Capítulo 41

A morte

1Ó morte, quão amarga é a tua memória, para o homem que vive em paz no meio das suas riquezas, para o homem tranquilo e afortunado em tudo, e que ainda se encontra em condição de tomar alimento! 2Ó morte, como é doce a tua sentença para o indigente, cujas forças se esgotam, para o homem já decrépito e consumido de cuidados, quebrantado de ânimo e sem esperança. 3Não temas a sentença de morte; lembra-te dos que te precederam e dos que virão depois de ti! 4Este é o juízo do Senhor sobre toda a humanidade; e porque quererias reprovar a Lei do Altíssimo? Sejam dez ou cem ou mil anos, na morada dos mortos não se toma conta dos anos de vida.

O castigo dos ímpios

5Os filhos dos pecadores tornam- se objecto de abominação, assim como os que frequentam a casa dos ímpios. 6A herança dos filhos dos pecadores perecerá; o opróbrio andará com a sua posteridade. 7Os filhos de um homem ímpio queixam-se do seu pai, porque é por culpa dele que estão na humilhação. 8Desgraçados de vós, homens ímpios, que abandonastes a Lei do Deus Altíssimo! 9Se nasceis, é para a maldição que nasceis; se morreis, a maldição é a vossa herança. 10Tudo o que vem da terra voltará à terra; assim, os ímpios passam da maldição à ruína. 11Os homens entristecem-se com a perda de seu corpo, mas o nome dos ímpios será apagado. 12Cuida da tua boa reputação, porque ela te acompanhará mais do que milhares de tesouros preciosos. 13A vida honesta tem apenas um certo número de dias, mas o bom nome permanece para sempre. 14Filhos, conservai em paz as minhas instruções; a sabedoria oculta e o tesouro escondido que utilidade têm? 15Melhor é o homem que esconde a sua loucura, do que o homem que esconde a sua sabedoria.

A justa vergonha

16Assim, envergonhai-vos segundo aquilo que vou dizer; porque não é bom ter vergonha de tudo, e nem todas as coisas agradam, na verdade, a todos. 17Envergonhai-vos da libertinagem diante do vosso pai e da vossa mãe, e da mentira, diante do que governa e do poderoso; 18de um delito, diante do príncipe e do juiz; da iniquidade, diante da assembleia e do povo; 19da injustiça, diante do companheiro e do amigo; de cometer um roubo no lugar onde moras, 20por causa da verdade de Deus e da sua Aliança. Envergonha-te de apoiar à mesa os cotovelos; 21  de injuriar ao receber e ao dar, de não responder aos que te saúdam; 22de fixar os olhos numa prostituta, de voltar o rosto a um parente; 23de subtrair a parte de outrem ou o que lhe foi dado, de fixar os olhos na mulher casada; 24de familiaridades com a tua criada; nem te ponhas junto do seu leito; 25de dizer aos teus amigos palavras injuriosas, de censurar depois de teres dado alguma coisa, 26de repetir o boato que ouviste e de revelar confidências secretas. 27Assim, terás a verdadeira vergonha e acharás graça diante de todos os homens.

Capítulo 42

1Não te envergonhes das coisas que te vou dizer, e não faltes a elas por respeito humano; 2da Lei do Altíssimo e da Aliança, do julgamento que faz justiça ao ímpio, 3de fazer contas com um colega e com os companheiros de viagem, da doação de uma herança a favor dos teus amigos, 4da justeza na balança e do peso certo, da aquisição do pouco ou do muito, 5de não fazer diferença na venda com os negociantes, da correcção frequente dos teus filhos, de ensanguentar o dorso de um mau doméstico, 6de pôr o selo na porta da casa onde mora uma má mulher; de fechar tudo à chave, onde há muitas mãos, 7de contar e pesar tudo o que entregares, de assentar no livro tudo o que deres e receberes. 8Não te envergonhes de corrigir o insensato e o néscio, e o ancião decrépito que discute com os jovens. Assim te mostrarás verdadeiramente sábio e serás louvado por todos.

Cuidados de um pai com a sua filha

9Uma filha é para seu pai uma oculta preocupação, o cuidado dela tira-lhe o sono; receia que passe a flor da sua idade sem se casar, ou que, casada, se torne odiosa para o marido; 10receia que seja manchada na sua virgindade, e que apareça grávida na casa paterna; ou que, casada, seja infiel ao marido, ou que permaneça estéril. 11Exerce severa vigilância sobre a filha audaciosa, para que não te exponha ao escárnio dos teus inimigos, à detracção da cidade e ao ludíbrio da plebe, e te envergonhe diante da multidão do povo.

As mulheres

12Não fixes os olhos na beleza de ninguém, nem tenhas intimidades com mulheres, 13porque, assim como das roupas sai a traça, assim, da mulher, a malícia feminina. 14Menos dano te causará a malvadez de um homem do que a bondade de uma mulher; uma mulher causa vergonha e injúria.   

