Capítulo 11

As duas testemunhas - 1Depois, deram-me uma cana semelhante a uma vara de medir e disseram-me: «Levanta-te e mede o templo de Deus, o altar e os adoradores que lá se encontram. 2Mas o pátio exterior do templo, deixa-o de lado; não o meças porque ele foi entregue aos pagãos, assim como a cidade santa, que eles calcarão aos pés durante quarenta e dois meses. 3E enviarei as minhas duas testemunhas que hão-de profetizar, vestidas de luto, durante mil duzentos e sessenta dias.»

4Estas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros que estão diante do Senhor da terra. 5Se alguém quiser fazer-lhes mal, sairá fogo da sua boca para devorar os seus inimigos; deste modo, se alguém tentar fazer-lhes mal, morrerá certamente. 6Eles têm o poder de fechar o céu para que a chuva não caia no tempo da sua profecia. E têm, igualmente, o poder de mudar as águas em sangue, de modo a provocar na terra toda a espécie de flagelos, sempre que o desejem fazer.

7E, quando terminarem de dar testemunho, a Besta que sobe do Abismo lutará contra eles, vencê-los-á e dar-lhes-á a morte. 8Os seus cadáveres ficarão na praça da grande cidade, que se chama, simbolicamente, Sodoma e Egipto, precisamente onde o seu Senhor foi crucificado. 9E, durante três dias e meio, homens de vários povos, tribos, línguas e nações contemplarão os seus cadáveres e não permitirão que sejam sepultados.

10Os habitantes da terra se felicitarão pela sua morte, farão festa e se presentearão mutuamente; porque eles, os dois profetas, tinham sido um tormento para a humanidade.

11Mas, depois desses três dias e meio, um sopro de vida, enviado por Deus entrou neles: puseram-se de pé e um grande terror caiu sobre os que os viram. 12Então, as duas testemunhas ouviram uma voz forte que vinha do céu e lhes dizia: ‘Subi para aqui’. E eles subiram ao céu numa nuvem, à vista dos seus inimigos; 13nesse momento, houve um grande tremor de terra: ruiu a décima parte da cidade e morreram no terramoto sete mil pessoas. Os sobreviventes, aterrorizados, deram glória ao Deus do céu.

14O segundo ‘ai’ passou. O terceiro ‘ai’ virá brevemente.»


A sétima trombeta - 15Quando o sétimo anjo tocou a trombeta, ouviram-se grandes aclamações no céu:

«O reinado sobre o mundo
foi entregue a nosso Senhor
e a seu Cristo;
Ele reinará pelos séculos dos séculos.»

16Então, os vinte e quatro anciãos - os que estão sentados nos seus tronos diante de Deus com o rosto por terra - adoraram a Deus, 17aclamando:

«Nós te damos graças, Senhor Deus Todo-Poderoso,
que és e que eras,
porque assumiste o teu grande poder
e entraste na posse do teu reinado.
18Enfureceram-se as nações,
mas chegou a tua ira
e o momento de julgar os que morreram
e de dar a recompensa aos teus servos,
aos profetas, aos santos
e aos que temem o teu nome, pequenos e grandes;
chegou o momento de destruir os que corrompiam a terra.»

19Depois, abriu-se no céu o santuário de Deus e apareceu a Arca da aliança. E houve relâmpagos, estrondos, trovões, um tremor de terra e uma tempestade de granizo.

Capítulo 12

Primeiro sinal: a) A Mulher e o Menino (Gn 3,14-16) - 1Depois, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça. 2Estava grávida e gritava com as dores de parto e o tormento de dar à luz.

3Apareceu ainda outro sinal no céu: era um grande dragão de fogo com sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças tinha sete coroas e, 4com a sua cauda, varreu a terça parte das estrelas do céu e lançou-as à terra. Depois colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando ele nascesse. 5Ela deu à luz um filho varão. Ele é que há-de governar todas as nações com ceptro de ferro. Mas o filho foi-lhe arrebatado para junto de Deus e do seu trono. 6E a Mulher fugiu para o deserto onde Deus lhe preparou um lugar, de modo a não lhe faltar aí o alimento durante mil duzentos e sessenta dias.


b) Miguel e o Dragão - 7Depois, travou-se uma batalha no céu: Miguel e seus anjos declararam guerra ao Dragão. O Dragão e os seus anjos combateram, 8mas não resistiram. E nunca mais encontraram lugar no céu: 9o grande Dragão, a Serpente antiga - a que chamam também Diabo e Satanás - o sedutor de toda a humanidade, foi lançado à terra; e, com ele, foram lançados também os seus anjos. 10Então ouvi uma voz forte no céu que aclamava:

