Capítulo 11

Actividades de Roboão em Judá (931-914) (12,5-8; 13,9; 1 Rs 12,21-24) –_1Roboão regressou a Jeru­salém e mobilizou as tribos de Judá e Benjamim, em número de cento e oitenta mil guerreiros esco­lhidos, para atacar Israel e reduzi-lo ao seu do­mínio. 2Mas a palavra do Senhor foi dirigida ao homem de Deus Che­maías, dizendo-lhe: 3«Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a todos os de Israel que habitam em Judá e Benjamim: 4Isto diz o Se­nhor: Não entreis em com­bate contra os vossos irmãos; re­gres­se cada um a sua casa, pois tudo isto acontece por minha vontade.» Dó­ceis à palavra do Senhor, não foram combater Je­roboão e regressaram.

5Roboão permaneceu, portanto, em Jerusalém. Construiu cidades for­­tificadas no território de Judá. 6For­tificou Belém, Etam, Técua, 7Bet-Sur, Socó, Adulam, 8Gat, Marecha, Zif, 9Adoraim, Láquis, Azeca, 10Sorá, Aia­lon e Hebron; eram todas as ci­da­des fortificadas, situadas em Judá e Ben­jamim. 11E tendo-as fortificado com muralhas, nomeou-lhes gover­na­dores e dotou-as de depósitos de víveres, azeite e vinho. 12Fez, em cada uma delas, um arsenal de es­cu­dos e lanças, convertendo-as em pra­ças fortes. As tribos de Judá e Benjamim ficaram, portanto, sujei­tas ao seu domínio. 13Os sacerdotes e levitas que habi­tavam no terri­tório de Israel vieram de todas as partes e juntaram-se a Roboão. 14Os levitas abandonaram as suas terras e propriedades para virem habitar em Judá e em Jeru­salém, pois Jero­boão e seus filhos tinham-nos ex­­cluído do sacerdócio do Senhor. 15Jeroboão, com efeito, nomeara sa­cer­dotes para os lugares altos, para o culto dos bodes e dos touros que tinha fabricado. 16E, de todas as tribos de Israel, os homens que pro­curavam de coração o Senhor, Deus de Israel, vie­ram a Jerusalém ofe­recer sacrifícios ao Senhor, Deus de seus pais. 17Vie­ram assim refor­çar o reino de Judá e reafirmar o poder de Roboão, filho de Salomão, por três anos, pois somente durante três anos ele seguiu os cami­nhos tra­çados por David e Salomão.

18Roboão tomou por esposa Maa­­lat, filha de Jerimot, filho de David e, também, Abiaíl, filha de Eliab, fi­lho de Jessé. 19Dela teve três fi­lhos: Jeús, Chemarias e Zaam. 20De­pois dela, tomou por esposa Maaca, filha de Absalão, que lhe deu Abias, Atai, Ziza e Chelomite. 21De todas as suas mulheres e concubinas, Ro­boão amou com predilecção Maaca, filha de Absa­lão; teve dezoito mu­lheres e sessenta concubinas e gerou vinte e oito fi­lhos e sessenta filhas. 22 Deu o primeiro lugar a Abias, filho de Maaca, na qualidade de chefe de seus irmãos, pois queria fazê-lo rei. 23 Com muita prudência, espalhou os outros filhos pelas di­versas regiões de Judá e de Ben­jamim e por todas as cidades fortes; assegurou-lhes uma pensão copiosa e deu-lhes muitas mulheres.

Capítulo 12

Castigo da idolatria. Chi­chac invade Judá (1 Rs 14-25-31) – 1Consolidado e assegu­rado o seu reino, Roboão abandonou a Lei do Senhor, e todo o Israel seguiu o seu exemplo. 2 No quinto ano do seu reinado, por causa dos pecados de Jerusalém contra o Senhor, Chi­chac, rei do Egipto, veio atacar a cidade3 com mil e duzentos carros e ses­senta mil cavaleiros. Um inumerá­vel exército de líbios, suqui­tas e etíopes acompanhavam-no desde o Egipto. 4Apoderou-se das cidades fortifica­das de Judá e che­gou a Jerusalém.

5O profeta Che­maías dirigiu-se a Roboão e aos chefes de Judá que, com a aproxi­mação de Chichac, se tinham reunido em Jerusalém. E disse-lhes: «Assim fala o Senhor: Vós abando­nastes-me; Eu vos abandono nas mãos de Chichac.»

6Então, os chefes israelitas e o rei humilharam-se e disseram: «Jus­to é o Senhor.» 7O Senhor, vendo que se tinham humilhado, dirigiu a pala­vra a Chemaías nestes termos: «Eles hu­mi­lharam-se; não os extermina­rei. Dar-lhes-ei em breve a liber­ta­ção. A minha ira não se desenca­deará sobre Jerusalém pela mão de Chi­chac. 8Con­tudo, ficar-lhe-ão su­jei­tos, para que saibam distinguir entre servir-me a mim e servir os reis de outras na­ções.»