SEGUNDA PARTE (42,15-50,29) 

Meditação sobre as obras de Deus  

15Relembrarei, agora, as obras do Senhor e anunciarei o que vi. Pelas palavras do Senhor foram realizadas as suas obras e segundo a sua vontade realizou- -se o seu decreto. 16O Sol que brilha contempla todas as coisas; a obra do Senhor está cheia da sua glória. 17Os santos do Senhor não têm capacidade para contar todas as suas maravilhas, que o Senhor omnipotente solidamente estabeleceu, a fim de que subsistam na sua glória. 18Ele sonda o abismo e o coração humano, e penetra os seus pensamentos mais subtis. Realmente, o Senhor conhece toda a ciência e contempla os sinais dos tempos futuros. 19Anuncia o passado e o futuro e descobre os vestígios das coisas ocultas. 20Nenhum pensamento lhe escapa, não se esconde dele uma só palavra. 21Dispôs em ordem os grandes feitos da sua sabedoria. Ele que existe antes de todos os séculos e para sempre. Nada se lhe pode acrescentar nem diminuir, nem necessita do conselho de ninguém. 22Quão amáveis são todas as suas obras! E todavia não podemos ver delas mais que uma centelha. 23Estas obras vivem e subsistem para sempre e, em tudo o que é preciso, todas lhe obedecem. 24Todas as coisas vão aos pares, uma corresponde à outra, e Ele nada fez incompleto. 25Uma contribui para o bem da outra, e quem se saciará de contemplar a sua glória?

Capítulo 43

O Sol

1O firmamento límpido é esplendor das alturas, e o aspecto do céu é um espectáculo de glória. 2O Sol, ao nascer, proclama: «Quão admirável é a obra do Altíssimo!» 3Ao meio-dia, seca a terra; quem pode suportar o seu calor? 4Atiça-se a fornalha para os trabalhos que exigem calor; três vezes mais, abrasa o Sol as montanhas. Exala vapores de fogo e, dardejando os seus raios, deslumbra os olhos. 5Grande é o Senhor que o criou; com a sua palavra apressa o seu curso.

A Lua e as estrelas

6Também a Lua, sempre exacta, é a marca dos tempos e o sinal do futuro. 7É a Lua que determina os dias festivos, o seu brilho diminui a partir da Lua-cheia. 8É ela que dá o nome ao mês, e cresce, de modo admirável, nas suas fases. É farol dos exércitos celestiais, que brilha no firmamento do céu. 9A glória dos astros faz a beleza do céu, ornamento que brilha nas alturas do Senhor. 10À palavra do Santo, dispõem-se segundo as suas ordens, e nunca se cansam de estar de sentinela.

Os fenómenos meteorológicos

11Contempla o arco-íris e bendiz aquele que o fez; é muito belo no seu resplendor. 12Ele cerca o céu com um círculo de glória; são as mãos do Altíssimo que o estendem. 13Por sua ordem Ele faz cair a neve, e lança relâmpagos segundo os seus decretos. 14Por causa disto, abrem-se os seus tesouros e voam as nuvens como pássaros. 15Pelo seu grande poder, condensa as nuvens e fragmentam-se as pedras de granizo. 16Quando Ele aparece, abalam-se os montes e, por sua vontade, sopra o vento sul. 17A voz do seu trovão amedronta a terra, assim como a tempestade do norte e o redemoinho dos ventos. 18Espalha a neve como aves que pousam; ela cai como gafanhotos que se abatem; os olhos admiram a beleza da sua brancura e o coração maravilha-se de a ver cair. 19Deus derrama sobre a terra a geada como sal; quando se congela, torna-se como pontas de espinhos. 20Sopra o vento frio do norte, e a água congela como um cristal, que repousa sobre toda a massa líquida, revestindo-a como uma couraça. 21Devora os montes, queima os desertos, e seca a verdura como um fogo. 22O remédio de todos estes males é uma nuvem que venha depressa; um orvalho que sobrevenha, após o calor, fará voltar a alegria. 23Segundo o seu desígnio, Ele aplacou o mar profundo, no meio do qual plantou as ilhas. 24Os que navegam sobre o mar contam os seus perigos, e nós, ouvindo-os, admiramo-nos. 25Ali se encontram obras estranhas maravilhosas, animais de toda a espécie e monstros marinhos. 26Por Ele, o seu mensageiro é bem sucedido, e tudo se dispõe segundo a sua palavra.