«Eis que chegou o tempo da salvação,
da força e da realeza do nosso Deus
e do poder do seu Cristo!
Porque foi precipitado o Acusador dos nossos irmãos,
o que os acusava diante de Deus, dia e noite;
11mas eles venceram-no pelo sangue do Cordeiro
e pelo testemunho da sua palavra
e não amaram mais a vida que a morte.
12Alegrai-vos, pois, ó céus, e vós que neles habitais!
Ai da terra e do mar
porque o Diabo caiu sobre vós com grande furor,
ao ver que pouco tempo lhe resta.»


c) O Dragão contra a Mulher - 13Quando o Dragão se viu precipitado na terra, lançou-se na perseguição da Mulher que tinha dado à luz um Menino. 14Mas à Mulher foram dadas as duas asas da águia real, a fim de voar para o seu refúgio, no deserto, onde ia ser alimentada durante três anos e meio, longe da Serpente. 15Então, a Serpente, na perseguição da Mulher, lançou da sua boca um rio de água, a fim de a arrastar na corrente. 16Mas a terra veio em socorro da Mulher: abrindo a sua boca, a terra engoliu o rio que o Dragão tinha lançado atrás da Mulher. 17E, furioso contra a Mulher, o Dragão foi fazer guerra contra o resto da sua descendência, isto é, os que observam os mandamentos de Deus e guardam o testemunho de Jesus. 18Depois colocou-se na areia da praia.

Capítulo 13

Segundo sinal: a Besta marítima (Dn 7,1-8) - 1Depois vi uma Besta que subia do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças; sobre os chifres tinha sete coroas, e sobre as cabeças tinha nomes blasfemos. 2Vi que a Besta era semelhante a um leopardo; as suas patas eram semelhantes às do urso e a sua boca era como a do leão. O Dragão deu-lhe a sua própria força, o seu trono e grande poder.

3Uma das suas cabeças parecia ferida de morte; mas a ferida mortal tinha sido curada. E, maravilhados, todos os habitantes da terra foram atrás da Besta. 4E adoraram o Dragão porque tinha dado o seu poder à Besta. E adoraram também a Besta, aclamando:

«Quem semelhante à Besta?
E quem poderá lutar contra ela?»

5E foi-lhe dada uma boca para proferir palavras eloquentes e blasfemas. Deram-lhe também o poder de agir durante quarenta e dois meses. 6Então, abriu a boca para proferir blasfémias contra Deus, contra o seu nome, contra a sua morada e contra os que têm morada no céu.

7Foi-lhe dado, ainda, o poder de fazer guerra contra os santos e de os vencer, assim como o poder sobre todas as tribos, povos, línguas e nações. 8E adoraram-na todos os habitantes da terra, aqueles cujos nomes não estão escritos, desde o princípio do mundo, no livro da Vida do Cordeiro, que foi imolado.»

9Quem tem ouvidos, ouça:
10O que está destinado ao cativeiro,
irá para o cativeiro;
se alguém matar pela espada,
pela espada morrerá.
Aqui está a constância e a fé dos santos.


Terceiro sinal: a Besta terrestre - 11Vi ainda outra Besta que subia da terra; tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão. 12Tinha todo o poder da primeira Besta e exercia-o na sua presença. Obrigava todo o mundo e os seus habitantes a adorar a primeira Besta - a que tinha sido curada da ferida mortal. 13E realizava maravilhosos prodígios; até mesmo o de fazer descer fogo do céu, à vista dos homens. 14Com o poder que tinha de realizar prodígios na presença da Besta, enganava os habitantes da terra, incitando-os a fabricar uma estátua da Besta que fora ferida pela espada, mas tinha sobrevivido. 15Até lhe foi dado o poder de dar vida à estátua da Besta, a ponto de ela falar e dar a morte a quantos não adorassem a estátua da Besta.

16E a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, marcou-os com um sinal na mão direita ou na fronte. 17E assim, quem não tivesse o sinal, o nome da Besta ou o número do seu nome não podia comprar nem vender.

18Aqui é preciso sabedoria: o que é inteligente decifre o número da Besta, que é um número de homem; o seu número é seiscentos e sessenta e seis.

Capítulo 14

Quarto sinal: Os 144000 e o Cordeiro - 1Na visão apareceu o Cordeiro; estava sobre o Monte Sião e, com Ele, estavam cento e quarenta e quatro mil pessoas que tinham o seu nome e o nome de seu Pai escrito nas frontes. 2Ouvi também uma voz que vinha do céu que era como o fragor do mar ou como estrondo de forte trovão. A voz que eu ouvira era ainda semelhante à música de harpas tocadas por harpistas. 3E cantavam um cântico novo diante do trono, diante dos quatro seres viventes e diante dos anciãos.