9Chichac, rei do Egipto, atacou, pois, Jerusalém. Levou os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, sem nada deixar. Levou, espe­cialmente, os escudos de ouro que Salomão tinha fabricado. 10 Para os substituir, Roboão mandou fazer es­cudos de bronze, entregando-os aos chefes da escolta que guardava a porta do palácio real. 11De cada vez que o rei ia ao templo do Se­nhor, os guardas levavam-nos e tra­ziam-nos, depois, para a sala da guarda. 12Por­tanto, em virtude da sua hu­mil­dade, a ira do Senhor afas­tou-se dele, e a sua ruína não foi total, pois ainda ha­via coisas boas em Judá.


Fim do reinado de Roboão13Con­solidou-se, pois, Roboão como rei e rei­nou em Jerusalém. Contava qua­renta e um anos quando come­çou a reinar. Reinou dezassete anos em Jerusalém, a cidade escolhida pelo Senhor, de entre todas as tribos de Israel, para nela estabele­cer o seu nome. Sua mãe chamava-se Naamá, a amonita. 14Ele fez o mal, pois não aplicou o seu coração a buscar o Senhor. 15Os feitos de Roboão, dos primeiros aos últimos, estão escritos nas Palavras do pro­feta Chemaías e do vidente Ido, com os registos das famílias. A guerra entre Roboão e Jeroboão foi contí­nua. 16Por fim, Ro­boão adormeceu com seus pais e foi sepultado na cidade de David, e seu filho Abias sucedeu-lhe no trono.

Capítulo 13

Reinado de Abias (914-911). Guerra com Jeroboão (11,14; 1 Rs 15,1-3.7-8) – 1No décimo oi­tavo ano do reinado de Jeroboão, Abias come­çou a reinar em Judá. 2 Reinou três anos em Jerusalém. Sua mãe cha­­mava-se Maaca, filha de Uriel de Guibeá.

3Abias e Jeroboão fizeram guerra entre si. Foi Abias quem iniciou a guer­ra, com um exér­­­­cito de qua­tro­cen­tos mil homens va­lentes e guer­rei­ros escolhidos. Jero­boão alinhou con­­tra ele oitocentos mil ho­mens, tam­bém eles valentes e guer­reiros de escolhidos.


Discurso do rei Abias4De pé, no alto de Semaraim, que está na mon­ta­­nha de Efraim, Abias gritou: «Escutai-me, Jeroboão e todo o Is­rael! 5Por­ven­tura não sabeis que o Senhor, Deus de Israel, deu para sempre o rei­no de Israel a David e seus filhos, em virtude de uma alian­ça perpétua? 6 Mas Jeroboão, filho de Nabat, servo de Salomão, filho de David, insurgiu-se e revol­tou-se con­tra o seu senhor. _7Homens vadios e perversos junta­ram-se a ele e opu­se­ram-se a Roboão, filho de Salo­mão. Roboão, que era jovem e tímido, não pôde resistir-lhes. 8E agora pensais em oferecer resis­tência ao reino do Senhor, que está nas mãos do filho de David! Vós sois uma grande mul­tidão e tendes con­vosco os bezerros de ouro que Jero­boão vos fez, à maneira de deuses. 9Afastastes os sacerdotes do Senhor, os filhos de Aarão e os levitas, e instituístes, para vós, sacerdotes à maneira dos povos estrangeiros. Todo aquele que veio com um novilho e sete carnei­ros para se fazer consa­grar, tornou-se sacerdote dos falsos deuses. 10Mas, quanto a nós, o Se­nhor é o nosso Deus e não o abandoná­mos; os sacerdotes que servem o Senhor são os filhos de Aarão, e os levitas desempenham as suas próprias fun­ções. 11Cada manhã e cada tarde, queimam os holocaustos e o incenso aromático em honra do Senhor. Os pães da oferenda são dispostos sobre a mesa pura, e cada tarde são acen­didas as lâmpadas do candelabro de ouro. Porque nós observamos a Lei do Senhor, nosso Deus, enquanto vós o abandonastes. 12Deus está à nossa frente como comandante, bem como os seus sacerdotes, com as trombe­tas de guerra para as fazer ressoar con­tra vós. Filhos de Israel, não luteis contra o Senhor, Deus dos vossos pais, pois não sereis bem sucedidos.»

13Então, Jeroboão executou uma manobra com as tropas, colocadas em emboscada, para surpreender o inimigo pelas costas, de modo que o seu exército atacava Judá de frente, e a emboscada encontrava-se à reta­guarda. 14As tropas de Judá, voltan­do-se, viram-se atacadas pela frente e pela retaguarda. Invocaram o Se­nhor, enquanto os sacerdotes toca­vam as trombetas. 15Judá soltou o grito de guerra, e Deus derrotou Jero­boão e todo o Israel diante de Abias e Judá. 16Os filhos de Israel fugiram diante dos homens de Judá, e Deus entregou-os nas suas mãos. 17Abias e o seu exército fizeram grande mor­ticínio, caindo feridos qui­nhentos mil guerreiros escolhidos do campo de Israel. 18Assim foram humilhados, na­quele tempo, os fi­lhos de Israel, enquanto os filhos de Judá se con­solidaram porque se apoiaram no Senhor, Deus de seus pais.