As obras de Deus estão acima de todo o louvor

27Por muito que digamos, muito nos ficará por dizer; mas o resumo de todo o nosso discurso é este: «Ele é tudo.» 28Onde encontraremos nós a força para o glorificar? Sendo o Todo-Poderoso, está acima de todas as suas obras. 29O Senhor é terrível e soberanamente grande, o seu poder é maravilhoso. 30Glorificai o Senhor e exaltai-o, tanto quanto puderdes, porque Ele será sempre maior. Exaltai-o com todas as vossas forças, não vos canseis, porque jamais chegareis ao fim. 31Quem o viu a fim de o poder descrever? Quem é capaz de o louvar como Ele é, em toda a sua imensidão? 32Bem numerosas ainda são as suas obras ocultas, pois não vimos senão um pouco das suas obras. 33O Senhor fez todas as coisas, e Ele deu sabedoria aos homens piedosos.

Capítulo 44

Elogio dos antepassados (44,1-50,21)

1Louvemos os homens ilustres, nossos antepassados, segundo as suas gerações. 2O Senhor deu-lhes grande glória e magnificência, desde o princípio do mundo. 3Eles governaram nos seus reinos, homens famosos pelo seu poder, conselheiros pela sua inteligência, anunciadores de oráculos proféticos. 4Guias do povo, pelos seus conselhos, chefes do povo, pela sagacidade, sábios narradores, pelo seu ensino, 5criadores de melodias musicais e cantores de poemas escritos. 6Homens ricos, dotados de poder, vivendo em paz nas suas casas. 7Todos eles alcançaram glória entre os seus contemporâneos e foram honrados no seu tempo. 8Entre eles há quem deixou um nome, que continua a narrar as suas glórias. 9Outros há, cuja memória já não existe; pereceram como se não tivessem existido, nasceram como se não tivessem nascido, e da mesma maneira, os seus filhos, depois deles. 10Porém, aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas. 11Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade. 12Os seus descendentes mantiveram-se fiéis à Aliança, os seus filhos também, graças a eles. 13A sua posteridade permanecerá para sempre, e a sua glória não terá fim. 14Os seus corpos foram sepultados em paz, e o seu nome vive de geração em geração. 15Os povos proclamarão a sua sabedoria, e a assembleia cantará os seus louvores.

Henoc e Noé (Gn 5,18-24; 6,9-10; 8,21-22; Heb 11,5-7)

16Henoc agradou ao Senhor e foi arrebatado; é um exemplo de conversão para as nações. 17Noé foi encontrado justo e perfeito, e, no tempo da ira, tornou-se o elo de reconciliação. Graças a ele, foram deixados alguns sobre a terra, quando veio o dilúvio. 18Com ele foi feita uma aliança perpétua, para que ninguém pudesse ser destruído por outro dilúvio.

Abraão, Isaac e Jacob (Gn 12,1-4; 26,3-5; Rm 4,13-25; Heb 11,8-10.17-21)

19Abraão foi pai ilustre de uma infinidade de povos, e ninguém o igualou em glória. 20Guardou a Lei do Altíssimo, e fez aliança com Ele. O Senhor marcou esta aliança em sua carne; na provação, mostrou-se fiel. 21Por isso, o Senhor prometeu-lhe com juramento que as nações seriam abençoadas na sua descendência, que ele se multiplicaria como pó da terra, que exaltaria a sua posteridade como as estrelas, que a sua herança se estenderia de um mar a outro mar e desde o rio até às extremidades da terra. 22Fez o mesmo com Isaac por amor de seu pai Abraão. 23Ele fez repousar sobre a cabeça de Jacob a bênção de todos os homens e a aliança. Confirmou-os nas suas bênçãos, e deu-lhes o país em herança; dividiu-o em porções, que distribuiu entre as doze tribos.

Capítulo 45

Moisés (Ex 7,14-10,29; 19-24; Heb 11,24-29)

1Dele fez descender um homem de bem, que achou favor aos olhos de todos os vivos, amado de Deus e dos homens, Moisés, cuja memória é uma bênção. 2O Senhor deu-lhe uma glória semelhante à dos santos, tornou-o poderoso para terror dos inimigos. 3Com as suas palavras fez cessar os prodígios; glorificou-o na presença dos reis; prescreveu-lhe preceitos diante do seu povo e mostrou-lhe algo da sua glória. 4Consagrou-o pela sua fé e mansidão, escolheu-o entre todos os homens. 5Fez-lhe ouvir a sua voz e acolheu- o na nuvem. Deu-lhe os seus preceitos face a face, a Lei da vida e da ciência, para ensinar a sua aliança a Jacob e os seus decretos a Israel.

