Capítulo 31

Os artífices do santuário (35,30-36,7) – 1O SENHOR disse a Moisés: 2«Olha, Eu designei expressamente Beçalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá 3e enchi-o do espírito de Deus, de habilidade, sabedoria e inteligência para toda a espécie de trabalhos, 4para idealizar projectos, trabalhar o ouro, a prata e o cobre; 5gravar pedras e cravá-las, trabalhar a madeira e executar toda a espécie de obras. 6Como auxiliar, dei-lhe Ooliab, filho de Aisamac, da tribo de Dan. Enchi de sabedoria o coração de todo o homem hábil, para que possa executar quanto te ordenei: 7a tenda da reunião, a Arca do testemunho, o propiciatório que a cobrirá e todas as peças da tenda; 8a mesa com os acessórios, o candelabro de ouro puro e todos os acessórios e o altar do perfume; 9o altar do holocausto e todos os utensílios, e a bacia com a base; 10as vestes litúrgicas, as vestes sagradas para o sacerdote Aarão e as dos seus filhos para as funções sacerdotais; 11o óleo de unção e o perfume aromático para o santuário. Executarão todas as ordens que te dei.»


O sábado (20,8-11; 35,1-3; Nm 15,32-41) – 12O SENHOR falou assim a Moisés: 13«Diz aos filhos de Israel: Guardai o meu sábado, porque é um sinal perpétuo entre mim e vós, em todas as vossas gerações, para que se saiba que sou Eu, o SENHOR, quem vos santifica. 14Guardai, então, o sábado, porque é para vós uma coisa santa. Quem o violar será punido com a morte; quem nesse dia fizer qualquer trabalho será excluído do meio do seu povo. 15Trabalhar-se-á durante seis dias, mas no sétimo dia haverá descanso total consagrado ao SENHOR. Quem trabalhar no dia de sábado será punido com a morte.

16Portanto, os filhos de Israel guardarão o sábado, através de todas as suas gerações, como uma aliança perpétua. 17Entre mim e os filhos de Israel é um sinal externo de que o SENHOR fez os céus e a Terra em seis dias, e que no sétimo dia terminou a obra e descansou.»


As Tábuas da Lei18Depois de ter acabado de falar a Moisés no monte Sinai, Deus entregou-lhe as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o seu dedo.

Capítulo 32

O bezerro de ouro (Dt 9,15-29; Sl 106,19-23; Act 7,39-41) – 1Vendo que Moisés demorava a descer do monte, o povo reuniu-se à volta de Aarão e disse-lhe: «Vamos! Façamos para nós um deus que caminhe à nossa frente, pois a Moisés, esse homem que nos persuadiu a sair do Egipto, não sabemos o que lhe terá acontecido.» 2Aarão respondeu-lhes: «Tirai as argolas de ouro das orelhas das vossas mulheres, dos vossos filhos e das vossas filhas, e trazei-mas.»

3Eles tiraram as argolas que tinham nas orelhas e levaram-nas a Aarão. 4Recebeu-as das mãos deles, deitou-as num molde e fez um bezerro de metal fundido. Então exclamaram: «Israel, aqui tens o teu deus, aquele que te fez sair do Egipto.» 5Vendo isso, Aarão construiu um altar diante do ídolo, e disse em voz alta: «Amanhã haverá festa em honra do SENHOR.» 6No dia seguinte de manhã, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão. O povo sentou-se para comer e beber e depois levantou-se para se divertir.

7O SENHOR disse a Moisés: «Vai, desce, porque o teu povo, aquele que tiraste do Egipto, está pervertido. 8Desviaram-se bem depressa do caminho que lhes prescrevi. Fizeram um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: «Israel, aqui tens o teu deus, aquele que te fez sair do Egipto.» 9O SENHOR prosseguiu: «Vejo bem que este povo é um povo de cerviz dura. 10Agora, deixa-me; a minha cólera vai inflamar-se contra eles e destruí-los-ei. Mas farei de ti uma grande nação.»

11Moisés implorou ao SENHOR, seu Deus, dizendo-lhe: «Porquê, SENHOR, a tua cólera se inflamará contra o teu povo, que fizeste sair do Egipto com tão grande poder e com mão tão poderosa? 12Não é conveniente que se possa dizer no Egipto: ‘Foi com má intenção que Ele os fez sair, foi para os matar nas montanhas e suprimi-los da face da Terra!’ Não te deixes dominar pela cólera e abandona a decisão de fazer mal a este povo. 13Recorda-te de Abraão, de Isaac e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo: tornarei a vossa descendência tão numerosa como as estrelas do céu e concederei à vossa posteridade esta terra de que falei, e eles hão-de recebê-la como herança eterna.» 14E o SENHOR arrependeu-se das ameaças que proferira contra o seu povo.


Moisés desce do monte. Castigo do povo (Dt 9,15-21) – 15Moisés desceu do monte, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, escritas nos dois lados, numa e noutra face. 16As tábuas eram obra de Deus e o que estava gravado nas tábuas fora escrito por Deus. 17Ao ouvir o barulho que o povo fazia, gritando, Josué disse a Moisés: «Há no acampamento alaridos de batalha.» 18Moisés respondeu: «Não são nem gritos de vitória, nem gritos de derrota. O que oiço são vozes de gente a cantar.» 19Ao chegar junto do acampamento, viu o bezerro e as danças. Acendeu-se a sua cólera, atirou com as tábuas e partiu-as ao pé do monte. 20Depois, agarrando no bezerro que tinham feito, queimou-o e reduziu-o a pó fino que espalhou na água. E deu-a a beber aos filhos de Israel.