Ninguém podia aprender aquele cântico a não ser os cento e quarenta e quatro mil que tinham sido resgatados da terra. 4Estes são os que não se perverteram com mulheres, porque são virgens; estes são os que seguem o Cordeiro para toda a parte. Foram resgatados, como primícias da humanidade, para Deus e para o Cordeiro. 5Na sua boca não se achou mentira: são irrepreensíveis.


Quinto sinal: os anúncios dos três anjos - 6Vi ainda outro anjo que voava no mais alto do céu. Era portador de uma Boa Nova de valor eterno para anunciar aos habitantes da terra: a todas as nações, tribos, línguas e povos. 7E clamava:

«Reverenciai a Deus e dai-lhe glória,
porque chegou a hora do seu julgamento.
Adorai o Criador do céu, da terra,
do mar e das nascentes das águas!»

8Um outro anjo, o segundo, seguiu o primeiro anjo, dizendo:

«Caiu, caiu a grande Babilónia,
a que deu a beber a todas as nações
o vinho do furor da sua prostituição.»

9Ainda um terceiro anjo seguiu os dois primeiros e clamava com voz forte:

«Se alguém adorar a Besta e a sua estátua
e receber na sua fronte ou na mão o sinal da Besta,
10esse também há-de beber do vinho do furor de Deus,
derramado sem mistura na taça da sua ira,
e será atormentado com fogo e enxofre,
diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
11O fumo do seu tormento subirá pelos séculos dos séculos,
pois, os que adoram a Besta e a sua estátua e levam a marca do seu nome
não terão descanso nem de dia nem de noite.
12Nisto é que se manifesta a constância dos santos,
isto é, dos que guardam os mandamentos de Deus
e a fidelidade a Jesus.»


Sexto sinal: três mensagens - 13Depois, ouvi uma voz que vinha do céu e me dizia:

«Escreve: Felizes os que de agora em diante
morrerem em união com o Senhor!
Assim é - diz o Espírito;
que descansem dos seus trabalhos,
pois as suas obras os acompanham.»

14Seguidamente, na visão, apareceu uma nuvem branca. Sobre a nuvem estava sentado alguém que se parecia com um homem. Tinha na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada.

15Depois saiu do santuário um outro anjo que gritava ao que estava sentado na nuvem:

«Lança a tua foice e ceifa,
porque chegou o tempo de ceifar.
Está madura a seara da terra.»

16Então, o que estava sentado na nuvem lançou a foice à terra e a terra foi ceifada.

17Depois saiu outro anjo do santuário celeste que também trazia uma foice afiada. 18E, do altar, saiu ainda outro anjo, o que tem poder sobre o fogo. E gritou ao anjo que tinha a foice afiada:

«Manda a tua foice afiada
e vindima os cachos da vinha da terra;
porque as uvas já estão maduras.»

19O anjo lançou a foice à terra, vindimou a vinha da terra e lançou as uvas no grande lagar da ira de Deus. 20O lagar das uvas foi pisado fora da cidade e do lagar saiu tanto sangue que chegava aos freios dos cavalos num raio de umas sessenta léguas.

Capítulo 15

Sétimo sinal: o mar de vidro e as sete pragas - 1Depois vi no céu outro sinal maravilhoso e surpreendente: sete anjos eram portadores dos sete últimos flagelos porque neles se cumpria a ira de Deus.

2Vi ainda uma espécie de mar de vidro misturado com fogo. Os que tinham vencido a Besta, a estátua da Besta e o número correspondente ao nome da Besta estavam junto do mar de vidro com as harpas que Deus lhes tinha dado.

3E cantavam o Cântico de Moisés, servo do Senhor, e o cântico do Cordeiro, aclamando:

«Grandes e admiráveis são as tuas obras,
Senhor Deus todo-poderoso!
Justos e verdadeiros são os teus caminhos,
ó Rei das nações!
4Senhor, quem não reverenciará o teu nome?
Quem não lhe dará glória?
Porque só Tu és santo!
Todas as nações virão prostrar-se diante de Ti,
pois as tuas justas sentenças foram promulgadas!»

5Depois disto, vi abrir-se no céu o santuário que abrigava a Tenda do Encontro. 6Do santuário saíram os sete anjos que eram portadores dos sete flagelos; estavam vestidos de linho puro, resplandecente, e cingidos de cintos de ouro à volta do peito. 7Então, um dos quatro seres viventes entregou aos sete anjos sete taças de ouro cheias da ira de Deus, que vive eternamente.

