Capítulo 21
Leis relativas aos sacerdotes (Ez 44,20-27) – 1O SENHOR disse a Moisés: «Fala aos sacerdotes, filhos de Aarão, e diz-lhes: ‘Nenhum sacerdote se torne impuro, aproximando-se do cadáver de um parente, 2a não ser dos parentes mais próximos: mãe ou pai, filho ou filha e irmão; 3quanto à sua irmã, se ela ainda é virgem, vivendo com ele e não tendo casado: por causa dela, pode tornar-se impuro. 4Não se contaminará o que é chefe entre os seus, porque não se deve desonrar. 5Os sacerdotes não farão a tonsura na cabeça, não raparão os cantos da barba e não farão incisões no corpo. 6Serão consagrados ao seu Deus, cujo nome não profanarão, pois são eles que apresentam as ofertas queimadas e o pão do SENHOR. Por isso, serão santos.
7Não tomarão por esposa uma mulher prostituta ou desonrada, nem uma mulher repudiada pelo marido, porque o sacerdote é consagrado ao seu Deus. 8Considera-o santo, pois ele é que oferece o pão do teu Deus. Será santo para ti, porque Eu, o SENHOR que vos santifica, sou santo. 9Se a filha de um sacerdote se desonrar pela prostituição, desonra seu pai. Será queimada no fogo.’»
Sumo Sacerdote (8,7-12) – 10«Aquele que é Sumo Sacerdote dentre os seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o óleo da unção, e que recebeu a investidura, para revestir as vestes sagradas, não desgrenhará os cabelos da sua cabeça e não rasgará as vestes. 11Não se aproximará de nenhum morto para não se contaminar, mesmo que se trate de seu pai ou de sua mãe; 12não sairá do santuário, a fim de não profanar o santuário do seu Deus, porque o óleo da unção do seu Deus está sobre ele. Eu sou o SENHOR.
13Tomará para esposa uma virgem. 14Não casará com uma viúva, com uma mulher repudiada ou desonrada pela prostituição. Só poderá tomar por mulher uma virgem do seu povo. 15Assim, não desonrará a sua descendência no meio do seu povo. Eu sou o SENHOR que o consagrei.»
16O SENHOR disse a Moisés: 17«Fala a Aarão, dizendo: ‘Nas gerações futuras, nenhum dos teus descendentes, se sofrer de alguma deficiência, poderá oferecer o pão do seu Deus. 18Todo aquele que tiver alguma deformidade não poderá apresentar as ofertas: um cego ou coxo, um desfigurado ou deformado; 19um aleijado dos pés ou das mãos; 20um corcunda ou um anão, aquele que tiver uma névoa no olho ou sarna, uma impigem ou testículos lesionados. 21Homem algum dos descendentes do sacerdote Aarão que tiver alguma deficiência se apresentará para oferecer ofertas queimadas em honra do SENHOR. Atingido por alguma deficiência, não pode apresentar-se para oferecer o pão do seu Deus. 22Poderá comer o pão do seu Deus proveniente tanto das ofertas usuais como das mais sagradas; 23mas não deve ultrapassar o véu nem aproximar-se do altar, para não profanar, com a sua deficiência, o meu santuário, porque Eu sou o SENHOR que os santifica.’»
24E Moisés repetiu isto a Aarão, aos seus filhos e a todos os filhos de Israel.
Capítulo 22
Leis acerca das oferendas santas – 1O SENHOR disse a Moisés: 2«Diz a Aarão e aos seus filhos que venerem as coisas sagradas que os filhos de Israel me consagraram, a fim de não profanarem o meu santo nome. Eu sou o SENHOR. 3Diz-lhes que, de futuro, todo o homem da vossa descendência que se aproximar das oferendas santas, consagradas ao SENHOR pelos filhos de Israel, encontrando-se impuro esse homem, será eliminado da minha presença. Eu sou o SENHOR.
4Nenhum homem da descendência de Aarão atingido pela lepra ou sofrendo de fluxo comerá oferendas santas até estar limpo. O mesmo acontecerá àquele que tocar em alguém contaminado por um cadáver, àquele que tiver um derramamento de esperma, 5àquele que tocar num animal qualquer que o torne impuro, àquele que tocar num homem que lhe transmita uma impureza, seja ela qual for. 6Quem tocar nestas coisas ficará impuro até à tarde, e não comerá das oferendas santas, sem ter lavado o corpo em água. 7Depois do pôr-do-sol, ficará puro; poderá, então, comer das oferendas santas, porque são o seu alimento. 8Não comerá um animal morto ou dilacerado, para não ficar impuro. Eu sou o SENHOR. 9Observarão as minhas leis, para que não incorram em pecado e morram, por causa disso. Eu sou o SENHOR que os santifica.