21Moisés disse a Aarão: «Que te fez este povo para o deixares cometer um tão grande pecado?» 22Aarão respondeu: «Que o meu senhor não se irrite. Tu próprio sabes como este povo é inclinado para o mal. 23Disseram-me: ‘Faz-nos um deus que caminhe à nossa frente, pois a Moisés, esse homem que nos fez sair do Egipto, não sabemos o que lhe terá acontecido.’ 24Eu disse-lhes: ‘Quem tem ouro?’ Despojaram-se dele e entregaram-mo; lancei-o ao fogo e saiu este bezerro.»

25Moisés viu que o povo se entregara à desordem, porque Aarão o deixara desviar-se, expondo-o à irrisão dos seus inimigos. 26Moisés foi colocar-se à entrada do acampamento e gritou: «Quem é pelo SENHOR junte-se a mim!» Todos os filhos de Levi se uniram à volta dele. 27Ele disse-lhes: «O SENHOR, o Deus de Israel, diz o seguinte: Cinja cada um de vós a espada sobre a coxa. Passai e tornai a passar através do acampamento, de uma ponta à outra, e cada um de vós mate o irmão, o amigo e o vizinho!»

28Os filhos de Levi fizeram o que Moisés lhes ordenara, e cerca de três mil homens morreram nesse dia, entre o povo.

29Moisés disse: «Consagrai-vos desde hoje ao SENHOR porque, sacrificando o vosso filho e o vosso irmão, atraístes hoje sobre vós uma bênção.»


Oração de Moisés30No dia seguinte, Moisés disse ao povo: «Cometestes um enorme pecado. No entanto, vou subir para junto do SENHOR. Talvez alcance o perdão para o vosso pecado.» 31Moisés voltou para junto do SENHOR e disse: «Ah, este povo cometeu um grande pecado. Fizeram para si um deus de ouro. 32Apesar disso, perdoa-lhes este pecado, ou então apaga-me do livro que escreveste.»

33O SENHOR disse a Moisés: «Apagarei do meu livro aquele que pecou contra mim. 34Vai agora, e conduz o povo para onde te disser. O meu anjo caminhará diante de ti. Mas no dia da prestação de contas, puni-los-ei pelo seu pecado.»

35O SENHOR castigou o povo, por ter instigado Aarão a fazer o bezerro.

Capítulo 33

Partida do povo (Nm 10,11-13) 1O SENHOR disse a Moisés: «Vai, parte daqui com o povo que fizeste subir do Egipto; ide para a terra que prometi a Abraão, a Isaac e a Jacob dizendo: Hei-de dá-la à tua posteridade. 2Eu enviarei um anjo à tua frente e expulsarei o cananeu, o amorreu, o hitita, o perizeu, o heveu e o jebuseu. 3Ide para essa terra, onde corre leite e mel. Mas Eu não irei convosco, porque sois um povo de cerviz dura, e poderia aniquilar-vos pelo caminho.» 4Ao ouvir estas duras palavras, o povo ficou mergulhado em tristeza e ninguém ousou colocar os seus adornos.

5O SENHOR disse então a Moisés: «Diz aos filhos de Israel: Sois um povo de cerviz dura. Se me encontrasse, um instante apenas, no meio de vós, aniquilar-vos-ia. Deponde, pois, todos os vossos ornamentos, e verei depois o que vos devo fazer.» 6Os filhos de Israel despojaram-se dos seus adornos, ao partir do monte Horeb.

7Moisés pegou na tenda e foi colocá-la a certa distância do acampamento. Deu-lhe o nome de tenda da reunião. E todos aqueles que desejavam consultar o SENHOR iam à tenda da reunião, fora do acampamento. 8Quando Moisés se dirigia para a tenda, todo o povo se levantava, permanecendo cada um à entrada da própria tenda, para o seguir com os olhos, até Moisés entrar na tenda.

9Logo que Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e mantinha-se à entrada, e o SENHOR falava com Moisés. 10E, ao ver a coluna de nuvem que permanecia à entrada da tenda, todo o povo se levantava e se prostrava, cada um à entrada da sua tenda.

11O SENHOR falava com Moisés, frente a frente, como um homem fala com o seu amigo. Moisés voltava, em seguida, para o acampamento; mas Josué, filho de Nun, o seu servidor, homem ainda novo, não se afastava do interior da tenda.


A misericórdia de Deus12Moisés disse ao SENHOR: «Tu dizes-me: Conduz este povo; mas não me dás a saber quem indicarás para me acompanhar. E, contudo, disseste-me: Eu conheço-te pelo nome e tu alcançaste graça aos meus olhos. 13Se é verdade que alcancei graça aos teus olhos, revela-me as tuas intenções e que eu te conheça, a fim de realmente alcançar graça aos teus olhos. Considera que esta gente é o teu povo.»

14E Deus respondeu: «Eu mesmo irei adiante de ti, e dar-te-ei des-canso.» 15Moisés disse: «Se Tu mesmo não vieres connosco, não nos obrigues a partir deste lugar. 16Como havemos de saber que eu e o teu povo alcançámos graça aos teus olhos? Para isso, não será indispensável que caminhes connosco? É a única forma de nos distinguirmos, eu e o teu povo, de todas as nações da terra.» 17O SENHOR retorquiu: «Farei o que me pedes, porque alcançaste graça aos meus olhos, e conheço-te pelo nome.» 18Moisés disse: «Mostra-me a tua glória.» 19E Deus respondeu: «Farei passar diante de ti toda a minha bondade, e proclamarei diante de ti o nome do SENHOR. Concedo a minha benevolência a quem Eu quiser, e uso de misericórdia com quem for do meu agrado.»