8O santuário encheu-se do fumo da glória de Deus e do seu poder; ninguém podia lá entrar, antes que se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.

Capítulo 16

As sete taças da ira divina - 1Ouvi também uma voz potente, que saía do santuário e dizia aos sete anjos: «Ide derramar sobre a terra as sete taças da ira de Deus.»

2Partiu o primeiro anjo e derramou a sua taça sobre a terra: uma úlcera cruel e maligna apareceu nos homens que tinham o sinal da Besta e que adoravam a sua estátua.

3Quando o segundo anjo derramou a sua taça sobre o mar, este converteu-se em sangue semelhante ao sangue de um morto e morreram todos os seres vivos do mar.

4Quando o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas nascentes das águas, eles transformaram-se em sangue. 5Então, ouvi o anjo das águas que dizia:

«Tu és justo, Tu que és, que eras, o Santo;
tens razão em dar esta sentença;
6porque eles derramaram o sangue dos santos e dos profetas,
também lhes deste a beber sangue.
É o que eles merecem!»

7Ouvi também uma voz que vinha do altar:

«Na verdade, Senhor Deus Todo-Poderoso,
as tuas sentenças são legítimas e justas.»

8Quando o quarto anjo derramou a sua taça sobre o Sol, este tornou-se tão ardente que queimava os homens no seu ardor. 9Os homens foram queimados num calor abrasador e blasfemaram do nome de Deus, que tem o poder de infligir estes castigos. E não se arrependeram nem deram razão a Deus.

10Quando o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da Besta, o seu reino cobriu-se de trevas, os homens mordiam de dor as suas línguas 11 e blasfemavam contra o Deus do céu por causa do sofrimento e das chagas. Mas não se arrependeram das suas más acções.

12Quando o sexto anjo lançou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, as suas águas secaram, de modo a preparar o caminho aos reis que vêm do Oriente. 13Depois vi sair da boca do Dragão, da boca da Besta e da boca do falso Profeta três espíritos imundos em forma de rãs. 14Estes são espíritos demoníacos com poder de realizar prodígios. E dirigiram-se aos reis do mundo inteiro, a fim de os reunir para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.

15Vêde bem! Virei como um ladrão: feliz daquele que estiver vigilante e vestido com as suas roupas; deste modo, não andará nu e ninguém verá a sua nudez.

16E reuniu-os no lugar que, em hebraico, se chama Harmaguedon.

17O sétimo anjo derramou a sua taça nos ares. E no santuário ressoou uma voz forte que saía do trono e dizia: «Está feito.» 18Houve, então, relâmpagos, estrondos, trovões e um terramoto tão violento como nunca tinha acontecido desde que há homens sobre a terra. 19A grande cidade dividiu-se em três partes e desmoronaram-se as cidades das nações. Deus recordou-se da grande Babilónia, a fim de lhe dar a taça do seu vinho, isto é, do furor da sua ira. 20Todas as ilhas se afundaram e as montanhas desapareceram. 21Grandes pedras de granizo, de três arrobas, caíram do céu sobre os homens. E eles blasfemaram contra Deus por causa do flagelo do granizo; pois os danos que causou foram terríveis.

Capítulo 17

Julgamento da grande Prostituta - 1Depois veio um dos sete anjos que tinha as sete taças e falou comigo assim: «Vem cá. Vou mostrar-te a sentença contra a grande prostituta que habita na orla dos mares. 2Com ela se prostituíram os reis da terra, e os habitantes do mundo embriagaram-se com o vinho da sua prostituição.»

3Depois, levou-me, em espírito, a um deserto. Vi lá uma mulher montada numa Besta cor de escarlate, coberta de nomes blasfemos e com sete cabeças e dez chifres. 4A mulher estava vestida de púrpura e escarlate, coberta de ouro, de pedras preciosas e de pérolas. Tinha na mão uma taça de ouro cheia das abominações e das imundícies da sua prostituição. 5Na sua fronte estava escrito um nome misterioso: «Babilónia, a grande, a mãe das prostitutas e das abominações da terra.» 6Vi ainda que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus.

Fiquei espantado, ao ver tão grande prodígio. 7Mas o anjo disse-me: «Porque estás espantado? Vou explicar-te o sentido misterioso da mulher e da Besta de sete cabeças e dez chifres, que a transporta: 8a Besta que viste era, mas já não é, vai subir do abismo, mas caminha para a perdição. E vão espantar-se os habitantes da terra, aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida, desde a fundação do mundo, ao verem que a Besta era, já não é, mas voltará de novo.

