Capítulo 21

Vitória sobre os cananeus e tomada de Horma (Jz 1,16-17) – 1O cananeu, rei de Arad, que habitava no Négueb, soube que Israel avançava pelo caminho de Atarim; combateu contra Israel e levou alguns deles prisioneiros. 2Então Israel fez ao SENHOR esta promessa: «Se entregares este povo nas minhas mãos, destruirei, em tributo, as suas cidades.» 3O SENHOR ouviu a voz de Israel e entregou-lhe os cananeus; então ele destruiu, em tributo, as cidades deles. Aquele lugar passou a chamar-se Horma.


As serpentes ardentes4Do monte Hor, os israelitas partiram pelo caminho do Mar dos Juncos para contornar a terra de Edom, mas cansaram-se na caminhada. 5O povo falou contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizestes subir do Egipto? Foi para morrer no deserto, onde não há pão nem água, estando enjoados com este pão levíssimo?»

6Mas o SENHOR enviou contra o povo serpentes ardentes, que mordiam o povo, e por isso morreu muita gente de Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse-lhe: «Pecámos ao protestarmos contra o SENHOR e contra ti. Intercede junto do SENHOR para que afaste de nós as serpentes.» E Moisés intercedeu pelo povo.


A serpente de bronze (Jo 3,14-15) – 8O SENHOR disse a Moisés: «Faz para ti uma serpente abrasadora e coloca-a num poste. Sucederá que todo aquele que tiver sido mordido, se olhar para ela, ficará vivo.»

9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e fixou-a sobre um poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, vivia.


Caminhada pela Transjordânia 10Os filhos de Israel partiram e acamparam em Obot. 11Partiram de Obot e acamparam em Ié-Abarim, no deserto que se encontra em frente de Moab, a oriente. 12Partiram dali e acamparam no vale de Zéred. 13Partiram dali e acamparam além do Arnon, que sai do território dos amorreus e atravessa o deserto; na verdade, o Arnon é a fronteira de Moab, entre Moab e os amorreus. 14Por isso, se diz no “Livro das Guerras do SENHOR”:

«Vaeb em Sufá e as suas torrentes,
15o Arnon e a encosta das torrentes
que se estende para as regiões de Ar
e chegam à fronteira de Moab.»

16Daí foram para Beer. Este é o poço acerca do qual o SENHOR dissera a Moisés: «Reúne o povo e Eu lhes darei água.» 17Então, Israel cantou este hino:

«Sobe, água do poço! Aclamai-o!
18Poço aberto por príncipes, cavado por gente nobre,
com ceptros, com seus bastões!»

Do deserto foram para Mataná; 19de Mataná para Naaliel e de Naaliel para Bamot; 20de Bamot para o vale que está nos campos de Moab, ao cume do Pisga, de onde se domina a vastidão do deserto.


Vitória sobre Seon e Og (Dt 2,26-37; 3,1-17; Js 12,1-6) – 21Israel enviou mensageiros a Seon, rei dos amorreus, dizendo: 22«Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos por campos e vinhas, nem beberemos água de poços. Seguiremos pela estrada real até termos atravessado as tuas fronteiras.» 23Mas Seon não permitiu que Israel atravessasse as suas fronteiras; Seon ajuntou todo o seu povo e saiu ao encontro de Israel, no deserto. Foi a Jaás e combateu contra Israel. 24Israel atacou-o ao fio da espada e apoderou-se da terra dele desde o Arnon até ao Jaboc e ao país dos amonitas, porque estava fortificada a fronteira dos amonitas. 25Israel tomou todas aquelas cidades e estabeleceu-se em todas as cidades dos amorreus, em Hesbon e em todas as suas aldeias. 26Hesbon era a capital de Seon, rei dos amorreus. Este tinha combatido contra o anterior rei de Moab e tomara-lhe todo o seu país até ao Arnon. 27Por isso, dizem os poetas:

«Vinde a Hesbon!
Será reconstruída e fortificada a cidade de Seon!
28É que um fogo saiu de Hesbon,
uma chama da fortaleza de Seon;
devorou Ar de Moab,
os senhores das colinas do Arnon!
29Ai de ti, Moab!
Estás perdido, povo de Camós!
Deu seus filhos sobreviventes
e suas filhas aprisionadas
a Seon, rei dos amorreus.
30Hesbon destruiu as suas crianças até Dibon,
as mulheres até Nofa,
os homens até Madabá!»

31Israel instalou-se, pois, no país dos amorreus. 32Moisés mandou explorar Jazer; apoderaram-se das suas aldeias e expulsaram os amorreus, que aí estavam. 33Inflectiram e subiram pelo caminho de Basan, mas Og, rei de Basan, saiu-lhes ao encontro com todo o seu povo para os combater em Edrei.

34Então o SENHOR disse a Moisés: «Não o temas, porque o entregarei nas tuas mãos, bem como a todo o seu povo e ao seu país. Farás com ele como fizeste com Seon, rei dos amorreus, que habitava em Hesbon.» 35Derrotaram-no, de facto, e aos seus filhos e a todo o seu povo de forma a não ficar nenhum sobrevivente e, assim, lhe conquistaram o país.

