Capítulo 11

Repovoamento de Jerusa­lém (1 Cr 9,1-34) – 1Os chefes do povo residiam em Jerusalém. Mas o resto dos filhos de Israel tirou sor­tes, a fim de que um, entre dez, fosse ha­bitar em Jerusalém, na ci­dade santa, ficando os outros nove nas cidades.

2O povo abençoou todos aqueles que decidiram voluntaria­mente ha­bitar em Jerusalém.


Habitantes em Jerusalém3Es­­tes são os chefes da província que se estabeleceram em Jerusalém e nas cidades de Judá. Cada um habitava na sua propriedade e na sua cidade, tanto os israelitas como os sacer­do­tes, os levitas, os natineus e os filhos dos escravos de Salomão. 4Fixa­ram-se em Jerusalém tanto filhos de Ju­dá como filhos de Benjamim. Entre os filhos de Judá: Ataías, filho de Uzias, filho de Zacarias, filho de Ama­rias, filho de Chefatias, filho de Maala­leel, dos filhos de Peres; 5Mas­saías, filho de Baruc, filho de Col-Hozé, fi­lho de Hazaías, filho de Adaías, filho de Joiarib, filho de Za­carias, filho de Chelá. 6Total dos filhos de Peres que residiam em Jerusalém: quatrocen­tos e sessenta e oito homens valen­tes.

7Filhos de Benjamim: Salú, filho de Mechu­lam, filho de Joed, filho de Pedaías, filho de Colaías, filho de Massaías, filho de Itiel, filho de Je­saías, 8e, depois dele, Gabai-Salai; ao todo, novecen­tos e vinte e oito. 9Joel, filho de Zicri, era o seu chefe, e Judá, fi­lho de Hassenua, ocupava o segun­do posto na cidade. 10Entre os sacer­dotes: Jedaías, filho de Joia­rib, Ja­quin, 11Seraías, filho de Hil­quias, filho de Mechulam, filho de Sadoc, filho de Meraiot, filho de Aitub, inten­dente do templo de Deus, 12com os seus irmãos que trabalhavam tam­bém no serviço do templo; ao todo, oito­cen­tos e vinte e dois. Adaías, filho de Je­roam, filho de Pelalias, filho de Amci, filho de Zacarias, filho de Pa­chiur, filho de Malquias, 13com os seus irmãos, chefes de famílias, em número de duzentos e quarenta e dois. Amachessai, filho de Azarel, filho de Azai, filho de Mechilemot, filho de Imer, 14com os seus irmãos, fortes e valentes, em número de cento e vinte e oito. Zabdiel, filho de Haguedolim, era o seu chefe.

15En­tre os levitas: Chemaías, fi­lho de Hachub, filho de Azericam, filho de Hasabias, filho de Buni, 16Cha­be­tai e Jozabad, superintendentes dos trabalhos exteriores do templo de Deus, entre os chefes dos levitas; 17Matanias, filho de Mica, filho de Zabdi, filho de Asaf, primeiro cantor dos salmos e hinos, no tempo da ora­­ção; Bacbuquias, o segundo en­tre os seus irmãos, e Abda, filho de Cha­mua, filho de Galal, filho de Je­du­tun. 18Total dos levitas residentes em Jerusalém, na cidade santa: duzen­tos e oitenta e quatro.

19Os porteiros Acub, Talmon e os seus irmãos, guardas das portas, eram cento e setenta e dois. 20O resto dos filhos de Israel, sacerdotes e levitas, estabeleceram-se em todas as cidades de Judá, cada um na sua propriedade.

21Os natineus residiam no quar­teirão de Ofel, tendo à sua frente Sia e Guispa. 22O chefe dos levitas de Je­rusalém era Uzi, filho de Bani, filho de Hasabias, filho de Mata­nias, fi­lho de Mica, dos cantores, fi­lhos de Asaf, encarregados do ser­viço do templo de Deus.

23A respeito deles havia uma or­dem especial do rei, e um regula­men­to determinava aos cantores o seu turno, dia a dia. 24Petaías, filho de Me­chezabel, da linhagem de Ze­ra, fi­lho de Judá, era comissário do rei para todos os assuntos refe­ren­tes ao povo.


Habitantes da província25Quan­­­­to às cidades e seus arre­do­res, os filhos de Judá estabele­ce­ram-se em Quiriat-Arbá e nas suas aldeias, em Dibon e nas suas al­deias, em Cabe­ciel e nas suas al­deias, 26em Jesua, Molada, Bet-Pélet, 27Haçar-Chual, Ber­­­­cheba e nas suas aldeias; 28em Ciclag e Meconá e nas suas aldeias; 29em En-Rimon, Sorá, Jar­mut, 30Za­noa, Adulam e nas suas aldeias, em Láquis e nos seus terri­tórios, em Azeca e nas suas aldeias. Estabele­ce­ram-se desde Bercheba até ao vale de Hinom.