20E acrescentou: «Mas tu não poderás ver a minha face, pois o homem não pode contemplar-me e continuar a viver.» 21O SENHOR disse: «Está aqui um lugar próximo de mim; conservar-te-ás sobre o rochedo. 22Quando a minha glória passar, colocar-te-ei na cavidade do rochedo e cobrir-te-ei com a minha mão, até que Eu tenha passado. 23Retirarei a mão, e poderás então ver-me por detrás. Quanto à minha face, ela não pode ser vista.»

Capítulo 34

Novas tábuas da lei (19,1-25) 1O SENHOR disse a Moisés: «Talha duas tábuas de pedra, iguais às primeiras e escreverei nelas as palavras que se encontravam nas primeiras tábuas, que tu quebraste. 2Prepara-te para subires, amanhã cedo, o monte Sinai. Apresentar-te-ás diante de mim no vértice do monte. 3Que ninguém suba contigo e que ninguém esteja em parte alguma do monte; que não haja nem ovelhas nem bois a pastar nas proximidades.» 4Moisés talhou, pois, duas tábuas de pedra iguais às primeiras. No dia seguinte de manhã subiu o monte Sinai, como o SENHOR lhe tinha ordenado, e levava na mão as duas tábuas de pedra.

5O SENHOR desceu na nuvem e, passando junto dele, pronunciou o nome do SENHOR. 6O SENHOR passou em frente dele e exclamou: «SENHOR! SENHOR! Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e de fidelidade, 7que mantém a sua graça até à milésima geração, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado, mas não declara inocente o culpado e pune o crime dos pais nos filhos, e nos filhos dos seus filhos até à terceira e à quarta geração.»

8Moisés curvou-se imediatamente até ao chão e prostrou-se em adoração, 9dizendo: «Se, entretanto, alcancei graça aos teus olhos, ó Senhor, vem, por favor, caminhar no meio de nós, pois este é um povo de cerviz dura. Mas perdoa-nos as nossas iniquidades e os nossos pecados e aceita-nos como propriedade tua.»


Renovação da aliança (23,20-24) – 10Deus respondeu: «Vou fazer uma aliança contigo: na presença de todo o povo, realizarei prodígios, como jamais se fizeram em parte alguma, nem em nenhuma nação; e o povo que te cerca há-de ver então a obra do SENHOR, porque espantosas são as coisas que vou fazer por teu intermédio.

11Ouve com atenção o que hoje te ordeno. Vou expulsar da tua presença o amorreu, o cananeu, o hitita, o perizeu, o heveu e o jebuseu.»


Decálogo ritual (v.12-26; ver 23,14-19) 12«Livra-te de estabelecer qualquer aliança com os habitantes da terra em que vais entrar, para que eles não sejam uma armadilha no meio de vós. 13Derrubareis os seus altares, quebrareis os seus monumentos e cortareis as suas árvores sagradas.

14Não adorarás nenhum outro deus, pois o SENHOR chama-se zeloso; é um Deus zeloso. 15Não faças aliança alguma com os habitantes desta terra porque, quando se prostituem aos seus deuses e lhes oferecem sacrifícios, poderiam aliciar-te e comerias as vítimas dos seus sacrifícios; 16poderias também escolher, entre as suas filhas, mulheres para os teus filhos; e essas mulheres, prostituindo-se aos seus deuses, arrastariam os teus filhos, que também se prostituiriam a esses deuses.

17Não farás para ti deuses de metal fundido.

18Observa a festa dos ázimos: comerás, sete dias, pão sem fermento, durante o mês de Abib, como te ordenei, porque foi nesse mês que saíste do Egipto. 19A mim pertence todo o primogénito. E assim todo o primogénito macho do teu gado, quer graúdo quer miúdo, oferecê-lo-ás em memorial. 20Mas resgatarás com um cordeiro o primogénito do jumento ou, então, quebrar-lhe-ás a nuca. Resgatarás sempre o primogénito dos teus filhos e não aparecerás diante de mim de mãos vazias.

21Trabalharás durante seis dias, mas descansarás no sétimo, embora decorra o tempo da lavra e da ceifa. 22Celebrarás também a festa das semanas, no tempo das primícias da ceifa do trigo, e depois a festa da colheita, no fim do ano. 23Todos os vossos indivíduos do sexo masculino apresentar-se-ão três vezes por ano, diante do Senhor, Deus de Israel. 24Porque Eu expulsarei as nações da tua presença, ampliarei as tuas fronteiras e ninguém cobiçará o teu campo enquanto subires para te apresentares, três vezes por ano, diante do SENHOR teu Deus.

25Quando me sacrificares uma vítima, não oferecerás o seu sangue juntamente com pão fermentado, e o sacrifício da Páscoa não será conservado durante a noite, até ao dia seguinte. 26Levarás à casa do SENHOR, teu Deus, as primícias dos frutos da tua terra. Não cozerás um cabrito no leite da sua mãe!»

27O SENHOR disse a Moisés: «Regista por escrito estas palavras, porque é de acordo com elas que Eu faço a aliança contigo e com Israel.» 28Moisés permaneceu junto do SENHOR quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.


A glória do Senhor e o rosto de Moisés (2 Cor 3,7-18) – 29Moisés desceu do monte Sinai, trazendo na mão as duas tábuas do testemunho. Não sabia, enquanto descia o monte, que a pele do seu rosto resplandecia, depois de ter falado com Deus. 30Quando Aarão e todos os filhos de Israel o viram, notaram que a pele do seu rosto se tornara resplandecente e não se atreveram a aproximar-se dele.