Capítulo 22

O rei de Moab chama Balaão para amaldiçoar Israel1Os filhos de Israel partiram e acamparam nas estepes de Moab, do lado de lá do Jordão, em frente de Jericó. 2Balac, filho de Cipor, viu tudo o que Israel fizera aos amorreus. 3Moab teve muito medo à vista daquele povo tão numeroso; Moab amedrontou-se diante dos filhos de Israel. 4Disse Moab aos anciãos de Madian: «Em breve, esta multidão vai devorar os nossos arredores como o boi devora a erva dos campos!» Depois, Balac, filho de Cipor, rei de Moab, naquele tempo, 5enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, em Petor, que está junto do rio Eufrates, no país do seu povo, para o chamarem, dizendo-lhe: «Eis que um povo saiu do Egipto; já cobre a superfície desta terra e instalou-se na minha frente. 6Agora, pois, vem amaldiçoar por mim esse povo, porque é mais poderoso que eu. Talvez, assim, eu consiga derrotá-lo e expulsá-lo desta terra, porque sei que tudo o que abençoares será abençoado e aquilo que amaldiçoares será amaldiçoado.»

7Partiram os anciãos de Moab e os anciãos de Madian levando consigo o preço do oráculo. Ao chegarem junto de Balaão, transmitiram-lhe as palavras de Balac. 8Mas ele disse-lhes: «Ficai aqui esta noite e eu vos darei a resposta conforme o SENHOR me disser.» Então os chefes de Moab ficaram com Balaão.

9Deus, porém, aproximou-se de Balaão e disse: «Quem são esses homens que estão contigo?» 10Respondeu Balaão a Deus: «Balac, filho de Cipor, rei de Moab, mandou-me dizer: 11‘Eis que o povo que saiu do Egipto já cobre a superfície desta terra. Vem, pois, amaldiçoá-lo por mim. Talvez eu consiga combatê-lo e expulsá-lo.’» 12Mas Deus disse a Balaão: «Não irás com eles; não amaldiçoarás esse povo, porque está abençoado.» 13Balaão levantou-se de manhã cedo e disse aos chefes de Balac: «Voltai para a vossa terra, porque o SENHOR não me deixa ir convosco.» 14Os chefes de Moab retiraram-se, foram ter com Balac e disseram-lhe: «Balaão não quis vir connosco.» 15Balac insistiu em enviar mais chefes e de mais elevada posição que os outros. 16Foram ter com Balaão e disseram-lhe: «Assim fala Balac, filho de Cipor: ‘Não te recuses a vir ter comigo, 17porque te cobrirei de honras e farei tudo quanto me mandares. Vem, pois, amaldiçoar por mim este povo.’» 18Balaão respondeu e disse aos servos de Balac: «Ainda que Balac me desse o recheio da sua casa em prata e ouro, eu não poderia transgredir a ordem do SENHOR, meu Deus, para fazer o que quer que fosse, pequeno ou grande. 19Agora, ficai aqui também vós esta noite e procurarei saber o que o SENHOR tem ainda a dizer-me.» 20Deus veio ter com Balaão durante a noite e disse-lhe: «Já que esses homens vieram chamar-te, levanta-te, vai com eles, mas só farás o que te mandar.»


O anjo do Senhor e Balaão21Levantou-se, pois, Balaão de manhã cedo, aparelhou a sua jumenta e partiu com os chefes de Moab. 22Todavia, Deus irritou-se por ele ter partido e o anjo do SENHOR interpôs-se-lhe no caminho para o impedir. Ele ia montado sobre a sua jumenta e os seus dois criados iam com ele.

23A jumenta viu que o anjo do SENHOR estava de pé no caminho, com a espada desembainhada na mão; então a jumenta desviou-se do caminho metendo-se pelos campos. Balaão vergastou a jumenta para a fazer voltar ao caminho. 24O anjo do SENHOR interpôs-se de novo num carreiro dos vinhedos, com muro de um lado e do outro. 25A jumenta viu mais uma vez o anjo do SENHOR e, encostando-se ao muro, entalou contra ele a perna de Balaão, mas este vergastou-a de novo. 26O anjo do SENHOR adiantou-se de novo e foi colocar-se num lugar apertado, que não permitia desvio para a direita nem para a esquerda. 27Tornando a ver o anjo do SENHOR, a jumenta acolheu-se debaixo de Balaão; este, irritado, começou a espancá-la com o bastão.

28Então, o SENHOR abriu a boca à jumenta, que disse a Balaão: «Que é que te fiz para assim me bateres três vezes?» 29Retorquiu Balaão à jumenta: «Porque troças de mim? Se eu tivesse uma espada à mão, agora mesmo te mataria!» 30A jumenta retorquiu: «Não sou eu a tua jumenta, na qual sempre tens montado até hoje? Estavas acostumado a que eu procedesse assim contigo?» Ele respondeu: «Não.»

31Então o SENHOR abriu os olhos de Balaão e ele viu o anjo do SENHOR de pé, no caminho, com a espada desembainhada na mão; prostrou-se e adorou-o de rosto por terra. 32Disse-lhe o anjo do SENHOR: «Porque vergastaste três vezes a tua jumenta? Fui eu que vim para te impedir, porque esse caminho é contrário a mim. 33A jumenta viu-me e, por três vezes, se desviou de mim; se ela não se tivesse desviado, talvez eu já agora te tivesse matado e a deixaria a ela viva.» 34Balaão respondeu ao anjo do SENHOR: «Pequei, mas não sabia que tu estavas de pé, diante de mim, no caminho; contudo, se isto é mau a teus olhos, voltarei para casa.» 35O anjo do SENHOR, porém, retorquiu a Balaão: «Vai com esses homens, mas só dirás aquilo que eu te mandar dizer.» E Balaão prosseguiu com os chefes de Balac.