31Os filhos de Benjamim estabe­le­­ceram-se desde Gueba até Micmás, Ai, Betel, e nas suas aldeias, 32em Anatot, em Nob, em Ananias, 33em Haçor, Ramá, Guitaim, 34Hadid, Se­boim, Nebalat, 35Lod e Ono, no vale dos Operários. 36Houve alguns levi­tas oriundos de Judá que se uniram à tribo de Benjamim.

Capítulo 12

Lista dos ministros sagra­dos1Estes são os sacerdo­tes e levitas que voltaram com Zoro­babel, filho de Salatiel, e com Jesua: Seraías, Jeremias, Ezra, 2Ama­rias, Ma­luc, Hatus, 3Checa­nias, Reum, Me­remot, 4Ido, Guineton, Abias, 5Mia­min, Moadias, Bilga, 6Che­maías, Joia­rib, Jedaías, 7Salú, Amoc, Hilquias, Jedaías. Estes eram os chefes dos sacerdotes e dos seus irmãos no tem­po de Jesua.

8Os levitas: Jesua, Binui, Ca­dmiel, Cherebias, Judá e Matanias que, com os seus irmãos, dirigia o canto dos louvores; 9Bacbuquias e Uni, seus ir­mãos, alternavam com eles.

10Jesua gerou Joaquim, Joaquim gerou Eliachib, Eliachib gerou Joia­dá, 11Joiadá gerou Jonatan, Jona­tan gerou Jadua.

12No tempo de Joaquim os chefes das famílias sacerdotais eram: para a de Seraías, Meraías; para a de Je­re­mias, Hananias; 13para Esdras, Me­chu­lam; para Amarias, Joanan; 14para Maluc, Jonatan; para Che­ba­­nias, José; 15para Harim, Adná; para Meraiot, Helcai; 16para Ido, Za­ca­rias; para Guineton, Mechulam; 17para Abias, Zicri; para Miniamin e Moa­dias, Piltai; 18para Bilga, Cha­mua; para Chemaías, Jonatan; 19pa­ra Joia­rib, Matenai; para Je­daías, Uzi; 20para Salú, Calai; para Amoc, Éber; 21para Hilquias, Hasa­bias; para Jedaías, Nataniel.

22Sob o reinado de Dario, rei da Pérsia, fez-se uma lista de todos os chefes das famílias dos filhos de Levi e dos sacerdotes no tempo de Elia­chib, de Joiadá, de Joanan e de Ja­dua. 23Os chefes de família dos filhos de Levi inscreveram-se no Livro das Crónicas até ao tempo de Joanan, filho de Eliachib. 24Os chefes dos levitas foram: Hasabias, Cherebias e Jesua, filho de Cadmiel, encarre­gados, alternadamente com os seus irmãos, de cantar os lou­vo­res a Deus, segundo o rito instituído por David, homem de Deus, um coro respon­dendo ao outro. 25Matanias, Bacbu­quias, Abdias, Mechulam, Tal­mon e Acub eram os porteiros e guardas das portas. 26Estes eram os que estavam em funções no tem­po de Joaquim, filho de Jesua, filho de Jocédec, e no tempo do gover­na­dor Neemias e de Esdras, sacerdote e escriba.


Dedicação das muralhas de Je­ru­salém (1 Cr 15,16-24) – 27Para a dedicação das muralhas de Jeru­sa­lém, convocaram-se os levitas de todos os lugares onde residiam, a fim de virem a Jerusalém celebrar alegre­mente essa dedicação com hinos e cânticos, ao som de cím­balos, de cíta­ras e de harpas. 28Os filhos dos can­tores reuniram-se dos campos vizi­nhos de Jerusalém e das cidades da região de Netofa, 29de Bet-Guilgal e dos campos de Gueba e de Azemá­vet, pois os cantores ti­nham cons­truído aldeias nos arre­dores de Jeru­salém. 30Os sacerdotes e os levitas purificaram-se e, depois, purifica­ram o povo, as portas e a muralha.