31Moisés, porém, chamou-os; Aarão e todos os chefes da assembleia foram ter com ele, e ele falou-lhes. 32Em seguida, aproximaram-se todos os filhos de Israel, aos quais transmitiu todas as ordens que tinha recebido do SENHOR, no monte Sinai.

33Depois de ter acabado de falar com eles, Moisés cobriu o rosto com um véu. 34Ao entrar para estar na presença do SENHOR e falar com Ele, Moisés retirava o véu até sair. Então, depois de sair, comunicava aos filhos de Israel as ordens recebidas.

35Os filhos de Israel viam resplandecer a face de Moisés que, em seguida, tornava a colocar o véu sobre o rosto, até entrar novamente para falar com Deus.

Capítulo 35

O Sábado (20,8-11; Nm 15,32-36) 1Moisés convocou toda a comunidade dos filhos de Israel, e disse-lhes: «O SENHOR ordenou que se faça o seguinte: 2Trabalhareis seis dias, mas o sétimo será santo para vós, dia de completo repouso em honra do SENHOR. Quem fizer qualquer trabalho nesse dia, será condenado à morte. 3Em nenhuma das vossas casas acendereis fogo no dia de sábado.»


Ofertas para o santuário (25,1-9) – 4Moisés disse a toda a comunidade dos filhos de Israel: «O SENHOR ordenou o seguinte: 5Retirai dos vossos bens uma parte, para oferecer ao SENHOR. Todo o homem de coração generoso deve apresentar, como oferta ao SENHOR, ouro, prata e cobre; 6púrpura violácea, púrpura escarlate, púrpura carmesim, linho fino, pêlo de cabra; 7peles de carneiro tingidas de vermelho, peles finas, madeira de acácia; 8azeite para o candelabro, aroma para óleo de unção e para o incenso odorífero; 9pedras de ónix e pedras de cravar, para guarnecer a insígnia e o peitoral.

10Depois, todos aqueles dentre vós que forem habilidosos venham executar o que o SENHOR ordenou: 11o santuário, com a sua tenda, a sua cobertura, as argolas, as pranchas, as travessas, as colunas e bases; 12a Arca, com os varais, o propiciatório e o véu protector; 13a mesa com os varais, todos os utensílios e os pães da oferenda; 14o candelabro e os acessórios, as lâmpadas e o azeite para o candelabro; 15o altar dos perfumes com os varais, o óleo de unção, o incenso aromático e a cortina para a porta de entrada do santuário; 16o altar dos holocaustos, com a sua grelha de cobre, os varais e todos os acessórios; a bacia com a sua base, 17as cortinas do átrio, as colunas, as bases e a cortina da porta do átrio; 18as cavilhas do santuário, a do átrio e os cordões; 19as vestes litúrgicas para o serviço litúrgico do santuário, os ornamentos sagrados do sacerdote Aarão, e as vestes dos seus filhos para as funções sacerdotais.»

20Toda a assembleia dos filhos de Israel se retirou da presença de Moisés, 21e todas as pessoas de boa vontade e coração generoso foram, depois, levar a sua oferta ao SENHOR, para a construção da tenda da reunião, para o serviço e para as vestes sagradas.

22Homens e mulheres, enfim, todos aqueles que tinham o coração generoso, apresentaram-se, levando argolas, brincos, pulseiras, colares, toda a espécie de objectos de ouro; cada um fez a apresentação de ouro ao SENHOR. 23Todos aqueles que tinham em sua casa púrpura violácea, e púrpura escarlate, púrpura carmesim, linho fino, pêlo de cabra, peles de carneiro tingidas de vermelho e peles finas, levaram-nas. 24Todos aqueles que puderam apresentar um contributo em prata ou em cobre, levaram-no ao SENHOR. Todos aqueles que tinham em suas casas madeiras de acácia, utilizáveis para as obras a executar, levaram-nas. 25Todas as mulheres habilidosas fiaram, com as próprias mãos, e levaram púrpura violácea, púrpura escarlate, púrpura carmesim e linho. 26Todas as mulheres habilidosas, e com predisposição para isso, fiaram o pêlo de cabra.

27Os chefes do povo levaram pedras de ónix e outras pedras de cravar, para a insígnia sacerdotal e o peitoral; 28aromas e óleo para o candelabro, para o óleo de unção e para o incenso aromático. 29Todos os filhos de Israel, homens ou mulheres, cujo coração estava inclinado a contribuir para qualquer das obras que o SENHOR, por intermédio de Moisés, tinha mandado fazer, levaram espontaneamente as suas ofertas ao SENHOR.


Os artistas (31,1-11) – 30Moisés disse aos filhos de Israel: «Sabei que o SENHOR escolheu Beçalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá. 31Encheu-o do espírito de Deus, que lhe deu sabedoria, inteligência e capacidade para toda a espécie de trabalho; 32tornou-o apto a idealizar obras, a trabalhar o ouro, a prata e o bronze; 33a gravar pedras e a cravá-las, a trabalhar a madeira e a executar toda a espécie de trabalho artístico. 34Concedeu-lhe também o dom de ensinar, assim como a Ooliab, filho de Aisamac, da tribo de Dan. 35Encheu-os de sabedoria e talento para executar todas as obras de escultura e de arte; para bordar em tecidos de púrpura violácea, de púrpura escarlate, de púrpura carmesim e de linho fino, e para levar a cabo, bem como planificar, toda a espécie de trabalhos.

Capítulo 36

1Beçalel, Ooliab e todos os homens de sabedoria e talento, que o SENHOR dotou com sabedoria e inteligência, para executar todos os trabalhos destinados ao santuário, executarão completamente as instruções recebidas do SENHOR.»