Balaão e Balac36Quando Balac ouviu que Balaão tinha chegado, saiu-lhe ao encontro numa cidade de Moab, que estava junto dos confins do Arnon, na extremidade da fronteira. 37Balac perguntou a Balaão: «Porventura não te tinha já mandado chamar? Porque não vieste ter comigo? Acaso, as ofertas não eram suficientes para te honrar?»

38Balaão retorquiu a Balac: «Eis-me, aqui estou contigo! Agora, poderei dizer algo? Direi o que Deus puser na minha boca; isso direi!» 39Balaão seguiu com Balac e chegaram a Quiriat-Huçot. 40Balac sacrificou bois e ovelhas e mandou parte a Balaão e aos chefes que tinham vindo com ele. 41Sucedeu que, de manhã cedo, Balac tomou Balaão e subiram a Bamot-Baal donde se avistava um extremo do acampamento do povo.

Capítulo 23

Balaão abençoa Israel1Então Balaão disse a Balac: «Constrói aqui para mim sete altares e prepara-me sete touros e sete carneiros.» 2Balac fez como ordenara Balaão. Depois, Balac e Balaão ofereceram um touro e um carneiro sobre cada altar. 3Disse Balaão a Balac: «Fica junto do teu holocausto; eu vou ver se o SENHOR vem ao meu encontro e, depois, te direi o que Ele me revelar.» E foi para um lugar isolado. 4Deus veio ter com Balaão, que lhe disse: «Mandei construir sete altares e sacrifiquei um touro e um carneiro sobre cada altar.»

5Então o SENHOR pôs na boca de Balaão a sua palavra e disse: «Vai ter com Balac e assim lhe falarás.» 6Voltou, pois, para junto dele e eis que ele ainda estava de pé junto do seu holocausto, ele e todos os chefes de Moab.


Primeiro oráculo7Balaão pronunciou, então, o seu oráculo, dizendo:

«De Aram, dos montes do oriente,
me conduziu Balac, rei de Moab:
‘Vem amaldiçoar por mim a Jacob!
Vem ameaçar Israel!’
8Como amaldiçoarei aquele que Deus não amaldiçoou?
E como ameaçarei aquele que o SENHOR não ameaçou?
9De facto, estou a vê-los
do alto dos rochedos e, das alturas, estou a contemplá-los!
Eis um povo que viverá solitário
e com os gentios não se misturará.
10Quem poderá calcular as areias de Jacob,
e contar um quarto de Israel?
Possa eu morrer como morrem os justos,
e o meu fim seja como o deles!»


Segundo oráculo11Mas Balac disse a Balaão: «Que me estás a fazer? Procurei-te para amaldiçoar o meu inimigo e tu pões-te a abençoá-lo!» 12Ele, porém, respondeu: «Porventura aquilo que o SENHOR pôs na minha boca não o deverei dizer fielmente?» 13Disse-lhe de novo Balac: «Vem comigo a um outro lugar, donde o poderás ver. É que só estás a ver um extremo dele e o seu todo não o vês; dali o amaldiçoarás por mim.» 14Conduziu-o ao planalto de Sofim, no cimo do Pisga, e construiu sete altares e ofereceu um touro e um carneiro em cada altar. 15Mas ele disse a Balac: «Fica aqui junto do teu holocausto; eu vou ali invocar.»

16O SENHOR veio ter com Balaão, pôs a sua palavra na boca dele e disse: «Vai ter com Balac e desta maneira falarás.» 17Voltou, pois, para ele e eis que ele ainda estava de pé junto do seu holocausto e os chefes de Moab com ele. Perguntou-lhe Balac: «Que disse o SENHOR?» 18Pronunciou, então, o seu oráculo, dizendo:

«Levanta-te, Balac, e escuta-me;
presta atenção, filho de Cipor:
19Deus não é homem para mentir;
um ser humano que procure consolação.
Porventura Ele diz e não faz?
Promete e não cumpre?
20Olha que fui aqui trazido
para abençoar.
Então abençoarei
e não voltarei atrás.
21Nenhuma desgraça apanhará Jacob
e nenhum mal atingirá Israel.
O SENHOR, seu Deus, está com ele.
É aclamado como seu rei.
22Deus fê-lo sair do Egipto,
sendo para ele como a força de um búfalo.
23De facto, contra Jacob não valem feitiços,
nem esconjuros contra Israel.
A seu tempo, se dirá a Jacob e a Israel:
«Que maravilhas fez Deus!»
24Eis um povo que se ergue como leoa,
e se põe de pé como um leão.
Não repousará enquanto não devorar a presa
e não beber o sangue das vítimas!»

25Balac replicou a Balaão: «Não os amaldiçoes, então, mas também não os abençoes!» 26Respondeu Balaão e disse a Balac: «Não te tinha dito que tudo o que o SENHOR mandar, eu o farei?»


Terceiro oráculo27Balac disse a Balaão: «Vem, vou levar-te a outro lugar. Talvez pareça recto aos olhos de Deus que os amaldiçoes de lá por mim.» 28Balac conduziu Balaão ao cimo do monte Peor, que domina sobre a extensão do deserto. 29Balaão disse a Balac: «Constrói aqui sete altares e prepara-me aqui sete touros e sete carneiros.» 30Balac fez como Balaão mandara e ofereceu um touro e um carneiro em cada altar.

Capítulo 24

1Balaão viu que era agradável aos olhos do SENHOR abençoar Israel e não foi como das outras vezes, à procura de presságios, mas virou-se para o deserto.

2Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. Desceu sobre ele o Espírito de Deus 3e ele proferiu o seu oráculo, dizendo:

«Oráculo de Balaão, filho de Beor,
oráculo do homem de olhar penetrante;
4oráculo do que escuta as palavras de Deus,
que tem a visão do Omnipotente,
que se prostra, mas de olhos abertos.
5Como são belas as tuas tendas, ó Jacob,
as tuas moradas, ó Israel!
6Estendem-se como os vales,
como jardins junto de um rio!
O SENHOR plantou-as
como árvores de aloés,
como cedros junto das águas!
7A água escorre de seus reservatórios
e suas sementeiras têm água abundante.
O seu rei é mais forte que Agag, e exalta o seu reino!
8Deus fê-lo sair do Egipto,
sendo para ele como a força de um búfalo.
Devora os povos seus inimigos,
esmaga-lhes os ossos
e quebra as suas flechas.
9Deita-se a descansar como um leão e como o leopardo.
Quem o fará erguer-se?
Bendito aquele que te abençoar
e maldito quem te amaldiçoar!»


Outros oráculos10Balac irritou-se contra Balaão, sacudiu as mãos e disse a Balaão: «Foi para amaldiçoares o meu inimigo que te chamei e tu abençoaste-o já três vezes. 11Pois, agora, vai-te embora para a tua terra. Tinha dito que te honraria, mas o SENHOR impediu-te de ser honrado.» 12Balaão respondeu a Balac: «Eu tinha dito aos mensageiros que me enviaste: 13‘Ainda que Balac me dê o recheio da sua casa em prata e ouro, por mim, não poderei transgredir a ordem do SENHOR, para fazer bem ou para fazer mal. O que o SENHOR disser, é o que eu direi.’ 14Agora volto para junto do meu povo; mas, olha, vou anunciar-te o que fará esse povo ao teu povo pelos tempos fora.» 15E Balaão pronunciou o seu oráculo, dizendo:

«Oráculo de Balaão, filho de Beor,
oráculo do homem de olhar penetrante.
16Oráculo daquele que escuta as palavras de Deus,
e conhece a sabedoria do Altíssimo,
que tem a visão do Omnipotente,
que se prostra, mas de olhos abertos.
17Eu vejo, mas não para já;
contemplo-o, mas ainda não próximo:
uma estrela surge de Jacob
e um ceptro se ergue de Israel.
Derrubará as frontes de Moab
e o crânio de todos os filhos de Set.
18Edom será conquista sua
e Seir será sua presa, seu inimigo.
Então, Israel triunfará!
19De Jacob ele vai descer,
para devastar os sobreviventes da cidade.»

20Balaão viu também Amalec e pronunciou o seu oráculo:

«Amalec é o primeiro dos povos,
mas, no futuro, será destruído.»

21Viu ainda o quenita, e pronunciou o seu oráculo:

«Fortifica a tua morada
e põe no rochedo o teu ninho!
22Mas até esse ninho será queimado
quando Assur te levar cativo.»

23Pronunciou o seu oráculo, e disse:

«Ai de quem viver, quando Deus o realizar!
24Navios dos lados de Kitim submeterão Assur,
submeterão Éber, mas também esses sucumbirão.»

25Balaão levantou-se e foi habitar na sua terra, e Balac seguiu também o seu caminho.

Capítulo 25

Idolatria de Israel1Israel instalou-se em Chitim e o povo prostituiu-se com mulheres de Moab. 2Elas arrastaram o povo para os sacrifícios dos seus deuses e o povo comeu desses sacrifícios e adorou os deuses delas. 3Os israelitas associaram-se ao culto de Baal-Peor, de modo que se exacerbou a ira do SENHOR contra Israel.

4Então, o SENHOR disse a Moisés: «Reúne todos os chefes do povo e manda-os enforcar diante do SENHOR em pleno dia; depois a ira do SENHOR se afastará de Israel.» 5Disse Moisés aos juízes de Israel: «Cada um imole os seus homens que se associaram ao culto de Baal-Peor.»

6Entretanto, um dos filhos de Israel aproximou-se trazendo para junto dos seus irmãos uma madianita à vista de Moisés e de toda a assembleia dos filhos de Israel, estando eles a chorar à entrada da tenda da reunião. 7Viu isso Fineias, filho de Eleázar, filho do sacerdote Aarão; levantou-se do meio da assembleia e tomou uma lança na mão. 8Seguiu atrás do israelita até à alcova dele e trespassou os dois, o homem israelita e a mulher, no ventre. E logo o flagelo cessou entre os filhos de Israel. 9Os mortos, por causa do flagelo, foram em número de vinte e quatro mil.

10Depois, o SENHOR falou a Moisés: 11«Fineias, filho de Eleázar, filho do sacerdote Aarão, afastou a minha ira dos filhos de Israel, com seu zelo zelou por mim no meio deles e assim não exterminei os filhos de Israel com o meu zelo. 12Por isso diz-lhe que faço com ele a minha aliança de paz. 13Será para ele e para a sua descendência uma aliança de sacerdócio perpétuo por se ter mostrado zeloso pelo seu Deus e por ter expiado pelos filhos de Israel.»