10Nenhum estranho à família do sacerdote comerá de uma oferta sagrada; nem o hóspede de um sacerdote nem o assalariado poderá comer uma oferenda sagrada. 11Mas uma pessoa adquirida a dinheiro pelo sacerdote podê-la-á comer; e também os nascidos em casa do sacerdote comerão do seu alimento. 12Se a filha de um sacerdote for casada com um estranho à família, não comerá das oferendas sagradas. 13Mas, se a filha do sacerdote enviuvar ou for repudiada e não tiver filhos, e voltar para casa do pai, como no tempo da juventude, nesse caso, poderá comer do alimento do seu pai; nenhum estranho, porém, o poderá comer. 14Se alguém, inadvertidamente, comer uma oferenda sagrada, restituirá ao sacerdote o seu valor, acrescido de um quinto.
15Os sacerdotes não deixarão profanar as oferendas santas que os filhos de Israel oferecem ao SENHOR, 16para que não sofram o castigo da sua culpa, por terem comido as oferendas sagradas; porque Eu sou o SENHOR que as santifica.»
Requisitos das vítimas (3,1-17) – 17O SENHOR disse a Moisés: 18«Fala a Aarão, aos seus filhos e a todos os filhos de Israel, e diz-lhes: ‘Qualquer israelita ou qualquer estrangeiro que habite em Israel, que quiser apresentar a sua oferenda, em cumprimento de um voto ou como dom voluntário, se a oferecer ao SENHOR em holocausto, 19deverá, para ser aceite, apresentar um macho sem defeito, escolhido entre os bois, as ovelhas, ou as cabras. 20Não oferecereis nenhum animal que tenha um defeito, porque não será aceite em vosso favor.
21Quando alguém quiser oferecer ao SENHOR um sacrifício de comunhão, quer em cumprimento de um voto, quer como dom voluntário, a vítima, tomada do gado graúdo ou miúdo, para ser aceite, deve ser perfeita, e não ter qualquer defeito. 22Não oferecereis ao SENHOR um animal cego, aleijado, mutilado, que tenha verrugas, sarna ou gangrena e não o queimareis sobre o altar, como oferta queimada, em honra do SENHOR. 23Poderás apresentar, como dom voluntário, um boi ou um cordeiro com um membro comprido ou curto demais; mas essa vítima não será aceite para o cumprimento do voto. 24Não oferecereis ao SENHOR um animal com os testículos pisados, lesionados, arrancados ou cortados. Não façais isso na vossa terra. 25Nem mesmo de um estrangeiro aceitareis nenhum desses animais para oferecer como alimento do vosso Deus; pois não seriam aceites em vosso favor, por estarem mutilados e por serem defeituosos.’»
26O SENHOR falou a Moisés nestes termos: 27«Quando nascer um novilho, um cordeiro ou um cabrito deverá ficar sete dias com a mãe; somente a partir do oitavo dia estará em condições de ser oferecido validamente ao SENHOR, como oferta queimada. 28Não matareis um animal juntamente com o seu filho, no mesmo dia, quer seja boi ou carneiro. 29Quando oferecerdes ao SENHOR um sacrifício de acção de graças, oferecei-o de maneira a ser aceite em vosso favor: 30a vítima deverá ser comida no mesmo dia, e não deixareis nada para o dia seguinte.
Eu sou o SENHOR. 31Guardai os meus mandamentos e ponde-os em prática. Eu sou o SENHOR. 32Não profaneis o meu santo nome, para que Eu seja santificado entre os filhos de Israel. Eu sou o SENHOR que vos santifica, 33que vos fez sair da terra do Egipto, para ser vosso Deus. Eu sou o SENHOR.»
Capítulo 23
Sábado (Ex 20,8-11; 31,12-17; Nm 15,32-36; Dt 5,12-15) – 1O SENHOR falou assim a Moisés, dizendo: 2«Fala aos filhos de Israel e diz-lhes: ‘As festas do SENHOR são aquelas nas quais convocareis assembleias sagradas. Eis aqui as minhas festas: 3trabalhar-se-á durante seis dias, mas o sétimo é dia de repouso absoluto, com reunião sagrada; não fareis trabalho algum. Será o sábado em honra do SENHOR, em qualquer lugar onde habitardes.
4Eis aqui as festas do SENHOR, as assembleias sagradas que proclamareis na devida data.
Páscoa (Ex 12,1-28; Nm 28,16-25; Dt 16,1-8) – 5No décimo quarto dia do primeiro mês, ao crepúsculo, é a Páscoa do SENHOR. 6E no décimo quinto dia desse mês, terá lugar a festa do Pão Ázimo em honra do SENHOR; durante sete dias comereis pão sem fermento. 7No primeiro dia, fareis uma assembleia sagrada. Não fareis nenhum trabalho servil. 8Oferecereis ao SENHOR uma oferta queimada em cada um dos sete dias. No sétimo dia, haverá uma assembleia sagrada. Não fareis nenhum trabalho servil.’»