19Abias perseguiu Jeroboão e arre­batou-lhe várias cidades: Betel, Jes­sana e Efron, assim como os lu­ga­res delas depen­dentes. 20No tem­po de Abias, Jero­boão não se resta­bele­ceu. O Senhor feriu-o, e ele morreu. 21Abias, pelo contrário, tornou-se po­de­­roso. Teve catorze mulheres e gerou vinte e dois filhos e dezasseis filhas. 22O resto dos actos de Abias, os seus feitos e palavras estão es­critos no Comentá­rio do profeta Ido. 23Abias adorme­ceu com os seus pais e foi se­pultado na cidade de David. Suce­deu-lhe no trono seu filho Asa. Durante a sua vida, o país teve dez anos de paz.

Capítulo 14

Reinado de Asa (911-870) (1 Rs 15,9-15) – 1Asa fez o que era recto e justo aos olhos do Se­nhor, seu Deus. 2Destruiu os alta­res dos deuses estrangeiros e os lugares altos, quebrou as estelas e cor­­tou os tron­cos sagrados. 3Orde­nou aos filhos de Judá que seguis­sem o Senhor, Deus de seus pais, e pusessem em prática a Lei e os mandamentos. 4Suprimiu os luga­res altos e os altares portá­teis em todas as cidades de Judá. Sob o seu reinado, o reino viveu em paz.

5Durante este tempo de paz, cons­­truiu cidades fortificadas em Ju­dá, pois não houve guerra durante esses anos porque o Senhor lhe concedeu a tranquilidade. 6Disse, então, a Judá: «Construamos essas cidades, cer­que­mo-las de muralhas com tor­res, por­tas e ferrolhos, enquanto o país está em nosso poder; porque seguimos o Senhor, nosso Deus, o qual nos con­ce­deu a paz com todos os nossos vizi­nhos.» Empreenderam a construção e levaram-na a bom termo.

7Asa possuía um exército de tre­zentos mil homens de Judá, que leva­vam escudo e lança, e outro de du­zen­tos e oitenta mil de Benja­mim, que levavam escudo e arco, todos eles ho­mens valorosos.


Invasão de Zera8Zera, o etíope, marchou contra eles com um exér­cito de um milhão de homens e trezen­tos carros e avançou até Marecha. 9Asa saiu-lhe ao encontro e deu-lhe batalha no Vale de Cefat, perto de Marecha. 10Asa invocou o Senhor, seu Deus, nestes termos:

«Senhor, para ti não há dife­rença entre ajudar o fraco e o forte. Vem, pois, em meu socorro, Senhor, nosso Deus! Pois em ti nos apoia­mos e em teu nome viemos comba­ter contra esta multidão. Senhor, Tu és o nosso Deus; que não haja um só homem que possa resistir-te.»

11O Senhor feriu os etíopes dian­te de Asa e dos homens de Judá, e os etíopes fugiram. 12Asa e o seu exér­cito perseguiram-nos até Gue­rar, e os etíopes foram dizimados de tal forma que não ficou ninguém com vida, exterminados pelo Senhor e pelo seu exército. Judá trouxe um grande espólio. 13E derrotaram to­das as cidades dos arredores de Guerar, pois o terror do Senhor apoderou-se deles. Saquearam todas as cidades, porque havia nelas importantes des­pojos. 14Destruíram também os redis dos reba­nhos e capturaram grande número de ovelhas e came­los. De­pois, regres­saram a Jerusa­lém.

Capítulo 15

REFORMAS RELIGIOSAS (15,1-20,37)


Profecia de Azarias (1 Rs 15,9-15) – 1Azarias, filho de Oded, movido pelo espírito de Deus, 2saiu ao encontro de Asa e disse-lhe:

«Es­cutai-me, Asa e todo o Judá e Benja­mim! O Senhor está con­vosco, se vós estiverdes com Ele. Se vós o pro­curardes, haveis de encon­trá-lo; mas se vós o abandonardes, Ele vos aban­donará a vós. 3Du­rante muito tempo, Israel viveu sem o ver­da­deiro Deus, sem sacerdotes para o ensi­nar, sem a Lei; 4mas quando, na sua an­gús­tia, se voltaram para o Senhor, Deus de Israel, e o pro­cura­ram, en­con­tra­ram-no sempre. 5Na­queles tem­pos, não havia segurança para os que viajavam; pelo con­trário, graves per­­turbações ater­ravam a população das diferentes regiões. 6Uma nação des­truía outra nação, e uma cidade des­truía outra cidade porque Deus as perturbava com toda a espécie de tri­bulações. 7.Quanto a vós, sede for­tes, não des­faleçais, pois o vosso es­forço será recompensado.»