14O nome do israelita que foi morto com a madianita era Zimri, filho de Salú, príncipe duma casa patriarcal de Simeão. 15O nome da mulher madianita que foi morta era Cozbi, filha de Sur, chefe de tribos de uma casa patriarcal madianita. 16O SENHOR disse a Moisés: 17«Atacai os madianitas e destruí-os, 18porque eles vos atacaram com as maquinações que tramaram contra vós, no caso de Peor e da sua compatriota Cozbi, filha de um chefe de Madian, a qual foi morta no dia do flagelo por causa do acontecido em Peor.» 19Ora, depois daquele flagelo…

Capítulo 26

Novo recenseamento dos israelitas (1,1-46; Gn 46,8-27; 49, 2-28; Ex 1,1-6; Js 19,1-51; 1 Cr 4,1-8,40) – 1…o SENHOR disse a Moisés e a Eleázar, filho do sacerdote Aarão: 2«Fazei o recenseamento de toda a assembleia dos filhos de Israel, de vinte anos para cima, segundo a casa de seus pais, todos os que forem aptos para o exército em Israel.»

3Moisés e o sacerdote Eleázar falaram nas estepes de Moab, junto do Jordão, em Jericó, dizendo: 4«Contai os homens desde os vinte anos para cima, como o SENHOR mandara a Moisés.» E os filhos de Israel que saíram do Egipto eram:

5Rúben, primogénito de Jacob. Filhos de Rúben: de Henoc, a família dos henoquitas; de Palú, a família dos paluítas; 6de Hesron, a família dos hesronitas; de Carmi, a família dos carmitas. 7Estas são as famílias dos Rubenitas e foram contados quarenta e três mil setecentos e trinta. 8Filhos de Palú: Eliab. 9Filhos de Eliab: Nemuel, Datan e Abiram. Este Datan e este Abiram foram os que reuniram a assembleia que se insurgiu contra Moisés e contra Aarão com o grupo de Coré, quando eles se revoltaram contra o SENHOR. 10Mas a terra abriu-se e engoliu-os a eles e a Coré, morrendo o grupo, enquanto o fogo devorava duzentos e cinquenta homens. Isto serviu de exemplo, 11mas os filhos de Coré não morreram.

12Filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamin, a família dos jaminitas; de Jaquin, a família dos jaquinitas; 13de Zera, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas. 14Estas são as famílias dos de Simeão: vinte e dois mil e duzentos.

15Filhos de Gad, segundo as suas famílias: de Sefon, a família dos sefonitas; de Hagui, a família dos haguitas; de Chuni, a família dos chunitas; 16de Ozeni, a família dos ozenitas; de Eri, a família dos eritas; 17de Arod, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas. 18Estas são as famílias dos filhos de Gad segundo os seus recenseamentos: quarenta mil e quinhentos.

19Filhos de Judá: Er e Ornan, mas Er e Ornan morreram na terra de Canaã. 20Outros filhos de Judá, segundo as suas famílias, são: de Chelá, a família dos chelanitas; de Peres, a família dos peresitas; de Zera, a família dos zeraítas. 21Os filhos de Peres são: de Hesron, a família dos hesronitas; de Hamul, a família dos hamulitas. 22Estas são as famílias de Judá segundo os seus recenseamentos: setenta e seis mil e quinhentos.

23Filhos de Issacar, segundo as suas famílias: de Tola, a família dos tolaítas; de Puvá, a família dos puvaítas; 24de Jassub, a família dos jassubitas; de Chimeron, a família dos chimeronitas. 25Estas são as famílias de Issacar segundo os seus recenseamentos: sessenta e quatro mil e trezentos.

26Filhos de Zabulão, segundo as suas famílias: de Séred, a família dos sereditas; de Elon, a família dos elonitas; de Jaliel, a família dos jalielitas. 27Estas são as famílias de Zabulão segundo os seus recenseamentos: sessenta mil e quinhentos.

28Filhos de José, segundo as suas famílias: Manassés e Efraim. 29Filhos de Manassés: de Maquir, a família dos maquiritas: Maquir gerou Guilead; de Guilead, a família dos guileaditas. 30Estes são os filhos de Guilead; de Iézer, a família dos iezeritas; de Hélec, a família dos helequitas; 31de Asseriel, a família dos asserielitas; de Siquém, a família dos siquemitas; 32de Chemidá, a família dos chemidaítas; de Héfer, a família dos heferitas. 33Selofad, filho de Héfer, não teve filhos mas apenas filhas. Os nomes das filhas de Selofad são: Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirça. 34Estas são as famílias de Manassés segundo os seus recenseamentos: cinquenta e dois mil e setecentos.

35Estes são os filhos de Efraim, segundo as suas famílias: de Chutela, a família dos chutelaítas; de Béquer, a família dos bequeritas; de Taan, a família dos taanitas. 36Estes são os filhos de Chutela: de Eran, a família dos eranitas. 37Estas são as famílias dos filhos de Efraim segundo os seus recenseamentos: trinta e dois mil e quinhentos. Estes são os filhos de José segundo as suas famílias.

38Filhos de Benjamim, segundo as suas famílias: de Bela, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airam, a família dos airamitas; 39de Chefufam, a família dos chefufamitas; de Hufam, a família dos hufamitas. 40Os filhos de Bela são: Ard e Naaman. De Ard, a família dos arditas; de Naaman, a família dos naamanitas. 41Estes são os filhos de Benjamim segundo as suas famílias e os seus recenseamentos: quarenta e cinco mil e seiscentos.

42Estes são os filhos de Dan, segundo as suas famílias: de Chuam, a família dos chuamitas. Estas são as famílias de Dan segundo as suas famílias. 43Todas as famílias dos chuamitas segundo os seus recenseamentos: sessenta e quatro mil e quatrocentos.