31Fiz então subir à muralha os chefes de Judá e dividi-os em dois grandes coros para o cortejo. Um ia pela mão direita sobre a muralha em direcção à porta da Estrumeira. 32Atrás deste, caminhavam Hosaías e metade dos chefes de Judá: 33Aza­­rias, Ezra, Mechulam, 34Judá, Benja­mim, Chemaías e Jeremias. 35De­pois, os filhos dos sacerdotes com trom­be­tas, Zacarias, filho de Jonatan, filho de Chemaías, filho de Matanias, fi­lho de Miqueias, filho de Zacur, filho de Asaf, 36com os seus irmãos, Che­maías, Azarel, Mi­la­lai, Guilalai, Maai, Nataniel, Judá e Hanani, com os ins­trumentos musicais de David, homem de Deus. O escriba Esdras ia à frente deles. 37Chegando à porta da Fonte, subi­ram, de frente, as esca­das da ci­dade de David, pela subida da mura­lha que protege o palácio de David, até atingir a porta das Águas, a oriente.

38O segundo coro ia pela es­quer­da, e eu seguia-o com a outra meta­de da multidão, sobre a muralha, por cima da torre dos Fornos, 39até à mu­ralha larga; depois, pela porta de Efraim, pela porta Nova, pela porta dos Peixes; pela torre de Hananiel, pela torre dos Cem, até à porta das Ovelhas, interrompendo a marcha na porta da Prisão.

40Os dois coros detiveram-se no templo de Deus, bem como eu com a metade dos ma­gistrados que me acom­pa­nha­vam, 41e os sacerdotes Elia­­­quim, Mas­saías, Miniamin, Mi­queias, Elioenai, Zaca­­rias, Hananias, com trombetas, 42e Massaías, Chemaías, Eleázar, Uzi, Joanan, Malquias, Elam e Ézer. Os cantores fizeram-se ouvir, dirigidos por Jizraías.

43Ofereceram-se, naquele dia, gran­­des sacrifícios e houve regozijo, por­que Deus dera ao povo motivo de grande alegria. As mulheres e as crian­ças tomaram também parte nas festividades e, de muito longe, ou­viam-se os gritos de alegria que ecoa­­vam em Jerusalém.


Restabelecimento do culto44Na­­­quele tempo, estabeleceram-se ho­mens para guardar as salas que ser­viam de depósito para as ofe­ren­das, as ofertas reservadas, as primí­cias e os dízimos, onde foram reco­lhi­das, dos campos e das cidades, nas suas diversas divisões, as partes pres­cri­tas pela Lei para os sacer­do­tes e levitas. O povo de Judá ale­grou-se, ao ver nos seus postos os sacer­dotes e levitas 45que, do mesmo modo que os cantores e porteiros, assegura­vam o serviço do seu Deus e os ritos das purificações, segundo as ordens de David e de Salomão, seu filho.

46Com efeito, já no tempo de Da­vid e Asaf, havia chefes de cantores, que cantavam cânticos de louvor e de acções de graças a Deus. 47Todo o Israel, no tempo de Zoro­babel e de Neemias, dava quotidia­namente as porções destinadas aos cantores e aos porteiros; e dava as ofertas sa­gra­das aos levitas, os quais entre­gavam aos filhos de Aarão a parte das coisas con­sagradas.

Capítulo 13

Reformas de Neemias1Ao ler-se, certo dia, ao povo, o livro de Moisés, descobriu-se um texto que ordenava que o amonita e o moabita jamais deviam ingressar na assem­bleia de Deus, 2por não terem ido receber os filhos de Israel com pão e água; antes, contrataram Balaão para os amaldiçoar, maldi­ção que o nosso Deus mudou em bênção. 3Logo que ouviram a lei­tura desta Lei afas­ta­ram de Israel todos os estrangeiros.

4Antes disso, o sacerdote Elia­chib, superintendente dos depósitos do tem­plo do nosso Deus e parente de To­bias, 5colocara à disposição deste último uma grande sala, onde se de­positavam, até então, as ofe­ren­das, os perfumes, os utensílios, o dízimo do trigo, do vinho e do azeite, para os levitas, os porteiros e os cantores, e as ofertas devidas aos sacerdotes.


Segunda missão de Neemias6En­quanto se fazia tudo isto, eu não estava em Jerusalém, pois no trigé­simo segundo ano do reinado de Ar­taxerxes, rei da Babilónia, fui ter com o rei. Passado algum tempo, obtive permissão do rei 7e regressei a Jeru­salém.

Tive conhecimento do mal que pra­ticara Eliachib em favor de Tobias, colocando à sua dispo­sição uma sala nos átrios do templo de Deus. 8Fi­quei grandemente in­dignado. Mandei tirar para fora da sala tudo quanto per­tencia a To­bias, 9ordenei que a puri­ficassem e voltas­sem a colocar nela os uten­sí­lios do templo de Deus, as oferendas e os perfumes.