8Ao ouvir o oráculo do profeta Oded, Asa cobrou ânimo e fez desa­parecer os ídolos de todo o território de Judá e de Benjamim, e de todas as cidades que conquistara na mon­tanha de Efraim. Restaurou o altar do Senhor que se encontrava diante do pórtico do santuário do Senhor. 9Convocou toda a população de Judá, de Benjamim, bem como os refu­gia­dos de Efraim, Manassés e Simeão que habitavam entre eles, pois grande número de israelitas se aliara a Asa, vendo que o Senhor, seu Deus, estava com ele. 10Reuni­ram-se em Jerusa­lém, no terceiro mês do ano quinze do reinado de Asa.

11Nesse dia, sacri­ficaram ao Se­nhor, do espólio que tinham tra­zido, setecentos bois e sete mil ovelhas. 12Obrigaram-se, por uma aliança, a seguir o Senhor, Deus dos seus ante­passados, com todo o seu cora­ção e com toda a sua alma. 13E todos aque­les que faltassem a este com­pro­misso com o Senhor, Deus de Israel, pe­queno ou grande, homem ou mu­lher, seria morto. 14Ao som de trombetas e clarins, em grande jú­bilo e acla­mação, fizeram esse jura­mento ao Senhor. 15Todos os de Judá se ale­gra­ram por causa do jura­mento, pois fi­zeram-no com o seu coração e com toda a sua boa von­tade. Procu­ra­ram o Senhor e Ele se lhes mani­fes­tou e lhes assegurou a paz com todos os seus vizinhos. 16O rei Asa também destituiu Maaca, sua mãe, da dignidade de rai­nha, por ela ter feito um ídolo infame em honra de Achera. Asa destruiu aquela imagem, despeda­çou-a e quei­mou-a na torrente do Cédron.

17Os lugares altos não desa­pa­re­ce­ram de Israel, mas o coração de Asa per­ma­neceu íntegro durante toda a sua vida. 18Transportou para o tem­plo de Deus todos os objectos consa­grados por ele e pelo seu pai: a prata, o ouro e os utensílios.

19Não houve guerra até ao trigé­simo quinto ano do reinado de Asa.

Capítulo 16

Guerra contra o reino de Is­­rael (14,8-14; 1 Rs 15,16-24) – 1Mas, no trigésimo sexto ano do reinado de Asa, Basa, rei de Israel, fez guerra a Judá e fortificou Ramá, a fim de bloquear todas as comuni­cações com Asa, rei de Judá. 2Mas Asa mandou ti­rar a prata e o ouro dos tesouros do templo do Se­nhor e do palácio real, e enviou-os, com uma delega­ção, a Ben-Ha­dad, rei dos ara­meus, que residia em Damasco, para lhe dizer: 3«Alie­mo-nos, como se aliaram o teu pai e o meu. Envio-te prata e ouro. Rompe a tua alian­ça com Basa, rei de Is­rael, para ele deixar de me ata­car.»

4Ben-Hadad escutou o rei Asa e en­viou os seus generais contra as cida­des de Israel. Eles apoderaram-se de Ion, Dan, Abel-Maim e de to­dos os entrepostos das cidades de Neftali. 5Ao ter notí­cia disto, Basa interrom­peu os traba­lhos de fortifi­ca­ção de Ramá. 6Então, o rei Asa levou con­sigo o povo de Judá e or­denou-lhe que trouxesse todas as pedras e ma­deiras de que Basa se servira para fortificar Ramá; com elas fortificou Guibeá e Mispá.

7Por esse tempo, o vidente Ha­na­ni apresentou-se a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: «Já que te apoias­te no rei dos arameus e não te apoias­te no Senhor, o exército do rei dos ara­meus escapou das tuas mãos. 8Não forma­vam os etíopes e os líbios um exér­cito inumerável, com uma multidão de carros e de cavaleiros? E, con­tudo, o Senhor entregou-os nas tuas mãos porque te apoiaste nele. 9Os olhos do Se­nhor percorrem toda a terra para fortalecer aqueles cujo coração lhe é totalmente fiel. Procedeste como um insensato e, por isso, doravante te­rás guerras.» 10Asa irritou-se con­tra o vidente e, encolerizado por causa das suas palavras, mandou-o fechar na prisão. E, nesse tempo, opri­miu também alguns dos seus súbditos.


Fim do reinado de Asa (1 Rs 15,23-24) 11Os fei­­­tos de Asa, dos primeiros aos últi­mos, estão escritos no Livro dos Reis de Judá e de Israel. 12No tri­gé­simo nono ano do seu reinado, Asa adoeceu gra­vemente dos pés. Du­rante a sua doença, não procurou o Senhor, mas os médicos.