44Filhos de Aser, segundo as suas famílias: de Jimna, a família dos jimnitas; de Jisvi, a família dos jisvitas; de Beria, a família dos beritas. 45Filhos de Beria: de Héber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas. 46A filha de Aser chamava-se Sara. 47Estas são as famílias dos filhos de Aser segundo os seus recenseamentos: cinquenta e três mil e quatrocentos.

48Filhos de Neftali, segundo as suas famílias: de Jaciel, a família dos jacielitas; de Guni, a família dos gunitas; 49de Jécer, a família dos jeceritas; de Chilém, a família dos chilemitas. 50Estas são as famílias de Neftali segundo as suas famílias e os seus recenseamentos: quarenta e cinco mil e quatrocentos. 51Estes são os recenseados dos filhos de Israel: seiscentos e um mil setecentos e trinta.


Normas para a partilha da terra 52O SENHOR falou a Moisés, dizendo: 53«A estes será distribuída a terra em herança, segundo o número dos nomes. 54Aos mais numerosos aumentarás a sua herança; aos menos numerosos diminuirás a sua herança; a cada um será dada a sua herança conforme os recenseados. 55Todavia, a partilha da terra far-se-á por sortes; todos herdarão segundo os nomes das tribos de seus pais. 56Por sortes se fará a partilha da herança, tanto entre os mais numerosos como entre os menos numerosos.»


Recenseamento dos levitas (3,14-39; 1 Cr 6,1-15) – 57Estes são os recenseados de Levi segundo as suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Queat, a família dos queatitas; de Merari, a família dos meraritas. 58Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos muchitas, a família dos coreítas.

Queat gerou Ameram. 59A mulher de Ameram chamava-se Jocbed, filha de Levi, o qual a gerou no Egipto. Ela deu a Ameram: Aarão, Moisés e Maria, irmã deles. 60Nasceram a Aarão: Nadab e Abiú, Eleázar e Itamar. 61Nadab e Abiú morreram quando ofereciam um fogo profano ao SENHOR. 62Foram recenseados vinte e três mil levitas, todos masculinos, de um mês para cima, mas não foram recenseados entre os filhos de Israel, porque não lhes foi dada herança entre os filhos de Israel.

63Estes são os recenseados por Moisés e pelo sacerdote Eleázar, os quais recensearam os filhos de Israel nas estepes de Moab, junto do rio Jordão, diante de Jericó, 64e entre eles não se encontrava nenhum dos recenseados por Moisés e pelo sacerdote Aarão, os quais recensearam os filhos de Israel no deserto do Sinai. 65É que o SENHOR tinha-lhes dito que morreriam no deserto e nenhum deles herdaria, a não ser Caleb, filho de Jefuné, e Josué, filho de Nun.

Capítulo 27

A herança das mulheres (36,1-13) – 1Aproximaram-se, então, as filhas de Selofad, filho de Héfer, filho de Guilead, filho de Maquir, filho de Manassés, filho de José. Estes são os nomes das suas filhas: Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirça. 2Puseram-se diante de Moisés e do sacerdote Eleázar, diante dos chefes e de toda a assembleia, à entrada da tenda da reunião, 3dizendo: «Nosso pai morreu no deserto, todavia não se achava entre os que, no grupo de Coré, se revoltaram contra o SENHOR. Morreu, sim, devido ao seu pecado, sem deixar filhos. 4Porque é que o nome do nosso pai há-de ser cortado da sua família por não ter tido filhos? Dá-nos propriedade entre os irmãos do nosso pai!»

5Moisés apresentou a causa delas diante do SENHOR, 6e o SENHOR respondeu a Moisés: 7«Sim, as filhas de Selofad têm razão. Dar-lhes-ás a posse da herança entre os irmãos de seu pai e transmitir-lhes-ás a herança do pai delas. 8Falarás, depois, aos filhos de Israel: ‘Se um homem morrer sem deixar filhos, transmitireis a herança à sua filha. 9Se também não deixar filha, então dareis a herança aos seus irmãos. 10Se não tiver irmãos, dareis a herança aos irmãos de seu pai. 11E se não tiver irmãos do pai, dareis a herança ao sobrevivente que for mais próximo da sua família. Ele terá a posse, e isso será diante de Israel uma lei de direito, conforme o SENHOR ordenou a Moisés.’»


Eleição de Josué (Dt 31,1-8; Js 1,1-9) 12O SENHOR disse a Moisés: «Sobe ali ao monte Abarim e contempla a terra que darei aos filhos de Israel. 13Depois de a contemplares, irás tu também juntar-te aos teus antepassados, como se juntou Aarão, teu irmão. 14Vós transgredistes as minhas ordens no deserto de Cin, quando a assembleia se revoltou, em vez de fazerdes reconhecer a minha santidade pelas águas diante deles. Essas são as águas de Meribá em Cadés no deserto de Cin.» 15Então Moisés disse ao SENHOR: 16«SENHOR Deus, que dais vida a todos os seres, nomeai um homem para esta assembleia, 17que saia à frente dela, que caminhe à sua frente, quando saírem e caminharem, de modo que a assembleia do SENHOR não seja como um rebanho sem pastor.»

