins tornou-se um lugar de forte formação para santos e bispos da Igreja.

São Vicente foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade e que se consumiu pelo Evangelho.

São Vicente de Lérins, rogai por nós!

Foto: São Vicente de Lérins
(24 de Maio)

Nascido no norte da França, São Vicente de Lérins, viveu sua juventude em busca das vaidades do mundo e tornou-se militar. 

Vicente ao encontrar-se com Deus e se converter, foi se tornando cada vez mais obediente à Palavra do Senhor. Amou a Palavra de Deus.

Entrou para a vida monástica, tornando-se um exemplo de monge. Aprofundou-se nos mistérios de Deus, tornando-se um grande pensador, teólogo e místico.

Combateu muitas heresias no século V.

Eleito Abade, o Mosteiro de Lérins tornou-se um lugar de forte formação para santos e bispos da Igreja.

São Vicente foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade e que se consumiu pelo Evangelho.

São Vicente de Lérins, rogai por nós!

25 de Maio

 

26 de Maio

 

27 de Maio

 

28 de Maio

 

29 de Maio

 

30 de Maio

São João Marello

FUNDADOR DA ORDEM DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ (JOSEFINOS) - OSJ


José Marello nasceu em Turim, Itália, no dia 26 de dezembro de 1844. Passou sua infância em S. Martino Alfieri perto de Asti. Sua devoção especial à Virgem Maria determinou-lhe sua escolha vocacional e sua fidelidade. Entrou no seminário de Asti, onde inspirou seus companheiros pela sua bondade e santidade. Atraído pelo exemplo de São José, de quem era fiel devoto, procurou sempre imitar o exemplo e as virtudes, fato que marcou seu ministério sacerdotal. Seu empenho estava voltado principalmente em favor dos pobres e dos jovens e idosos. Dedicou-se ainda com muita dedicação à prédica da catequese e prática do ministério da confissão.

Ao tempo em que contemplava a idéia de dedicar sua vida integralmente ao Senhor, tinha em mente, a intenção de ingressar em um mosteiro cartusiano. Porém, seu bispo, Monsenhor Sávio, persuadiu-o, dizendo que o Senhor pedia algo diferente para ele. Quis canalizar as aspirações de Marello, ou seja, a de dedicação total ao Senhor, no começo de uma família religiosa nova, que revivesse em Asti a presença de homens religiosos, uma presença que sufocasse as leis revolucionárias da época.

Inspirado pelo Espírito Santo, fundou, no dia 14 de março de 1878, a Congregação dos Oblatos de São José, cuja missão direcionou à educação cristã da juventude paroquial, junto às escolas e nas missões, procurando sempre um apostolado voltado para a figura de São José, o educador de Jesus, desde menino até sua juventude.

No dia 17 de fevereiro de 1889, foi consagrado, pelo papa Leão XIII, como bispo de Acqui. Como bispo, São José Marello aproximou todos empenhou-se resolutamente a manter a unidade entre os clérigos e os fiéis. Faleceu no dia 30 de maio de 1895, em Savona, aos 50 anos de idade. Foi beatificado no dia 23 de setembro de 1993 e canonizado em 25 de novembro de 2001 pelo Papa João Paulo II. Sua festa comemora-se no dia de sua morte.

Os Oblatos de São José estão presentes em diversos países do mundo, como Itália, Brasil, Peru, Bolívia, Filipinas, Estados Unidos, México, Índia, Nigéria, Eslováquia e Chile, onde continuam, de maneira operosa, os preceitos firmados por seu fundador, ou seja, espelhados na vida de São José, como desejava.

Foto: São João Marello
(30 de Maio)

FUNDADOR DA ORDEM DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ (JOSEFINOS) - OSJ 

José Marello nasceu em Turim, Itália,  no dia 26 de dezembro de 1844. Passou sua infância em S. Martino Alfieri perto de Asti. Sua devoção especial à Virgem Maria determinou-lhe sua escolha vocacional e sua fidelidade. Entrou no seminário de Asti, onde inspirou seus companheiros pela sua bondade e  santidade. Atraído pelo exemplo de São José, de quem era fiel devoto, procurou sempre imitar o exemplo e as virtudes, fato que marcou seu ministério sacerdotal. Seu empenho estava voltado principalmente em favor dos pobres e  dos jovens e idosos. Dedicou-se ainda com muita dedicação à prédica da catequese e prática do ministério da confissão.

Ao tempo em que contemplava a idéia de dedicar sua vida integralmente ao Senhor,   tinha em mente, a  intenção de  ingressar em um mosteiro cartusiano.  Porém, seu bispo, Monsenhor Sávio, persuadiu-o, dizendo que o Senhor pedia algo diferente para ele.  Quis canalizar as  aspirações de Marello, ou seja, a de dedicação total ao Senhor, no começo de uma família religiosa nova, que  revivesse em Asti a  presença de homens religiosos, uma presença que sufocasse as leis revolucionárias da  época.

Inspirado pelo Espírito Santo, fundou,  no dia 14 de março de 1878, a  Congregação dos Oblatos de  São José,  cuja missão direcionou à educação cristã da juventude paroquial,   junto às escolas e nas missões, procurando sempre um apostolado voltado para a figura de São José, o educador de Jesus,  desde menino até sua juventude. 

No dia 17 de fevereiro de 1889, foi consagrado, pelo papa Leão XIII, como bispo de Acqui.    Como bispo, São  José Marello aproximou todos empenhou-se  resolutamente a manter a  unidade entre os clérigos e os fiéis.   Faleceu no dia 30 de maio de 1895, em Savona,  aos 50 anos de idade. Foi beatificado no dia 23 de setembro de 1993 e canonizado em 25 de novembro de 2001 pelo Papa João Paulo II.  Sua festa comemora-se no dia de sua morte.  

Os Oblatos de  São José estão presentes  em  diversos  países do  mundo, como Itália, Brasil,  Peru, Bolívia,  Filipinas,  Estados Unidos, México, Índia, Nigéria, Eslováquia e Chile,  onde continuam, de maneira operosa,   os preceitos firmados  por seu fundador, ou seja, espelhados na vida de São José, como desejava.

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