9Aqui é preciso inteligência e sabedoria: as sete cabeças são as sete colinas onde a mulher está sentada. Os sete reis: 10cinco caíram, um existe e o outro ainda não chegou; mas, quando chegar, durará pouco tempo. 11Quanto à Besta, que era e que já não é, ela mesma representa um oitavo rei. Mas faz parte dos sete e caminha para a perdição. 12Os dez chifres que vês são dez reis, os quais não receberam ainda o poder de reinar, mas receberão tal poder por um instante, juntamente com a Besta. 13Estes têm um intento comum: entregar à Besta a sua força e a sua autoridade. 14Lutam contra o Cordeiro, mas o Cordeiro vencê-los-á, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis. E, com Ele, estarão os chamados, os escolhidos, os fiéis.»

15Disse-me ainda: «As águas que vês - junto das quais reside a prostituta - são povos, multidões, nações e línguas. 16Os dez chifres que estás a ver e a Besta odiarão a prostituta, vão deixá-la desolada e nua, vão devorar a sua carne e destruí-la pelo fogo. 17Pois Deus colocou nos seus corações a vontade de executar o seu desígnio. Assim, vão agir de comum acordo e entregar a realeza à Besta até que se cumpram as palavras de Deus. 18E a mulher que vês é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.»

Capítulo 18

Queda da Babilónia - 1Depois disto, vi outro anjo que descia do céu com grande autoridade. A terra foi iluminada pelo seu esplendor; 2e gritou com voz forte:

«Caiu, caiu Babilónia, a grande.
Tornou-se antro de demónios,
guarida de todos os espíritos imundos,
guarida de todas as aves imundas
guarida de todos os animais imundos e repelentes;
3porque, do vinho da sua luxúria,
se embriagaram todas as nações;
prostituíram-se com ela os reis da terra
e, com o seu luxo despudorado,
enriqueceram os comerciantes do mundo.»

4Ouvi, depois, uma outra voz que vinha do céu e dizia:

«Meu povo, sai desta cidade
para não seres cúmplice do seu crime
nem vítima dos seus castigos.
5Porque até ao céu se acumularam os seus pecados,
Deus recordou-se dos seus crimes.
6Pagai-lhe com a mesma moeda,
retribuí-lhe o dobro do que ela fez.
Da taça que ela deu a beber aos outros,
dai-lhe a beber o dobro.
7Na mesma medida em que ela gozou da glória e do luxo,
assim sejam o seu tormento e luto;
pois, no seu coração, dizia:
‘Estou sentada no trono como rainha,
não sou viúva e jamais conhecerei o luto!’
8Por isso, num só dia cairão sobre ela os flagelos que merecia:
morte, luto, fome; e o fogo a destruirá.
Porque poderoso é o Senhor Deus, que a julga!

9Chorarão por ela e baterão no peito os reis da terra, os que tomaram parte na sua prostituição e na sua luxúria, quando virem o fumo do braseiro da cidade. 10Ficarão à distância, com medo do seu tormento, e dirão:

‘Ai da grande cidade!
Ai da Babilónia, a grande, a poderosa cidade!
Bastou um momento para o teu castigo!’

11Chorarão também por ela e se lamentarão os comerciantes da terra, porque ninguém mais comprará as suas mercadorias:

12«Os objectos de ouro, de prata,
de pedras preciosas e de pérolas;
de linho, de púrpura, de seda e de escarlate;
toda a espécie de madeiras de sândalo,
de objectos de marfim e de madeiras preciosas;
de bronze, de ferro, de mármore,
13canela, cravo, especiarias,
perfumes e incenso, vinho, azeite,
flor de farinha e trigo,
bois e ovelhas,
cavalos e carros,
escravos e prisioneiros.
14E os frutos, que tão ardentemente apetecias,
se afastaram de ti;
tudo o que é opulência e esplendor
se perdeu para ti.
E nunca mais se encontrarão em ti!»

15E os comerciantes, que ela tinha enriquecido com este comércio, ficarão à distância, com medo do tormento dela; chorando, batendo no peito, 16dirão:

«Ai da grande cidade!
Ai da que se vestia de linho,
de púrpura e de escarlate,
da que se revestia de ouro,
de pedras preciosas e de pérolas!
17Porque bastou um momento para devastar tão grande riqueza!»

E também todos os pilotos de barcos e quantos navegam de um lado para o outro, todos os marinheiros e quantos vivem do trabalho do mar, detiveram-se à distancia 18e, ao ver o fumo que subia da cidade, gritavam dizendo:

«Quem é semelhante à grande cidade?»