18O SENHOR respondeu a Moisés: «Chama para junto de ti a Josué, filho de Nun, homem em quem reside o espírito, e impõe as tuas mãos sobre ele. 19Apresenta-o ao sacerdote Eleázar e a toda a assembleia e o instruirás diante deles. 20Entrega-lhe parte da tua responsabilidade de modo que lhe obedeça toda a assembleia dos filhos de Israel. 21Ele se apresentará ao sacerdote Eleázar e este consultará por ele o SENHOR mediante os dados sagrados; por ordem dele sairão e por ordem dele caminharão, ele e todos os filhos de Israel, toda a assembleia.» 22Moisés fez como o SENHOR lhe mandara. Chamou Josué e foi apresentá-lo diante do sacerdote Eleázar e diante de toda a assembleia. 23Impôs as mãos sobre ele e instruiu-o como o SENHOR ordenara por meio de Moisés.

Capítulo 28

Sacrifícios diários (Ex 29,38-46) – 1O SENHOR disse a Moisés: 2«Ordena aos filhos de Israel e diz-lhes que me apresentem a minha oferta, o meu pão, sacrifício de odor agradável; deveis apresentá-lo no tempo devido. 3Dir-lhes-ás ainda: ‘Esta é a oferta queimada que deveis apresentar ao SENHOR: dois cordeiros de um ano, sem defeito, por dia, em holocausto perpétuo. 4Oferecerás um dos cordeiros pela manhã e o outro ao cair da tarde. 5E mais um décimo de efá de flor de farinha em oblação, amassada num quarto de hin de azeite puro. 6Holocausto perpétuo, já feito no monte Sinai, sacrifício de odor agradável em honra do SENHOR. 7A sua libação será de um quarto de hin para o primeiro cordeiro. É no santuário que derramareis esta libação inebriante em honra do SENHOR. 8O segundo cordeiro deveis oferecê-lo ao cair da tarde, como a oferta da manhã, e oferecereis a sua libação, sacrifício de odor agradável em honra do SENHOR.’»


Ofertas do sábado9«Em dia de sábado, oferecereis dois cordeiros de um ano, sem defeito, e dois décimos de flor de farinha, oblação amassada em azeite e a sua libação. 10Este é o holocausto de cada sábado, para além do holocausto perpétuo e sua libação.»


Ofertas mensais11«No primeiro dia dos meses, oferecereis um holocausto em honra do SENHOR: dois touros, um carneiro, sete cordeiros de um ano, sem defeito, 12e três décimos de flor de farinha em oblação, amassada em azeite por cada touro; dois décimos de flor de farinha em oblação, amassada em azeite por cada carneiro 13e um décimo de flor de farinha em oblação amassada em azeite por cada cordeiro: holocausto de odor agradável, oferta queimada em honra do SENHOR. 14As suas libações serão metade de um hin de vinho por um touro, um terço de hin por carneiro e um quarto de hin por cordeiro.

Este será o holocausto do começo do mês para cada mês do ano. 15Oferecer-se-á também um bode em sacrifício pelo pecado ao SENHOR, além do holocausto perpétuo e sua libação.»


Festa da Páscoa (Ex 12,1-28; Lv 23,5-8; Dt 16,1-8; Ez 45,21-24) – 16«No primeiro mês, no décimo quarto dia do mês, será a Páscoa em honra do SENHOR. 17E no décimo quinto dia desse mês, será a festa: durante sete dias comereis pães ázimos.

18No primeiro dia, haverá uma reunião santa; não fareis qualquer encomenda de trabalho. 19Oferecereis como sacrifício para ser queimado em holocausto em honra do SENHOR dois touros, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito. 20Fareis a respectiva oferta de flor de farinha amassada em azeite: três décimos por touro, dois décimos por carneiro 21e um décimo por cada um dos sete cordeiros. 22E ainda um bode em sacrifício pelo pecado para vossa expiação.

23Fareis isto, além do holocausto da manhã, que é um holocausto perpétuo. 24Assim fareis durante os sete dias: é alimento de sacrifício de odor agradável queimado em honra do SENHOR; fá-lo-eis em holocausto perpétuo e sua libação. 25No sétimo dia, tereis uma reunião santa; não fareis qualquer encomenda de trabalho.»


Festa do Pentecostes (Ex 34,22; Lv 23,15-21; Dt 16,9-12) – 26«No dia das primícias, ao apresentardes a nova oferta ao SENHOR, na festa das Semanas, haverá uma reunião santa; não fareis qualquer encomenda de trabalho. 27Oferecereis um holocausto de odor agradável em honra do SENHOR: dois touros, um carneiro e sete cordeiros de um ano.

28A vossa oferta será de flor de farinha amassada em azeite: três décimos por cada touro; dois décimos por cada carneiro 29e um décimo por cada um dos sete cordeiros. 30E um bode para expiação vossa. 31Fareis isto, além do holocausto perpétuo e sua oblação. Todos eles têm de ser perfeitos, bem como as suas libações.»

Capítulo 29

Festa das Aclamações (Lv 23,23-25) – 1«No sétimo mês, no primeiro dia, fareis uma reunião sagrada; não fareis qualquer encomenda de trabalho. Será para vós o dia do toque das trombetas! 2Fareis um holocausto de odor agradável em honra do SENHOR: um touro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito. 3A sua oblação será: três décimos de flor de farinha amassada com azeite, pelo touro; dois décimos, por carneiro 4e um décimo, por cada um dos sete cordeiros. 5E ainda um bode em sacrifício pelo pecado, para vossa expiação.

6Fareis isto, além do holocausto mensal e sua oblação. Será um holocausto perpétuo com a sua oblação e as libações segundo a norma própria, oferta de odor agradável queimada em honra do SENHOR.»