13Asa ador­meceu com os seus pais e morreu no quadragé­simo primeiro ano de rei­nado. 14Foi sepul­tado no tú­mulo que mandara fazer na cidade de David. Estenderam-no num leito cheio de per­fumes aromáti­cos, pre­pa­­rados se­gun­do a arte do perfu­mista. E quei­ma­ram na sua casa grande quan­tidade de aromas, em sua honra.

Capítulo 17

Reinado de Josafat (870-848) (1 Rs 15,24; 22,41-51) – 1Josafat, filho de Asa, sucedeu-lhe no trono e fortificou-se contra Is­rael. 2Colocou tropas em todas as cidades fortifi­ca­das de Judá, guarnições em todo o país e nas cidades de Efraim con­quis­­tadas por seu pai Asa. 3O Senhor estava com Josafat porque seguiu o exemplo que, a princípio, dera David, seu pai, e não procurou os ídolos de Baal. 4Procurou o Deus de seus pais, observando os seus man­damentos, sem seguir o exem­plo de Israel. 5Por isso, o Senhor consolidou o poder real em suas mãos. Todos os de Judá lhe traziam presentes; teve muitas rique­zas e gló­ria. 6Cheio de confiança nos cami­nhos do Senhor, fez também desa­parecer de Judá os lugares altos e os troncos sagrados.

7No terceiro ano do seu reinado, enviou os seus altos funcionários Ben-Hail, Abdias, Zacarias, Nata­niel e Miqueias, para ensinarem nas cida­des de Judá. 8Enviou com eles os levitas Chemaías, Natanias, Zeba­dias, Asael, Chemiramot, Jóna­tas, Adonias, Tobias e Tob-Adonias, assim como os sacerdotes Elichamá e Jo­rão. 9Ensinaram em Judá, levando consigo o livro da Lei do Senhor e percorreram todas as cidades de Judá, instruindo o povo.

10O terror inspirado pelo Senhor difundiu-se por todos os reinos cir­cunvizinhos de Judá, os quais não se atreveram a fazer guerra a Josa­fat. 11Também os filisteus trouxe­ram a Josafat presentes e um tributo de prata, e os árabes trouxeram-lhe ga­­do miúdo: sete mil e setecentos car­neiros e sete mil e setecentos bodes. 12Jo­safat aumentava cada vez mais o seu poder. Construiu em Judá for­ta­lezas e cidades-armazém. 13Possuía grandes empreendimentos nas cida­des de Judá e tinha, também, em Jerusalém guerreiros cheios de valen­tia. 14Eis a sua enumeração, segundo as suas famílias. Chefes de milha­res: em Judá, o chefe Adná, com trezen­tos mil guerreiros; 15de­pois, o chefe Joanan, com duzentos e oitenta mil homens; 16seguia-se-lhe Amassias, filho de Zicri, voluntaria­mente con­sagrado ao Senhor, com duzentos mil valentes guerreiros. 17De Benja­mim: o valoroso Eliadá, com duzen­tos mil homens armados de arcos e escudos; 18depois dele, Joza­bad, com cento e oitenta mil homens equipa­dos para a guerra.

19Estes eram os soldados que esta­­vam ao serviço do rei, além das guar­­nições por ele colo­cadas nas forta­lezas do território de Judá.

Capítulo 18

Aliança de Josafat com Acab, Rei de Israel (1 Rs 22,1-35) – 1Quando Josafat atingiu o cume da riqueza e da glória, tornou-se pa­rente de Acab. 2Ao fim de alguns anos, dirigiu-se à Sama­ria, à casa de Acab. Acab matou, para ele e para o seu séquito, nume­rosos carneiros e bois. E persuadiu-o a fazer guerra contra Ramot, de Guilead. 3Acab, rei de Israel, disse a Josafat, rei de Judá: «Queres vir comigo atacar Ramot de Guilead?» Josafat respondeu: «Farei o que fizeres, assim como o meu exér­­cito. Iremos à guerra contigo.» 4E Josafat disse ao rei de Israel: «Peço-te que consultes primeiro o oráculo do Senhor.»

5O rei de Israel reuniu os pro­fetas, em número de quatro­cen­tos, e perguntou-lhes: «Devemos atacar Ra­mot de Guilead ou não?» Eles res­pon­deram: «Vai, porque Deus a entre­gará nas mãos do rei.» 6Mas Josafat re­pli­cou: «Não há aqui nenhum outro pro­feta do Senhor, me­diante o qual o possamos consul­tar?» 7O rei de Is­rael respondeu a Josafat: «Sim, há mais um, por meio do qual pode­mos con­sultar o Se­nhor; mas eu de­testo-o porque nunca me anuncia coisa boa, mas sempre a desgraça. É Mi­queias, fi­lho de Jímela.» Josa­fat disse: «Não fales, ó rei, dessa ma­neira.»