Primícias (Dt 26,1-11) – 9O SENHOR falou assim a Moisés: 10«Fala aos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Quando chegardes à terra que vos concedo, e procederdes à ceifa, levareis ao sacerdote o primeiro molho da vossa colheita, 11e ele fará o ritual de apresentação diante do SENHOR, para que vos seja aceite; o sacerdote fará essa apresentação no dia seguinte ao sábado. 12No dia em que o molho for apresentado, oferecereis um cordeiro de um ano, sem defeito, em holocausto ao SENHOR, 13com uma oblação de dois décimos de efá de flor de farinha amassada em azeite. É uma oferta queimada em honra do SENHOR como odor agradável; e com uma libação de um quarto de hin de vinho. 14Não comereis pão, nem grão torrado, nem espigas frescas, até esse mesmo dia em que tiverdes trazido a oferta do vosso Deus; é uma lei perpétua para os vossos descendentes, em qualquer lugar em que habitardes.’»
Pentecostes (Ex 34,22; Nm 28,26-31;Dt 16,9-12) – 15«Depois, contareis sete semanas completas, a partir do dia seguinte ao do sábado, isto é, do dia em que tiverdes feito o rito da apresentação do molho de espigas. 16Contareis até ao dia seguinte da sétima semana, isto é, cinquenta dias, e oferecereis ao SENHOR uma nova oblação. 17Trareis de onde quer que habiteis dois pães, feitos dos décimos de efá de flor de farinha, cozidos com fermento, para o rito da apresentação; serão as primícias para o SENHOR. 18Juntamente com os pães, oferecereis sete cordeiros de um ano, sem defeito, um novilho e dois carneiros; serão um holocausto ao SENHOR, com as suas oblações e as suas libações, como oferta queimada de odor agradável ao SENHOR. 19Oferecereis também um bode em reparação pelo pecado, e dois cordeiros de um ano como sacrifício de comunhão. 20O sacerdote apresentá-los-á, junto com o pão das primícias, diante do SENHOR, no rito de apresentação, assim como dois cordeiros; serão consagrados ao SENHOR, em benefício do sacerdote.
21Proclamareis nesse mesmo dia uma assembleia sagrada e não fareis nenhum trabalho servil; é uma lei perpétua para todos os vossos descendentes onde quer que habitem. 22Quando procederdes à ceifa na vossa terra, não ceifareis completamente a extremidade do vosso campo e não apanhareis as espigas caídas. Deixai-as para o pobre e para o estrangeiro. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.»
Ano Novo (Nm 29,1-6) – 23O SENHOR falou a Moisés nestes termos: 24«Diz aos filhos de Israel: No primeiro dia do sétimo mês, fareis um descanso solene, celebrado ao som da trombeta, um dia de recordação e de aclamação com uma assembleia sagrada. 25Não fareis nenhum trabalho servil, e oferecereis uma oferta queimada ao SENHOR.»
Dia do Perdão (16,1-34; Nm 29,7-11) – 26O SENHOR falou a Moisés nestes termos: 27«No décimo dia deste sétimo mês, que é o dia do perdão, fareis uma assembleia sagrada; fareis penitência, e apresentareis uma oferta queimada em honra do SENHOR. 28Não fareis nenhum trabalho nesse mesmo dia, porque é um dia de perdão, para se fazer sobre vós o rito da purificação diante do SENHOR, vosso Deus. 29E todo aquele que não fizer penitência nesse mesmo dia, Eu o farei desaparecer do meio do seu povo. 30E todo aquele que fizer qualquer trabalho nesse mesmo dia, Eu o farei desaparecer do meio do seu povo. 31Não fareis, então, trabalho algum: é uma lei perpétua para os vossos descendentes, onde quer que habiteis. 32Este dia é para vós um dia de descanso absoluto, durante o qual jejuareis; a partir do nono dia do mês, de uma a outra tarde, observareis o vosso descanso sabático.»
Festa das Tendas (Dt 16,13-15) – 33O SENHOR falou a Moisés nestes termos: 34«Fala assim aos filhos de Israel: ‘No décimo quinto dia deste sétimo mês, celebrar-se-á a festa das Tendas, em honra do SENHOR, durante sete dias. 35No primeiro dia haverá uma assembleia sagrada, não fareis nenhum trabalho servil. 36Em cada um dos sete dias, apresentareis uma oferta queimada ao SENHOR. No oitavo dia, fareis ainda uma assembleia sagrada e apresentareis uma oferta queimada ao SENHOR: é uma reunião festiva e não fareis nenhum trabalho servil.’»
Conclusão – 37«São estas as festas em honra do SENHOR, em que deveis convocar assembleias sagradas, apresentando uma oferta queimada ao SENHOR, um holocausto e uma oblação, sacrifícios e libações, segundo o ritual de cada dia, 38independentemente dos sábados do SENHOR, dos vossos dons e de todas as vossas ofertas votivas ou espontâneas que apresentareis ao SENHOR.