Aarão (Ex 28-29; Lv 8,1-14; Nm 16,1-17)

6Exaltou Aarão, um santo semelhante a Moisés, seu irmão, da tribo de Levi. 7Estabeleceu com ele uma Aliança eterna e deu-lhe o sacerdócio do povo. Encheu-o de felicidade com esplêndidos ornamentos, cobriu-o com um manto de glória. 8Revestiu-o de uma perfeição magnífica, e confirmou-o com insígnias do poder: calções, túnica e manto, 9orlado de romãs, de numerosas campainhas de ouro, em toda a volta, para tinirem segundo a cadência dos seus passos, para fazer ouvir, no seu templo, um eco, como um memorial para os filhos do seu povo. 10Revestiu-o de vestes sagradas de ouro, de púrpura e de escarlate, do peitoral do julgamento, do oráculo da verdade, trabalho de artista; 11de pedras preciosas gravadas à maneira de selo num engaste de ouro, obra de um joalheiro, com inscrições cinzeladas como memorial, segundo o número das tribos de Israel; 12de um diadema de ouro por cima do turbante, trazendo gravada a inscrição de consagração, insígnia de honra, obra magnífica, delícia dos olhos, beleza perfeita. 13Antes dele, nunca houve coisa tão preciosa, e nenhum estranho se revestiu assim; mas somente os seus filhos e os seus netos, seus descendentes para sempre. 14Os seus sacrifícios são consumidos pelo fogo, inteiramente, duas vezes ao dia e sem interrupção. 15Moisés consagrou-o e ungiu-o com óleo santo. Foi para ele um pacto eterno e para os seus descendentes, enquanto durar o céu, e exercer as funções cultuais para com Deus e as de sacerdote, e abençoar o povo, em seu nome. 16Escolheu-o entre todos os viventes para oferecer ao Senhor o sacrifício, o incenso e o perfume, como memorial, para fazer a expiação pelo povo. 17Deu-lhe, nos seus mandamentos, poder sobre as disposições dos seus julgamentos, para ensinar as suas exigências a Jacob e explicar a sua Lei a Israel. 18Uns estranhos sublevaram-se contra ele e invejaram-no no deserto: os partidários de Datan e Abiram, e a facção de Coré, toda acesa em fúria. 19Viu isto o Senhor e não lhe agradou, e foram consumidos pela impetuosidade da sua cólera. Operou prodígios contra eles e consumiu-os na chama do fogo. 20Aumentou ainda mais a glória de Aarão, deu-lhe uma herança, concedeu-lhe as oferendas das primícias e, sobretudo, pão em abundância, 21porque podem comer dos sacrifícios do Senhor, uma doação para ele e para a sua descendência. 22Mas, na terra, ele não deve ter herança, nem no meio do povo receber a sua parte; porque o Senhor é a sua porção e a sua herança.

Finéias (Nm 25,7-13)

23Finéias, filho de Eleázar, é o terceiro em glória, ao mostrar grande zelo no temor do Senhor, ao permanecer firme no meio da revolta do povo; pela sua bondade, obteve o perdão para Israel. 24Por isso é que Deus fez com ele uma aliança de paz, e lhe deu o principado das coisas santas e do seu povo, a fim de que a dignidade sacerdotal pertencesse sempre a ele e à sua descendência. 25Também o Senhor fez aliança com David, filho de Jessé, da tribo de Judá; a herança do trono passa só a um dos seus filhos, mas a herança de Aarão, a toda a sua linhagem. 26O Senhor vos conceda a sabedoria do coração, para julgardes o seu povo com justiça, para que não desapareçam as virtudes dos antepassados e que a sua glória passe a seus descendentes.

Capítulo 46

Josué e Caleb (Js 1,1; 10,10-15; 14,6-15)

1Josué, filho de Nun, valente na guerra, sucedeu a Moisés na função profética; ele que segundo o próprio nome indica, foi um grande salvador dos eleitos do Senhor, derrotando os inimigos que contra ele se levantavam e conseguindo para Israel a sua herança. 2Que glória não alcançou ele quando, levantando as mãos, brandia a espada contra as cidades! 3Quem, antes, tinha sido como ele? Foi ele, com efeito, que conduziu as guerras do Senhor. 4Não se deteve o Sol, ao sinal da sua mão? Não se tornou um só dia tão longo como dois? 5Ele invocou o Altíssimo, Todo-Poderoso, quando os inimigos atacavam por todos os lados: o grande Senhor o ouviu e fez cair pedras de granizo de grande força. 6Investiu impetuosamente contra as hostes inimigas e aniquilou-as na descida do vale, para que as nações conhecessem o poder das suas armas, pois ele combatia na presença do Senhor. 7Ele, na verdade, seguiu o Todo- Poderoso; já no tempo de Moisés, praticara um acto de piedade, junto com Caleb, filho de Jefuné, resolvendo fazer frente à multidão, impedindo o povo de pecar e apaziguando a murmuração provocado pela malícia. 8De entre um número de seiscentos mil homens, estes dois foram escolhidos e livres da morte, para serem introduzidos na sua possessão, na terra onde mana o leite e o mel. 9O Senhor deu força a Caleb: o seu vigor durou até à velhice, para subir a um lugar elevado do país, que a sua descendência recebeu como herança. 10Deste modo, todos os filhos de Israel reconheceram que é bom seguir o Senhor.