Festa da Expiação (Lv 16,1-34; 23,26-32; Ez 45,18-20) – 7«No décimo dia deste sétimo mês, tereis uma reunião sagrada: fareis penitência e não fareis qualquer encomenda de trabalho. 8Oferecereis um holocausto de odor agradável em honra do SENHOR: um touro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito. 9A sua oblação será: três décimos de flor de farinha amassada em azeite pelo touro; dois décimos pelo carneiro 10e um décimo por cada um dos sete cordeiros. 11Um bode em sacrifício pelo pecado, além do sacrifício pelo pecado próprio das expiações e do holocausto perpétuo com a sua oblação e as suas libações.»


Festa das Tendas (Lv 23,33-36; Dt 16,13-15) – 12«No décimo quinto dia do sétimo mês, tereis uma reunião sagrada; não fareis qualquer encomenda de trabalho e celebrareis uma festa em honra do SENHOR, durante sete dias. 13Oferecereis um holocausto, oferta de odor agradável em honra do SENHOR: treze touros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito. 14A sua oblação será de flor de farinha amassada com azeite: três décimos por cada um dos treze touros; dois décimos por cada um dos dois carneiros, 15e um décimo por cada um dos catorze cordeiros. 16E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e sua libação.

17No segundo dia, oferecereis doze touros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito. 18As suas oblações e libações pelos touros, pelos carneiros e pelos cordeiros, serão feitas conforme o seu número, segundo a norma. 19E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e suas libações.

20No terceiro dia, oferecereis onze touros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito. 21As oblações e libações pelos touros, pelos carneiros e pelos cordeiros serão feitas conforme o seu número, segundo a norma. 22E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e sua libação.

23No quarto dia, oferecereis dez touros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito. 24As suas oblações e libações pelos touros, carneiros e cordeiros serão feitas conforme o número, segundo a norma. 25E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e libação.

26No quinto dia, oferecereis nove touros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito. 27As suas oblações e libações pelos touros, pelos carneiros e pelos cordeiros serão feitas conforme o número, segundo a norma. 28E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e libação.

29No sexto dia, oferecereis oito touros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito. 30As suas oblações e libações pelos touros, pelos carneiros e pelos cordeiros serão feitas conforme o número, segundo a norma. 31E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e libações.

32No sétimo dia, oferecereis sete touros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito. 33As suas oblações e libações pelos touros, pelos carneiros e pelos cordeiros serão feitas conforme o número, segundo a norma. 34E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e libação. 35No oitavo dia, haverá uma reunião solene; não fareis qualquer encomenda de trabalho. 36Oferecereis um holocausto, oferta de odor agradável queimada em honra do SENHOR: um touro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito. 37As suas oblações e libações pelo touro, pelo carneiro e pelos cordeiros serão feitas conforme o número, segundo a norma. 38E ainda um bode, em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo com sua oblação e libação. 39Isto fareis em honra do SENHOR nas vossas festas, além dos vossos votos e ofertas voluntárias: holocaustos, oblações, libações e sacrifícios de comunhão.»

Capítulo 30

Votos e promessas (Jz 11,29-40) – 1Moisés disse aos filhos de Israel tudo o que o SENHOR lhe ordenara. 2Moisés disse, pois, aos chefes das tribos dos filhos de Israel:

«Foi isto que o SENHOR ordenou:

3Quando um homem fizer um voto ao SENHOR ou fizer um juramento, impondo a si mesmo um compromisso, não faltará à sua palavra; faça tudo aquilo que disse. 4Quando uma mulher fizer um voto ao SENHOR e tomar um compromisso na casa de seu pai, durante a sua juventude, 5e seu pai tiver conhecimento do voto e do compromisso que ela se impôs e não se opuser, serão válidos todos os votos e compromissos que ela se impôs. 6Mas se o pai dela a desaprovar no dia em que tiver conhecimento disso, todos os votos e compromissos que ela se impôs serão inválidos e o SENHOR lhe perdoará, porque o pai a desaprovou. 7Se ela casar, estando obrigada a um voto ou a um compromisso que ela se impôs irreflectidamente saído dos seus lábios, 8quando o marido tiver conhecimento disso e não se opuser, serão válidos os votos e compromissos que ela se impôs. 9Mas se o marido dela, no dia em que tiver conhecimento disso, a desaprovar, quebrará o voto que ela se impôs e o compromisso irreflectido saído de seus lábios, que ela se impôs, e o SENHOR lhe perdoará.

10O voto de uma viúva ou de uma repudiada, qualquer compromisso que ela se impôs será válido para ela. 11Se já na casa do seu marido se impuser um voto ou um compromisso, sob juramento, 12e o marido tiver conhecimento disso e não se opuser, não a desaprovará e serão válidos todos os seus votos e todos os compromissos que se impôs. 13Mas se o marido os quebrar no dia em que disso tiver conhecimento, todos os votos saídos de seus lábios e todos os compromissos que se impôs serão inválidos; o marido dela os quebrou e o SENHOR lhe perdoará. 14Todos os votos e todos os juramentos que ela se tiver imposto para servir de penitência, o marido os poderá confirmar ou anular. 15Se o seu marido não se opuser de um dia até ao outro, serão válidos todos os seus votos ou todos os compromissos que ela se impôs, porque ele não se lhe opôs no dia em que disso teve conhecimento. 16E se os quebrar, depois que disso teve conhecimento, carregará a culpa dela.»

17Estas foram as normas que o SENHOR ordenou a Moisés para marido e sua mulher, para pai e sua filha, enquanto for solteira em casa de seu pai.

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