39Além disso, no décimo quinto dia do sétimo mês, quando tiverdes recolhido os produtos da terra, fareis uma festa de peregrinação ao SENHOR, que durará sete dias; o primeiro dia será de descanso absoluto, assim como o oitavo dia. 40No primeiro dia, apanhareis belos frutos, ramos de palmeira, ramos de árvores frondosas e dos salgueiros do rio; e regozijar-vos-eis na presença do SENHOR, vosso Deus, durante sete dias.
41Celebrareis esta festa de peregrinação em honra do SENHOR, durante sete dias cada ano. Será uma lei perpétua para os vossos descendentes; fareis esta peregrinação no sétimo mês. 42Habitareis nas tendas durante sete dias; todos os que nasceram em Israel deverão habitar em tendas, 43para que os vossos descendentes saibam que fiz habitar em tendas os filhos de Israel, quando os fiz sair da terra do Egipto. Eu, o SENHOR, vosso Deus.’» 44Foi assim que Moisés deu a conhecer aos filhos de Israel as festas em honra do SENHOR.
Capítulo 24
Lâmpadas (Ex 25,31-40; 27,20-21; 37,17-24) – 1O SENHOR disse a Moisés: 2«Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro, de azeitonas trituradas, para o candelabro, a fim de que a lâmpada esteja permanentemente acesa. 3Aarão colocá-lo-á do lado de fora do véu que encobre o documento da aliança, na tenda da reunião, a fim de arderem ininterruptamente, desde a tarde até de manhã, diante do SENHOR. É uma lei perpétua para os vossos descendentes. 4É sobre o candelabro de oiro puro que ele colocará as lâmpadas que ardem continuamente diante do SENHOR.»
Pães da oferenda (Ex 25,23-30; 37,10-16; 1 Sm 21,5-7; Mt 12,4) – 5«Tomarás também flor de farinha e cozerás doze pães de dois décimos de efá cada um. 6Dispô-los-ás em duas rimas, seis em cada rima, sobre a mesa de ouro puro, diante do SENHOR. 7Porás, sobre cada rima, incenso puro que servirá de memorial aos pães, como oferta queimada em honra do SENHOR. 8Colocar-se-ão estes pães diante do SENHOR, continuamente, cada dia de sábado, da parte dos filhos de Israel. É uma aliança perpétua. 9Pertencerá este pão a Aarão e a seus filhos, que o comerão em lugar santo, porque é a parte mais sagrada das ofertas queimadas em honra do SENHOR, que lhes é destinada. É uma lei perpétua.»
Castigo de um blasfemo – 10Havia no acampamento um filho de uma mulher israelita e de um egípcio, que vivia com os filhos de Israel; um dia, levantou-se uma questão entre este filho de uma mulher israelita e um homem de Israel. 11O filho da mulher israelita blasfemou e insultou o nome de Deus, pelo que o levaram à presença de Moisés. Sua mãe chamava-se Chelomite, filha de Dibri, da tribo de Dan. 12Colocaram-no na prisão, até que se lhes declarasse da parte do SENHOR o que se deveria fazer.
13O SENHOR falou assim a Moisés: 14«Faz sair o blasfemo para fora do acampamento: todos os que o ouviram imponham as mãos sobre a sua cabeça, e que toda a comunidade o apedreje. 15Fala aos filhos de Israel nestes termos: ‘Todo aquele que profere uma blasfémia contra o seu Deus, suportará o peso do seu pecado. 16Aquele que proferir blasfémias contra o nome do SENHOR, será punido com a morte e toda a comunidade o apedrejará. Quer seja estrangeiro quer seja natural do país, se proferir blasfémias contra o nome do SENHOR, será morto.’»
Lei de Talião (Ex 21,23-25; Dt 19, 21; Mt 5,38-39) – 17«Se um homem ferir mortalmente outro homem, será condenado à morte. 18Aquele que ferir mortalmente um animal, pagá-lo-á vida por vida. 19E se alguém fizer um ferimento ao seu próximo, far-se-á o mesmo a ele: 20fractura por fractura, olho por olho, dente por dente; conforme o dano que tiver feito a outro homem, assim se lhe fará a ele. 21Quem matar um animal pagá-lo-á, e quem matar um homem deverá morrer. 22Uma só lei vos governará, tanto aos estrangeiros como aos naturais do país, porque Eu sou o SENHOR vosso Deus.»
23E Moisés repetiu tudo aos filhos de Israel. Levaram o blasfemo para fora do acampamento e apedrejaram-no. Os filhos de Israel fizeram o que o SENHOR ordenara a Moisés.
Capítulo 25
Ano Sabático (Ex 23,10-11; Dt 15,1-11) – 1O SENHOR falou a Moisés, no monte Sinai, nestes termos: 2«Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes: ‘Quando entrardes na terra que vos dou, a terra gozará de um descanso, em honra do SENHOR. 3Semearás o teu campo durante seis anos, durante seis anos podarás as tuas vinhas e recolherás os seus frutos.