Os juízes

11Em seguida, vieram os juízes, designados cada um pelo seu nome, cujos corações não se perverteram, porque não se afastaram do Senhor. Seja abençoada a sua memória! 12Os seus ossos floresçam nos seus sepulcros, os seus nomes revivam nos filhos desses homens ilustres!

Samuel (1 Sm 3,1-20; 7,3-17; 10,1; 12,1-5; 28,1-3)

13Amado pelo Senhor, o seu profeta Samuel instituiu a realeza e ungiu príncipes, entre o seu povo. 14Julgou o povo, segundo a Lei do Senhor, e Deus olhou para Jacob. 15Pela sua fidelidade foi reconhecido como profeta, e foi reconhecido nas suas palavras, como um verdadeiro vidente. 16Invocou o Senhor Todo-Poderoso, quando os seus inimigos o cercavam por todos os lados, oferecendo um tenro cordeiro. 17O Senhor trovejou do céu e fez ouvir a sua voz com um grande estrondo. 18Destroçou os príncipes de Tiro e todos os chefes dos filisteus. 19Antes da hora do seu eterno repouso, deu testemunho, na presença do Senhor e do seu ungido, de que não tinha recebido dinheiro de pessoa alguma, nem sequer umas sandálias, e ninguém o pôde acusar. 20Mesmo depois de morrer, profetizou e anunciou ao rei o seu fim; levantou a voz do seio da terra, para profetizar a destruição da impiedade do povo.

Capítulo 47

David (2 Sm 5,1-25; 7; 12,1-14)

1Depois dele, surgiu Natan a profetizar no tempo de David. 2Assim como a gordura da vítima se separa da carne, assim David foi separado de entre os filhos de Israel. 3Brincou com os leões, como se fossem cabritos, e tratou os ursos como cordeirinhos. 4Não foi ele quem, na sua mocidade, matou o gigante e tirou a vergonha do seu povo, levantando a mão, com a pedra da sua funda e abatendo a arrogância de Golias? 5Invocou, na realidade, o Senhor Altíssimo, o qual deu à sua dextra força para derrubar o temível guerreiro e, assim, exaltar o poder do seu povo. 6Também foi celebrado por causa da morte dos dez mil homens; tornou-se ilustre com as bênçãos do Senhor e foi-lhe oferecida uma coroa de glória. 7Porque desbaratou os inimigos de todas as partes e exterminou os filisteus, seus adversários, destruindo, até ao dia de hoje, o seu poder. 8Em todas as suas obras, deu graças ao Santo, ao Altíssimo com palavras de louvor. Com todo o seu coração cantou hinos e amou aquele que o tinha criado. 9Estabeleceu cantores diante do altar, entoando com as suas vozes, doces melodias, dia a dia louvando-o com seus cantos. 10Deu esplendor às festividades, brilho perfeito aos dias solenes, para que louvassem o santo nome do Senhor e fizessem ressoar o santuário desde a aurora. 11O Senhor perdoou-lhe os seus pecados, engrandeceu o seu poder para sempre e assegurou-lhe, por sua aliança, a realeza e um trono de glória em Israel.

Salomão (1 Rs 3,4-28; 5,9-19; 6; 10,1-27; 11,1-13; 12; 2 Rs 17,21-23)

12Depois, sucedeu-lhe seu filho, cheio de sabedoria; por amor dele, teve um vasto e pacífico reino. 13Salomão reinou em dias de paz. Deus circundou-o de tranquilidade, para que levantasse um templo ao seu nome e lhe preparasse um santuário eterno. 14Quão sábio foste na tua juventude! Foste cheio de sabedoria como um rio! 15O teu espírito cobriu toda a terra e encheste-a de sentenças e enigmas. 16A tua fama chegou até às ilhas longínquas, e foste amado na tua paz. 17Pelos teus cânticos, provérbios, parábolas e interpretações, foste admirado em toda a terra. 18Em nome do Senhor Deus, que é chamado o Deus de Israel, amontoaste ouro, como se fosse bronze, juntaste prata, como chumbo. 19Entregaste-te ao amor das mulheres e deste-lhes poder sobre o teu corpo. 20E maculaste a tua glória, profanaste a tua descendência, atraindo assim a ira sobre os teus filhos, e o castigo sobre a tua loucura. 21Causaste, com isso, um cisma no reino, de tal modo que surgiu de Efraim um reino rebelde. 22Mas Deus não esqueceu a sua misericórdia, nem anulou nenhuma das suas palavras, não arrancou pela raiz a posteridade do seu escolhido; nem exterminou a linhagem daquele que o amava. Por isso, deixou um resto a Jacob, e a David um rebento da sua linhagem . 23Por fim, Salomão foi descansar com seus pais, deixando atrás alguém da sua raça, loucura da nação, falho de inteligência, Roboão que, com a sua decisão, incitou o povo à revolta, 24e Jeroboão, filho de Nabat, que fez pecar Israel e abriu a Efraim o caminho da iniquidade. Os seus pecados se amontoaram de tal maneira, que foram expulsos do próprio país. 25Entregavam-se a todo o género de maldades, até que veio a vingança sobre eles.

