Capítulo 21

Os guibeonitas contra a fa­­mília de Saul (9,1-13) – 1No tempo de David, houve uma fome que durou três anos consecutivos. Da­vid consultou o Senhor e Ele respon­deu-lhe: «É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, pois ma­tou os gui­beonitas.» 2O rei chamou então os guibeonitas e falou com eles. Estes não eram filhos de Israel, mas um resto dos amorreus, aos quais os israe­litas se tinham ligado com ju­ra­mento. Entretanto, Saul procu­rou eliminá-los por zelo para com os fi­lhos de Israel e de Judá. 3David dis­se, pois, aos guibeonitas: «Que que­reis que vos faça e que satisfação vos poderei dar, para que abençoeis o povo do Se­nhor?» 4Os guibeonitas respon­de­ram: «Não é uma questão de prata nem de ouro com Saul e a sua família; nem se trata de matar nin­guém em Israel.» David disse-lhes: «Então, que quereis que vos faça?» 5Eles res­ponderam ao rei: «Aquele homem que nos quis dizimar e projectou ani­qui­lar-nos, fazendo-nos desaparecer de Israel, 6entregue-nos sete dos seus descendentes, a fim de os enforcar­mos diante do Se­nhor, em Guibeá de Saul, o eleito do Se­nhor.» Disse David: «Pois bem, eu vo-los entrega­rei.» 7O rei poupou Mefiboset, filho de Jónatas, filho de Saul, por causa do juramento feito entre ele e Jóna­tas, filho de Saul. 8Tomou, pois, os dois filhos que Ris­pa, filha de Aiá, dera a Saul, Armo­ni e Mefiboset, e os cinco filhos que Mical, filha de Saul, dera a Adriel, filho de Barzilai de Meola. 9Entre­gou-os aos habitantes de Gui­beon, que os enforcaram no monte, diante do Senhor. Todos os sete pere­ceram juntos nos primeiros dias da colheita, ao começar a ceifa das cevadas.

10Rispa, porém, filha de Aiá, to­mou um saco e estendeu-o sobre a rocha, desde o princípio da colheita da ce­vada até ao dia em que caiu sobre os cadáveres a primeira chuva do céu, não deixando que os pássaros do céu pousassem sobre eles durante o dia, nem que as feras selvagens lhes tocas­sem durante a noite. 11David, avi­sado do que tinha feito Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul, 12foi reco­lher os ossos de Saul e de Jónatas, seu filho, à ci­dade dos habitantes de Jabés de Guilead. Estes tinham-nos tirado furtivamente da praça de Bet-Chan, onde os filisteus os tinham pendu­rado, no dia em que mataram Saul em Guilboa. 13Retirou, pois, de lá os ossos de Saul e de seu filho Jónatas, e mandou também reco­lher os ossos dos que tinham sido en­for­cados. 14Os ossos de Saul e de seu filho Jónatas foram sepultados em Cela, na terra de Benjamim, no sepul­cro de Quis, pai de Saul. Fizeram tudo o que o rei lhes tinha orde­nado; e Deus compadeceu-se da terra.


Guerra contra os filisteus (1 Cr 20,4-8) – 15Houve novamente guerra entre os filisteus e Israel. David saiu com os seus homens para combater os filisteus. David sentiu-se fati­gado. 16Acamparam em Nob. Então, apre­sentou-se um dos filhos de Harafá, que trazia uma lança que pesava tre­­zentos siclos de bronze e uma espada nova no cinto, e declarou que ia ma­tar David. 17Mas Abisai, filho de Se­ruia, foi em socorro de David, feriu o filisteu e matou-o. En­­tão, os homens de David fizeram este juramento: «Não virás mais combater connosco, para que não se apague a lâmpada de Israel.»