2Moisés chamou Beçalel, Ooliab e todos os homens de sabedoria e talento, a quem o SENHOR enchera o coração de inteligência, todos aqueles cujo coração estava disposto a empreender a execução deste trabalho. 3E eles receberam de Moisés todos os contributos que os filhos de Israel tinham levado, para efectuar os trabalhos necessários ao serviço do santuário.


Moisés põe termo às ofertas – Como todas as manhãs o povo continuava ainda a levar ofertas voluntariamente, 4todos os homens esclarecidos, que estavam ocupados nos trabalhos do santuário, deixaram as tarefas que tinham entre mãos 5e foram dizer a Moisés: «O povo traz muito mais do que o necessário para executar a obra que o SENHOR mandou fazer.»

6Então, por ordem de Moisés, anunciou-se no acampamento o seguinte: «Ninguém, seja homem ou mulher, levará mais contributos para o santuário.» Impediu-se assim que o povo continuasse a levá-los. 7Os materiais reunidos eram mais do que o preciso para todos os trabalhos a realizar.


A construção do santuário (26,1-14) 8Os mais sábios e talentosos entre os artífices fizeram o santuário, utilizando dez tapeçarias de linho tecido, púrpura violácea, púrpura escarlate e púrpura carmesim, com os querubins artisticamente bordados. 9O comprimento de cada tapeçaria era de vinte e oito côvados: todas eram da mesma medida. 10Uniram-se cinco destas tapeçarias num conjunto e cinco noutro. 11Colocaram-se laços de púrpura violácea na orla da tapeçaria que terminava cada um dos conjuntos. 12Colocaram-se cinquenta laços numa destas tapeçarias e cinquenta laços na orla da última tapeçaria do segundo conjunto, situados perfeitamente em frente uns dos outros. 13Uniram-se as tapeçarias por meio de cinquenta ganchos de ouro, de modo que o santuário formava um só corpo.

14Fizeram-se, depois, tapeçarias de pêlo de cabra, para servirem de tenda ao santuário. Fizeram-se onze dessas tapeçarias. 15De comprimento, uma tapeçaria tinha trinta côvados, e de largura quatro côvados; todas as onze tapeçarias eram da mesma medida. 16Cinco tapeçarias foram unidas de uma parte, e seis de outra parte. 17Colocaram-se cinquenta laços na orla da última tapeçaria de um dos conjuntos e cinquenta laços na orla da última tapeçaria do outro conjunto. 18Fizeram-se cinquenta ganchos de cobre para ligar a tenda, de modo a formar um todo. 19Fizeram a cobertura da tenda com peles de carneiro tingidas de vermelho, sobre a qual colocaram uma cobertura de peles finas.


As pranchas de madeira (26,15-30) 20As pranchas do santuário foram feitas de madeira de acácia, dispostas verticalmente. 21Cada uma das pranchas tinha dez côvados de comprimento e um côvado e meio de largura. 22Cada prancha tinha dois encaixes para se unirem umas às outras. E assim se fez em todas as pranchas do santuário. 23Fizeram para o lado sul do santuário vinte pranchas. 24Colocaram sob estas vinte pranchas quarenta suportes de prata, dois sob cada prancha, para os dois encaixes. 25Para o segundo lado do santuário, voltado a norte, fizeram vinte pranchas, 26com os seus quarenta suportes de prata, dois para cada prancha. 27Para o fundo do santuário, ao ocidente, fizeram seis pranchas, 28e para os ângulos do santuário, ao fundo, fizeram duas pranchas. 29Deviam ser unidas em baixo e ajustarem-se em cima por meio de uma só argola. Assim se fez para as duas pranchas dos dois ângulos. 30Havia, portanto, oito pranchas com os seus suportes de prata, estes em número de dezasseis, dois sob cada prancha.

31Fizeram cinco travessas de madeira de acácia para as pranchas de um dos lados do santuário, 32cinco para as pranchas do segundo lado e cinco para as pranchas do fundo do santuário, ao ocidente. 33A travessa do meio passava pelo centro das pranchas, de uma à outra extremidade. 34Revestiram as pranchas de ouro e fizeram para elas argolas de ouro, por onde deviam passar as travessas revestidas igualmente de ouro.


O véu do santuário (26,31-34) – 35Fizeram o véu de púrpura violácea, de púrpura escarlate, de púrpura carmesim e de linho tecido, com querubins bordados artisticamente. 36Fizeram para ele quatro colunas de madeira de acácia revestidas de ouro, com ganchos de ouro, e fundiram para elas quatro bases de prata.

37Para a entrada da tenda, fizeram uma cortina de púrpura violácea, de púrpura escarlate, de púrpura carmesim e linho tecido, artisticamente bordado. 38Para esta cortina, fizeram cinco colunas com os seus ganchos; revestiram de ouro os capitéis e os varais, e as cinco bases feitas de cobre.

Capítulo 37

Construção da Arca (25,10-22) – 1Beçalel fez a Arca de madeira de acácia, com dois côvados e meio de comprimento, côvado e meio de largura e côvado e meio de altura. 2Revestiu-a de ouro puro, interior e exteriormente, e colocou-lhe em volta uma cornija de ouro. 3Mandou fundir, para a Arca, quatro argolas de ouro, que prendeu nos seus quatro cantos, duas de um lado e duas de outro. 4Fez varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, 5que passou nas argolas colocadas aos lados da Arca, para a transportar.