Capítulo 48

Elias (1 Rs 17; 18,36-38; 19,9-21; 2 Rs 1,10-17; 2,1-12)

1Levantou-se, depois, o pro-feta Elias, impetuoso como o fogo; as suas palavras eram ardentes como um facho. 2Fez vir sobre eles a fome e, no seu zelo, reduziu-os a poucos. 3Com a palavra do Senhor fechou o céu e assim fez cair fogo por três vezes. 4Quão glorioso te tornaste, Elias, pelos teus prodígios! Quem pode gloriar-se de ser como tu? 5Tu que arrancaste um homem à morte, da morada dos mortos, pela palavra do Altíssimo; 6tu precipitaste os reis na ruína, e fizeste cair do seu leito homens gloriosos; 7tu ouviste, no Sinai, o juízo do Senhor, e, no monte Horeb, os decretos da sua vingança; 8tu sagraste reis, para vingar crimes e estabeleceste profetas para te sucederem; 9tu foste arrebatado num redemoinho de fogo, num carro puxado por cavalos de fogo; 10tu foste escolhido, nos decretos dos tempos, para abrandar a ira antes de enfurecer, reconciliar os corações dos pais com os filhos e restabelecer as tribos de Jacob. 11Felizes os que te viram e os que morreram no amor; pois, nós também viveremos certamente.

Eliseu (2 Rs 2,9-15; 6,12-23)

12Quando Elias foi envolvido num redemoinho, Eliseu ficou repleto do seu espírito. Nunca, em seus dias, ele temeu príncipe algum e ninguém pôde subjugá-lo. 13Nada era muito difícil para ele, e, ainda depois de morto, o seu corpo profetizou. 14Durante a vida, fez prodígios e, depois da morte, operou maravilhas. 15E, apesar de tudo isso, o povo não se converteu, não se afastou dos seus pecados, até que foi expulso da sua terra e espalhado por todo o mundo. 16Só ficou um povo pouco numeroso, e um príncipe da casa de David.

Ezequias (2 Rs 18,13-19,37; 20,4-11; 2 Cr 32,5-33; Is 38,4-8)

Alguns deles fizeram o que era do agrado de Deus, mas outros cometeram muitos pecados. 17Ezequias fortificou a sua cidade, conduziu a água para o interior dela, com ferro cavou o rochedo e construiu reservatórios para as águas. 18Durante o seu reinado, veio Senaquerib, que enviou Rabsaqués, o qual estendeu a sua mão contra Sião, ensoberbecendo-se com o seu poder. 19Então, os seus corações e as suas mãos desfaleceram, e sentiram dores como as mulheres que estão de parto. 20Invocaram o Senhor misericordioso, levantando as suas mãos para Ele. Do Céu, o Santo escutou-os sem demora e libertou-os pela mão de Isaías. 21Feriu o acampamento dos assírios e o anjo do Senhor exterminou-os. 22Porque Ezequias fez o que era agradável a Deus; andou corajosamente pelo caminho de seu pai David, como lhe tinha recomendado o profeta Isaías, grande e verídico nas suas visões. 23No seu tempo, o Sol recuou e prolongou a vida do rei. 24Com o seu grande espírito, viu o fim dos tempos e consolou os que choravam em Sião; 25anunciou o que devia acontecer até ao fim dos tempos, e as coisas ocultas, antes de sucederem.

Capítulo 49

Josias e Jeremias (2 Rs 22-23; Jr 20,1-6; 37,11-21; 38,4-13)

1A memória de Josias é como uma composição de aromas preparada pelo perfumista; em todos os lábios, a sua lembrança será doce como o mel e como música, num festim onde se bebe vinho. 2Ele seguiu o bom caminho, convertendo o povo e exterminou as abominações da impiedade. 3Dirigiu o coração para o Senhor; e em dias de iniquidade agiu piedosamente. 4Excepto David, Ezequias e Josias, todos os demais multiplicaram seus pecados. Porque abandonaram a Lei do Altíssimo, os reis de Judá pereceram. 5Por isso, tiveram de entregar a outros o seu reino, e a sua glória a uma nação estrangeira. 6Os inimigos incendiaram a cidade eleita do santuário, converteram as suas ruas num deserto, segundo a profecia de Jeremias. 7Com efeito, tinham-no maltratado, a ele que fora consagrado profeta, desde o ventre da sua mãe, para derrubar, destruir e arruinar, mas também para construir e plantar.