18Depois disso houve outra guerra contra os filisteus, em Gob, onde Si­be­cai, de Hucha, matou Saf, des­cen­dente de Harafá. 19Houve, também uma terceira guerra contra os filis­teus, em Gob, onde El-Hanan, filho de Jaaré-Oreguim, de Belém, matou Golias, de Gat, que levava uma lança cujo cabo era como um cilindro de tear. 20Houve ainda mais uma outra guerra em Gat. Encon­trava-se ali um homem de enorme estatura, que tinha seis dedos em cada mão e em cada pé, isto é, vinte e quatro dedos, tam­bém descendente de Harafá. 21Este insultou Is­rael, mas Jóna­tas, filho de Chamá, irmão de David, matou-o.

22Esses quatro homens eram na­turais de Gat, da estirpe de Harafá, e pereceram às mãos de David e dos seus homens.

Capítulo 22

Cântico de David (Sl 18,1-51) – 1David dirigiu ao Se­nhor as palavras deste cântico, quando o Se­nhor o libertou da mão de todos os seus inimigos e de Saul. 2E disse David:

«O Senhor é minha rocha,

meu ba­luarte e meu libertador,

3Deus, meu rochedo, em quem con­fio;

meu escudo, minha força sal­va­dora,

que me livra da violência.

4Eu invoquei o Senhor, digno de louvor,

e fui salvo dos meus inimigos.

5Pois cercavam-me as ondas da morte,

assustavam-me as torrentes destrui­doras,

6os laços do abismo me compri­miam

e diante de mim apareciam as ar­madilhas da morte.

7Na minha angústia clamei ao Se­nhor,

invoquei o meu Deus

e do seu santuário escutou a minha voz;

o meu clamor chegou aos seus ouvidos.

8A terra, sacudida, tremeu;

estremeceram os fundamentos dos céus

e vacilaram por causa do seu fu­ror.

9Das suas narinas saía fumo,

da sua boca um fogo devorador,

dela saíam carvões acesos.

10Inclinou os céus e desceu,

com espessas nuvens debaixo dos pés.

11Cavalgou sobre um querubim e voou,

e apareceu sobre as asas do vento.

12Das trevas fez uma tenda, à sua volta;

águas fundas e nuvens tenebro­sas o rodeavam.

13Do fulgor da sua presença

saltavam centelhas de fogo.

14Dos céus trovejou o Senhor,

o Altíssimo fez ouvir a sua voz.

15Lançou setas e os dispersou,

um raio, e os derrotou.

16Apareceram as profundezas do mar,

descobriram-se os fundamentos da terra,

perante a ameaça do Senhor,

perante o sopro impetuoso da sua ira.

17Estendeu do alto a sua mão para me segurar,

e livrar-me das águas profundas.

18Libertou-me do meu poderoso inimigo,

dos que me odiavam, pois eram mais fortes do que eu.

19Atacaram-me no dia da minha des­­graça,

porém, o Senhor foi o meu am­paro.

20Levou-me a um espaço aberto,

libertou-me porque me quer bem.

21O Senhor me recompensou pela minha rectidão,

retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos.

22Pois segui os caminhos do Se­nhor

e não pequei contra o meu Deus.

23Tenho presentes todos os seus man­damentos

e não me afasto dos seus precei­tos.

24Tenho sido sincero para com Ele

e guardei-me do meu pecado.

25O Senhor retribuiu-me pela mi­nha rectidão,

conforme a minha pureza, diante dos seus olhos.

26Para quem é fiel, Tu és fiel,

com o homem íntegro, Tu és ín­tegro.

27Com o que é leal, Tu és leal;

e, com o astuto, és sagaz.

28Salvas o povo humilde

e voltas o teu olhar contra os so­ber­bos.

29Tu és a minha lâmpada, Senhor;

o Senhor ilumina as minhas tre­vas.

30Contigo posso enfrentar um exército,

com o meu Deus saltarei muralhas.

31Perfeito é Deus nos seus cami­nhos,

a palavra do Senhor provada ao fogo,

é refúgio para todo o que a Ele se acolhe.

32Pois, quem é Deus senão o Se­nhor?