19E, deitando pó sobre as próprias cabeças, choravam em altos gritos e, batendo no peito, diziam:

«Ai, ai da grande cidade,
cuja opulência enriqueceu todos,
os que têm barcos nos mares!
Bastou um momento para ficar devastada!
20Ó céus, rejubilai pela sua ruína!
E vós também, os santos, os apóstolos e os profetas!
Porque, condenando-a, Deus fez-vos justiça.»

21Depois, um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma mó de moinho e lançou-a ao mar, dizendo:

«Assim, com o mesmo ímpeto,
será lançada Babilónia, a grande cidade!
E nunca mais será encontrada.
22A melodia das cítaras e dos músicos,
das flautas e das trombetas
nunca mais se ouvirá dentro de ti.
Não mais se encontrará em ti
nenhum artista de qualquer arte que seja;
não mais se ouvirá em ti
o ruído da mó.
23A luz da lâmpada
nunca mais brilhará dentro de ti.
E as vozes do noivo e da noiva
nunca mais se ouvirão dentro de ti.
Porque os teus comerciantes eram os magnates da terra
e com os teus feitiços ludibriaste todas as nações.»

24Nela foi encontrado o sangue dos profetas e dos santos e de quantos foram mortos sobre a terra.

Capítulo 19

Cântico de triunfo no céu - 1Depois disto, ouvi no céu algo que parecia o alarido de uma multidão imensa que dizia:

«Aleluia!
A vitória, a glória e o poder
pertencem ao nosso Deus;
2porque Ele julga com verdade e com justiça,
porque Ele condenou a grande prostituta
- a que corrompia a terra com a sua devassidão e lhe pediu contas do sangue dos seus servos.»

3E diziam ainda:

«Aleluia!
O fumo do incêndio da cidade subirá
pelos séculos dos séculos!»

4Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes caíram por terra em adoração a Deus, que está sentado no trono. E diziam:

«Ámen! Aleluia!»


As núpcias do Cordeiro - 5E veio uma voz do trono, que dizia:

«Louvai o nosso Deus,
vós, todos os seus servos, que o reverenciais,
pequenos e grandes!»

6Ouvi ainda algo semelhante ao alarido de uma grande multidão ou ao rumor das águas do mar, ou ainda ao ribombar de grandes trovões. E dizia:

«Aleluia!
O Senhor nosso Deus,
o Todo-Poderoso,
começou o seu reinado!
7Alegremo-nos, rejubilemos,
dêmos-lhe glória;
porque chegou o momento das núpcias do Cordeiro;
a sua esposa já está ataviada.
8Ele ofereceu-lhe um vestido de linho resplandecente e puro.»

O linho representa as boas obras dos santos. 9Depois disse-me: «Escreve: Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro!» E acrescentou: «Estas são palavras verdadeiras, do próprio Deus.»

10E eu caí a seus pés, para o adorar. Mas ele repreendeu-me:

«Atenção! Isso não! Eu sou teu companheiro e dos teus irmãos, que são testemunhas de Jesus. Adora a Deus! Pois dar testemunho de Jesus equivale ao espírito profético.»


Vitória do Messias (1,14-16; 6,2) - 11Depois, vi o céu aberto e apareceu um cavalo branco. O Cavaleiro chama-se «Justo e Verdadeiro.» Ele julga e combate com justiça; 12os seus olhos eram como chamas de fogo; na sua cabeça havia muitas coroas e o seu nome - que leva escrito - ninguém o conhece, a não ser Ele próprio; 13estava vestido com um manto embebido em sangue e o seu nome é «Verbo de Deus14Os exércitos celestes seguiam-no montados em cavalos brancos e vestidos de linho branco e puro. 15Da sua boca saía uma espada aguda para ferir as nações que Ele governará com ceptro de ferro. E pisará o lagar do vinho da ardente ira de Deus Todo-Poderoso. 16Leva também escrito no seu manto e no lado um título: «Rei dos reis e Senhor dos senhores

17Vi ainda, no Sol, um anjo que estava de pé. Gritou com voz potente a todas as aves que voavam no mais alto do céu:

«Vinde, juntai-vos
para o grande banquete de Deus,
18para comerdes as carnes dos reis,
as carnes dos generais,
as carnes dos poderosos,
as carnes dos cavalos,
as carnes dos cavaleiros,
as carnes de todos,
livres e escravos,
pequenos e grandes!»

19Vi então a Besta e os reis da terra e os seus exércitos que se tinham reunido para combater contra o Cavaleiro e contra o seu exército.