6Fez um propiciatório de ouro puro, com dois côvados e meio de comprimento e um côvado e meio de largura. 7Fez dois querubins de ouro martelado, cada um numa só peça, sobressaindo das duas extremidades do propiciatório, 8um querubim numa extremidade e um querubim na outra extremidade, ficando os querubins nas duas extremidades do propiciatório. 9Ficaram com as faces voltadas um para o outro e com as asas estendidas para diante, cobrindo o propiciatório, sobre o qual tinham as faces inclinadas.


A mesa dos pães da oferenda (25, 23-30) – 10Depois fez a mesa de madeira de acácia, com dois côvados de comprimento, um côvado de largura e côvado e meio de altura. 11Revestiu-a de ouro puro e rodeou-a de uma cercadura de ouro. 12Adaptou-lhe à volta um caixilho da largura da mão, com uma cercadura de ouro a toda a volta. 13Fundiu para a mesa quatro argolas de ouro e prendeu-as nas quatro extremidades formadas pelos quatro pés. 14Estas argolas estavam colocadas frente a frente, para receberem os varais destinados ao transporte da mesa. 15Fez os varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, para transportar a mesa. 16Fez os utensílios que estão sobre a mesa, as escudelas, as colheres, os vasos e as taças para as libações, tudo de ouro puro.


O candelabro (25,31-40; Lv 24,2-4) – 17Fez o candelabro de ouro puro, de uma só peça, com a base, a haste, os cálices, os botões e as flores, formando uma única peça com ele. 18Seis braços partiam dos lados, três de um lado e três do outro. 19Num braço, havia três cálices em forma de flor de amendoeira, com botão e flor; e assim eram os restantes seis braços, que saíam do candelabro. 20Na haste central do candelabro, havia quatro cálices em forma de flor de amendoeira, com os seus botões e as suas flores. 21Havia um botão sob os dois primeiros braços que saíam do candelabro, um botão sob os dois braços seguintes. Era assim para os seis braços do candelabro.

22Estes botões, estes braços e o candelabro formavam uma única peça, e todo o conjunto era de ouro puro, feito de uma só barra. 23Fez as suas sete lâmpadas, bem como os espevitadores e os vasos para os morrões, tudo de ouro puro. 24Utilizou um talento de ouro puro na execução do candelabro e de todos os acessórios.


O altar dos perfumes (30,1-10.22-38) 25Fez o altar dos perfumes de madeira de acácia, com um côvado de comprimento e um côvado de largura. Era quadrado e tinha dois côvados de altura. As suas hastes formavam com ele uma única peça.

26Revestiu de ouro puro a parte superior do altar, todos os seus lados e as hastes. Colocou em volta uma guarnição de ouro. 27Adaptou-lhe duas argolas de ouro, por cima da guarnição dos dois lados, de um e de outro lado, para receberem os varais destinados a transportá-lo. 28Fez os varais de madeira de acácia revestidos de ouro. 29Fez também o óleo para a unção santa e o perfume aromático, segundo a arte de perfumista.

Capítulo 38

O altar dos holocaustos (27,1-8) – 1Fez o altar dos holocaustos de madeira de acácia, com cinco côvados de comprimento e cinco côvados de largura. Era quadrado e tinha três côvados de altura. 2Nos quatro cantos, modelou as hastes que formavam uma única peça com o altar e cobriu-as de bronze.

3Fez todos os utensílios do altar: cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros; e todos estes utensílios foram feitos de cobre. 4Fez para o altar uma grade de cobre, em forma de rede, que colocou em baixo, sob a moldura do altar, até ao meio da altura. 5Para os quatro cantos da grade de cobre, fundiu quatro argolas destinadas a receberem os varais. 6Fez os varais de madeira de acácia e revestiu-os de cobre. 7Introduziu os varais nas argolas que estavam de um lado e de outro do altar, e serviam para o transportar. Fez o altar de tábuas, oco por dentro.


A bacia de bronze e o átrio (27,9-21; Ez 40,17-49) – 8Fez a bacia de bronze e a sua base de bronze, com os espelhos das mulheres que serviam à entrada da tenda da reunião. 9Fez, depois, o átrio. Do lado sul, fez uma cortina de linho tecido num comprimento de cem côvados, 10com as suas vinte colunas assentes sobre vinte bases de bronze. Os ganchos das colunas e os seus varais eram de prata. 11Do lado do norte, as cortinas tinham cem côvados de comprimento, com as suas vinte colunas e as vinte bases de bronze; os ganchos das colunas e os varais eram de prata. 12Do lado ocidental, tinha cinquenta côvados de cortinas, com as suas dez colunas e dez bases, com ganchos e varais de prata. 13Do lado oriental ou nascente tinha cinquenta côvados. 14Quinze côvados de cortinas, com três colunas e três bases, formavam uma ala. 15Quinze côvados de cortinas, com três colunas e três bases, formavam a segunda ala de um e de outro lado da entrada do átrio. 16As cortinas eram de linho tecido, formando o recinto do átrio. 17As bases das colunas eram de bronze, os ganchos das colunas e os seus varais eram de prata, e os capitéis eram revestidos de prata. Todas as colunas do átrio tinham argolas de prata.

18A cortina da porta do átrio era de púrpura violácea, púrpura escarlate, púrpura carmesim e linho tecido e era toda bordada. De comprimento tinha vinte côvados, de altura ou largura tinha cinco côvados, tal como as cortinas do átrio. 19Tinha quatro colunas com quatro bases de bronze; os ganchos eram de prata e os capitéis eram revestidos de prata, assim como os varais. 20Todas as anilhas, para o santuário e para o átrio, eram de bronze.