8Então, o rei de Israel chamou um funcionário e deu-lhe esta ordem: «Faz vir aqui depressa Miqueias, filho de Jímela.» 9O rei de Israel e Josa­fat, rei de Judá, sentaram-se cada um em seu trono, revestidos das suas insígnias reais, na praça que está à entrada da porta da Sa­maria, e todos os profetas profeti­zavam na sua pre­sença. 10Sedecias, filho de Canaana, fizera para si uns chifres de ferro e disse: «Isto diz o Senhor: Com estes chifres ferirás os arameus até os exterminar.» 11E todos os profetas pro­fetizavam da mesma maneira di­zendo: «Sobe a Ramot de Guilead e vencerás, por­que o Senhor entre­gará a cidade nas mãos do rei.»


Miqueias anuncia a derrota12En­­tretanto, o mensageiro que fora pro­curar Miqueias dizia-lhe: «Os profe­tas são unânimes em predizer a vitória do rei. Que o teu oráculo seja conforme com o deles: anuncia coisas boas.» 13Miqueias respondeu: «Juro pelo Deus vivo que não anun­ciarei senão o que o meu Senhor me dis­ser.» 14Quando chegou perto do rei, este disse-lhe: «Miqueias, deve­mos atacar Ramot de Guilead ou não?» Miqueias respondeu: «Ide e ven­ce­­reis, porque a cidade será en­tre­gue nas vossas mãos.» 15Então, o rei disse-lhe: «Quantas vezes terei de conju­rar-te a que não digas se­não a verdade em nome do Se­nhor?» 16Res­­pondeu:

«Vejo todo o Israel disperso pela montanha
como rebanho sem pastor.
O Senhor disse:
‘Estes não têm chefes;
volte tranquilamente cada um
para a sua casa’.»

17O rei de Israel disse a Josafat: «Não te dizia eu que, a meu res­peito, ele jamais havia de anunciar coisa boa? Pelo contrário, prediz sem­pre a desgraça.» 18Miqueias repli­cou: «Es­cu­tai o oráculo do Senhor: Eu vi o Senhor sentado no seu trono e todo o exército celeste de pé, à sua di­reita e à sua esquerda. 19Disse o Senhor: ‘Quem seduzirá Acab, rei de Israel, para que suba a Ramot de Guilead e lá encontre a sua ruína?’ Um respon­dia de um modo e outro de outro. 20Então, um espírito avan­çou, colo­cou-se na presença do Se­nhor e disse: ‘Eu irei seduzi-lo.’ O Senhor pergun­tou: ‘De que ma­nei­ra?’ 21Ele respon­deu: ‘Vou ser como um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas.’ Replicou o Senhor: ‘Conse­guirás seduzi-lo. Tens esse po­der. Vai e faz como disseste.’ 22Portanto, se o Senhor, infundiu um espí­rito de men­­­tira na boca de todos os teus profetas, é porque o Senhor decre­tou a ruína contra ti.»

23Nesse momento, Sedecias, filho de Canaana, aproximou-se de Mi­queias e deu-lhe uma bofetada, di­zendo: «Por que caminho saiu de mim o espírito do Senhor para te falar?»

24Miqueias respondeu: «Vê-lo-ás, no dia em que fugires de aposento em aposento, a fim de te esconde­res.»

25Então, o rei de Israel ordenou: «Prendei Miqueias e conduzi-o a Amon, governador da cidade, e a Joás, filho do rei. 26Dizei-lhe: ‘Esta é a ordem do rei: Metei este homem na prisão; dai-lhe alimentação redu­zida, a pão e água, até que eu re­gresse são e salvo’.» 27Ao que Mi­queias res­pondeu: «Se voltares são e salvo é sinal de que o Senhor não falou por mim.» E acrescentou: «Es­cutai, povos todos...!»


Derrota e morte de Acab (1 Rs 22, 29-38) – 28O rei de Israel subiu, pois, a Ramot de Guilead com Jo­safat, rei de Judá. 29E disse a Josa­fat: «Vou dis­farçar-me para entrar no combate; tu, porém, veste as tuas próprias ves­tes.» O rei de Israel disfarçou-se, por con­se­­guinte, antes de entrar no com­bate.

30Ora o rei dos arameus dera aos che­fes dos seus carros esta ordem: «Pequeno ou gran­de, a ninguém ata­careis, a não ser somente o rei de Israel.» 31Quan­do viram Josafat, os chefes dos car­ros disseram entre si: «É certa­mente o rei de Israel.» E avançaram sobre ele. Mas Josafat soltou o seu grito de guerra, e o Se­nhor socorreu-o e afastou dele os arameus.

32Então, os chefes dos car­ros, per­cebendo que não era o rei de Israel, deixaram de o perseguir. 33Nesse momento, um homem, que lançara o arco ao acaso, feriu o rei de Israel através das junturas da couraça. O rei disse ao condutor do seu carro: «Volta as rédeas e conduz-me para fora do campo de batalha, pois estou ferido.» 34Mas nesse dia o combate foi tão violento que o rei de Israel teve de ficar no seu carro, diante dos arameus, até à tarde. E morreu ao pôr-do-sol.