20A Besta foi capturada e, com ela, o falso Profeta, o que fazia maravilhas na sua presença e com as quais enganou os que levavam o sinal da Besta e os que adoravam a sua estátua. Os dois foram lançados vivos no lago de fogo e enxofre ardente. 21Os restantes foram mortos pela espada do Cavaleiro, pela espada que sai da sua boca. E todas as aves do céu se fartaram com as suas carnes.

Capítulo 20

Os mil anos - 1Vi, depois, um anjo que descia do céu. Trazia na mão a chave do Abismo e uma grande corrente. 2Agarrou o Dragão, a Serpente antiga, que também se chama Diabo ou Satanás: prendeu-o por mil anos 3e lançou-o no Abismo que depois fechou e selou, para que ele não mais enganasse as nações, até que se completassem mil anos. Depois deste período, o Diabo deve ser solto por algum tempo.

4Vi também alguns tronos; e aos que neles estavam sentados foi dado o poder de julgar. Vi ainda as almas dos que foram decapitados pelo testemunho de Jesus e pela Palavra de Deus, os quais não adoraram a Besta, nem a sua estátua, nem trouxeram na fronte ou na mão o sinal da Besta. Eles reviveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5O resto dos mortos não voltou à vida antes de se cumprirem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.

6Felizes e santos os que tomam parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem qualquer poder; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele durante mil anos.

7Quando se cumprirem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8e partirá para seduzir as nações dos quatro cantos do mundo, a Gog e Magog, a fim de os reunir para a batalha. O seu número será tão grande como a areia da praia. 9Eles subiram à planície da terra e cercaram o acampamento dos santos e a cidade predilecta. Mas um fogo que caiu do céu devorou-os. 10O Diabo, que os tinha enganado, foi precipitado no lago de fogo e de enxofre, onde também estão a Besta e o falso Profeta. Aí serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.


Julgamento e vitória final (14,14-20) - 11Depois, vi um trono magnífico e branco e alguém sentado nele. Os céus e a terra fugiram da sua presença e desapareceram definitivamente.

12Vi também todos os mortos, grandes e pequenos. Estavam diante do trono; e foram abertos uns livros. Foi aberto também um outro livro, que é o livro da Vida. Os mortos foram julgados segundo aquilo que estava escrito nos livros, segundo as suas obras.

13O mar devolveu os mortos que nele havia, a Morte e o Abismo entregaram também os seus mortos, e cada um foi julgado segundo as suas obras.

14Então, a Morte e o Abismo foram lançados no lago de fogo. Este lago de fogo é a segunda morte. 15E todos os que não foram encontrados escritos no livro da Vida foram lançados no lago de fogo.

Capítulo 21

Os novos céus e a nova terra - 1Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia.

2E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo. 3E ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia:

«Esta é a morada de Deus entre os homens.
Ele habitará com eles;
eles serão o seu povo
e o próprio Deus estará com eles
e será o seu Deus.
4Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos;
e não haverá mais morte,
nem luto, nem pranto, nem dor.
Porque as primeiras coisas passaram.»

5O que estava sentado no trono afirmou: «Eu renovo todas as coisas.» E acrescentou: «Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras.» 6E disse-me ainda:

«É verdade!
Eu sou o Alfa e o Ómega,
o Princípio e o Fim.
Ao que tiver sede,
Eu lhe darei a beber gratuitamente,
da nascente da água da vida.
7O que vencer receberá estas coisas como herança;
Eu serei o seu Deus e ele será meu filho;
8mas os covardes, os infiéis,
os depravados, os assassinos,
os impúdicos, os feiticeiros,
os idólatras e todos os mentirosos
terão como herança
o lago ardente de fogo e enxofre,
o qual é a segunda morte.»


A nova Jerusalém (Is 54,11-17; 60,10-18; Ez 40-48; Tb 13,17-18) - 9Depois, um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos sete últimos flagelos aproximou-se, dirigiu-se a mim e disse: «Vem cá. Vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro.» 10E transportou-me, em espírito, a uma grande e alta montanha e mostrou-me a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus. 11Tinha o resplendor da glória de Deus: brilhava como pedra preciosa, como pedra de jaspe cristalino; 12tinha uma grande e alta muralha com doze portas; nas portas havia doze anjos e em cada uma estava gravado o nome de uma das doze tribos de Israel: 13ao oriente havia três portas, ao norte três portas, ao sul três portas e ao ocidente três portas. 14A muralha da cidade tinha doze alicerces, nos quais estavam gravados doze nomes, os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro.