Relação do material21Eis a relação dos materiais empregados no santuário, que é o santuário do testemunho, feita pelos levitas, por ordem de Moisés, sob a direcção de Itamar, filho do sacerdote Aarão. 22Beçalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, executou o que o SENHOR tinha ordenado a Moisés, 23tendo como auxiliar Ooliab, filho de Aisamac, da tribo de Dan, hábil na escultura, em idealizar e bordar a púrpura violácea, púrpura escarlate, púrpura carmesim e linho fino.

24O total do ouro utilizado em todos os trabalhos do santuário, ouro proveniente das ofertas, montava a vinte e nove talentos e setecentos e trinta siclos, conforme o siclo do santuário. 25A prata recolhida entre os da assembleia, que foram recenseados, elevava-se a cem talentos e mil setecentos e setenta e cinco siclos, conforme o siclo do santuário. 26Era meio siclo, conforme o siclo do santuário, por cabeça, para cada homem incluído no recenseamento, de vinte anos para cima, ou seja, para seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta homens.

27Os cem talentos de prata serviram para fundir as bases do santuário e as bases do véu; cem bases para os cem talentos; ou seja, um talento para cada base. 28Com os mil setecentos e setenta e cinco siclos fizeram-se os ganchos para as colunas, o revestimento dos capitéis e os varais para as colunas. 29O cobre das ofertas atingiu setenta talentos e dois mil e quatrocentos siclos. 30Fizeram com ele as bases da entrada da tenda da reunião, o altar de bronze e todos os utensílios do altar, 31as bases do átrio e da porta de entrada do átrio, e todas as cavilhas do santuário e do átrio que o rodeia.

Capítulo 39

Vestes sacerdotais1Com a púrpura violácea, a púrpura escarlate e a púrpura carmesim fizeram as vestes sagradas para o serviço no santuário, e os ornamentos sagrados para Aarão, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.


Insígnia sacerdotal (28,6-14) – 2Fizeram a insígnia sacerdotal de ouro, de púrpura violácea, de púrpura escarlate, de púrpura carmesim e de linho tecido. 3Estenderam o ouro em lâminas e cortaram fios que entrelaçaram na púrpura violácea, na púrpura escarlate, na púrpura carmesim e no linho fino, executando artísticos bordados. 4Adaptaram-lhe duas ombreiras, que juntavam as extremidades da parte superior. 5O cíngulo, que servia para fixar a insígnia, era do mesmo tecido e trabalhado da mesma forma: de ouro, de púrpura violácea, púrpura escarlate, púrpura carmesim e fios de linho, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.

6Montaram as pedras de ónix em cravações de ouro, nas quais gravaram, à maneira dos sinetes, os nomes dos filhos de Israel. 7Ajustaram-se nas ombreiras da insígnia, com pedras destinadas a recordar os filhos de Israel, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.


O peitoral (28,15-30) – 8Confeccionaram o peitoral – obra de artista – assim como a insígnia: de ouro, púrpura violácea, púrpura escarlate, púrpura carmesim e linho tecido. 9Era quadrado e dobrado, tinha um palmo de comprimento e um palmo de largura. 10Guarneceram-no de quatro filas de pedrarias. Na primeira fila colocaram um rubi, um topázio, uma esmeralda; 11na segunda fila, uma cornalina, uma safira, um diamante; 12na terceira fila, uma opala, uma ágata e uma ametista; 13na quarta fila, um crisólito, um ónix e um jaspe. Todas estas pedras estavam cravadas em ouro. 14Correspondendo aos nomes dos filhos de Israel, eram em número de doze e em cada uma delas estava gravado, como num sinete, o nome de cada uma das doze tribos. 15Fizeram também, para o peitoral, pequenas correntes de ouro puro, entrelaçadas em forma de cordões. 16Fizeram duas cravações de ouro e duas argolas de ouro que colocaram nos dois cantos do peitoral. 17Passaram as duas correntes de ouro pelas duas argolas dos cantos do peitoral, 18e fixaram as duas pontas de cada corrente nas duas cravações, adaptando-as, pela frente, às duas ombreiras da insígnia. 19Fizeram também duas argolas de ouro que colocaram nos dois cantos do peitoral, na orla interior que se justapõe à insígnia. 20E fizeram outras duas argolas de ouro que fixaram sob as duas ombreiras da insígnia, do lado exterior, no sítio em que se unem por cima do cíngulo da mesma insígnia. 21Ataram o peitoral, prendendo as suas argolas às da insígnia por meio de um cordão de púrpura violácea, a fim de fixar o peitoral sobre o cíngulo da insígnia, de forma a não oscilar, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.


O manto e as túnicas (28,31-35) – 22Fizeram o manto da insígnia, tecido inteiramente de púrpura violácea. 23A abertura, feita no meio, era redonda como a de uma cota de armas e guarnecida de um debrum a toda a volta, para evitar rasgões. 24Guarneceram a barra do manto com romãs de púrpura violácea, de púrpura escarlate e de púrpura carmesim, a toda a volta. 25Fizeram campainhas de ouro puro, que entremearam com as romãs em toda a barra do manto. 26Uma campainha e depois uma romã a toda a volta da barra do manto, para o culto, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.

27Fizeram as túnicas de linho fino para Aarão e seus filhos; 28a tiara de linho fino, as tiaras para as cerimónias e os calções de linho; 29o cíngulo de fios de linho, de púrpura escarlate e púrpura carmesim, bordado, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés. 30Fizeram a lâmina de ouro puro, o diadema sagrado, na qual gravaram, como se grava num sinete: «Consagrado ao SENHOR.» 31Prenderam-na com uma fita de púrpura violácea à frente, na parte superior da tiara, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.