4Mas, no sétimo ano, será concedido à terra um descanso, um sábado, em honra do SENHOR: não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. 5Não colherás o que nascer espontaneamente dos grãos caídos durante a ceifa, nem vindimarás as uvas da tua vinha que não foi podada. Será um ano sabático para a terra. 6O que a terra produzir durante o seu descanso, servir-vos-á de alimento, a ti, ao teu escravo, à tua serva, ao teu jornaleiro e ao inquilino que vive contigo. 7Também o teu gado, assim como os animais selvagens da tua terra, poderão alimentar-se com todos esses frutos.’»
Ano jubilar – 8«Contarás sete semanas de anos, isto é, sete vezes sete anos; de forma que a duração de estas sete semanas de anos corresponderá a quarenta e nove anos. 9Depois, farás ressoar fortemente a trombeta, no décimo dia do sétimo mês. No dia do grande Perdão, fareis ressoar o som da trombeta através de toda a vossa terra. 10Santificareis o quinquagésimo ano, proclamando na vossa terra a liberdade de todos os que a habitam. Este ano será para vós um Jubileu; cada um de vós voltará à sua propriedade, e à sua família.
11O quinquagésimo ano é o ano do Jubileu: não semeareis, não colhereis do que cresce espontaneamente, nem vindimareis as vinhas que não foram podadas. 12Porque é o Jubileu, deve ser uma coisa santa para vós e comereis o produto dos campos. 13Neste Jubileu, cada um de vós recobrará a sua propriedade. 14Quando fizeres uma venda ao teu próximo, ou se comprares alguma coisa, não vos prejudiqueis um ao outro. 15Farás essa compra ao próximo, tendo em conta os anos decorridos depois do Jubileu, e ele fará essa venda tendo em conta os anos das colheitas. 16Conforme os anos forem mais ou menos numerosos, assim tu pagarás mais ou menos pelo que adquirires, porque é um número de colheitas que ele te vende. 17Não vos prejudiqueis uns aos outros. Teme o teu Deus, porque Eu sou o SENHOR, vosso Deus.»
Promessas para o Ano Sabático 18«Cumpri as minhas leis, guardai os meus preceitos; ponde-os em prática para habitardes em segurança na terra. 19A terra dará os seus frutos, com os quais vos sustentareis abundantemente, e nela residireis em segurança. 20Se disserdes: ‘Que comeremos no sétimo ano, pois não podemos semear nem colher as nossas colheitas?’ 21Então, Eu vos concederei a minha bênção no sexto ano, de tal forma que produzirá a colheita de três anos; 22e quando semeardes no oitavo ano, comereis da colheita anterior até ao nono ano. Até que se proceda à sua colheita, vivereis da anterior.»
Resgate da propriedade e dos escravos – 23«Nenhuma terra será vendida definitivamente porque a terra pertence-me, e vós sois apenas estrangeiros e meus hóspedes. 24Portanto, concedereis o direito de resgate a todas as terras que forem da vossa propriedade. 25Se o teu irmão cair na pobreza e vender uma parte da sua propriedade, a que tem direito de resgate, o seu parente mais próximo deve ir resgatar o que o seu irmão vendeu.
26Se um homem não tiver ninguém que resgate a sua propriedade e conseguir encontrar meios suficientes para o seu resgate, 27calculará os anos da sua venda, pagará o restante ao homem que lhe comprou e, deste modo, recobrará a sua propriedade. 28Se não tiver recursos suficientes para o resgate, o objecto vendido continuará na posse do comprador até ao Jubileu; no Jubileu, ficará livre e voltará à sua propriedade.
29Se um homem vender uma casa de habitação, situada numa cidade murada, o direito de resgate durará até ao fim do ano da venda; o seu direito ao resgate durará um ano inteiro. 30Se a casa, situada numa cidade murada, não for resgatada no prazo de um ano inteiro, pertencerá definitivamente ao comprador e aos seus descendentes; no Jubileu não ficará livre. 31Mas as casas das aldeias, não rodeadas de muros, serão consideradas como os campos do país; poderão ser resgatadas e ficarão livres no Jubileu. 32Quanto às cidades dos levitas, e às casas situadas nas cidades que lhes pertencem, os levitas terão sempre o direito de as resgatar. 33Se um levita não resgata a sua casa vendida numa cidade da sua propriedade, a casa ficará livre no Jubileu, porque as casas situadas nas cidades dos levitas são a sua propriedade entre os filhos de Israel. 34Uma terra situada nos arrabaldes das suas cidades não pode ser vendida; porque essa é uma propriedade que lhes pertence para sempre.»
Empréstimo sem juros – 35«Se um dos teus irmãos empobrecer e não satisfizer as suas obrigações para contigo, protegê-lo-ás, mesmo que seja um estrangeiro ou um inquilino, e deixa-o viver contigo. 36Não receberás dele juros nem lucro algum, mas teme o teu Deus para que o teu irmão viva contigo. 37Não lhe emprestes o teu dinheiro com juros, nem lhe dês os teus mantimentos para disso tirar proveito.
38Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos fez sair da terra do Egipto, para vos dar a de Canaã, a fim de ser o vosso Deus.»
Lei da escravatura (Ex 21,2-11; Dt 15,12-18) – 39«Se o teu irmão empobrecer, junto de ti, e se se vender a ti, não exigirás dele um trabalho de escravo. 40Estará contigo como um jornaleiro, como um inquilino; servirá em tua casa até ao ano do Jubileu. 41Então, sairá da tua casa, assim como os seus filhos; voltará para a sua família e recobrará os bens dos seus pais. 42Porque são meus servos, que fiz sair da terra do Egipto, não devem ser vendidos como se vende um escravo. 43Não o domines com dureza para temeres o teu Deus.
44O escravo ou a escrava que pretendais adquirir devem sair dos povos estrangeiros que vos rodeiam; poder-lhes-eis comprar escravos e escravas. 45Podê-los-eis, também, comprar entre os filhos dos estrangeiros que residam no meio de vós, entre as suas famílias que vivem convosco e entre os filhos que lhes nascerem no vosso país, e serão propriedade vossa. 46Podeis deixá-los em herança aos vossos filhos, a fim de que os possuam depois de vós, tratando-os perpetuamente como escravos; quanto aos vossos irmãos, os filhos de Israel, que ninguém domine o seu irmão com dureza. 47Se o estrangeiro que vive junto de ti adquirir riquezas, e o teu irmão, seu vizinho, empobrecido, se vender a esse estrangeiro que vive junto de ti ou ao descendente de uma família estrangeira, 48terá direito a resgate, depois de se ter vendido: um dos seus irmãos resgatá-lo-á. 49Será ainda resgatado pelo seu tio, pelo filho do seu tio, ou por qualquer outro dos seus parentes e da sua família; mas, se adquirir meios, resgatar-se-á a si mesmo. 50Neste caso, calculará, com aquele que o comprou, o intervalo entre o ano em que se vendeu e o ano do Jubileu, e o preço da sua venda será contado pelo número de anos, segundo o ordenado de um jornaleiro. 51Se faltarem ainda muitos anos, pagará pelo seu resgate uma parte proporcional do preço de aquisição. 52E se ficarem poucos anos até ao ano do Jubileu, tê-lo-á em conta; pagará o seu resgate em proporção ao número de anos. 53Estará na casa do comprador como jornaleiro ao ano, e tu não permitirás que ele o domine com dureza na tua presença. 54E, se não foi resgatado de nenhuma dessas maneiras, ficará livre no ano do Jubileu, tanto ele como os seus filhos.
55Porque os filhos de Israel só a mim pertencem como escravos: são os meus servos, que Eu fiz sair da terra do Egipto, Eu, o SENHOR vosso Deus.»
Capítulo 26
Bênçãos (Ex 23,22-23; Dt 28,1-14) 1Não façais para vós ídolos, nem levanteis entre vós imagens de madeira, estelas ou pedras esculpidas. Não as coloqueis na vossa terra, para vos prostrardes diante delas, porque Eu sou o SENHOR, vosso Deus. 2Guardai os meus sábados, e reverenciai o meu santuário. Eu sou o SENHOR.
3Se cumprirdes os meus decretos e guardardes os meus mandamentos, e os puserdes em prática, 4dar-vos-ei as chuvas na estação própria; a terra dará os seus produtos e as árvores dos campos darão os seus frutos. 5A debulha do trigo prolongar-se-á até à vindima, e a vindima, até ao tempo das sementeiras; comereis pão com abundância e habitareis em segurança na vossa terra. 6Farei reinar a paz na vossa terra e ninguém perturbará o vosso sono; farei desaparecer as feras, e a espada não passará pela vossa terra. 7Perseguireis os vossos inimigos, eles cairão sob a vossa espada. 8Cinco dos vossos perseguirão um cento, e cem dos vossos perseguirão dez mil; e os vossos inimigos cairão sob a vossa espada. 9Olharei por vós, far-vos-ei crescer e multiplicar, e manterei a minha aliança convosco. 10Comereis da colheita armazenada e tereis que a retirar para dar lugar à nova. 11Estabelecerei a minha morada no meio de vós, e não me hei-de aborrecer convosco. 12Caminharei no meio de vós, serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo. 13Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos fez sair da terra do Egipto, para que não continuásseis a ser escravos; quebrei as cadeias do vosso jugo e fiz que andásseis de cabeça erguida.»
Maldições (Dt 28,15-68; Am 4,6-12) – 14«Mas, se vós não me escutardes e deixardes de cumprir todos estes mandamentos, 15se desprezardes os meus decretos, se o vosso espírito rejeitar os meus preceitos, chegando ao ponto de não cumprirdes mais os meus mandamentos e de violar a minha aliança, 16então eis aqui o que vos farei: enviarei contra vós o terror, a fraqueza e a febre, que enfraquecem os olhos e consomem a vida; semeareis em vão a vossa semente, e os vossos inimigos alimentar-se-ão dos seus frutos. 17Voltarei o meu rosto contra vós e sereis derrotados pelos vossos inimigos; os que vos odeiam dominar-vos-ão, e fugireis sem que ninguém vos persiga.