Capítulo 19

Reformas de Josafat (14,4; 22,9; Dt 1,16-17; 17,8-13) – 1Josafat, rei de Judá, regressou são e salvo ao seu palácio em Jerusa­lém. 2Jeú, filho do vidente Hanani, saiu ao seu encon­tro e disse-lhe:

«Auxilias o ímpio e amas os que odeiam o Senhor? Por isso, o Se­nhor está irritado contra ti. 3Mas tens obras boas, pois supri­miste no país os troncos sagrados e aplicaste o teu coração na busca de Deus.»

4Depois do seu regresso a Jeru­salém, Josafat foi de novo visitar o seu povo, desde Bercheba até à mon­tanha de Efraim, para o condu­zir ao Senhor, Deus de seus pais. 5Estabe­leceu juízes no seu país, em cada uma das cidades fortificadas de Judá. 6E disse-lhes: «Vede o que fazeis. Não é em nome de um ho­mem que admi­nistrais a justiça, mas em nome do Senhor, que vos assistirá nos vossos julgamentos. 7Que o temor do Senhor esteja con­vosco. Vigiai a vossa con­duta, pois junto do Senhor, nosso Deus, não há injustiça, nem acepção de pes­soas, nem corrupção com pre­sen­tes.»

8Josafat estabeleceu, tam­bém, em Jerusalém, levitas, sacer­do­­tes e che­fes de família de Israel para adminis­trarem a justiça em nome do Senhor e serem árbitros nos lití­gios; resi­diam em Jerusalém. 9Deu-lhes as seguin­tes instruções: «Pro­ce­dei em tudo com temor do Se­nhor, lealdade e inte­gri­­dade de cora­ção. 10Em qualquer lití­gio tra­zido à vossa presença pelos vossos irmãos resi­den­­tes nas suas cidades, quer se trate de crimes de sangue, da Lei, dos man­damentos, dos pre­ceitos ou de ceri­mó­nias, esclarecei-os, para que não se tornem culpa­dos diante do Senhor, a fim de que a sua ira não se infla­me contra vós e os vossos ir­mãos. Agi desta ma­neira para não vos tor­nardes culpados. 11Ten­des à vossa frente o Sumo Sa­cerdote Ama­rias para todas as coisas do Senhor, Ze­badias, filho de Ismael, chefe da casa de Judá, para todos os negócios do rei. Tendes tam­bém à vossa dis­posi­ção os levitas, na qualidade de escri­bas. Tende cora­­gem, por­tanto! Mãos à obra e que o Senhor esteja com o homem de bem!»

Capítulo 20

Vitória de Josafat sobre amo­­nitas e moabitas1De­pois disto, os moabi­tas e os amoni­tas e alguns meonitas declararam guerra a Josafat. 2Al­guém informou Josafat, dizendo: «Uma enorme mul­tidão vem de Edom, do outro lado do Mar Morto, e avança contra ti! Já estão acam­pados em Haceçon-Ta­mar, isto é, En-Guédi.»

3Pertur­bado, Josafat decidiu con­sul­tar o Senhor e pro­mulgou um je­jum para todo o ter­ritório de Judá. 4O povo de Judá reuniu-se para invo­car o Senhor, e todos acorriam das cida­des de Judá para invocar o Senhor.


Oração de Josafat5No átrio novo do templo do Senhor, Josafat ergueu-se, na presença da grande assem­bleia dos homens de Judá e de Jerusalém, 6e disse:

«Senhor, Deus de nossos pais,
não és Tu o Deus do céu
e o soberano de todos os reinos das nações?
Tens na tua mão a força e o po­der
e ninguém pode resistir-te.
7Não foste Tu, nosso Deus,
que expulsaste, diante do teu povo Israel,
os habitantes deste país
e o deste, para sempre,
à descendência de Abraão, teu amigo?
8Nele habitaram e construíram um santuário
para a glória do teu nome e disseram:
9‘Se nos sobrevier alguma des­graça
– espada, castigo, peste ou fome –
apresentar-nos-emos diante de ti neste templo,
pois o teu nome é nele invocado,
e clamaremos a ti do fundo da nossa angústia.
Tu nos ouvirás e nos salvarás.’
10Pois bem, os amonitas e os moa­bitas
e os povos da montanha de Seir,
por cujas terras não permitiste
que passassem os israelitas
ao saírem do Egipto,
antes se desviaram sem as des­truir,
11eis como eles nos recompensam agora
ao quererem expulsar-nos desta herança que nos deste.
12Ó nosso Deus!
Não exercerás sobre eles a tua justiça?
Pois não temos força contra esta multidão
que avança sobre nós;
não sabemos o que fazer
e os nossos olhos voltam-se para ti.»