Ezequiel e os doze profetas (Ez 1-3; 9-10)

8Ezequiel teve uma visão gloriosa, que o Senhor lhe mostrou sobre o carro de querubins, 9porque Ele se lembrou dos inimigos, enviando a tempestade, mas salvou aqueles que seguem o caminho recto. 10Quanto aos doze profetas, que os seus ossos floresçam nos seus túmulos, porque eles consolaram Jacob e o resgataram pela sua fé e pela esperança.

Os homens posteriores ao Exílio (Esd 3,2-5,2; Ne 3-4)

11Como engrandecer a glória de Zorobabel? Ele foi como um selo na mão direita. 12Do mesmo modo, Jesus, filho de Jocédec. Eles, em seus dias, construíram uma casa e levantaram um templo consagrado ao Senhor, destinado a uma glória eterna. 13Também Neemias, de ilustre memória, reergueu as nossas muralhas arruinadas, refez as nossas portas e ferrolhos e reedificou as nossas casas.

Henoc, José, Sem, Set, Adão (Gn 4,25-26; 9,18-27; 42-47)

14Ninguém, sobre a terra foi criado igual a Henoc, ele que foi arrebatado da terra. 15Nem se viu nascer um homem como José, chefe dos seus irmãos e o sustentáculo do seu povo. Os seus ossos foram cuidadosamente conservados. 16Sem e Set alcançaram glória entre os homens, porém, sobre todos os seres vivos da criação, está Adão.

Capítulo 50

Simão (Lv 9,12-13; 16; Nm 6,23-27; 10,2-10)

1Simão, filho de Onias, Sumo Sacerdote, durante a sua vida restaurou a casa do Senhor e, nos seus dias, fortificou o templo. 2Foi também por ele que se assentaram os alicerces do edifício duplo e o alto contraforte da muralha do templo. 3No seu tempo, foi cavado um reservatório, um tanque semelhante ao mar, pela sua capacidade. 4Empenhou-se em preservar o seu povo da ruína, fortificou a cidade, precavendo-se de assédio. 5Como era glorioso, rodeado do seu povo, quando saía do Santo dos Santos! 6Era como a estrela da manhã, no meio das nuvens, como a Lua, nos dias da Lua-cheia, 7como o Sol radioso sobre o templo do Altíssimo, como o arco-íris que reluz nas nuvens luminosas; 8como a flor das roseiras, em dia de Primavera, como os lírios, junto das correntes de água, como um ramo da árvore de incenso, em dias de Verão; 9  como o fogo e o incenso no incensário, como um vaso de ouro maciço, ornado de pedrarias; 10  como oliveira, carregada de frutos e como o cipreste que se eleva até às nuvens, 11quando punha o manto de glória e se revestia dos ornamentos da sua dignidade; quando subia ao altar santo e honrava o recinto do santuário; 12quando recebia as porções das mãos dos sacerdotes, estando ele de pé junto ao fogo do altar, os seus irmãos rodeavam-no, como uma coroa, como uma plantação de cedros no monte Líbano, como troncos de palmeiras. 13Todos os filhos de Aarão, na sua pompa, o rodeavam, levando em suas mãos as oferendas do Senhor, na presença de toda a assembleia de Israel, 14até que ele realizasse as funções litúrgicas no altar, apresentando com nobreza a oferenda do Altíssimo, Todo-Poderoso. 15Estendia a mão sobre a taça e oferecia a libação do suco da uva, derramando-o aos pés do altar, perfume agradável ao Altíssimo, rei do universo. 16Então, os filhos de Aarão levantavam as suas vozes e tocavam trombetas de metal batido: faziam ouvir grandes clamores, como memorial diante do Altíssimo. 17Então todo o povo, à uma, se apressava e se prostrava com o rosto por terra, para adorar o seu Senhor, Deus Omnipotente e Altíssimo. 18Os cantores elevavam a sua voz entoando hinos; num grande clamor, formava-se uma doce melodia. 19O povo suplicava ao Senhor Altíssimo, implorando diante do Misericordioso, até ficar de todo completo o culto do Senhor, e terminarem as funções sagradas. 20Então, ele descia e levantava as suas mãos sobre toda a assembleia dos filhos de Israel, para dar, em alta voz, a bênção do Senhor, e ter a honra de pronunciar o seu nome. 21E o povo prostrava-se uma vez mais, para receber a bênção do Altíssimo.

Conclusão

22E agora, bendizei ao Deus do universo, que fez grandes coisas em toda a terra, que nos exaltou desde o ventre materno e que agiu connosco segundo a sua misericórdia. 23Conceda-nos Ele a alegria do coração, de modo que reine a paz, em nossos dias, em Israel, agora e para sempre. 24Que as suas graças permaneçam fielmente connosco, para nos dar a salvação em nossos dias. 25Dois povos abomina a minha alma e o terceiro nem sequer é um povo: 26os que vivem no monte Seir e os filisteus, e o povo insensato que habita em Siquém. 27Doutrina sábia e inteligente, eis o que deixou escrito neste livro, Jesus, filho de Sira, filho de Eleázar, de Jerusalém, que derramou como chuva a sabedoria do seu coração. 28Feliz o que medita nestas coisas! O que as guardar no seu coração, será sábio. 29Com efeito, se as cumprir, será forte em tudo, porque o temor do Senhor guiará os seus passos, e aos homens piedosos ele concede a sabedoria. Bendito seja o Senhor para sempre!