18E, se apesar disto não me escutardes, vou continuar a castigar-vos sete vezes mais pelos vossos pecados. 19Quebrantarei o vosso orgulhoso poder, tornarei duro o vosso céu como o ferro e a vossa terra como o bronze. 20As vossas forças se consumirão em vão, a vossa terra não dará os seus produtos e as árvores não darão os seus frutos.
21Se procederdes hostilmente para comigo e, se não quiserdes escutar-me, castigar-vos-ei sete vezes mais, conforme os vossos pecados. 22Soltarei os animais ferozes sobre vós, e eles privar-vos-ão dos vossos filhos, exterminarão o vosso gado, dizimar-vos-ão e os vossos caminhos ficarão desertos.
23Se mesmo assim não aceitais a minha correcção, mas pelo contrário continuardes a hostilizar-me, 24também Eu procederei hostilmente contra vós e punir-vos-ei sete vezes mais pelos vossos pecados. 25Farei vir contra vós a espada vingadora dos direitos da minha aliança, e refugiar-vos-eis nas vossas cidades. Depois lançarei a peste no meio de vós e ficareis à mercê do inimigo. 26E, além disso, privar-vos-ei do pão, de modo que dez mulheres cozerão o vosso pão num só forno e ser-vos-á distribuído por peso; comê-lo-eis, mas não ficareis saciados.
27Se, apesar destas coisas, não me escutais e vos portardes hostilmente para comigo, 28também Eu me portarei hostilmente para convosco cheio de furor e castigar-vos-ei sete vezes mais pelos vossos pecados. 29Devorareis a carne dos vossos filhos e a carne das vossas filhas. 30Destruirei os vossos lugares altos, derrubarei os vossos altares portáteis e amontoarei os vossos cadáveres sobre os cadáveres dos vossos ídolos; e o meu espírito repelir-vos-á. 31Transformarei as vossas cidades em ruínas, devastarei os vossos santuários e não terei de respirar mais o odor dos vossos sacrifícios. 32Depois, Eu mesmo devastarei esta terra, de tal modo que os vossos inimigos, ao ocuparem-na, ficarão estupefactos. 33Dispersar-vos-ei entre as nações, perseguir-vos-ei à espada; a vossa terra ficará desolada e as vossas cidades ficarão em ruínas.
34Então, a terra gozará do seu descanso sabático, durante o tempo da sua desolação; e vós estareis na terra dos vossos inimigos. É então que a terra poderá gozar do descanso dos seus anos sabáticos. 35Descansará durante todo o tempo em que estiver desolada pelo descanso que não teve nos vossos anos sabáticos, quando a habitáveis.
36Quanto aos vossos sobreviventes, dar-lhes-ei tanta angústia na terra dos seus inimigos, que o simples ruído de uma folha ao cair os porá em fuga, pensando que alguém os persegue à espada. E cairão, sem ninguém os perseguir. 37Tropeçarão e cairão uns sobre os outros, como quando se foge da espada, mesmo sem ninguém os perseguir. Não podereis resistir aos vossos inimigos; 38perecereis entre as nações e a terra dos vossos inimigos devorar-vos-á. 39Os que sobreviverem, dentre vós, consumir-se-ão por causa da sua iniquidade, no país dos vossos inimigos, e também se consumirão por causa das iniquidades dos seus pais. 40Depois, confessarão a sua iniquidade e a dos seus pais, as transgressões que cometeram contra mim e a sua hostilidade para comigo. 41Por isso, Eu também os tratarei hostilmente, deportando-os para o país dos seus inimigos; então, o seu coração infiel se humilhará e expiarão a sua iniquidade.»
Deus é fiel à aliança – 42«Recordar-me-ei, então, da minha aliança com Jacob; recordar-me-ei da minha aliança com Isaac, da minha aliança com Abraão, e também me recordarei deste país. 43Então, a terra abandonada e desolada pelos habitantes recuperará os seus sábados e eles próprios repararão a sua iniquidade, porque desprezaram os meus preceitos e rejeitaram os meus decretos. 44Mesmo assim, quando estiverem no país dos seus inimigos, não os abandonarei nem rejeitarei ao ponto de os aniquilar e de invalidar a minha aliança com eles, porque Eu sou o SENHOR, seu Deus. 45Recordar-me-ei, a seu favor, da aliança feita com os seus antepassados, que fiz sair da terra do Egipto, à vista das nações, para ser o seu Deus, Eu, o SENHOR.»
46Tais são os decretos, os preceitos e as leis que o SENHOR estabeleceu entre Ele e os filhos de Israel, por intermédio de Moisés, no monte Sinai.