Quem é um rochedo, senão o nosso Deus?

33Deus é a minha praça forte

e torna recto o meu caminho.

34Faz os meus pés ágeis como os da gazela

e nas minhas alturas me segura.

35Adestra as minhas mãos para o combate

e os meus braços para retesar o arco de bronze.

36Tu dás-me o teu escudo de sal­vação

e a tua bondade faz-me prospe­rar.

37Deste largueza aos meus passos

e não vacilaram os meus pés.

38Persegui os meus inimigos e exter­minei-os,

não regressei sem os ter derro­tado.

39Derrotei-os e destruí-os, e não se levantaram,

sucumbiram debaixo dos meus pés.

40Tu deste-me forças para o com­bate

e abateste os meus agressores diante de mim.

41Fizeste-me voltar as costas aos meus inimigos

e os que me odiavam eu exter­mi­nei.

42Clamaram e ninguém os socorreu;

clamaram ao Senhor, mas não lhes respondeu.

43E eu dispersei-os como pó da terra,

como barro do caminho os esma­guei e pisei.

44Livraste-me das conjuras do meu povo,

guardaste-me para estar à cabeça de nações;

povos que não conhecia me ser­vi­ram.

45Os estrangeiros prestavam-me ho­­menagem,

obedeciam-me ao primeiro sinal.

46Os estrangeiros sucumbiram

e abandonaram seus refúgios a tre­mer.

47Viva o Senhor! Bendito seja o meu rochedo!

Exaltado seja Deus, meu rochedo de salvação.

48Ele é o Deus que me assegurou a vingança

e submete os povos diante de mim.

49Tu salvas-me dos meus inimigos,

fazes-me triunfar dos que se le­van­tam contra mim,

e livras-me do homem violento.

50Por isso te louvarei, Senhor, entre os povos

e cantarei hinos em honra do teu nome.

51Deus concede grandes vitórias ao seu rei,

usa de bondade para com o seu un­gido,

para com David e seus descen­dentes para sempre.»

Capítulo 23

Últimas palavras de David (Sl 89,20-38) – 1Estas são as úl­timas palavras de David:

«Oráculo de David, filho de Jessé,

oráculo do homem que foi exal­tado,

do ungido do Deus de Jacob,

do egrégio cantor de Israel:

2O espírito do Senhor falou por mim,

sua palavra está na minha língua;

3o Deus de Israel falou,

disse-me o Rochedo de Israel:

‘O justo, dominador dos homens,

que domina pelo temor de Deus,

4é como a luz da manhã

quando se levanta o Sol numa manhã sem nuvens,

que faz germinar a erva que brota da terra, depois da chuva.

5Não é estável a minha casa aos olhos de Deus?

Porque Ele fez comigo uma alian­ça perpétua,

aliança firme e imutável.

Ele faz germinar a minha salva­ção e a minha alegria.

6Todos os malvados são como os espinhos do deserto

que ninguém recolhe com as mãos.

7Aquele que os toca arma-se de um ferro ou de um pau aguçado;

e são, por fim, queimados no fogo’.»


Os heróis do exército de David (1 Cr 11,10-41) – 8Estes são os nomes dos heróis de David: Jocheb-Ba­ché­bet, filho de Hacmoni, chefe dos três. Foi ele quem brandiu o seu ma­chado contra oitocentos homens, matando-os de um só golpe. 9Depois deste, Eleázar, filho de Dodo, filho de Aoí. Era um dos três valentes que esta­vam com David quando desafiaram os filisteus, que se ti­nham reunido ali para o combate; os israelitas reti­raram-se, 10mas ele manteve-se fir­me e feriu os filisteus, até que a sua mão se cansou e ficou colada à espada. O Senhor operou naquele dia uma grande vitória. Os soldados volta­ram depois, mas só para reco­lher os des­po­jos. 11Depois dele, veio Chamá, filho de Agué, o hararita. Juntaram-se os filisteus em Leí, onde havia um campo semeado de lentilhas. E, fugindo o exército dian­te dos filisteus, 12Cha­má colocou-se no meio do campo, defendeu-o e der­rotou os filisteus. O Senhor realizou uma grande vitó­ria.