Fim dos trabalhos32Terminaram-se, assim, os trabalhos do santuário, da tenda da reunião; os filhos de Israel executaram tudo de harmonia com as ordens dadas pelo SENHOR a Moisés. 33Apresentaram, então, o santuário a Moisés; a tenda e todos os utensílios: ganchos, pranchas, travessas, colunas e bases; 34a cobertura de peles de carneiro tingidas de vermelho, a cobertura de peles finas, o véu de protecção; 35a Arca do testemunho com os seus varais e o propiciatório; 36a mesa, com todos os utensílios e os pães da oferenda; 37o candelabro de ouro puro, com todas as lâmpadas preparadas, todos os acessórios e o azeite para o candelabro; 38o altar de ouro, o óleo de unção e o incenso aromático; a cortina para a entrada da tenda; 39o altar, com a grade de bronze, os varais e todos os seus utensílios; a bacia com a base; 40as cortinas do átrio, as colunas e as suas bases; a cortina da porta do átrio, com os cordões e as cavilhas, enfim, todos os utensílios para o serviço do santuário, para a tenda da reunião; 41as vestes litúrgicas para o serviço no santuário, os ornamentos sagrados para o sacerdote Aarão e as vestes sacerdotais dos seus filhos. 42Os filhos de Israel fizeram todas as obras, obedecendo em tudo às ordens dadas a Moisés pelo SENHOR.

43Moisés examinou todo o trabalho e verificou que fora executado de harmonia com as ordens do SENHOR. E Moisés abençoou-os.

Capítulo 40

Inauguração do santuário 1O SENHOR falou a Moisés nestes termos: 2«No primeiro dia do primeiro mês, erigirás o santuário da tenda da reunião. 3Colocarás nele a Arca do testemunho e vedarás a entrada com o véu. 4Introduzirás a mesa e colocarás nela o que a deve guarnecer; introduzirás o candelabro e acenderás as suas lâmpadas.

5Instalarás o altar de ouro para o perfume, diante da Arca do testemunho e fixarás o véu de entrada, diante do santuário. 6Instalarás o altar do holocausto diante da entrada do santuário da tenda da reunião. 7Colocarás a bacia entre a tenda da reunião e o altar e nela deitarás água. 8Disporás o átrio em redor e colocarás a cortina à porta do átrio.

9Tomarás o óleo de unção e ungirás o santuário e tudo quanto encerra; consagrá-lo-ás com todos os utensílios, e será santo. 10Ungirás o altar dos holocaustos e todos os seus utensílios; consagrarás o altar, que se tornará santíssimo. 11Ungirás a bacia e a sua base para a consagrar.


Consagração dos sacerdotes (29, 1-9; 30,22-38) – 12Mandarás avançar Aarão e os filhos até à entrada da tenda da reunião e lavá-los-ás com água. 13Revestirás Aarão com as vestes sagradas; hás-de ungi-lo e consagrá-lo, e ele exercerá para mim o sacerdócio. 14Mandarás aproximar os filhos e vestir-lhes-ás as túnicas. 15Ungi-los-ás como ungiste o pai, e exercerão para mim o sacerdócio. Esta unção conferir-lhes-á o sacerdócio para sempre, de geração em geração.» 16Moisés obedeceu; fez tudo quanto o SENHOR lhe ordenara.


A Arca do Santuário17No primeiro dia do primeiro mês do segundo ano, foi erigido o santuário. 18Moisés erigiu o santuário: assentou as bases, as pranchas, as travessas e ergueu as colunas; 19estendeu a tenda sobre o santuário e, por cima, a cobertura da tenda, como o SENHOR lhe tinha ordenado.

20Tomou o testemunho e depositou-o na Arca; meteu os varais na Arca, sobre a qual colocou o propiciatório. 21Transportou a Arca para o santuário, fixando o véu de protecção, para vedar o acesso à Arca do testemunho, como o SENHOR lhe tinha ordenado.


Disposição geral22Colocou em seguida a mesa na tenda da reunião, do lado norte do santuário, da parte de fora do véu, 23e distribuiu ordenadamente sobre ela os pães diante do SENHOR, como o SENHOR lhe tinha ordenado. 24Colocou o candelabro na tenda da reunião, em frente da mesa, do lado sul do santuário, 25e acendeu as lâmpadas diante do SENHOR, como o SENHOR lhe tinha ordenado. 26Colocou o altar de ouro na tenda da reunião, diante do véu, 27e queimou os perfumes, como o SENHOR lhe tinha ordenado. 28Fixou a cortina à entrada do santuário. 29Colocou o altar dos holocaustos à entrada do santuário, da tenda de reunião, e ali ofereceu o holocausto e a oblação, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés. 30Instalou a bacia entre a tenda da reunião e o altar, e nela deitou água para as abluções. 31Moisés, Aarão e os filhos deviam lavar ali as mãos e os pés. 32Sempre que entravam na tenda da reunião e se aproximavam do altar deviam fazer estas abluções, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés. 33Erigiu, por fim, o átrio em volta do santuário e do altar, e colocou a cortina à porta do átrio. E assim Moisés concluiu a sua obra.


Manifestação da glória de Deus (Nm 9,15-23; 14,10; 1 Rs 8,10-13; Ez 43,4-5; Ap 15,8) – 34Então, a nuvem cobriu a tenda da reunião, e a majestade do SENHOR encheu o santuário. 35Moisés já não pôde entrar na tenda da reunião, porque a nuvem pairava sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o santuário.

36Quando a nuvem se retirava de cima do santuário, os filhos de Israel partiam de viagem, 37e quando a nuvem não se retirava, não partiam, até ao instante em que ela se elevava. 38Porque uma nuvem do SENHOR cobria o santuário durante o dia, e um fogo brilhava ali durante a noite, aos olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas caminhadas.

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