Os dízimos para os levitas10Soube também que não se deram aos levitas as dádivas que lhes eram devidas e que os levitas e os canto­res se retiraram cada um para a sua região. 11Censurei os magis­tra­dos e disse-lhes: «Porque se abandonou o templo de Deus?» Reu­ni os levitas e cantores e reconduzi-os, cada um, ao seu posto.

12Então, todo o Judá trouxe os dízi­mos do trigo, do vinho e do azeite para os depósitos. 13Con­fiei a inten­dência dos armazéns ao sacerdote Chele­mias, ao escriba Sa­doc e a Pe­daías, um dos levitas, e, como adjunto, a Hanan, filho de Za­cur, filho de Ma­tanias, porque tinham fama de ínte­gros. Foram eles os en­carre­ga­dos de fazer a distribuição aos seus irmãos.

14«Recorda-te de mim, ó Deus, por tudo isto, e não esqueças os actos de piedade que fiz pelo templo do meu Deus e pelo seu culto.»


Observância do sábado15Na­quela época, encontrei em Judá ho­mens que pisavam uvas ao sábado, carregavam molhos e transporta­vam em jumentos vinho, uvas, figos e toda a espécie de fardos, que leva­vam para Jerusalém em dia de sá­bado. Admoes­tei-os a respeito do dia em que ven­diam os seus pro­du­tos. 16Ha­via tam­bém alguns habi­tantes de Tiro esta­belecidos na cidade, que tra­ziam peixe e toda a espécie de mer­cado­rias, que vendiam em dia de sá­bado aos judeus, em Jerusalém. 17Re­preen­­di os notáveis de Judá e disse-lhes: «Pro­cedeis muito mal, pro­fa­nando o dia de sábado. 18Os vossos pais faziam o mesmo e, por isso, Deus fez cair todas essas des­graças sobre vós e esta cidade. E vós ireis inflamar a sua cólera contra Israel, profanando o sá­bado?»

19Por isso, logo que as por­tas de Jerusa­lém ficaram cobertas pela som­bra, antes do sábado, orde­nei que fe­chas­sem as portas e não as abris­sem senão depois do sábado. Coloquei às portas alguns dos meus homens a fim de impedirem que qual­quer merca­do­ria ali entrasse em dia de sábado. 20Então, os negociantes que vendiam toda a espécie de produ­tos passaram uma ou duas vezes a noite fora de Jerusalém. 21Ameacei-os, dizendo: «Porque passais a noite diante das muralhas? Se o voltardes a fazer, mando prender-vos.» Desde então, não tornaram a vir em dia de sá­bado. 22E ordenei aos levitas que se purificassem e viessem guardar as portas, para santificar o dia de sá­bado.

«Recorda-te, pois, de mim, ó meu Deus, por causa disto também, e per­­doa-me, pela tua grande miseri­cór­dia.»


Os casamentos mistos – (Dt 7,1-4; Esd 9,1-4; Ml 2,10-12) – 23Naqueles dias encontrei mais alguns judeus que tinham desposado mulheres de As­dod, de Amon e de Moab. 24Me­tade dos seus filhos falavam a lín­gua de Asdod e a língua de outros povos e já não sabiam falar o he­braico.

25Admoestei-os e amaldi­çoei-os, até bati em alguns, arranquei-lhes os cabelos e ordenei-lhes, em nome de Deus: «Não dareis as vos­sas fi­lhas aos filhos dos estran­gei­ros e não to­ma­reis filhas estrangei­ras para os vossos filhos nem para vós mesmos. 26Não foi este o pecado de Salomão, rei de Israel? Não existia rei seme­lhante a ele entre a multidão das nações. Era amado do seu Deus e foi posto por Ele como rei de todo o Is­rael; en­tretanto, foram as mulhe­res estran­geiras que o induziram a pecar. 27Podemos, pois, ouvir dizer que vós estais a cometer este grande mal e que sois infiéis ao nosso Deus, des­posando mulheres estrangei­ras?»

28Um dos filhos de Joiadá, filho do Sumo Sacerdote Eliachib, era gen­ro de Sanebalat e, por isso, lancei-o para longe de mim.

29«Recorda-te, meu Deus, daque­les que profanam, assim, o sacerdó­cio e a aliança dos sacerdotes e dos levitas.» 30Purifiquei, pois, o povo de todo o elemento estrangeiro e estabeleci as classes dos sacerdotes e levitas, cada um na sua função, 31para que cuidassem da oferenda da lenha e das primícias, nas épocas determi­na­das.

«Lembra-te de mim, ó meu Deus, para o meu bem!»

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