13Toda a população de Judá es­tava de pé, diante do Senhor, com as suas famílias, mulheres e filhos. 14En­tão, no meio desta multidão, o espírito do Senhor apoderou-se de Jaziel, filho de Zacarias, filho de Be­naías, filho de Jeiel, filho de Mata­nias, le­vita da linhagem de Asaf. 15E disse:

«Prestai atenção, homens de Judá e habitantes de Jerusalém, e tu, rei Jo­safat! Assim vos fala o Senhor: Não temais nem vos ate­mo­rizeis dian­te desta imensa multi­dão, pois a guerra não é vossa, mas de Deus. 16Ama­nhã marchareis con­tra eles, quando subi­rem pela en­costa de Ha­cis, e haveis de encon­trá-los na extremidade do desfila­deiro frente ao deserto de Je­ruel. 17Não tereis necessidade de com­bater, nessa al­tura. Mas não arre­deis pé, a fim de contemplardes a vitória que o Se­nhor vos concederá. Não te­mais, ó habitantes de Judá e Jeru­salém, nem vos apavoreis. Amanhã saireis ao seu encontro e o Senhor estará convosco.»

18Josafat prostrou-se com o rosto por terra, e o povo de Judá e os ha­bitantes de Jerusalém prostra­ram-se diante do Senhor e adoraram-no. 19Os levitas da linhagem de Queat e de Coré levantaram-se para louvar, com voz potente, o Senhor, Deus de Israel.

20No dia seguinte de manhã, pu­se­ram-se a caminho do deserto de Té­cua. À medida que iam saindo, Jo­sa­fat, no meio deles, dizia-lhes: «Es­­cutai-me, homens de Judá e de Jerusalém. Ponde a vossa confiança no Senhor, vosso Deus, e estareis em segurança. Confiai nos seus pro­fetas, e tudo vos correrá bem.»

21E, depois de se haver aconse­lhado com o povo, designou os can­tores que, revestidos de ornamentos sagrados, deviam marchar à frente do exér­cito, cantando:

«Louvai o Senhor
porque é eterna a sua misericór­dia!»

22Logo que começaram a entoar este cântico de louvor, o Senhor se­meou a discórdia entre os filhos de Amon, de Moab e os que tinham vindo da montanha de Seir atacar Judá, e arremeteram uns contra os outros. 23Os filhos de Amon e os filhos de Moab atiraram-se sobre os povos das montanhas de Seir para os des­truir e exterminar; e, depois de os exterminarem, mataram-se uns aos outros.

24Quando os homens de Judá che­­garam ao lugar mais alto que do­mina o deserto, dirigiram o olhar sobre a multidão, e não viram senão cadá­veres estendidos por terra; ninguém escapara. 25Então, Josafat avançou com o seu exército para os despojar, achando gado em abun­dân­­cia, rique­zas, vestes e muitos objectos precio­sos; apanharam tan­tas coisas que não puderam levá-las todas. A pilha­gem durou três dias, pois eram abun­dantes os despojos. 26No quarto dia, reuniram-se no vale de Beracá, onde louvaram o Senhor. Por isso, deram a este lugar o nome de «Vale de Lou­vor», nome que conserva ainda hoje.

27Os homens de Judá e de Je­ru­sa­lém, tendo à frente deles Josafat, retomaram alegres o caminho da ci­dade, pois o Senhor os tinha cumu­lado de ale­gria à custa dos seus ini­migos. 28En­tra­ram em Jerusa­lém, no templo do Senhor, ao som das harpas, das cíta­ras e das trombetas.

29O terror do Senhor apoderou-se de todos os reinos estrangeiros, ao saberem que o Senhor combatia os inimigos de Israel. 30Assim o rei­no de Josafat gozou de tranquili­dade, e Deus deu-lhe a paz com todas as na­ções vizinhas.


Resumo e fim do reinado de Jo­sa­fat (17,1-6; 1 Rs 22,41-51) – 31Josafat rei­­nou, pois, sobre Judá. Tinha trinta e cinco anos quando começou a rei­nar, e reinou vinte e cinco anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Azu­ba, filha de Chili. 32Tomou como norma o procedimento de seu pai Asa, sem dele se afastar. Fez o que é recto aos olhos do Senhor. 33Toda­via, os luga­res altos não desapare­ce­­ram, e o povo ainda não tinha o coração firme­mente inclinado para o Deus de seus pais.

34O resto das acções de Josafat, do princípio ao fim, estão escritas nas Palavras de Jeú, filho de Hanani, as quais foram inseridas no Livro dos Reis de Israel. 35Depois disto, Josa­fat, rei de Judá, fez aliança com Aca­­zias, rei de Israel, cujas obras eram ím­pias. 36Aliou-se com ele para cons­­truir na­vios destinados a irem a Tár­­­sis, cons­truindo os navios em Ecion-Guéber.

37Então, Eliézer, filho de Doda­vau, de Marecha, profeti­zou contra Josa­fat, nestes termos: «Porque fizeste aliança com Aca­zias, o Senhor des­truiu o teu empreen­dimento!» Com efeito, os navios des­pedaçaram-se e não pude­ram ir a Társis.

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