Ámen! Ámen!

Capítulo 51

Oração de Jesus, filho de Sira

1Eu te dou graças, ó Senhor e Rei, e te louvo, ó Deus meu Salvador. Dou graças ao teu nome. 2Pois foste para mim um protector e um refúgio, livraste o meu corpo da perdição, das ciladas da língua iníqua e dos lábios que forjam a mentira; perante os meus inimigos foste o meu defensor; e me libertaste, 3segundo a grandeza da tua misericórdia e do teu nome, dos que rugiam, preparados para me devorarem, da mão dos que atentavam contra a minha vida, das muitas tribulações que padeci, 4da violência das chamas que me rodeavam e de um fogo que eu não acendi, 5das profundas entranhas da morada dos mortos, da língua impura, das palavras mentirosas, 6da calúnia de uma língua injusta, junto do rei. A minha alma esteve perto da morte, e a minha vida estava prestes a cair nas profundezas da morada dos mortos. 7Cercaram-me de todos os lados, e não havia quem me ajudasse; esperava o auxílio dos homens, mas não apareceu. 8Lembrei-me, então, das tuas misericórdias, Senhor, e das tuas graças desde sempre, porque livras, os que esperam em ti e os salvas das mãos dos inimigos. 9Elevei, então, a minha súplica desde a terra, e roguei para ser livre da morte. 10Invoquei o Senhor, pai do meu senhor, para que não me abandonasse nos dias da tribulação, sem socorro, durante o domínio dos soberbos. Louvarei sem cessar o teu nome; glorificá-lo-ei nos meus louvores. 11E a minha oração foi ouvida, porque me livraste da perdição, e me salvaste no tempo da desventura. 12Por isso, eu te glorificarei, cantarei os teus louvores, e bendirei o nome do Senhor.  

Exortação para procurar a sabedoria

13Quando eu era ainda jovem, antes de ter viajado, busquei abertamente a sabedoria na oração. 14Pedi-a a Deus, diante do santuário, e buscá-la-ei até ao fim. 15Na sua flor, como uva sazonada, o meu coração nela se alegrou; os meus pés andaram por caminho recto; desde a minha juventude tenho seguido os seus rastos. 16Apliquei um pouco o meu ouvido, e logo a percebi; encontrei em mim mesmo muita sabedoria. 17Nela fiz grandes progressos. Tributarei glória àquele que me deu a sabedoria, 18porque resolvi pô-la em prática; tive zelo do bem e não serei confundido. 19Lutou minha alma por ela e pus toda a atenção em observar a Lei. Levantei as minhas mãos ao alto e deplorei a minha ignorância acerca dela. 20Dirigi para ela a minha alma, e na pureza a encontrei. Graças a ela, adquiri inteligência desde o princípio; por isso nunca serei abandonado. 21Ansiavam minhas entranhas por buscá-la; por isso fiz uma boa aquisição. 22O Senhor deu-me a língua, como recompensa e, com ela o louvarei. 23Vinde a mim, vós que careceis da instrução, e habitai na minha escola. 24Porque quereis privar-nos disso, se as vossas almas estão sedentas? 25Abri a minha boca e disse: «Enriquecei-vos da sabedoria sem necessidade de dinheiro; 26submetei a vossa cerviz ao seu jugo e receba a vossa alma a instrução. Ela está perto, ao vosso alcance! 27Vede com os vossos olhos quão pouco trabalhei e como encontrei para mim mesmo tanta paz. 28Adquiri a sabedoria mesmo a preço de prata, e com ela obtereis muito ouro; 29deleite-se a vossa alma na misericórdia do Senhor e não vos envergonhareis de o louvar. 30Fazei as vossas obras antes do tempo fixado e, a seu tempo, Deus vos dará a recompensa.»

 

Sabedoria de Jesus, filho de Sira.

Louvai ao Senhor porque Ele é bom, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o Deus dos louvores, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o guarda de Israel, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o criador do universo, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o redentor de Israel, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o que reúne os dispersos de Israel, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o que reconstrói a sua cidade e o seu templo, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o que restaura o poder da casa de David, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o que escolheu como sacerdotes os filhos de Sadoc, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o escudo de Abraão, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o rochedo de Isaac, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o Forte de Jacob, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o que escolheu Sião, porque a sua misericórdia é eterna.

Louvai o Rei dos reis, porque a sua misericórdia é eterna.

Ele reerguerá o poder do seu povo, motivo de louvor para todos os seus fiéis, para Israel, o povo que está perto dele.  

Aleluia.

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