13Três dos trinta desceram e fo­ram ter com David, no tempo da co­lheita, à gruta de Adulam, estando a tropa dos filisteus acampada no vale de Re­faim. 14David estava, então, na for­ta­­leza, e havia uma guarnição de filisteus em Belém. 15David mani­fes­tou este desejo: «Quem me dera beber da água do poço que está à porta de Belém!» 16No mesmo instante, os três valen­tes entraram no acampa­mento dos filisteus e tiraram água do poço situado à porta de Belém. Trouxe­ram-na a David, mas ele não a quis beber e derramou-a como oferta ao Senhor, 17dizendo: «Longe de mim, ó Senhor, fazer tal coisa! É o san­gue dos homens que foram lá, arriscando a sua vida!» Não a quis, pois, beber. Foi isto o que fizeram os três heróis.

18Abisai, irmão de Joab, filho de Seruia, era chefe dos trinta. Bran­diu a lança contra trezentos homens e matou-os, conquistando assim grande renome entre os três. 19Ele era o mais ilustre dos trinta, che­gando a ser seu chefe, mas não che­gou a igualar-se aos três. 20Benaías, filho de Joiadá, homem de valor e de grandes faça­nhas, natural de Cabe­ciel, feriu os dois filhos de Ariel de Moab. Foi tam­bém ele quem desceu, num dia de neve, e matou um leão na cisterna. 21Matou ainda um egípcio agigan­tado, que tinha uma lança na mão. Aproximou-se dele com um simples bastão, arrancou-lhe a lança das mãos e matou-o com a sua própria arma. 22Isto fez Be­naías, filho de Joiadá, famoso entre os trinta valentes. 23Foi o mais ilustre dos trinta, mas não se igualou aos três. David fê-lo chefe da sua guarda.

24Entre os trinta, contavam-se: Asael, irmão de Joab; El-Hanan, fi­lho de Dodo, de Belém; 25Chamá de Ha­rod; Elica de Harod; 26Heles de Pélet; Ira, filho de Iqués, de Técua; 27Abié­zer de Anatot; Mebunai o huchaíta; 28Salmon o aoíta; Maarai de Netofa; 29Héled, filho de Baana, de Netofa; Itai, filho de Ribai, de Gueba de Ben­jamim; 30Benaías de Piraton; Hidai do vale de Gaás; 31Abi-Albon de Arabá; Azemávet de Baurim, 32Eliaba, o chaal­bonita; Jassen, filho de Jóna­tas; 33Chamá, o hararita; Aiam, filho de Sarar, o hararita; 34Elifélet, filho de Aasbai, o maacateu; Eliam, filho de Aitofel de Guilo; 35Hesrai de Car­mel; Paa­rai de Arab; 36Jigal, filho de Natan, de Soba; Bani de Gad; 37Sé­lec o amonita; Naarai de Beerot, escu­deiro de Joab, filho de Seruia; 38Ira de Jatir; Gareb, também de Jatir; 39Urias o hitita. Ao todo, trinta e sete.

Capítulo 24

Recenseamento e peste (1 Cr 21,1-17) – 1A cólera do Senhor inflamou-se de novo contra Israel e excitou David contra eles, dizendo: «Vai, faz o recenseamento de Israel e Judá.» 2Disse, pois, o rei a Joab, chefe do exército: «Percorre todas as tribos de Israel, de Dan a Bercheba, e faz o recen­seamento do povo, de maneira que eu saiba o seu número.» 3Joab disse ao rei: «Que o Senhor, teu Deus, multiplique o povo cem vezes mais do que agora, e que o rei, meu senhor, o veja. Mas que pre­tende o rei, meu senhor, com isto?» 4Contudo, a ordem do rei pre­valeceu sobre a opinião de Joab e dos chefes do exército. Saíram Joab e os chefes do exército da presença do rei e fo­ram fazer o recenseamento do povo de Israel.