15O que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. 16A cidade formava um quadrado: o seu comprimento era igual à sua largura. Depois mediu a cidade com a cana: tinha quatrocentas e quarenta e quatro léguas. O seu comprimento, a sua largura e altura são iguais. 17Mediu depois a muralha: tinha cento e quarenta e quatro côvados de altura, segundo a medida humana, que era também a do anjo. 18As muralhas estavam construídas com jaspe e a cidade era de ouro puro, semelhante ao puro cristal. 19Os alicerces da muralha da cidade estavam incrustados com toda a espécie de pedras preciosas: o primeiro com jaspe, o segundo com safira, o terceiro com calcedónia, o quarto com esmeralda, 20o quinto com sardónica, o sexto com sárdio, o sétimo com crisólito, o oitavo com berilo, o nono com topázio, o décimo com crisópraso, o décimo primeiro com jacinto e o décimo segundo com ametista.

21As doze portas eram doze pérolas. Cada uma das portas era uma só pérola. E a praça da cidade era de ouro puro, semelhante ao vidro transparente. 22Templo, não vi nenhum na cidade; pois o senhor Deus, o Todo-Poderoso, e o Cordeiro são o seu templo. 23E a cidade tão-pouco necessita de Sol nem de Lua para a iluminar; pois a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro. 24As nações caminharão à luz da cidade e os reis da terra hão-de trazer-lhe a sua glória; 25as suas portas não se fecharão de dia, pois nela não haverá noite. 26Vão trazer-lhe o esplendor e a riqueza das nações. 27Mas não entrará nela nada de impuro, nem os idólatras, nem os impostores. Só entrarão os que estiverem inscritos no livro da Vida, que está na posse do Cordeiro.

Capítulo 22

1Mostrou-me, depois, um rio de água viva, resplendente como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro. 2No meio da praça da cidade e nas margens do rio está a árvore da Vida que produz doze colheitas de frutos; em cada mês o seu fruto, e as folhas da árvore servem de medicamento para as nações. 3E ali nunca mais haverá nada maldito. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade e os seus servos hão-de adorá-lo 4e vê-lo face a face, e hão-de trazer gravado nas suas frontes o nome do Cordeiro. 5Não mais haverá noite, nem terão necessidade da luz da lâmpada, nem da luz do Sol, porque o Senhor Deus irradiará sobre eles a sua luz e serão reis pelos séculos dos séculos.


A vinda de Jesus - 6E disse-me: «Estas palavras são dignas de fé e verdadeiras: o Senhor Deus, que inspira os profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos o que brevemente vai acontecer.

7Eis que Eu venho em breve. Feliz o que puser em prática as palavras da profecia deste livro.»

8Eu, João, é que ouvi e vi estas coisas; e, depois de ouvir e ver, caí aos pés do anjo que mas mostrava, para o adorar. 9Mas ele disse-me: «Guarda-te de fazer tal coisa! Eu sou teu companheiro, assim como dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. A Deus é que deves adorar!» 10E acrescentou: «Não escondas as palavras da profecia deste livro; pois o tempo está próximo. 11Que o injusto continue a cometer injustiças; que o impuro continue a cometer acções impuras; o que é honrado continue a ser honrado e o que é santo santifique-se ainda mais.

12Eis que Eu venho em breve e trarei a recompensa para retribuir a cada um conforme as suas obras.

13Eu sou o Alfa e o Ómega,
o Primeiro e o Último,
o Princípio e o Fim.
14Felizes os que lavam as suas vestes,
para terem direito à árvore da Vida
e poderem entrar nas portas da cidade.
15Fora os cães, os feiticeiros,
os luxuriosos, os assassinos,
os idólatras
e todos os que amam e praticam a fraude.

16Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos anunciar todas estas coisas acerca das igrejas:

Eu sou o descendente e a estirpe de David,
Eu sou a brilhante estrela da manhã.»
17O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!»
Diga também o que escuta: «Vem!»
O que tem sede que se aproxime; e o que deseja beba gratuitamente da água da vida.»


Conclusão - 18«E Eu declaro a todos os que escutam as palavras proféticas deste livro: Se alguém aumentar alguma coisa, Deus lhe aumentará os flagelos que estão descritos neste livro. 19E se alguém retirar palavras deste livro profético, Deus lhe retirará a parte que tem na árvore da Vida e na cidade santa, descritas neste livro.

20O que é testemunha destas coisas diz:

‘Sim. Virei brevemente.’»
- Ámen! Vem, Senhor Jesus!

21A graça do Senhor Jesus esteja com todos vós.

Pesquisar no site

© 2014 Todos os direitos reservados.