Capítulo 27
Votos (Ex 30,11-16) – 1O SENHOR falou a Moisés, nestes termos: 2«Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes: ‘Se alguém prometer ao SENHOR, por voto, o valor equivalente a uma pessoa, 3o seu valor estimativo será o seguinte: por um homem de vinte a sessenta anos de idade, o valor será de cinquenta siclos de prata, conforme o peso do santuário. 4E tratando-se de uma mulher, o valor será de trinta siclos.
5A partir de cinco até vinte anos, será de vinte siclos para o rapaz, e de dez siclos para uma menina. 6A partir da idade de um mês até à idade de cinco anos, o valor será de cinco siclos de prata para um rapaz e de três siclos de prata por uma menina. 7De sessenta anos em diante, será de quinze siclos por um homem e de dez siclos por uma mulher. 8Se o que fez o voto é tão pobre que não pode pagar a avaliação, apresentará a pessoa diante do sacerdote e este calculará a avaliação; o valor será fixado pelo sacerdote de acordo com as posses daquele que fez voto.
9Se for um animal, com o qual se possa fazer uma oferta ao SENHOR, todo o animal oferecido ao SENHOR tornar-se-á uma coisa sagrada. 10Não se pode trocar, nem substituir, um bom por um defeituoso, ou um defeituoso por um melhor; se, apesar disso, tiverem substituído o animal por um outro, tanto o animal substituído como o substituto serão igualmente coisa sagrada. 11Se se tratar de um animal impuro, que não é apto para ser oferecido ao SENHOR, apresentar-se-á o animal ao sacerdote; 12este o avaliará segundo as suas boas ou más qualidades; e a avaliação do sacerdote será respeitada. 13Se a pessoa, em seguida, o quiser resgatar, acrescentará um quinto ao valor da avaliação.
14Se um homem consagrar a sua casa ao SENHOR, como coisa sagrada, o sacerdote procederá à sua avaliação, segundo o seu alto ou baixo preço; o seu preço será o da apreciação feita pelo sacerdote. 15Mas, se aquele que consagrou quiser resgatar a sua casa, acrescentará um quinto ao preço da avaliação, e ela pertencer-lhe-á.
16Se um homem consagrar ao SENHOR um campo da sua propriedade, proceder-se-á à avaliação, segundo a semente nele semeada: um hómer de cevada valerá cinquenta siclos de prata. 17Se consagrou um campo, durante o ano do Jubileu, é pelo valor desse ano que ela será avaliada; 18se a consagrou, depois do ano do Jubileu, o sacerdote calculará o preço, de acordo com os anos que faltam até ao Jubileu, e fará uma redução sobre o valor da avaliação. 19Se aquele que consagrou a terra quiser resgatá-la, acrescentará um quinto ao preço da avaliação, e ela pertencer-lhe-á. 20Mas, se não resgatar o campo ou se este campo tiver sido vendido a qualquer outro, não poderá mais ser resgatado. 21Este campo, no fim do Jubileu, será consagrado ao SENHOR como campo interdito e tornar-se-á propriedade do sacerdote.
22Se aquilo que consagrou ao SENHOR for um campo adquirido por ele, que não faça parte do seu património, 23o sacerdote o avaliará de acordo com os anos que faltem até ao Jubileu, e esse valor será pago nesse mesmo dia, como coisa consagrada ao SENHOR. 24No ano do Jubileu, a terra voltará à posse daquele a quem tinha sido comprada e que a possuía como património. 25E todas as avaliações serão feitas segundo o siclo do santuário; o siclo corresponde a vinte gueras.
26Não se poderá consagrar ao SENHOR o primogénito de um animal, o qual, ao nascer, pertence já ao SENHOR; quer seja boi ou ovelha é do SENHOR. 27Se se tratar de um animal impuro, poder-se-á resgatá-lo pelo preço da avaliação, acrescentando-lhe um quinto; se não for resgatado, será vendido a outro pelo preço da avaliação.
28Qualquer coisa que alguém consagrar em honra do SENHOR por voto, de entre as suas propriedades, quer seja uma pessoa, animal ou um campo do seu património, não poderá ser vendida ou resgatada; tudo o que assim for consagrado converte-se numa coisa sagrada para o SENHOR. 29Mesmo que se trate de um ser humano, este voto é irrevogável: ele terá de morrer.’»
Dízimos (Nm 18,20-32) – 30«Todo o dízimo da terra, quer seja de produtos da terra ou de frutos das árvores, pertence ao SENHOR, é consagrado ao SENHOR. 31E se alguém quiser resgatar uma parte do seu dízimo, juntar-lhe-á um quinto.
32Todo o dízimo, seja ele de bois, de ovelhas e de cabras, isto é, o décimo de todos os animais que passarem debaixo da vara do pastor será consagrado ao SENHOR. 33Não se examinará se são bons ou defeituosos e não se substituirão; se, contudo, tiverem sido substituídos, tanto ele como o seu substituto ficam igualmente consagrados; não se poderão resgatar.»
34Estes são os mandamentos que o SENHOR deu a Moisés para os filhos de Israel, no monte Sinai.