5Passaram o Jordão e começa­ram por Aroer e a cidade situada no meio do vale, e por Gad até Jazer. 6Fo­ram, depois, a Guilead e à terra dos hititas, em Cadés, e chegaram até Dan. Dali, dirigiram-se para Sí­don. 7Atingiram a fortaleza de Tiro e pas­saram em todas as cidades dos he­veus e dos cananeus, chegando até Négueb de Judá, em Bercheba. 8Per­cor­reram, assim, todo o país e vol­taram a Jerusalém, ao fim de nove meses e vinte dias. 9Joab apre­sen­tou ao rei a soma do recenseamento do povo. Havia em Israel oito­centos mil homens de guerra, que maneja­vam a espada e, em Judá, quinhen­tos mil homens.

10Feito o recenseamento do povo, David sentiu remorsos e disse ao Se­nhor: «Cometi um grande pecado, ao fazer isto. Mas perdoa, Senhor, a culpa do teu servo, porque procedi como um insensato.» 11Pela ma­nhã, quando David se levantou, o Se­nhor tinha falado ao profeta Gad, vidente de David, nestes termos: 12«Vai di­zer a David: ‘Eis o que diz o Senhor. Dou-te a escolher entre três coisas; escolhe uma das três e a executa­rei.’» 13Gad foi ter com David e referiu-lhe estas palavras, dizendo: «Que preferes: sete anos de fome sobre a terra, três meses a fugir diante dos inimigos que te perseguem, ou três dias de peste no teu país? Reflecte, pois, e vê o que devo responder a quem me enviou.» 14David respondeu a Gad: «Vejo-me em grande angústia. É melhor cair nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!»

15O Senhor enviou a peste a Is­rael, desde a manhã daquele dia até ao prazo marcado. Morreram se­tenta mil homens do povo, de Dan a Ber­cheba. 16O anjo estendeu a mão con­tra Jerusalém para a destruir. Mas o Senhor arrependeu-se desse mal e disse ao anjo que extermi­nava o povo: «Basta, retira a tua mão.» O anjo do Senhor estava junto à eira de Arauna, o jebuseu. 17Vendo o anjo que feria o povo, David disse ao Senhor: «Fui eu que pequei, eu é que tenho culpa! Mas estes, que são inocentes, que fizeram? Peço que descarregues a tua mão sobre mim e sobre a minha família!»


Construção do altar (1 Cr 21,17-30) – 18Gad foi ter com David naquele dia, e disse-lhe: «Sobe e le­vanta um altar ao Senhor na eira de jebuseu Arau­na.» 19David subiu, então, cumprindo a palavra de Gad, como o Senhor tinha ordenado.

20Arauna olhou e viu aproximar-se o rei com a sua comi­tiva. Adian­tou-se e prostrou-se diante do rei, 21dizendo: «Porque vem o rei, meu senhor, à casa do seu servo?»

David respondeu: «Para comprar a tua eira e cons­truir aqui um altar ao Senhor, a fim de que o flagelo cesse de afligir o povo.»

22Arauna disse a David: «Tome-a, pois, o meu senhor e rei, e ofereça o que melhor lhe parecer! Ali estão os bois para o holocausto, o carro e o jugo para a lenha. 23Ó rei, Arauna tudo oferece ao rei.» E Arauna acres­centou: «Que o Se­nhor, teu Deus, te seja propí­cio!»

24O rei disse-lhe: «Não será assim, mas pagar-te-ei o seu justo valor. Não oferecerei holocaustos ao Se­nhor, meu Deus, que não me te­nham cus­tado nada.»

E David comprou a eira e os bois por cinquenta siclos de prata. 25Le­vantou ali um altar ao Se­nhor e ofe­receu holocaustos e sacrifícios de comunhão.

O Senhor compadeceu-se da terra e cessou o flagelo que assolava Israel.

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